O documento discute o aborto, definindo-o como a interrupção voluntária ou espontânea de uma gravidez. Detalha os principais tipos de aborto e métodos usados, como sucção e dilatação e curetagem. Também explora as razões que levam ao aborto e os riscos à saúde associados, além de discutir a legislação portuguesa sobre o aborto e questões éticas relacionadas ao estatuto do embrião e aborto em casos de deficiência ou violação.
2. Índice
1- O que é o aborto?
2- Tipos de aborto
3- Métodos de abortamento
4- Razões que levam à prática do aborto
5- Aborto e riscos para a saúde
6- Aborto e Legislação
7- Aborto e Questões Éticas
3. 1- O que é o Aborto?
Aborto é a interrupção voluntária ou espontânea
de uma gravidez, com remoção ou expulsão de um
embrião ou feto.
5. Sucção
É utilizado um tubo oco que está ligado a uma bomba de
sucção com uma capacidade 29 vezes superior à de um
aspirador caseiro.
3- Métodos de abortamento
6. Dilatação ou Curetagem
Método que consiste em fatiar o feto em pedaços com uma
faca cirúrgica e posteriormente proceder a uma raspagem.
3- Métodos de abortamento
7. Histerotomia
É igual a uma cesariana até ao ponto de lhe ser cortado o
cordão umbilical, mas em vez de levarem a criança à sala
de cuidados intensivos para salvar-lhe a vida, é deixada
num caixote e é deixada para morrer.
3- Métodos de abortamento
8. Envenenamento Salino
Uma solução salina concentrada é injetada no fluído
amniótico e o líquido vai sendo ingerido lentamente pelo
feto, envenenando-o e queimando-lhe a pele e os
pulmões.
3- Métodos de abortamento
11. Riscos Físicos
• Infeções
• Esterilidade
• Perigo de lesão no
intestino, na bexiga ou
nas trompas
• Morte
Riscos Psicológicos
• Sentimentos de
remorso e culpa
• Oscilações de ânimo e
depressões
• Medos e pesadelos
5- Aborto e Riscos para a Saúde
13. Legislação portuguesa sobre o aborto
A lei 6/84 veio permitir a realização da interrupção voluntária da
gravidez nos casos de perigo de vida para a mulher, perigo de lesão
grave e duradoura para a saúde física e psíquica da mulher, quando
existe malformação fetal ou quando a gravidez resultou duma violação.
6- Aborto e Legislação
14. 6- Aborto e Legislação
• Com a lei 16/2007, a interrupção da gravidez pode, hoje,
ser feita por opção da mulher até às 10 semanas, desde
que realizado em estabelecimento de saúde oficial ou
oficialmente reconhecido.
Legislação portuguesa sobre o aborto
15. Legislação portuguesa sobre o aborto
Permitida até às dezasseis semanas em caso de
violação ou crime sexual .
Permitida até às vinte e quatro semanas em caso de
malformação do feto.
6- Aborto e Legislação
16. Legislação do aborto no mundo
Fonte: www.ghente.org/.../aborto_textoleo.htm
6- Aborto e Legislação
18. Estatuto do embrião
7- Aborto e Questões Éticas
A vida humana existe
desde o momento da
conceção.
O feto não é titular de
direitos porque ainda
não é uma pessoa.
19. Motivo de controvérsia e discussões
Abortamento em caso de deficiência
1- Sobrecarga
emocional e
económica para a
família e sociedade
2- Não existem
cidadãos mais
válidos do que
outros.
7- Aborto e Questões Éticas
21. Abortamento em caso de violação
1- A mulher violada tem o
direito de se libertar das
consequências prolongadas
do crime de que foi vítima.
2- Um crime embora
abominável não se
apaga pela prática de
outro .
7- Aborto e Questões Éticas
22. Análise de artigos do CEM e Aborto
• Artigo 55.o (Princípio geral)
O médico deve guardar respeito pela vida humana desde
o momento do seu início.
Feto é ser humano?
Quando começa a vida?
23. Artigo 37.o (Objeção de consciência)
O médico tem o direito de recusar a prática de ato da sua profissão quando tal prática
entre em conflito com a sua consciência, ofendendo os seus princípios éticos, morais,
religiosos, filosóficos ou humanitários.
Aborto e Código de Ética Médica
em Portugal