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Se compreendêssemos melhor
os mecanismos das Leis Divinas,
que não estão contidas nos livros,
nem nas instituições religiosas,
porém na própria consciência,
evitaríamos infortúnios, ambições
e desonras que, definitivamen-
te, não estariam em nosso rotei-
ro. Precisamos refletir as Leis de
Deus, a fim de nos conscientizar-
mos sobre seus mecanismos, que
desfecham tanto reparações (re-
educações), quanto bonificações
surpreendentes, sempre justas,
judiciosas e controladas pela pró-
pria consciência autônoma (livre
arbítrio), as quais expressam a res-
posta da Natureza, ou da Criação,
contra a desarmonia constituída ou
submissões aos códigos divinos
inscritos na consciência do homem
em seus suaves aspectos.
Nos estatutos de Deus não há
espaço para “punições”. Ninguém
está sujeito ao império estranho
do “castigo”, pois este também não
existe. Os altivos regulamentos do
Criador, que estão inscritos na pró-
pria consciência, demonstram que
a semeadura rende sempre con-
forme os propósitos do semeador,
ora, em verdade, a cada um a vida
responde conforme seus esforços
ou não de autoaperfeçoamento
moral, portanto, não há exceções
para ninguém. Por essa razão,
fazer o bem determina o bem, de-
morar-se no mal gera a aflição. Por
isso, importa a disciplina individual
e coletiva, tão necessárias ao equi-
líbrio e harmonia da Humanidade.
O principal meio de modificar
para melhor o resultado das nos-
sas ações reside no controle das
nossas vontades, pensamentos e
palavras, pois, à medida que nos
conhecemos melhor, reduziremos
ou modificaremos as desarmonias
de consciência e seremos mais
independentes para decidir sobre
nosso destino.
Informativo Mensal do Posto de Assistência Espírita - Ano IV, Número 30 - Janeiro/2018.
Consciência, disciplina e livre arbítrio
Editorial / Jorge Hessen
2. 2
Livro: O Consolador / Chico Xavier / FEB
Questão 139
Se na luta da vida terrestre existem circunstâncias, por
toda parte, qual será a melhor de todas, digna de ser seguida?
Em todas as situações da existência, a mente do homem
defronta circunstâncias do determinismo divino e do determi-
nismo humano. A circunstância a ser seguida, portanto, deve
ser sempre a do primeiro, a fim de que o segundo seja ilumina-
do, destacando-se essa mesma circunstância pelo seu caráter
de benefício geral, muitas vezes com o sacrifício da satisfação
egoística da personalidade. Em virtude dessa característica, o
homem está sempre habilitado, em seu íntimo, a escolher o
bem definitivo de todos e o contentamento transitório do seu
“eu”, fortalecendo a fraternidade e a luz, ou agravando o seu
próprio egoísmo.
Refletindo
com Emmanuel
Após a desencarnação perma-
necem os resultados de todas as
imperfeições que não conseguimos
melhor graduar na vida física. A Lei
Divina da consciência sobre si mes-
mo institui que felicidade e desdita
sejam reflexos naturais do grau de
pureza ou impureza de cada um. A
maior felicidade reflete a harmonia
com essas leis, enquanto a desa-
tenção aos próprios desejos causa
sofrimento e privação de alegria.
Portanto, todo crescimento moral
alcançado é fonte de gozo e atenu-
ante de sofrimentos.
Toda imperfeição, assim como
toda falta dela decorrente, traz con-
sigo o próprio sofrimento, inerente,
natural e inevitável da lei “interna”.
Assim, a moléstia retifica os exces-
sos e da ociosidade nasce o tédio,
sem que haja imposição externa de
“punição” ou condenação especial
para cada falta ou indivíduo.
Todos podemos nos libertar
das imperfeições por efeito da von-
tade, podemos igualmente anular
os sofrimentos consecutivos e as-
segurar a futura bem-aventurança.
A cada um segundo as intenções
e obras, no “além” como na Terra:
- tal é a soberana Lei da Justiça
Divina que jaz na consciência de
cada um.
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Espaço da Codificação ............
- O Livro dos Espíritos -
Parte III, capítulo I, questão 627
Uma vez que Jesus ensinou as verdadeiras leis de Deus, qual a utilidade
do ensino que os Espíritos dão? Terão que nos ensinar mais alguma coisa?
“Jesus empregava amiúde, na sua linguagem, alegorias e parábolas, por-
que falava de conformidade com os tempos e os lugares. Faz-se mister agora
que a verdade se torne inteligível para todo mundo. Muito necessário é que
aquelas leis sejam explicadas e desenvolvidas, tão poucos são os que as com-
preendem e ainda menos os que as praticam. A nossa missão consiste em
abrir os olhos e os ouvidos a todos, confundindo os orgulhosos e desmas-
carando os hipócritas: os que vestem a capa da virtude e da religião, a fim
de ocultarem suas torpezas. O ensino dos Espíritos tem que ser claro e sem
equívocos, para que ninguém possa pretextar ignorância e para que todos
o possam julgar e apreciar com a razão. Estamos incumbidos de preparar o
reino do bem que Jesus anunciou. Daí a necessidade de que a ninguém seja
possível interpretar a lei de Deus ao sabor de suas paixões, nem falsear o
sentido de uma lei toda de amor e de caridade.”
Em suma, o passe na versão
espírita consiste na simples impo-
sição das mãos acompanhada da
prece sincera objetivando a doação
de energias positivas. O mesmo não
carece de encenações e gesticu-
lações, infelizmente, presentes em
muitas casas espíritas. Para esses
que insistem em ridicularizar o passe,
recomendamos o estudo e a reflexão
sérios.
Prática usada e ensinada por
Jesus, como se vê nos Evangelhos,
possui um curioso passado histórico.
Vale ressaltar que esta pequena pes-
quisa ajuda a desmontar a tese de-
fendida por detratores do Espiritismo
que insistem em afirmar que o passe
é uma invenção espírita. A Doutrina
apenas estuda o magnetismo, suas
aplicações, causas e efeitos maxi-
mizando, desta forma, seu benéfico
potencial. Seguem algumas citações
que nos dão a dimensão e a impor-
tância do passe:
Pesquisa bíblica
Algumas citações sobre o passe Fabiano Augusto
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Conselho Diretor - Presidente: Wilson Barbosa / Vice-Presidente: Jorge Hessen
Secretária: Diomarsi Souza/2.º Secretário: Josias da Silva/Tesoureiro: João Batista
Conselho Fiscal - José Amin, Francisco Soares e Marcos Marques
Editores - Jorge Hessen e Fabiano Augusto
Site - Departamento de formação doutrinária - http://opaespirita.wixsite.com/opae
Blog - http://paespirita.blogspot.com.br/
QNM 40 AE N.° 2, Taguatinga Norte/DF - Fone: (61) 3491-2552
Expediente
Sábados - 18 horas
Dia 6 - Jorge Hessen (PAE)
Dia 13 - Sinelza (Comunhão)
Dia 20 - Maurício Curi (Atualpa)
Dia 27 - Fabiano Augusto (CEFE)
Quartas-feiras - 20 horas
Dia 3 - Arildo Marques (B. Menezes)
Dia 10 - Cirne Ferreira (FEB)
Dia 17 - Maria Omilta (PAE)
Dia 24 - Jorge Hessen (PAE)
Dia 31 - Waldivino Oliveira (PAE)
Quadro de Reuniões Públicas e Expositores do Mês de Janeiro
.... Mural do DIJ/PAE ....
Nossa evangelização funciona aos sábados das 18h às 19h
temos turmas com idades de 3 a 21 anos.
“Se pleno for o nosso amor, no ato de educar inclusive, o coração
humano converter-se-á no jardim de flores!”
-“Naamã, porém, muito se indig-
nou, e se foi, dizendo: Pensava eu
que ele sairia a ter comigo, por-se-ia
de pé, invocaria o nome do SENHOR
seu Deus, moveria a mão sobre o lu-
gar da lepra, e restauraria o leproso1
”.
-“Josué, filho de Num, estava
cheio do espírito de sabedoria,
porquanto Moisés havia posto sobre
ele as suas mãos: assim os filhos de
Israel lhe deram ouvidos, e fizeram
como o SENHOR ordenara a Moisés.
“(...) E no tocante a todas as
obras de sua poderosa mão, e aos
grandes e terríveis feitos que operou
Moisés à vista de todo Israel2
”.
-“E Jesus, estendendo a mão, to-
cou-lhe, dizendo: Quero, fica limpo! E
imediatamente ele ficou limpo de sua
lepra3
”.
-“Então Ananias foi e, entrando
na casa, impôs sobre ele as mãos
dizendo: Saulo, irmão, o SENHOR
me enviou, a saber, o próprio Jesus
que te apareceu no caminho por onde
vinhas, para que recuperes a vista e
fiques cheio do Espírito Santo4
”.
Fonte:
1
II Reis, V, vv. 10 e 11.
2
Deuteronômio, XXXIV, vv. 9 e 12.
3
Mateus, VIII, v. 3.
4
Atos, IX, v. 17.
“(...) o passe é a transmissão de uma força psíquica e espiritual,
dispensando qualquer contato físico na sua aplicação.”
Livro: “O Consolador”, questão 99 - Autor: Emmanuel - Médium: Chico Xavier - Editora: FEB