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REFORÇOS
CONDICIONADOS
REFORÇADORES
PRIMÁRIOS:
ÁGUA
COMIDA
SEXO
DOR
FRIO
“(...) um organismo sensível a determinados aspectos
críticos do ambiente, aspectos estes que contribuíram
de alguma forma para sua sobrevivência e
reprodução diferenciada.” (Neto & Tourinho, 1999,
p.50)
SOBREVIVÊNCIA
(FILOGÊNESE)
MOTIVADORES
+
-
“Um estímulo que seja apresentado no
reforçamento operante pode ser
emparelhado com outro no
condicionamento respondente. (...) Se
freqüentemente exibimos um prato de
alimento a um organismo faminto, o
prato vazio eliciará salivação. Até um
certo ponto o prato vazio também
reforçará um operante.”
(Skinner, 1953/1994)
Reforços condicionados são
estímulos que foram
emparelhados com reforços
primários.
Quanto mais forem emparelhados
com esses estímulos, mais
eficazes como reforçadores serão.
Comportamentos precorrentes
 Apenas parte do nosso comportamento
é conseqüenciado com reforços
primários.
 Boa parte do repertório é mantida por
reforços condicionados (imediaticidade
do reforço)
 Ex. comportamento sexual
REFORÇADORES
CONDICIONADOS
APROVAÇÃO
SOCIAL
DINHEIRO
REJEIÇÃO
MISÉRIA
“A própria possibilidade de um organismo adquirir, ao
longo de sua vida, uma sensibilidade a outros aspectos
do seu ambiente (reforçadores secundários ou
condicionados) seria, para Skinner, mais uma
característica selecionada filogeneticamente.” (Neto &
Tourinho, 1999, p.50)
SOBREVIVÊNCIA
(ONTOGÊNESE E
CULTURA)
MOTIVADORES
+
-
Reforços generalizados
 Reforço condicionado que foi
emparelhado com mais de um
reforçador primário.
 A condição momentânea do organismo
(privação/saciação) não importa.
 Ex. dinheiro, controle do mundo físico
(precede a apresentação de qualquer
tipo de reforço)
GENERALIZAÇÃO
Estímulos fisicamente semelhantes
controlam o mesmo operante.
Respostas reforçadas em um
contexto específico passam a
ocorrer em outros contextos
semelhantes.
 Explica a ampliação do repertório
 Utilizar soluções já aprendidas para
novos problemas que se apresentam.
DISCRIMINAÇÃO
A resposta é reforçada em apenas
um* contexto específico. Nos
demais contextos é colocada em
extinção. Assim, a resposta só
tenderá a se manter para aquele
contexto em que há reforçamento
e entrar em extinção nos demais.
DISCRIMINAÇÃO SIMPLES
Reforço Extinção
Luz (Sd) Pressionar (R) Comida (R+)
Discriminação condicional
(Escolha de acordo com o modelo)
Modelo
reforço extinção
A R R+
B R
C R P+
A R R+
B
C
Sd
Mãe birra bala
Pai birra
Tia birra tapa
mãe R R+
Pai
Tia
Sd
Mudanças no comportamento
decorrentes de mudanças no
contexto de estimulação
S - R - C
Contingência
S - R - C
Estímulo
discriminativo
Operante discriminado
Estímulo discriminativo
(operante)

Estímulo eliciador
(respondente)
Os estímulos discriminativos
não eliciam as respostas. Eles
estabelecem a ocasião em que
as respostas têm conseqüências.
Sd
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b
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l
i
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a
d
e
Podemos alterar a
probabilidade de uma resposta
ocorrer, alterando o contexto ou
os estímulos na presença dos
quais ela ocorre.
Se todos os operantes tivessem
a mesma probabilidade de
ocorrência em todas as
ocasiões o nosso repertório
comportamental seria caótico.
Os estímulos discriminativos
organizam o nosso repertório
Expressões faciais que sinalizam
reforçamento ou punição para a
aproximação, pedido, conversa, etc.
Campainhas, sinais de trânsito, etc.
Nomear ou ler diante de certos estímulos
discriminativos visuais.
Responder perguntas ou questões em
uma prova.
Toda discriminação
resulta de uma história de
exposição às
contingências
Eliana queixa-se de que seu filho tem
apresentado comportamentos inadequados
como fazer birra, choramingar e recusar-se a
obedecer suas solicitações. O que mais
intriga Eliana é que esses comportamentos
ocorrem apenas quando ela está presente.
Com seu marido, na escola e com a
empregada o menino não costuma se
comportar desta forma. Como poderíamos
explicar o comportamento da criança?
Considere o seguinte relato:
“Logo que Jéssica nasceu, toda vez que ela
chorava eu dava o peito, só que nem sempre ela
parava de chorar. Aos poucos, eu fui tentando
outras coisas: embalava ela, dava remédio ou
colocava mais roupas. Fui aprendendo a
descobrir o que ela queria pelo jeito que ela
chorava. Quando o choro é mais mansinho é
manha, é só pegar no colo. Quando o choro é
mais forte é cólica, aí é só fazer massagem ou
dar um remedinho.”
De que forma ocorreu o processo de
discriminação?
ESQUEMAS DE
REFORÇAMENTO
 Reforçamento contínuo: Toda resposta
é reforçada Aquisição de
novas respostas.
 Reforçamento intermitente: Apenas
algumas respostas são
reforçadas Manutenção da
resposta
Comportamento marcadamente estável
e resistente à extinção
Esquemas de reforçamento
intermitente
 Razão fixa
 Razão variável
 Intervalo fixo
 Intervalo variável
Esquemas de reforçamento
intermitente
DEFINIÇÕES
Razão fixa
 Uma resposta é reforçada quando
completa um número fixo de respostas
contadas a partir do reforço precedente.
 FR 5
Razão variável
 Reforçamentos são planejados de
acordo com uma série aleatória de
proporções (respostas emitidas por
reforço) em torno de uma determinada
média.
 VR 8 (o número indica a média)
Intervalo fixo
 A primeira resposta que ocorrer após
um dado intervalo de tempo medido a
partir do reforçamento precedente é
reforçada.
 FI 5 (duração do intervalo, geralmente
em minutos)
Intervalo variável
 Reforçamentos são planejados de
acordo com uma série aleatória de
intervalos em torno de uma dada média
 VI 7 (o número refere-se à média de
duração dos intervalos)
Esquemas de reforçamento
intermitente
EFEITOS SOBRE A
PERFORMANCE
Intervalo fixo
 Freqüência de respostas quase constante,
determinada pela freqüência do reforço (FI 1 mais
respostas do que FI 5)
 Com o passar do tempo, a freqüência de resposta
é baixa logo após o reforço,e aumenta a medida
que o tempo do intevalo passa.
 A quantidade ou intensidade de reforço também
altera a freqüência
 Espécies diferentes de reforçadores também
alteram a freqüência
 Melhor usar menos reforço em períodos menores
de tempo
Intervalo variável
 Desempenho estável e uniforme
 O organismo tende a responder com a
mesma freqüência o tempo todo (elimina o
efeito do intervalo fixo)
 Muito difícil conseguir a extinção
 ex. VI 5- pombos respondem por 15 horas
com freq. De 2 a 3 respostas por segundo,
sem pausa maior do que 15 a 20 segundos
durante todo o período.
Razão fixa
 Freqüência alta de respostas, mesmo que a razão não
seja alta.
 Diminuição da freqüência logo após o reforço,
especialmente em razões fixas altas.
 A medida que as respostas acontecem, vão se
tornando mais rápidas (proximidade do reforço).
 Aumento abrupto da razão (10-15-100)
 Fadiga
 Existe uma razão limite dependendo da resposta, do
reforço e do organismo. Ultrapassar resulta em grau
extremo de extinção - abulia (longos períodos de
inatividade entre cada conjunto de respostas.
 Esta inatividade parece mais uma espécie de fadiga
mental do que física (mudando o esquema a
freqüência se restabelece)
Razão variável
 Freqüência de resposta constante e
alta.

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  • 2. REFORÇADORES PRIMÁRIOS: ÁGUA COMIDA SEXO DOR FRIO “(...) um organismo sensível a determinados aspectos críticos do ambiente, aspectos estes que contribuíram de alguma forma para sua sobrevivência e reprodução diferenciada.” (Neto & Tourinho, 1999, p.50) SOBREVIVÊNCIA (FILOGÊNESE) MOTIVADORES + -
  • 3. “Um estímulo que seja apresentado no reforçamento operante pode ser emparelhado com outro no condicionamento respondente. (...) Se freqüentemente exibimos um prato de alimento a um organismo faminto, o prato vazio eliciará salivação. Até um certo ponto o prato vazio também reforçará um operante.” (Skinner, 1953/1994)
  • 4. Reforços condicionados são estímulos que foram emparelhados com reforços primários. Quanto mais forem emparelhados com esses estímulos, mais eficazes como reforçadores serão.
  • 5. Comportamentos precorrentes  Apenas parte do nosso comportamento é conseqüenciado com reforços primários.  Boa parte do repertório é mantida por reforços condicionados (imediaticidade do reforço)  Ex. comportamento sexual
  • 6. REFORÇADORES CONDICIONADOS APROVAÇÃO SOCIAL DINHEIRO REJEIÇÃO MISÉRIA “A própria possibilidade de um organismo adquirir, ao longo de sua vida, uma sensibilidade a outros aspectos do seu ambiente (reforçadores secundários ou condicionados) seria, para Skinner, mais uma característica selecionada filogeneticamente.” (Neto & Tourinho, 1999, p.50) SOBREVIVÊNCIA (ONTOGÊNESE E CULTURA) MOTIVADORES + -
  • 7. Reforços generalizados  Reforço condicionado que foi emparelhado com mais de um reforçador primário.  A condição momentânea do organismo (privação/saciação) não importa.  Ex. dinheiro, controle do mundo físico (precede a apresentação de qualquer tipo de reforço)
  • 9. Estímulos fisicamente semelhantes controlam o mesmo operante. Respostas reforçadas em um contexto específico passam a ocorrer em outros contextos semelhantes.
  • 10.  Explica a ampliação do repertório  Utilizar soluções já aprendidas para novos problemas que se apresentam.
  • 12. A resposta é reforçada em apenas um* contexto específico. Nos demais contextos é colocada em extinção. Assim, a resposta só tenderá a se manter para aquele contexto em que há reforçamento e entrar em extinção nos demais.
  • 13. DISCRIMINAÇÃO SIMPLES Reforço Extinção Luz (Sd) Pressionar (R) Comida (R+)
  • 14. Discriminação condicional (Escolha de acordo com o modelo) Modelo reforço extinção
  • 15. A R R+ B R C R P+ A R R+ B C Sd
  • 16. Mãe birra bala Pai birra Tia birra tapa mãe R R+ Pai Tia Sd
  • 17. Mudanças no comportamento decorrentes de mudanças no contexto de estimulação S - R - C
  • 18. Contingência S - R - C Estímulo discriminativo Operante discriminado
  • 20. Os estímulos discriminativos não eliciam as respostas. Eles estabelecem a ocasião em que as respostas têm conseqüências.
  • 22. Podemos alterar a probabilidade de uma resposta ocorrer, alterando o contexto ou os estímulos na presença dos quais ela ocorre.
  • 23. Se todos os operantes tivessem a mesma probabilidade de ocorrência em todas as ocasiões o nosso repertório comportamental seria caótico. Os estímulos discriminativos organizam o nosso repertório
  • 24. Expressões faciais que sinalizam reforçamento ou punição para a aproximação, pedido, conversa, etc. Campainhas, sinais de trânsito, etc. Nomear ou ler diante de certos estímulos discriminativos visuais. Responder perguntas ou questões em uma prova.
  • 25. Toda discriminação resulta de uma história de exposição às contingências
  • 26. Eliana queixa-se de que seu filho tem apresentado comportamentos inadequados como fazer birra, choramingar e recusar-se a obedecer suas solicitações. O que mais intriga Eliana é que esses comportamentos ocorrem apenas quando ela está presente. Com seu marido, na escola e com a empregada o menino não costuma se comportar desta forma. Como poderíamos explicar o comportamento da criança?
  • 27. Considere o seguinte relato: “Logo que Jéssica nasceu, toda vez que ela chorava eu dava o peito, só que nem sempre ela parava de chorar. Aos poucos, eu fui tentando outras coisas: embalava ela, dava remédio ou colocava mais roupas. Fui aprendendo a descobrir o que ela queria pelo jeito que ela chorava. Quando o choro é mais mansinho é manha, é só pegar no colo. Quando o choro é mais forte é cólica, aí é só fazer massagem ou dar um remedinho.” De que forma ocorreu o processo de discriminação?
  • 29.  Reforçamento contínuo: Toda resposta é reforçada Aquisição de novas respostas.  Reforçamento intermitente: Apenas algumas respostas são reforçadas Manutenção da resposta Comportamento marcadamente estável e resistente à extinção
  • 30. Esquemas de reforçamento intermitente  Razão fixa  Razão variável  Intervalo fixo  Intervalo variável
  • 32. Razão fixa  Uma resposta é reforçada quando completa um número fixo de respostas contadas a partir do reforço precedente.  FR 5
  • 33. Razão variável  Reforçamentos são planejados de acordo com uma série aleatória de proporções (respostas emitidas por reforço) em torno de uma determinada média.  VR 8 (o número indica a média)
  • 34. Intervalo fixo  A primeira resposta que ocorrer após um dado intervalo de tempo medido a partir do reforçamento precedente é reforçada.  FI 5 (duração do intervalo, geralmente em minutos)
  • 35. Intervalo variável  Reforçamentos são planejados de acordo com uma série aleatória de intervalos em torno de uma dada média  VI 7 (o número refere-se à média de duração dos intervalos)
  • 37. Intervalo fixo  Freqüência de respostas quase constante, determinada pela freqüência do reforço (FI 1 mais respostas do que FI 5)  Com o passar do tempo, a freqüência de resposta é baixa logo após o reforço,e aumenta a medida que o tempo do intevalo passa.  A quantidade ou intensidade de reforço também altera a freqüência  Espécies diferentes de reforçadores também alteram a freqüência  Melhor usar menos reforço em períodos menores de tempo
  • 38. Intervalo variável  Desempenho estável e uniforme  O organismo tende a responder com a mesma freqüência o tempo todo (elimina o efeito do intervalo fixo)  Muito difícil conseguir a extinção  ex. VI 5- pombos respondem por 15 horas com freq. De 2 a 3 respostas por segundo, sem pausa maior do que 15 a 20 segundos durante todo o período.
  • 39. Razão fixa  Freqüência alta de respostas, mesmo que a razão não seja alta.  Diminuição da freqüência logo após o reforço, especialmente em razões fixas altas.  A medida que as respostas acontecem, vão se tornando mais rápidas (proximidade do reforço).  Aumento abrupto da razão (10-15-100)  Fadiga  Existe uma razão limite dependendo da resposta, do reforço e do organismo. Ultrapassar resulta em grau extremo de extinção - abulia (longos períodos de inatividade entre cada conjunto de respostas.  Esta inatividade parece mais uma espécie de fadiga mental do que física (mudando o esquema a freqüência se restabelece)
  • 40. Razão variável  Freqüência de resposta constante e alta.