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Resumo: Sexta-Feira ou a Vida Selvagem 1
Viajava a bordo do Virgínia, Robinson, no barco que ao fim de uma tempestuosa tarde de 29 de Setembro de 1759 naufragou. A alguns quilómetros das costas do Chile, acordou atordoado numa ilha. Era o único sobrevivente do naufrágio, explorou a ilha e até a acha acolhedora.  2
Deixando em York a mulher e dois filhos, pensava que sairia da deserta ilha depressa. Alguns dias depois, cansado de esperar teve a ideia de construir um barco que fosse capaz de chegar ao Chile ou a uma ilha próxima. Pôs mãos à obra e depois de muito esforço ficou concluído. Deu-lhe o nome de Evasão. Logo tentou pô-lo na água, mas viu que não era possível.  3
Desanimou. E com este falhanço começa a comportar-se como um animal, mas logo se apercebe disso, pois a preguiça provocara-lhe ilusões. Decide então ir procurar algo de útil nos destroços do Virgínia. Tempos depois encontra o seu cão Tenn, viu que já não vivia sozinho e começou a civilizar a ilha, constrói a sua própria casa e fortalezas, dá leis à ilha que tem o nome de Speranza e começa um calendário.  4
Para além disso também cultivava campos e ordenhava cabras. Robinson tinha ainda pólvora, alguns objectos de valor e tabaco na gruta da ilha. Às vezes quando se sentia sozinho descia e explorava a gruta sem nada ver para sentir uma sensação de paz. Mas sentira que a preguiça o atraía e sentia-se transtornado.  5
Vivia com as leis e com Tenn, até ao dia que assistiu a uma cerimónia de índios, um sacrifício humano, já era o segundo que vira na ilha. Mas no último aconteceu algo inesperado o índio vítima foge mas é perseguido, Robinson pega na caçadeira e mata um dos perseguidores.  6
O índio agradece a Robinson por lhe ter salvo a vida e torna-se seu criado. Robinson dá-lhe o nome de Sexta-Feira e torna-se seu senhor. Sexta-Feira aprende a conviver com Robinson, mas pouco entende das leis e de tudo o que Robinson gostava.  7
Um dia, Sexta-Feira falta aos seus encargos e sem querer faz com que a gruta expluda e com ela todas as obras, plantações, construções e tudo o resto, explodiu com a pólvora; tudo ficou destruído. A partir de tal dia, a vida selvagem era agora a de Robinson e do amigo.  8
Tenn morrera e os dois amigos recordavam as suas brincadeiras. Sexta-Feira ensinava a Robinson a forma de viver selvagem. Adorava uma cabrinha que encontrara magoada e por ela, também Sexta-Feira se aleijou, inventa novas brincadeiras e tudo corria bem até um dia…  9
A 22 de Dezembro de 1757 chega um barco à ilha. Sexta-Feira fica encantado, mas Robinson não se quer iludir, adora Speranza e a vida selvagem. O barco parte, e Sexta-Feira parte também sem Robinson se aperceber. Sabe que tratarão mal o índio e tem pena, mas apesar de tudo enfurece-se e fica triste.  10
A solidão causava-lhe o pavor. Mas depressa se dá conta que não está sozinho. O rapaz mal tratado do barco tinha fugido e ficara na ilha. Robinson dá-lhe o nome de Domingo e ensina-lhe a vida selvagem como Sexta-Feira lhe ensinara. 11
Trabalho elaborado por: Miguel Monteiro FIM 12

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Sexta feira ou a vida selvagem

  • 1. Resumo: Sexta-Feira ou a Vida Selvagem 1
  • 2. Viajava a bordo do Virgínia, Robinson, no barco que ao fim de uma tempestuosa tarde de 29 de Setembro de 1759 naufragou. A alguns quilómetros das costas do Chile, acordou atordoado numa ilha. Era o único sobrevivente do naufrágio, explorou a ilha e até a acha acolhedora. 2
  • 3. Deixando em York a mulher e dois filhos, pensava que sairia da deserta ilha depressa. Alguns dias depois, cansado de esperar teve a ideia de construir um barco que fosse capaz de chegar ao Chile ou a uma ilha próxima. Pôs mãos à obra e depois de muito esforço ficou concluído. Deu-lhe o nome de Evasão. Logo tentou pô-lo na água, mas viu que não era possível. 3
  • 4. Desanimou. E com este falhanço começa a comportar-se como um animal, mas logo se apercebe disso, pois a preguiça provocara-lhe ilusões. Decide então ir procurar algo de útil nos destroços do Virgínia. Tempos depois encontra o seu cão Tenn, viu que já não vivia sozinho e começou a civilizar a ilha, constrói a sua própria casa e fortalezas, dá leis à ilha que tem o nome de Speranza e começa um calendário. 4
  • 5. Para além disso também cultivava campos e ordenhava cabras. Robinson tinha ainda pólvora, alguns objectos de valor e tabaco na gruta da ilha. Às vezes quando se sentia sozinho descia e explorava a gruta sem nada ver para sentir uma sensação de paz. Mas sentira que a preguiça o atraía e sentia-se transtornado. 5
  • 6. Vivia com as leis e com Tenn, até ao dia que assistiu a uma cerimónia de índios, um sacrifício humano, já era o segundo que vira na ilha. Mas no último aconteceu algo inesperado o índio vítima foge mas é perseguido, Robinson pega na caçadeira e mata um dos perseguidores. 6
  • 7. O índio agradece a Robinson por lhe ter salvo a vida e torna-se seu criado. Robinson dá-lhe o nome de Sexta-Feira e torna-se seu senhor. Sexta-Feira aprende a conviver com Robinson, mas pouco entende das leis e de tudo o que Robinson gostava. 7
  • 8. Um dia, Sexta-Feira falta aos seus encargos e sem querer faz com que a gruta expluda e com ela todas as obras, plantações, construções e tudo o resto, explodiu com a pólvora; tudo ficou destruído. A partir de tal dia, a vida selvagem era agora a de Robinson e do amigo. 8
  • 9. Tenn morrera e os dois amigos recordavam as suas brincadeiras. Sexta-Feira ensinava a Robinson a forma de viver selvagem. Adorava uma cabrinha que encontrara magoada e por ela, também Sexta-Feira se aleijou, inventa novas brincadeiras e tudo corria bem até um dia… 9
  • 10. A 22 de Dezembro de 1757 chega um barco à ilha. Sexta-Feira fica encantado, mas Robinson não se quer iludir, adora Speranza e a vida selvagem. O barco parte, e Sexta-Feira parte também sem Robinson se aperceber. Sabe que tratarão mal o índio e tem pena, mas apesar de tudo enfurece-se e fica triste. 10
  • 11. A solidão causava-lhe o pavor. Mas depressa se dá conta que não está sozinho. O rapaz mal tratado do barco tinha fugido e ficara na ilha. Robinson dá-lhe o nome de Domingo e ensina-lhe a vida selvagem como Sexta-Feira lhe ensinara. 11
  • 12. Trabalho elaborado por: Miguel Monteiro FIM 12