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O FEUDALISMO
“A palavra feudo, de origem germânica, significa o direito de um vassalo, outorgado por um suserano, a um bem,
geralmente sobre a terra, para dele usufruir, em troca de fidelidade e ajuda militar”
O senhor feudal conhecido como suserano, era o encarregado das terras a serem partilhadas,
enquanto o vassalo (geralmente membro da família do suserano e segundo na linha de sucessão) era
aquele que viria a receber um novo feudo.
O nobre vassalo tornava-se o senhor do feudo e possuía, além da terra, riquezas em espécie e
tinha o direito de cobrar impostos e taxas em seu território. Este Vassalo por sua vez, possui também o
direito de doar uma parte de suas terras a outro nobre, passando a ser, ao mesmo tempo, vassalo do
primeiro e senhor suserano do segundo.
Pode-se dizer que não havia quem não fosse vassalo de outro.
Na sociedade medieval, o rei não cumpria a função de chefe de governo. Ele tinha poderes apenas em
seu próprio feudo. Sua vantagem era não dever obrigações de vassalo, dentro de seu reino, a outro
senhor.
http://4.bp.blogspot.com/-R0IVCDMHEuo/UZ135FDpFVI/AAAAAAAAB3k/b3Ef-pPSqDM/s1600/cerimonia-de-vassalagem.jpg
Cerimônia de Vassalagem
Durante a solenidade, os membros da Igreja e outras testemunhas permaneciam
presentes no momento em que o vassalo jurava fidelidade, prestação de serviço militar e
auxílio sempre que o suserano precisasse. O suserano, em troca, lhe garantia o domínio
sob as terras concedidas assim como o direito à cobrança de pedágio. A presença de
relíquias religiosas garantia a fidelidade e cumprimento dos acordos e o beijo no rosto
reforçava a reciprocidade entre suserano e vassalo.
link: https://i0.wp.com/upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/9/9a/Edmund_blair_leighton_accolade.jpg
A organização dos feudos baseou-se em duas tradições: uma de origem germânica, o comitatus, e outra de origem romana,
o colonato.
★ Comitatus: relação de fidelidade entre o suserano e o vassalo.
★ Colonato: o proprietário de terra (senhor feudal) dava proteção aos colonos e, este, em troca, entregava ao senhor
parte de sua produção.
Cada feudo continha uma ou mais aldeias, que geralmente eram divididas em:
★ Campos que eram cultivados pelos camponeses;
★ Florestas e campos de pastagens comuns;
★ Terra pertencente à igreja paroquial e a casa senhorial (normalmente a melhor terra cultivável);
★ Terra propícia ao cultivo, dividida em duas partes:
★ Manso Senhorial, cuja produção pertencia toda ela ao senhor feudal;
★ Manso Servil, cuja terra era usufruto (posse) dos camponeses e sua produção pertencia ao senhor feudal.
http://brasilescola.uol.com.br/upload/e/Economia%20Feudal%20-%20BRESCOLA(1).jpg
http://3.bp.blogspot.com/-6EO2_e-w
Jb0/UB9zHwPCjVI/AAAAAAAAI10/1
ZwwkoHeM0o/s1600/feudo.jpg
Sociedade
Um modo muito utilizado para representar a divisão social da Alta Idade Média, é a citação feita
pelo bispo Adalbéron de Laon, do século XI. Segundo ele, a sociedade se dividia em:
★ Nobreza: os que guerreavam.
★ Clero: os que rezavam.
★ Servos: os que trabalhavam.
A posição social dos indivíduos era quase inalterada. Normalmente, estes indivíduos nasciam e
morriam dentro da mesma classe social.
Os servos, a camada mais baixa e densa da sociedade, tinha como obrigação trabalhar nas terras
agrícolas de seu feudo. Além disso, tinham de entregar ao senhor parte do que produziam nas suas
terras de usufruto.
https://idademedia.files.wordpress.com/2015/09/8f652-cavalheiro2bmedieval.jpg?w=432&h=640
Entre as obrigações dos servos
estavam:
● a talha, imposto pago sobre a
produção no manso servil;
● a corvéia, trabalho obrigatório
no manso senhorial;
● as banalidades, imposto pago
pelo uso de instalações
pertencentes ao senhor, como
forno e moinho.
http://www.colada
web.com/wp-cont
ent/uploads/2014/
12/Feudalismo.pn
g
Sistema de Produção Feudal
O modo de produção agrícola no período medieval tinha como enfoque a
subsistência, o que impossibilitava um maior desenvolvimento comercial e limitava as
sociedades à vida no campo. Em geral, essa característica subsistente é relacionada à
má qualidade das sementes utilizadas e a limitação dos instrumentos e técnicas da
época.
Devemos levar em conta que os camponeses medievais também empregavam o
sistema de rotação de culturas. Esse sistema consistia na divisão das terras em três
lotes, de maneira que dois terços eram ocupados com produções distintas enquanto
um terceiro lote permanecia em descanso.
No ano seguinte, um terreno que foi
cultivado é colocado em descanso. Havia
uma troca de cultura no campo ainda
explorado e as terras em repouso
passariam a produzir a cultura daquele que
havia entrado em cessação nessa nova
temporada. No terceiro ano, o terreno que
ainda não descansou não é usado e os
outros dois lotes recebem uma plantação
distinta da que fora empregada no segundo
ano. Dessa forma, percebemos que um
terço das terras era excluído da colheita de
todos os anos, de maneira que esse
costume viesse a preservar a fertilidade
das terras por um maior espaço de tempo.
http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/upload/conteudo/Tabela.jpg
Os cavaleiros medievais eram pessoas que juravam
lealdade a seu senhor. Cada templário tinha que possuir
seu próprio cavalo e sua própria espada, deveria
professar a fé católica. Em troca de serviço militar a um
senhor, o cavaleiro recebia seu feudo, onde erguia uma
fortaleza.
Para se preparar para torneios e combates,
aprendiam a correr a Quintana: tratava-se de galopar em
grande velocidade em direção a um boneco de madeira
e cravar-lhe a lança entre os olhos. O boneco, montado
sobre um pino de ferro, era munido de um braço. Quem
não acertava o alvo com a lança fazia o boneco girar; ao
girar, o braço do boneco batia nas costas do cavaleiro.
Depois do tempo de aprendizagem, se o jovem
fosse considerado preparado e digno, estava pronto para
ser armado cavaleiro.
https://idademedia.files.wordpress.com/2015/09/8f652-cavalheiro2bmedieval.jpg?w=432&h=64
0
Os Templários
http://2.bp.blogspot.com/-frJ_LjTJwRA/TaO
JBbXrfOI/AAAAAAAAANQ/BVeWk2iHoH8/s
1600/feudalismo.jpg
Universidade Estadual da Paraíba (UEPB)
Centro de Educação (CEDUC)
Departamento de História
Programa Institucional de Bolsa de Iniciativa a Docência (PIBID/CAPES)
Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Solon de Lucena
Série: 1º C/H: 1h/a Turno: Tarde
Data: 14/08/2017
Professor Supervisor: Rafael da Silva Abreu
Bolsistas: Aline de Souza Silva
Beatriz dos Santos Batista
Diego Emmanuel Aquino Marinheiro
Olivia Maria Paulino Belmino de Souza
Ruhama Souto Santana Figueiredo

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  • 2. “A palavra feudo, de origem germânica, significa o direito de um vassalo, outorgado por um suserano, a um bem, geralmente sobre a terra, para dele usufruir, em troca de fidelidade e ajuda militar” O senhor feudal conhecido como suserano, era o encarregado das terras a serem partilhadas, enquanto o vassalo (geralmente membro da família do suserano e segundo na linha de sucessão) era aquele que viria a receber um novo feudo. O nobre vassalo tornava-se o senhor do feudo e possuía, além da terra, riquezas em espécie e tinha o direito de cobrar impostos e taxas em seu território. Este Vassalo por sua vez, possui também o direito de doar uma parte de suas terras a outro nobre, passando a ser, ao mesmo tempo, vassalo do primeiro e senhor suserano do segundo. Pode-se dizer que não havia quem não fosse vassalo de outro. Na sociedade medieval, o rei não cumpria a função de chefe de governo. Ele tinha poderes apenas em seu próprio feudo. Sua vantagem era não dever obrigações de vassalo, dentro de seu reino, a outro senhor.
  • 4. Cerimônia de Vassalagem Durante a solenidade, os membros da Igreja e outras testemunhas permaneciam presentes no momento em que o vassalo jurava fidelidade, prestação de serviço militar e auxílio sempre que o suserano precisasse. O suserano, em troca, lhe garantia o domínio sob as terras concedidas assim como o direito à cobrança de pedágio. A presença de relíquias religiosas garantia a fidelidade e cumprimento dos acordos e o beijo no rosto reforçava a reciprocidade entre suserano e vassalo.
  • 6. A organização dos feudos baseou-se em duas tradições: uma de origem germânica, o comitatus, e outra de origem romana, o colonato. ★ Comitatus: relação de fidelidade entre o suserano e o vassalo. ★ Colonato: o proprietário de terra (senhor feudal) dava proteção aos colonos e, este, em troca, entregava ao senhor parte de sua produção. Cada feudo continha uma ou mais aldeias, que geralmente eram divididas em: ★ Campos que eram cultivados pelos camponeses; ★ Florestas e campos de pastagens comuns; ★ Terra pertencente à igreja paroquial e a casa senhorial (normalmente a melhor terra cultivável); ★ Terra propícia ao cultivo, dividida em duas partes: ★ Manso Senhorial, cuja produção pertencia toda ela ao senhor feudal; ★ Manso Servil, cuja terra era usufruto (posse) dos camponeses e sua produção pertencia ao senhor feudal.
  • 9. Sociedade Um modo muito utilizado para representar a divisão social da Alta Idade Média, é a citação feita pelo bispo Adalbéron de Laon, do século XI. Segundo ele, a sociedade se dividia em: ★ Nobreza: os que guerreavam. ★ Clero: os que rezavam. ★ Servos: os que trabalhavam. A posição social dos indivíduos era quase inalterada. Normalmente, estes indivíduos nasciam e morriam dentro da mesma classe social. Os servos, a camada mais baixa e densa da sociedade, tinha como obrigação trabalhar nas terras agrícolas de seu feudo. Além disso, tinham de entregar ao senhor parte do que produziam nas suas terras de usufruto.
  • 10. https://idademedia.files.wordpress.com/2015/09/8f652-cavalheiro2bmedieval.jpg?w=432&h=640 Entre as obrigações dos servos estavam: ● a talha, imposto pago sobre a produção no manso servil; ● a corvéia, trabalho obrigatório no manso senhorial; ● as banalidades, imposto pago pelo uso de instalações pertencentes ao senhor, como forno e moinho.
  • 12. Sistema de Produção Feudal O modo de produção agrícola no período medieval tinha como enfoque a subsistência, o que impossibilitava um maior desenvolvimento comercial e limitava as sociedades à vida no campo. Em geral, essa característica subsistente é relacionada à má qualidade das sementes utilizadas e a limitação dos instrumentos e técnicas da época. Devemos levar em conta que os camponeses medievais também empregavam o sistema de rotação de culturas. Esse sistema consistia na divisão das terras em três lotes, de maneira que dois terços eram ocupados com produções distintas enquanto um terceiro lote permanecia em descanso.
  • 13. No ano seguinte, um terreno que foi cultivado é colocado em descanso. Havia uma troca de cultura no campo ainda explorado e as terras em repouso passariam a produzir a cultura daquele que havia entrado em cessação nessa nova temporada. No terceiro ano, o terreno que ainda não descansou não é usado e os outros dois lotes recebem uma plantação distinta da que fora empregada no segundo ano. Dessa forma, percebemos que um terço das terras era excluído da colheita de todos os anos, de maneira que esse costume viesse a preservar a fertilidade das terras por um maior espaço de tempo.
  • 15. Os cavaleiros medievais eram pessoas que juravam lealdade a seu senhor. Cada templário tinha que possuir seu próprio cavalo e sua própria espada, deveria professar a fé católica. Em troca de serviço militar a um senhor, o cavaleiro recebia seu feudo, onde erguia uma fortaleza. Para se preparar para torneios e combates, aprendiam a correr a Quintana: tratava-se de galopar em grande velocidade em direção a um boneco de madeira e cravar-lhe a lança entre os olhos. O boneco, montado sobre um pino de ferro, era munido de um braço. Quem não acertava o alvo com a lança fazia o boneco girar; ao girar, o braço do boneco batia nas costas do cavaleiro. Depois do tempo de aprendizagem, se o jovem fosse considerado preparado e digno, estava pronto para ser armado cavaleiro. https://idademedia.files.wordpress.com/2015/09/8f652-cavalheiro2bmedieval.jpg?w=432&h=64 0 Os Templários
  • 17. Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) Centro de Educação (CEDUC) Departamento de História Programa Institucional de Bolsa de Iniciativa a Docência (PIBID/CAPES) Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Solon de Lucena Série: 1º C/H: 1h/a Turno: Tarde Data: 14/08/2017 Professor Supervisor: Rafael da Silva Abreu Bolsistas: Aline de Souza Silva Beatriz dos Santos Batista Diego Emmanuel Aquino Marinheiro Olivia Maria Paulino Belmino de Souza Ruhama Souto Santana Figueiredo