SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 42
Descargar para leer sin conexión
Prevenção da entrada e manejo de pragas
quarentenárias
Proposição de arranjo de pesquisa
Marcelo Lopes da Silva
Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia
Workshop do Programa Nacional de Combate
às Moscas das Frutas, Brasília, DF, 8 e 9 de
dezembro de 2015
Roteiro
Cenário da expansão de pragas no Brasil e no mundo
Proposta do Arranjo de pesquisas em pragas quarentenárias
Mosca-do-mediterrâneo (Ceratitis capitata)
Globalização de pragas
1896
1898
1900, 1904
1901
1907
Globalização de pragas
Ceratitis capitata: uma rápida expansão entre 1896-1907
Globalização das atividades humanas
Crescimento do comércio internacional e da movimentação humana
Globalização das atividades humanas
Interceptação de material vegetal de
alto risco pelo serviço de vigilância
agropecuária brasileiro.
Frutos são um dos itens mais
encotrados em bagagens
MAPA -Vigiagro (2014)
0
2
4
6
8
10
12
1898
1900
1902
1904
1906
1908
1910
1912
1914
1916
1918
1920
1922
1924
1926
1928
1930
1932
1934
1936
1938
1940
1942
1944
1946
1948
1950
1952
1954
1956
1958
1960
1962
1964
1966
1968
1970
1972
1974
1976
1978
1980
1982
1984
1986
1988
1990
1992
1994
1996
1998
2000
2002
2004
2006
2008
2010
2012
2014
Númerodedetecções
Anos
1898 – 1934
0,5 praga/ano
1935 – 1973
0,8 praga/ano
1974 – 1995
2,0 pragas/ano
1996 – 2014
4,0 pragas/ano
Introdução de pragas no Brasil
Fonte: Pragas sem Fronteiras, Agropec 2015
inseto fungo virus
bactéria ácaros outros
Pragas estabelecidas após
1999, por regulamentação
Pragas ausentes não-
regulamentadas
PQAs
Introdução de pragas no Brasil
Grupos de pragas
Fonte: baseado em Pragas sem Fronteiras, Agropec, 2015
Naturais Mediação
humana
Dispersão
ativa
Transporte por
agente biótico
Transporte por
agente abiótico
Transporte com
material vegetal
Transporte acidental
Introdução
intencional
Fonte: Sanches, M.M & Lopes-da-Silva, M.2015
Vias de ingresso de pragas
Vias de ingresso prováveis para
pragas com dispersão ativa
transporte com material vegetal
dispersão ativa
Vias de ingresso de pragas e tipos de
interceptação
Fonte: Lopes-da-Silva, M et al. 2014
pragas ausentes sem regulamentação
pragas quarentenárias ausentes
Interceptações de pragas por tipo
na Quarentena da Embrapa
Fonte: Lopes-da-Silva et al. 2015 (no prelo)
Linha do tempo das detecções de pragas
introduzidas
Fonte: Lopes-da-Silva et al. 2014
Cenário mundial da expansão de pragas
Bebber et al. 2014
Aumento da
saturação de
pragas por
país
Tendência das
detecções
ocorrerem em
latitudes mais
altas
Relação entre número de pragas detectadas e indicadores sócio-econômicos (PIB
per capita, investimento em pesquisa, produção agrícola, turismo, importações etc...)
Países que detectam menos do que o previsto
pelo modelo proposto por Bebber et al. 2013
“países que devem hospedar mais pragas do
que atualmente registram”
China
Brasil
Indonésia
India
Filipinas
Cenário mundial da expansão de pragas
Perdas econômicas = Perdas de produção + Custo de Controle
Ex: As perdas com a ferrugem asiática superam
US$ 20 bilhões desde a introdução
Custo do controle de pragas no Brasil
Fonte: Globo Rural 2015Em milhões de US$ -
Eudes Carvalho, 2007, Lavras MG
Curva da invasão de pragas
Baseado em Návia, D. 2015
LAG FASE CRESCIMENTO
EXPONENCIAL
CAPACIDADE
DE SUPORTE
Curva da invasão de pragas x detecção
1.O que fazer para evitar a entrada de uma praga?
2.Caso, uma entrada aconteça, o que fazer para que a praga não se
estabeleça?
3.Se a praga se estabelece na região de sua entrada, como evitar que ela se
dissemine para outras partes do país?
4.Se a praga se disseminar, o que fazer para conviver com o problema, de
forma a manter os sistemas de produção competitivos e sustentáveis?
Fonte: Livro Defesa Vegetal
Questões-chave da defesa vegetal
Proposta do arranjo de projetos de pesquisas
Simpósio em maio de 2015 Boa Vista – Roraima
Enfoque fronteira norte x nacional?
Comitê Gestor Provisório
Elaboração da estrutura básica do arranjo
Estrutura do arranjo
Estrutura do arranjo
LINHAS DE PROJETOS
Conhecimento sobre pragas de importância
quarentenária está disperso
Sistematização de informação
Fluxo de informação entre as partes
interessadas
Estrutura do arranjo
Exemplo de contribuição do eixo conhecimento
Fonte: BD pragas/ Wikipragas- Edital CNPq 32/2009
Qualificação profissional da Defesa Vegetal
O trabalho de fiscalização é
muito complexo e exige
conhecimentos técnicos
amplos (com certa
especialização) combinados
com o conhecimento da
legislação.
Parcerias entre Embrapa e DSV/SDA/MAPA
Institucionalização da competência
científica da Embrapa em questões da
segurança fitossanitária demandadas
pelo MAPA.
A legislação de quarentena vegetal
baseada em critérios científicos
Formação de Rede de Especialistas
para apoio a Análise de Risco de
Pragas
Estrutura do arranjo
Grande quantidade de pragas
regulamentadas
Método de priorização
Modelagem ecológica e econômica
Reconhecimento de nível de risco de cada
área do país
Acoplamento de modelos bioecológicos e
econômicos
Comportamento
frente a fatores
ambientais
Distribuição
geográfica mundial
Hospedeiros e
distribuição
Dados de perdas,
prejuízos
Comportamento
de mercado
ENTRADAS – ‘INPUTS’ PROCESSAMENTO, MODELOS E MAPEAMENTO - LAYERS
Estimativas
probabilísticas de
impacto
Inteligência Territorial Quarentenária
Portos, aeroportos, postos de fronteiras e áreas vulneráveis. Quais pragas podem
ingressar por estes pontos e qual seriam os seus impactos?
Fonte Embrapa Gestão Territorial 2015
A detecção precoce de uma praga
quarentenária é a base da defesa vegetal
Pragas de risco priorizado devem ser
monitoradas
Formação de redes sentinela
Estrutura do arranjo
Projetos para detecção, monitoramento e
formação de redes sentinelas
DETECÇÃO
LEVANTAMENTOS
DIRECIONADOS OU NÃO-
DIRECIONADOS
APLICAÇÃO DE
METODOLOGIA
DIAGNÓSTICA
COMUNICAÇÃO AOS
INTERESSADOS E AO
PÚBLICO
MONITORAMENTO
REDE SENTINELA
Ferramentas para a detecção
Figura 1. Perfis eletroforéticos de moscas-das-frutas. Amplificação da
região ITS (Internal transcribed spacer) do DNA ribossomal. Iniciadores
prITS5/prITS2: 1 e 2 – Anastrephafraterculus e A. oblíqua, 3 e 4
Ceratitiscapitata, 5-6 Bactrocera carambolae. Iniciadores prITS6/NS15: 7-
8, Anastrephafraterculus e Anastrepha obliqua, 9-10 Ceratitiscapitata, 10-
11 Bactroceracarambolae.
Figura 2. Perfis eletroforéticos de moscas-das-frutas. Amplificação da região
ITS (Internaltranscribedspacer) do DNA ribossomal. Iniciadores primer2/3 e
primer 2/4. Linhas 1,2 e 3: Bactroceracarambolae, 4, Anastrephafraterculus,
5-6 Ceratitis capitata, 7, 8e 9 Bactroceracarambolae, 10 Anastrepha
fraterculus, 11 e 12 Ceratitis capitata.
Figura 2. Perfis eletroforéticos de moscas-das-frutas. Amplificação da região ITS
(Internaltranscribedspacer) do DNA ribossomal. Iniciador primer 2/4. Linha 1, Bactroceradorsalis,
Tailândia, 2 Bactroceracarambolae, Suriname, 3 Bactroceracucurbitae, 4- Bactrocerapapaye, 5-
Bactroceratryoni 6-Bactrocera correcta7- Bactrocerazonata, 8Bactroceradorsalis, China, 9-
Bactrocerainvadens, 10- Bactroceradorsalis, China, 11- Bactroceradorsalis, Paquistão, 12-
Bactroceradorsalis, 13- Bactroceraphilippinensis, 14-Bactrocera cucurbitae, Maurício, 15-
Bactroceraoleae, França (não amplifica), 16- Bactroceracarambolae, Amapá, Brasil, 17-
Bactroceracarambolae, Amapá, Brasil, 18-Anastrepha fraterculus, Piracicaba, São Paulo, Brasil 19-
Anastrepha obliqua, Brasília,Distrito Federal, Brasil. Espécies nas quais não há referência a países
são estirpes da IAEA e são resultantes de misturas de populações de mais de um país.
Conhecimento, detecção e mitigação
EXEMPLO DE PRAGA PRÉ-PRIORIZADA
AMARELECIMENTO LETAL DO COQUEIRO
Não há cura ou mesmo resistência efetiva
conhecida
Proximidade geográfica dos focos
Nas Américas, o inseto vetor Haplaxius crudus
Tem uma distribuição geográfica maior que o
ALC
A alta incidência na África demonstra que há
outros vetores potenciais
As ações pragmáticas de defesa são feitas por
orgãos que necessitam de um apoio científico
Tratamento pré e pós-colheita
Controle biológico, se viável, é uma alternativa
com menor probabilidade de rejeição em escala
maior
MIP deve ser um programa de forma mais lenta
Formulação de projetos
Tema
Exemplo de projeto de apoio a decisão
Projeto de investigação sobre o fluxo gênico
entre as populações
Projeto de envolvendo monitoramentos e
modelagem da distribuição geográfica
Exemplo de projeto de apoio a decisão
Novos cenários: novas capacidades de resposta
PRAGA REGULAMENTADA X PRAGAS EMERGENTES x PRAGAS DE INTERESSE NACIONAL
AUMENTO DA DISPERSÃO MUNDIAL DE UMA PRAGA AUSENTE NO BRASIL
AUMENTA O RISCO DA PRAGA PARA O BRASIL
DIMINUI A NECESSIDADE DE REGULAMENTAÇÃO COMO QUARENTENÁRIA (PRAGA DISPERSA
RÁPIDAMENTE E PORQUE NÃO IMPACTA NA EXPORTAÇÃO)
NO ENTANTO, A PRAGA NÃO DEVE DEIXAR DE SER IMPORTANTE SÓ PORQUE NÃO SERÁ
REGULAMENTADA
ESTA PRAGA DEVE SER FOCO DE INTERESSE NACIONAL – REGULAMENTAÇÕES ESPECIAIS
NOVAS DEFINIÇÕES
Comitê gestor provisório
Maria Conceição Peres Young
Embrapa Meio Ambiente
Décio Luiz Gazzoni
Embrapa Soja
Marcelo Lopes da Silva
Embrapa Recursos Genéticos e
Bioetecnologia
Viviani Talamini
Embrapa Tabuleiros Costeiros
Paulo Parizzi
Departamento Sanidade Vegetal
MAPA
Elisangela Fidelis de Morais -
Embrapa Roraima- Ponto Focal
OBJETIVO GERAL DO ARRANJO
QUARENTENA
Viabilizar métodos e tecnologias que contribuam para reduzir os
riscos de entrada e dispersão de pragas quarentenárias no Brasil
e para o desenvolvimento de programas de manejo e de
contingência favorecendo a minimização de impactos nas áreas
produtivas do país.
Parcerias com interesse
OEDSV
Arranjos e Portfólios – organização da pesquisa
da Embrapa
Perspectivas
Imagem
Dan Bebber
Se as pragas continuarem a se disseminar na
velocidade atual, as maiores nações
produtoras agrícolas serão inundadas por
pragas na metade desse século, o que
representará uma grave ameaça à segurança
alimentar mundial”
Muito obrigado !
marcelo.lopes.silva@embrapa.br

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

Controle Biológico
Controle BiológicoControle Biológico
Controle Biológico
João Felix
 

La actualidad más candente (20)

Manejo Integrado de Pragas
Manejo Integrado de PragasManejo Integrado de Pragas
Manejo Integrado de Pragas
 
Manejo Integrado de Doenças de Plantas
Manejo Integrado de Doenças de PlantasManejo Integrado de Doenças de Plantas
Manejo Integrado de Doenças de Plantas
 
Identificação de plantas daninhas
Identificação de plantas daninhasIdentificação de plantas daninhas
Identificação de plantas daninhas
 
Manejo Integrado de Pragas (MIP) e a cafeicultura Maurício José Fornazier (In...
Manejo Integrado de Pragas (MIP) e a cafeicultura Maurício José Fornazier (In...Manejo Integrado de Pragas (MIP) e a cafeicultura Maurício José Fornazier (In...
Manejo Integrado de Pragas (MIP) e a cafeicultura Maurício José Fornazier (In...
 
Sistemas Agroflorestais
Sistemas AgroflorestaisSistemas Agroflorestais
Sistemas Agroflorestais
 
Mercado e Comercialização do Feijão
Mercado e Comercialização do FeijãoMercado e Comercialização do Feijão
Mercado e Comercialização do Feijão
 
Adubação Alternativa e Plantas de Cobertura
Adubação Alternativa e Plantas de CoberturaAdubação Alternativa e Plantas de Cobertura
Adubação Alternativa e Plantas de Cobertura
 
Plantas daninhas e seu controle
Plantas daninhas e seu controlePlantas daninhas e seu controle
Plantas daninhas e seu controle
 
Aula extensão rural planejamento
Aula extensão rural planejamentoAula extensão rural planejamento
Aula extensão rural planejamento
 
Teoria da Trofobiose
Teoria da Trofobiose Teoria da Trofobiose
Teoria da Trofobiose
 
II WSF, São Paulo - Marcelo Lopes da Silva - “ PRAGAS QUARENTENÁRIAS PARA O B...
II WSF, São Paulo - Marcelo Lopes da Silva - “ PRAGAS QUARENTENÁRIAS PARA O B...II WSF, São Paulo - Marcelo Lopes da Silva - “ PRAGAS QUARENTENÁRIAS PARA O B...
II WSF, São Paulo - Marcelo Lopes da Silva - “ PRAGAS QUARENTENÁRIAS PARA O B...
 
MIP NO ALGODÃO
MIP NO ALGODÃOMIP NO ALGODÃO
MIP NO ALGODÃO
 
Sistema de Plantio Direto
Sistema de Plantio DiretoSistema de Plantio Direto
Sistema de Plantio Direto
 
Controle Biológico
Controle BiológicoControle Biológico
Controle Biológico
 
Ensino Online - Integração Lavoura Pecuária intensificação sustentável
Ensino Online - Integração Lavoura Pecuária intensificação sustentável Ensino Online - Integração Lavoura Pecuária intensificação sustentável
Ensino Online - Integração Lavoura Pecuária intensificação sustentável
 
Fenologia e fisiologia da cultura da soja
Fenologia e fisiologia da cultura da soja Fenologia e fisiologia da cultura da soja
Fenologia e fisiologia da cultura da soja
 
INTRODUÇÃO À CULTURA DA SOJA
INTRODUÇÃO À CULTURA DA SOJAINTRODUÇÃO À CULTURA DA SOJA
INTRODUÇÃO À CULTURA DA SOJA
 
Sistemas Agroflorestais - SAFS
Sistemas Agroflorestais - SAFSSistemas Agroflorestais - SAFS
Sistemas Agroflorestais - SAFS
 
Apresentação Culturas Anuais Caxias - MA, MILHO, ARROZ, FEIJÃO E MANDIOCA
Apresentação Culturas Anuais Caxias - MA, MILHO, ARROZ, FEIJÃO E MANDIOCAApresentação Culturas Anuais Caxias - MA, MILHO, ARROZ, FEIJÃO E MANDIOCA
Apresentação Culturas Anuais Caxias - MA, MILHO, ARROZ, FEIJÃO E MANDIOCA
 
Caracterização do Mercado Agrícola
Caracterização do Mercado AgrícolaCaracterização do Mercado Agrícola
Caracterização do Mercado Agrícola
 

Destacado

Worshopp análise de risco embrapa novembro de 2012
Worshopp análise de risco embrapa novembro de 2012Worshopp análise de risco embrapa novembro de 2012
Worshopp análise de risco embrapa novembro de 2012
Sofia Iba
 
SDR Maravilha
SDR MaravilhaSDR Maravilha
SDR Maravilha
marciusaf
 
Programa fitossanitário - armigera
Programa fitossanitário - armigeraPrograma fitossanitário - armigera
Programa fitossanitário - armigera
Tumate Virtual
 

Destacado (20)

O perigo mora ao lado: 158 pragas quarentenárias para o Brasil relatadas nos ...
O perigo mora ao lado: 158 pragas quarentenárias para o Brasil relatadas nos ...O perigo mora ao lado: 158 pragas quarentenárias para o Brasil relatadas nos ...
O perigo mora ao lado: 158 pragas quarentenárias para o Brasil relatadas nos ...
 
A quarentena e a fitossanidade 2008
A quarentena e a fitossanidade 2008A quarentena e a fitossanidade 2008
A quarentena e a fitossanidade 2008
 
A nova política fitossanitária para Brasil
A nova política fitossanitária para  BrasilA nova política fitossanitária para  Brasil
A nova política fitossanitária para Brasil
 
Defesa Vegetal
Defesa VegetalDefesa Vegetal
Defesa Vegetal
 
Slide curso defesa sanitaria vegetal
Slide curso defesa sanitaria vegetalSlide curso defesa sanitaria vegetal
Slide curso defesa sanitaria vegetal
 
Defesa Agropecuária: A nova política fitossanitária para o Brasil
Defesa Agropecuária: A nova política fitossanitária para o BrasilDefesa Agropecuária: A nova política fitossanitária para o Brasil
Defesa Agropecuária: A nova política fitossanitária para o Brasil
 
Worshopp análise de risco embrapa novembro de 2012
Worshopp análise de risco embrapa novembro de 2012Worshopp análise de risco embrapa novembro de 2012
Worshopp análise de risco embrapa novembro de 2012
 
SDR Maravilha
SDR MaravilhaSDR Maravilha
SDR Maravilha
 
Combate a pragas quarentenárias presentes e PNQR de relevância para a fruticu...
Combate a pragas quarentenárias presentes e PNQR de relevância para a fruticu...Combate a pragas quarentenárias presentes e PNQR de relevância para a fruticu...
Combate a pragas quarentenárias presentes e PNQR de relevância para a fruticu...
 
Programa fitossanitário - armigera
Programa fitossanitário - armigeraPrograma fitossanitário - armigera
Programa fitossanitário - armigera
 
IV WSF, Vilhena -Valmr Duarte - Diagnóstico Fitossanitário no Contexto da Def...
IV WSF, Vilhena -Valmr Duarte - Diagnóstico Fitossanitário no Contexto da Def...IV WSF, Vilhena -Valmr Duarte - Diagnóstico Fitossanitário no Contexto da Def...
IV WSF, Vilhena -Valmr Duarte - Diagnóstico Fitossanitário no Contexto da Def...
 
Agroterrorismo - Danilo Coelho
Agroterrorismo - Danilo CoelhoAgroterrorismo - Danilo Coelho
Agroterrorismo - Danilo Coelho
 
Novas Tecnologiaas em Funcão de Ameaças Fitossanitárias - Alejandro Lorca
Novas Tecnologiaas em Funcão de Ameaças Fitossanitárias - Alejandro LorcaNovas Tecnologiaas em Funcão de Ameaças Fitossanitárias - Alejandro Lorca
Novas Tecnologiaas em Funcão de Ameaças Fitossanitárias - Alejandro Lorca
 
Impactos econômicos da entrada de novas pragas - Sílvia Miranda
Impactos econômicos da entrada de novas pragas - Sílvia MirandaImpactos econômicos da entrada de novas pragas - Sílvia Miranda
Impactos econômicos da entrada de novas pragas - Sílvia Miranda
 
Ciência e Inovação para alimentar o mundo - José Perdomo
Ciência e Inovação para alimentar o mundo - José PerdomoCiência e Inovação para alimentar o mundo - José Perdomo
Ciência e Inovação para alimentar o mundo - José Perdomo
 
Lições Aprendidas na Estrutura do Sistema de Vigilância e Prevenção de Pragas...
Lições Aprendidas na Estrutura do Sistema de Vigilância e Prevenção de Pragas...Lições Aprendidas na Estrutura do Sistema de Vigilância e Prevenção de Pragas...
Lições Aprendidas na Estrutura do Sistema de Vigilância e Prevenção de Pragas...
 
O intercâmbio e a quarentena de germoplasma vegetal no brasil
O intercâmbio e a quarentena de germoplasma vegetal no brasilO intercâmbio e a quarentena de germoplasma vegetal no brasil
O intercâmbio e a quarentena de germoplasma vegetal no brasil
 
Câmara Temática Agricultura, Pecuária e Pesca
Câmara Temática Agricultura, Pecuária e PescaCâmara Temática Agricultura, Pecuária e Pesca
Câmara Temática Agricultura, Pecuária e Pesca
 
Cultivos agrícolas, pragas e seu manejo no Sul do Brasil
Cultivos agrícolas, pragas e seu manejo no Sul do BrasilCultivos agrícolas, pragas e seu manejo no Sul do Brasil
Cultivos agrícolas, pragas e seu manejo no Sul do Brasil
 
Agricultura no brasil
Agricultura no brasilAgricultura no brasil
Agricultura no brasil
 

Similar a Prevenção da entrada e manejo de pragas quarentenárias: Proposição de arranjo de pesquisa

Discussão estratégica de investigação de frutas tropicais para AL e Caribe, E...
Discussão estratégica de investigação de frutas tropicais para AL e Caribe, E...Discussão estratégica de investigação de frutas tropicais para AL e Caribe, E...
Discussão estratégica de investigação de frutas tropicais para AL e Caribe, E...
CIAT
 
Enfisa 2014 - O Futuro do Desenvolvimento Tecnológico da Agricultura Brasileira
Enfisa 2014 - O Futuro do Desenvolvimento Tecnológico da Agricultura BrasileiraEnfisa 2014 - O Futuro do Desenvolvimento Tecnológico da Agricultura Brasileira
Enfisa 2014 - O Futuro do Desenvolvimento Tecnológico da Agricultura Brasileira
Oxya Agro e Biociências
 
Ivaldo sala apresentação vale são francisco 12-08-2014
Ivaldo sala apresentação vale são francisco 12-08-2014Ivaldo sala apresentação vale são francisco 12-08-2014
Ivaldo sala apresentação vale são francisco 12-08-2014
Oxya Agro e Biociências
 

Similar a Prevenção da entrada e manejo de pragas quarentenárias: Proposição de arranjo de pesquisa (20)

A Defesa Agropecuária no Brasil: desafios e perspectivas
A Defesa Agropecuária no Brasil: desafios e perspectivasA Defesa Agropecuária no Brasil: desafios e perspectivas
A Defesa Agropecuária no Brasil: desafios e perspectivas
 
Manejo Sustentável de Moscas-das-Frutas no Brasil
Manejo Sustentável de Moscas-das-Frutas no BrasilManejo Sustentável de Moscas-das-Frutas no Brasil
Manejo Sustentável de Moscas-das-Frutas no Brasil
 
Nota técnica distribuição da produção agrícola e vias de acesso de pragas qua...
Nota técnica distribuição da produção agrícola e vias de acesso de pragas qua...Nota técnica distribuição da produção agrícola e vias de acesso de pragas qua...
Nota técnica distribuição da produção agrícola e vias de acesso de pragas qua...
 
Discussão estratégica de investigação de frutas tropicais para AL e Caribe, E...
Discussão estratégica de investigação de frutas tropicais para AL e Caribe, E...Discussão estratégica de investigação de frutas tropicais para AL e Caribe, E...
Discussão estratégica de investigação de frutas tropicais para AL e Caribe, E...
 
I WSF, Brasília - Douglas Lau - Monitoramento e diagnose do complexo Aceria ...
I WSF, Brasília -  Douglas Lau - Monitoramento e diagnose do complexo Aceria ...I WSF, Brasília -  Douglas Lau - Monitoramento e diagnose do complexo Aceria ...
I WSF, Brasília - Douglas Lau - Monitoramento e diagnose do complexo Aceria ...
 
Enfisa 2014 - O Futuro do Desenvolvimento Tecnológico da Agricultura Brasileira
Enfisa 2014 - O Futuro do Desenvolvimento Tecnológico da Agricultura BrasileiraEnfisa 2014 - O Futuro do Desenvolvimento Tecnológico da Agricultura Brasileira
Enfisa 2014 - O Futuro do Desenvolvimento Tecnológico da Agricultura Brasileira
 
Ivaldo sala apresentação vale são francisco 12-08-2014
Ivaldo sala apresentação vale são francisco 12-08-2014Ivaldo sala apresentação vale são francisco 12-08-2014
Ivaldo sala apresentação vale são francisco 12-08-2014
 
Visão do Setor Produtivo - Soja
Visão do Setor Produtivo - SojaVisão do Setor Produtivo - Soja
Visão do Setor Produtivo - Soja
 
I WSF, Brasília - Dalva Luiz de Queiroz - Modelos de distribuição e gestão de...
I WSF, Brasília - Dalva Luiz de Queiroz - Modelos de distribuição e gestão de...I WSF, Brasília - Dalva Luiz de Queiroz - Modelos de distribuição e gestão de...
I WSF, Brasília - Dalva Luiz de Queiroz - Modelos de distribuição e gestão de...
 
Cresce a procura por planta que seria predadora do mosquito
Cresce a procura por planta que seria predadora do mosquitoCresce a procura por planta que seria predadora do mosquito
Cresce a procura por planta que seria predadora do mosquito
 
II WSF, São Paulo - Sílvia Helena G. de Miranda - Mosca-da-carambola e Greeni...
II WSF, São Paulo - Sílvia Helena G. de Miranda - Mosca-da-carambola e Greeni...II WSF, São Paulo - Sílvia Helena G. de Miranda - Mosca-da-carambola e Greeni...
II WSF, São Paulo - Sílvia Helena G. de Miranda - Mosca-da-carambola e Greeni...
 
II WSF, São Paulo - Evaldo VIlela - Sociedade Brasileira de Defesa Agropecuária
II WSF, São Paulo - Evaldo VIlela - Sociedade Brasileira de Defesa AgropecuáriaII WSF, São Paulo - Evaldo VIlela - Sociedade Brasileira de Defesa Agropecuária
II WSF, São Paulo - Evaldo VIlela - Sociedade Brasileira de Defesa Agropecuária
 
Minuta de Projeto Executivo
Minuta de Projeto ExecutivoMinuta de Projeto Executivo
Minuta de Projeto Executivo
 
Pesquisa, desenvolvimento e inovações em face de ameaças sanitárias para a ag...
Pesquisa, desenvolvimento e inovações em face de ameaças sanitárias para a ag...Pesquisa, desenvolvimento e inovações em face de ameaças sanitárias para a ag...
Pesquisa, desenvolvimento e inovações em face de ameaças sanitárias para a ag...
 
Marco Regulatorio PSA(2)
Marco Regulatorio PSA(2)Marco Regulatorio PSA(2)
Marco Regulatorio PSA(2)
 
Paulo carmoICNFvespa_asiatica
Paulo carmoICNFvespa_asiaticaPaulo carmoICNFvespa_asiatica
Paulo carmoICNFvespa_asiatica
 
Gestão dos Recursos Fitogenéticos para a Sustentabilidade Agrícola - 2023.pptx
Gestão dos Recursos Fitogenéticos para a Sustentabilidade Agrícola - 2023.pptxGestão dos Recursos Fitogenéticos para a Sustentabilidade Agrícola - 2023.pptx
Gestão dos Recursos Fitogenéticos para a Sustentabilidade Agrícola - 2023.pptx
 
Primeira Conferência Nacional de Mudanças Climáticas Globais - CONCLIMA 2013
Primeira Conferência Nacional de Mudanças Climáticas Globais - CONCLIMA 2013Primeira Conferência Nacional de Mudanças Climáticas Globais - CONCLIMA 2013
Primeira Conferência Nacional de Mudanças Climáticas Globais - CONCLIMA 2013
 
Diversidade genetica
Diversidade geneticaDiversidade genetica
Diversidade genetica
 
Controle seletivo do carrapato dos bovinos em pequenas propriedades do vale d...
Controle seletivo do carrapato dos bovinos em pequenas propriedades do vale d...Controle seletivo do carrapato dos bovinos em pequenas propriedades do vale d...
Controle seletivo do carrapato dos bovinos em pequenas propriedades do vale d...
 

Más de PNMF

Más de PNMF (9)

Viabilidade econômica de programas de combate a moscas-das-frutas no mundo
Viabilidade econômica de programas de combate a moscas-das-frutas no mundoViabilidade econômica de programas de combate a moscas-das-frutas no mundo
Viabilidade econômica de programas de combate a moscas-das-frutas no mundo
 
Emprego da captura massal e iscas tóxicas para o manejo de moscas-das-frutas:...
Emprego da captura massal e iscas tóxicas para o manejo de moscas-das-frutas:...Emprego da captura massal e iscas tóxicas para o manejo de moscas-das-frutas:...
Emprego da captura massal e iscas tóxicas para o manejo de moscas-das-frutas:...
 
Ferramentas para Modelagem da Distribuição de Espécies (MDE)
Ferramentas para Modelagem da Distribuição de Espécies (MDE)Ferramentas para Modelagem da Distribuição de Espécies (MDE)
Ferramentas para Modelagem da Distribuição de Espécies (MDE)
 
Controle Biológico de Moscas-das-Frutas
Controle Biológico de Moscas-das-FrutasControle Biológico de Moscas-das-Frutas
Controle Biológico de Moscas-das-Frutas
 
Controle de moscas-das-frutas em área ampla
Controle de moscas-das-frutas em área amplaControle de moscas-das-frutas em área ampla
Controle de moscas-das-frutas em área ampla
 
Programa Nacional de Moscas-das-Frutas
Programa Nacional de Moscas-das-FrutasPrograma Nacional de Moscas-das-Frutas
Programa Nacional de Moscas-das-Frutas
 
Inovações tecnológicas para o manejo sustentável das moscas-das-frutas (INCT ...
Inovações tecnológicas para o manejo sustentável das moscas-das-frutas (INCT ...Inovações tecnológicas para o manejo sustentável das moscas-das-frutas (INCT ...
Inovações tecnológicas para o manejo sustentável das moscas-das-frutas (INCT ...
 
Fruticultura Brasileira: patrimônio a preservar
Fruticultura Brasileira: patrimônio a preservarFruticultura Brasileira: patrimônio a preservar
Fruticultura Brasileira: patrimônio a preservar
 
Área de Proteção Fitossanitária - a experiência argentina
Área de Proteção Fitossanitária - a experiência argentinaÁrea de Proteção Fitossanitária - a experiência argentina
Área de Proteção Fitossanitária - a experiência argentina
 

Último (6)

NEUROCIENCIA I (1).ppt aula explicativa 1
NEUROCIENCIA I (1).ppt aula explicativa 1NEUROCIENCIA I (1).ppt aula explicativa 1
NEUROCIENCIA I (1).ppt aula explicativa 1
 
Apresentação sobre o cientista linus pauling.pptx
Apresentação sobre o cientista linus pauling.pptxApresentação sobre o cientista linus pauling.pptx
Apresentação sobre o cientista linus pauling.pptx
 
Estudo Dirigido Sistema Cardiovascular - 8°.docx
Estudo Dirigido Sistema Cardiovascular - 8°.docxEstudo Dirigido Sistema Cardiovascular - 8°.docx
Estudo Dirigido Sistema Cardiovascular - 8°.docx
 
Historia da Agricultura Agronomia 2017.pptx
Historia da Agricultura Agronomia 2017.pptxHistoria da Agricultura Agronomia 2017.pptx
Historia da Agricultura Agronomia 2017.pptx
 
Bilhete de Identidade sobre o Tungsténio.pptx
Bilhete de Identidade sobre o Tungsténio.pptxBilhete de Identidade sobre o Tungsténio.pptx
Bilhete de Identidade sobre o Tungsténio.pptx
 
FOUCAULT, Michel. A coragem da verdade.pdf
FOUCAULT, Michel. A coragem da verdade.pdfFOUCAULT, Michel. A coragem da verdade.pdf
FOUCAULT, Michel. A coragem da verdade.pdf
 

Prevenção da entrada e manejo de pragas quarentenárias: Proposição de arranjo de pesquisa

  • 1. Prevenção da entrada e manejo de pragas quarentenárias Proposição de arranjo de pesquisa Marcelo Lopes da Silva Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia Workshop do Programa Nacional de Combate às Moscas das Frutas, Brasília, DF, 8 e 9 de dezembro de 2015
  • 2. Roteiro Cenário da expansão de pragas no Brasil e no mundo Proposta do Arranjo de pesquisas em pragas quarentenárias
  • 4. 1896 1898 1900, 1904 1901 1907 Globalização de pragas Ceratitis capitata: uma rápida expansão entre 1896-1907
  • 5. Globalização das atividades humanas Crescimento do comércio internacional e da movimentação humana
  • 6. Globalização das atividades humanas Interceptação de material vegetal de alto risco pelo serviço de vigilância agropecuária brasileiro. Frutos são um dos itens mais encotrados em bagagens MAPA -Vigiagro (2014)
  • 8. inseto fungo virus bactéria ácaros outros Pragas estabelecidas após 1999, por regulamentação Pragas ausentes não- regulamentadas PQAs Introdução de pragas no Brasil Grupos de pragas Fonte: baseado em Pragas sem Fronteiras, Agropec, 2015
  • 9. Naturais Mediação humana Dispersão ativa Transporte por agente biótico Transporte por agente abiótico Transporte com material vegetal Transporte acidental Introdução intencional Fonte: Sanches, M.M & Lopes-da-Silva, M.2015 Vias de ingresso de pragas
  • 10. Vias de ingresso prováveis para pragas com dispersão ativa transporte com material vegetal dispersão ativa Vias de ingresso de pragas e tipos de interceptação Fonte: Lopes-da-Silva, M et al. 2014 pragas ausentes sem regulamentação pragas quarentenárias ausentes Interceptações de pragas por tipo na Quarentena da Embrapa Fonte: Lopes-da-Silva et al. 2015 (no prelo)
  • 11. Linha do tempo das detecções de pragas introduzidas Fonte: Lopes-da-Silva et al. 2014
  • 12. Cenário mundial da expansão de pragas Bebber et al. 2014 Aumento da saturação de pragas por país Tendência das detecções ocorrerem em latitudes mais altas
  • 13. Relação entre número de pragas detectadas e indicadores sócio-econômicos (PIB per capita, investimento em pesquisa, produção agrícola, turismo, importações etc...) Países que detectam menos do que o previsto pelo modelo proposto por Bebber et al. 2013 “países que devem hospedar mais pragas do que atualmente registram” China Brasil Indonésia India Filipinas Cenário mundial da expansão de pragas
  • 14. Perdas econômicas = Perdas de produção + Custo de Controle Ex: As perdas com a ferrugem asiática superam US$ 20 bilhões desde a introdução Custo do controle de pragas no Brasil Fonte: Globo Rural 2015Em milhões de US$ - Eudes Carvalho, 2007, Lavras MG
  • 15. Curva da invasão de pragas Baseado em Návia, D. 2015
  • 16. LAG FASE CRESCIMENTO EXPONENCIAL CAPACIDADE DE SUPORTE Curva da invasão de pragas x detecção
  • 17. 1.O que fazer para evitar a entrada de uma praga? 2.Caso, uma entrada aconteça, o que fazer para que a praga não se estabeleça? 3.Se a praga se estabelece na região de sua entrada, como evitar que ela se dissemine para outras partes do país? 4.Se a praga se disseminar, o que fazer para conviver com o problema, de forma a manter os sistemas de produção competitivos e sustentáveis? Fonte: Livro Defesa Vegetal Questões-chave da defesa vegetal
  • 18. Proposta do arranjo de projetos de pesquisas Simpósio em maio de 2015 Boa Vista – Roraima Enfoque fronteira norte x nacional? Comitê Gestor Provisório Elaboração da estrutura básica do arranjo
  • 21. Conhecimento sobre pragas de importância quarentenária está disperso Sistematização de informação Fluxo de informação entre as partes interessadas Estrutura do arranjo
  • 22. Exemplo de contribuição do eixo conhecimento Fonte: BD pragas/ Wikipragas- Edital CNPq 32/2009
  • 23. Qualificação profissional da Defesa Vegetal O trabalho de fiscalização é muito complexo e exige conhecimentos técnicos amplos (com certa especialização) combinados com o conhecimento da legislação.
  • 24. Parcerias entre Embrapa e DSV/SDA/MAPA Institucionalização da competência científica da Embrapa em questões da segurança fitossanitária demandadas pelo MAPA. A legislação de quarentena vegetal baseada em critérios científicos Formação de Rede de Especialistas para apoio a Análise de Risco de Pragas
  • 25. Estrutura do arranjo Grande quantidade de pragas regulamentadas Método de priorização Modelagem ecológica e econômica Reconhecimento de nível de risco de cada área do país
  • 26. Acoplamento de modelos bioecológicos e econômicos Comportamento frente a fatores ambientais Distribuição geográfica mundial Hospedeiros e distribuição Dados de perdas, prejuízos Comportamento de mercado ENTRADAS – ‘INPUTS’ PROCESSAMENTO, MODELOS E MAPEAMENTO - LAYERS Estimativas probabilísticas de impacto
  • 27. Inteligência Territorial Quarentenária Portos, aeroportos, postos de fronteiras e áreas vulneráveis. Quais pragas podem ingressar por estes pontos e qual seriam os seus impactos? Fonte Embrapa Gestão Territorial 2015
  • 28. A detecção precoce de uma praga quarentenária é a base da defesa vegetal Pragas de risco priorizado devem ser monitoradas Formação de redes sentinela Estrutura do arranjo
  • 29. Projetos para detecção, monitoramento e formação de redes sentinelas DETECÇÃO LEVANTAMENTOS DIRECIONADOS OU NÃO- DIRECIONADOS APLICAÇÃO DE METODOLOGIA DIAGNÓSTICA COMUNICAÇÃO AOS INTERESSADOS E AO PÚBLICO MONITORAMENTO REDE SENTINELA
  • 30. Ferramentas para a detecção Figura 1. Perfis eletroforéticos de moscas-das-frutas. Amplificação da região ITS (Internal transcribed spacer) do DNA ribossomal. Iniciadores prITS5/prITS2: 1 e 2 – Anastrephafraterculus e A. oblíqua, 3 e 4 Ceratitiscapitata, 5-6 Bactrocera carambolae. Iniciadores prITS6/NS15: 7- 8, Anastrephafraterculus e Anastrepha obliqua, 9-10 Ceratitiscapitata, 10- 11 Bactroceracarambolae. Figura 2. Perfis eletroforéticos de moscas-das-frutas. Amplificação da região ITS (Internaltranscribedspacer) do DNA ribossomal. Iniciadores primer2/3 e primer 2/4. Linhas 1,2 e 3: Bactroceracarambolae, 4, Anastrephafraterculus, 5-6 Ceratitis capitata, 7, 8e 9 Bactroceracarambolae, 10 Anastrepha fraterculus, 11 e 12 Ceratitis capitata. Figura 2. Perfis eletroforéticos de moscas-das-frutas. Amplificação da região ITS (Internaltranscribedspacer) do DNA ribossomal. Iniciador primer 2/4. Linha 1, Bactroceradorsalis, Tailândia, 2 Bactroceracarambolae, Suriname, 3 Bactroceracucurbitae, 4- Bactrocerapapaye, 5- Bactroceratryoni 6-Bactrocera correcta7- Bactrocerazonata, 8Bactroceradorsalis, China, 9- Bactrocerainvadens, 10- Bactroceradorsalis, China, 11- Bactroceradorsalis, Paquistão, 12- Bactroceradorsalis, 13- Bactroceraphilippinensis, 14-Bactrocera cucurbitae, Maurício, 15- Bactroceraoleae, França (não amplifica), 16- Bactroceracarambolae, Amapá, Brasil, 17- Bactroceracarambolae, Amapá, Brasil, 18-Anastrepha fraterculus, Piracicaba, São Paulo, Brasil 19- Anastrepha obliqua, Brasília,Distrito Federal, Brasil. Espécies nas quais não há referência a países são estirpes da IAEA e são resultantes de misturas de populações de mais de um país.
  • 31. Conhecimento, detecção e mitigação EXEMPLO DE PRAGA PRÉ-PRIORIZADA AMARELECIMENTO LETAL DO COQUEIRO Não há cura ou mesmo resistência efetiva conhecida Proximidade geográfica dos focos Nas Américas, o inseto vetor Haplaxius crudus Tem uma distribuição geográfica maior que o ALC A alta incidência na África demonstra que há outros vetores potenciais
  • 32. As ações pragmáticas de defesa são feitas por orgãos que necessitam de um apoio científico Tratamento pré e pós-colheita Controle biológico, se viável, é uma alternativa com menor probabilidade de rejeição em escala maior MIP deve ser um programa de forma mais lenta
  • 34. Exemplo de projeto de apoio a decisão Projeto de investigação sobre o fluxo gênico entre as populações
  • 35. Projeto de envolvendo monitoramentos e modelagem da distribuição geográfica Exemplo de projeto de apoio a decisão
  • 36. Novos cenários: novas capacidades de resposta PRAGA REGULAMENTADA X PRAGAS EMERGENTES x PRAGAS DE INTERESSE NACIONAL AUMENTO DA DISPERSÃO MUNDIAL DE UMA PRAGA AUSENTE NO BRASIL AUMENTA O RISCO DA PRAGA PARA O BRASIL DIMINUI A NECESSIDADE DE REGULAMENTAÇÃO COMO QUARENTENÁRIA (PRAGA DISPERSA RÁPIDAMENTE E PORQUE NÃO IMPACTA NA EXPORTAÇÃO) NO ENTANTO, A PRAGA NÃO DEVE DEIXAR DE SER IMPORTANTE SÓ PORQUE NÃO SERÁ REGULAMENTADA ESTA PRAGA DEVE SER FOCO DE INTERESSE NACIONAL – REGULAMENTAÇÕES ESPECIAIS NOVAS DEFINIÇÕES
  • 37. Comitê gestor provisório Maria Conceição Peres Young Embrapa Meio Ambiente Décio Luiz Gazzoni Embrapa Soja Marcelo Lopes da Silva Embrapa Recursos Genéticos e Bioetecnologia Viviani Talamini Embrapa Tabuleiros Costeiros Paulo Parizzi Departamento Sanidade Vegetal MAPA Elisangela Fidelis de Morais - Embrapa Roraima- Ponto Focal
  • 38. OBJETIVO GERAL DO ARRANJO QUARENTENA Viabilizar métodos e tecnologias que contribuam para reduzir os riscos de entrada e dispersão de pragas quarentenárias no Brasil e para o desenvolvimento de programas de manejo e de contingência favorecendo a minimização de impactos nas áreas produtivas do país.
  • 40. Arranjos e Portfólios – organização da pesquisa da Embrapa
  • 41. Perspectivas Imagem Dan Bebber Se as pragas continuarem a se disseminar na velocidade atual, as maiores nações produtoras agrícolas serão inundadas por pragas na metade desse século, o que representará uma grave ameaça à segurança alimentar mundial”