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• O crack tem a mesma origem da
cocaína, concentra os mesmos
princípios ativos, mas gera
efeitos distintos. É uma droga
em forma de “pedra” branca ou
amarelada que provoca efeitos
mais rápidos e intensos do que a
cocaína em pó, porque atinge o
sistema nervoso central em
poucos segundos. Fumar crack
é a maneira mais rápida de fazer
com que a droga chegue ao
cérebro e provavelmente esta é
a razão para a rápida
progressão para a dependência.
• O crack surgiu nos Estados
Unidos na década de 1980 em
bairros pobres de Nova
Iorque, Los Angeles e Miami.
• No Brasil, a droga chegou no
início da década de 1990 e se
disseminou inicialmente em São
Paulo.
• Se alastrou no País por ser uma
droga de custo mais baixo
• Hoje, a droga está presente nos
principais centros urbanos do
País.
Vista da Rua dos Gusmões, na região da
"Cracolândia"
• A droga pode causar danos às funções
mentais.
• Pode prejudicar as habilidades
cognitivas (inteligência).
• O seu efeito inicial é liberar uma
grande quantidade dedopamina.
• Abuso de estimulantes de drogas
(principalmente anfetaminas e
cocaína) podem levar a parasitose
delirante.
• Das vias aéreas até o cérebro, a
fumaça tóxica do crack causa
um impacto devastador no
organismo. As principais
consequências físicas do
consumo da droga incluem
doenças pulmonares e
cardíacas, sintomas digestivos e
alterações na produção e
captação de
neurotransmissores. Veja no
infográfico quais são os efeitos
agudos e crônicos do uso da
droga.
• O uso do crack — e sua potente dependência psíquica
— frequentemente leva o usuário que não tem
capacidade monetária para bancar o custo do vício à
prática de delitos para obter a droga.
• O pesquisador Luis Flávio Sapori, do Instituto Minas pela
Paz, que realizou a mais aprofundada pesquisa sobre o
assunto, financiada pelo Conselho Nacional de
Desenvolvimento Científico e Tecnológico, aponta que o
crack é, sem dúvida, um fator de risco para a violência
urbana. Segundo Sapori, não há uma política nacional
de saúde pública para acolher o dependente químico
que queira se tratar. Ao mesmo tempo, não há
mecanismos para aqueles que necessitariam de uma
internação involuntária.
• Estatísticas e apreensões policiais
demonstram um aumento percentual do
consumo de crack em relação às outras
drogas. vindo seus usuários das mais
variadas camadas sociais.
• Outros relacionam a entrada do crack como
droga circulante em São Paulo ao aumento
da criminalidade e da prostituição entre os
jovens, com o fim de financiar o vício. Na
periferia da cidade de São Paulo, jovens
prostitutas viciadas em crack são o nicho
de maior crescimento da síndrome da
imunodeficiência adquirida no Brasil.
• Atualmente, pode-se dizer que há uma
verdadeira "epidemia" de consumo do
crack no País, atingindo cidades
grandes, médias e pequenas.
Efetivamente, é o que aponta recente
pesquisa da Confederação Nacional de
Municípios, amplamente
divulgada, segundo a qual o crack é
consumido em 98 por cento das cidades
brasileiras.17
QUESTÕES ECONÔMICAS
• Embora gere menos renda
para o traficante por peso de
cocaína produzida, o
crack, sendo mais
viciante, garante um mercado
cativo de consumo.
• A pressão sobre o tráfico de
cocaína (de menor volume e
maior valor agregado) para os
países ricos tem deslocado o
tráfico para o mercado
de crack, passível de ser
facilmente colocado para
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Crack

  • 1.
  • 2. • O crack tem a mesma origem da cocaína, concentra os mesmos princípios ativos, mas gera efeitos distintos. É uma droga em forma de “pedra” branca ou amarelada que provoca efeitos mais rápidos e intensos do que a cocaína em pó, porque atinge o sistema nervoso central em poucos segundos. Fumar crack é a maneira mais rápida de fazer com que a droga chegue ao cérebro e provavelmente esta é a razão para a rápida progressão para a dependência.
  • 3. • O crack surgiu nos Estados Unidos na década de 1980 em bairros pobres de Nova Iorque, Los Angeles e Miami. • No Brasil, a droga chegou no início da década de 1990 e se disseminou inicialmente em São Paulo. • Se alastrou no País por ser uma droga de custo mais baixo • Hoje, a droga está presente nos principais centros urbanos do País. Vista da Rua dos Gusmões, na região da "Cracolândia"
  • 4. • A droga pode causar danos às funções mentais. • Pode prejudicar as habilidades cognitivas (inteligência). • O seu efeito inicial é liberar uma grande quantidade dedopamina. • Abuso de estimulantes de drogas (principalmente anfetaminas e cocaína) podem levar a parasitose delirante.
  • 5. • Das vias aéreas até o cérebro, a fumaça tóxica do crack causa um impacto devastador no organismo. As principais consequências físicas do consumo da droga incluem doenças pulmonares e cardíacas, sintomas digestivos e alterações na produção e captação de neurotransmissores. Veja no infográfico quais são os efeitos agudos e crônicos do uso da droga.
  • 6. • O uso do crack — e sua potente dependência psíquica — frequentemente leva o usuário que não tem capacidade monetária para bancar o custo do vício à prática de delitos para obter a droga. • O pesquisador Luis Flávio Sapori, do Instituto Minas pela Paz, que realizou a mais aprofundada pesquisa sobre o assunto, financiada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, aponta que o crack é, sem dúvida, um fator de risco para a violência urbana. Segundo Sapori, não há uma política nacional de saúde pública para acolher o dependente químico que queira se tratar. Ao mesmo tempo, não há mecanismos para aqueles que necessitariam de uma internação involuntária.
  • 7.
  • 8. • Estatísticas e apreensões policiais demonstram um aumento percentual do consumo de crack em relação às outras drogas. vindo seus usuários das mais variadas camadas sociais. • Outros relacionam a entrada do crack como droga circulante em São Paulo ao aumento da criminalidade e da prostituição entre os jovens, com o fim de financiar o vício. Na periferia da cidade de São Paulo, jovens prostitutas viciadas em crack são o nicho de maior crescimento da síndrome da imunodeficiência adquirida no Brasil. • Atualmente, pode-se dizer que há uma verdadeira "epidemia" de consumo do crack no País, atingindo cidades grandes, médias e pequenas. Efetivamente, é o que aponta recente pesquisa da Confederação Nacional de Municípios, amplamente divulgada, segundo a qual o crack é consumido em 98 por cento das cidades brasileiras.17
  • 9. QUESTÕES ECONÔMICAS • Embora gere menos renda para o traficante por peso de cocaína produzida, o crack, sendo mais viciante, garante um mercado cativo de consumo. • A pressão sobre o tráfico de cocaína (de menor volume e maior valor agregado) para os países ricos tem deslocado o tráfico para o mercado de crack, passível de ser facilmente colocado para populações de baixa renda.