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Eficácia e segurança de Golimumabe como terapia adicional às
DMARDs: resultados do estudo GO-MORE
Combe B, et al. Ann Rheum Dis 2013;0:1–10
2
• Existe pouca informação sobre a eficácia do golimumabe (GLM) em
populações heterogêneas de pacientes fora do contexto do ensaio clínico,
particularmente como terapia adicional para diversas Drogas Modificadoras
do Curso da Doença (DMARDs) sintéticas e também com baixas doses de
metotrexato (<15 mg / semana).
• É muito importante saber a resposta dos inbidores de TNF em pacientes com
artrite reumatoide (AR), quando utilizam o anti-TNF em associação a
diversos esquemas de DMARDs e com diferente histórico de DMARDs
prévias, aumentando as possibilidades de estratégia terapêutica.
Introdução
Combe B, et al. Ann Rheum Dis 2013;0:1–10
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3
• O objetivo da parte 1 deste estudo foi avaliar a eficácia e segurança de
golimumabe subcutâneo (GLM SC) como terapia adicional em pacientes com
AR ativa que estavam em uso de diversos esquemas terapêuticos de
DMARDs, semelhante à prática clínica diária.
Objetivos do estudo
Combe B, et al. Ann Rheum Dis 2013;0:1–10
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4
• Estudo aberto, multinacional (40 países, 475 centros), prospectivo e
composto por duas partes (N = 3366, sendo 3260 com dados disponíveis
para avaliação de eficácia);
• Pacientes continuaram o uso do regime de DMARD(s) e corticoesteróide
(se aplicável) em doses estáveis;
• Na parte 1, os pacientes elegíveis receberam 50mg de GLM sc durante 6
meses;
Métodos & Desenho do estudo
Combe B, et al. Ann Rheum Dis 2013;0:1–10
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5
Pacientes - Critérios de Eligibilidade
Critérios de inclusão:
• Maiores de 18 anos
• Sem uso prévio de biológicos
• Diagnóstico de AR segundo ACR
1987
• Doença ativa (DAS28–VHS≥3,2)
mesmo após uso de DMARD
• Mantendo o uso de pelo menos uma
DMARD permitida* em dose estável
por pelo menos 1 mês
• Elegíveis ao uso de biológicos
segundo protocolos locais de
tratamento e opinião do investigador
Combe B, et al. Ann Rheum Dis 2013;0:1–10
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Critérios de exclusão:
• Tuberculose (TB) ativa ou TB latente
não tratada
• Insuficiência cardíaca moderada a
grave
• Histórico de doença
linfoproliferativa
• Histórico de doença neoplásica
maligna há menos de 5 anos
(exceto câncer de pele não –
melanoma tratado e sem recidiva)
*DMARDs permitidas: metotrexato (MTX), sulfassalazina, hidroxicloroquina, cloroquina, fosfato de
cloroquina, leflunomida,sais de ouro, azatioprina e ciclosporina
6
Aplicações de Golimumabe Avaliações clínicas
Métodos & Desenho do estudo
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7
Medidas de Eficácia
Variável Primária de Eficácia:
•Proporção de pacientes com Resposta EULAR boa/moderada (melhora do
DAS28–VHS >1,2 independente do valor de baseline ou melhora de 0,6–1,2 se
o valor de baseline fosse ≤5.1) no fonal do 6º mês
•Varáveis Secundárias de Eficácia:
•DAS28–PCR
•DAS28–VHS
•SDAI
•Baixa atividade de doença (DAS28–ESR e DAS28–CRP≤3.2, SDAI≤11)
•Remissão (DAS28–VHS e DAS28–PCR<2.6, SDAI≤3.3)
•Capacidade Funcional: comprometimento mínimo ou sem
comprometimento (HAQ–DI ≤0.5)
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Medidas de Eficácia
Desfecho primário na Parte 1:
•Resposta EULAR boa e moderada no final do 6º mês com diferentes esquemas
terapêuticos:
•Associação com MTX em diferentes doses (baixa (<10 mg/sem), média
(≥10 e <15 mg/sem), alta (≥15 mg/sem))
•Associação com corticosteroides
•Número de DMARDs prévias
•Qual a DMARD concomitante
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Característica de base dos pacientes
Combe B, et al. Ann Rheum Dis 2013;0:1–10
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Fem, n (%) 2716 (82.8%)
Idade, anos
Média (SD)
Mediana (min, max)
52.3 (12.8)
53.0 (18, 88)
Raça, n (%)
branca
Multiracial
Outras
Asiáticos
Nào foi possível coletar
Negros ou afro-americos
Indios-americanos ou nativos do Alaska
2283 (69.6)
444 (13.5)
211 (6.4)
167 (5.1)
97 (3.0)
57 (1.7)
21 (0.6)
IMC(kg/m2), mediana (min, max) 26.2 (14.0, 54.5)
Dose de metotrexato concomitante n=3280
Qalquer dose, n (%)
baixa(<10 mg/week), n (%)
Média (≥10 and <15 mg/week), n (%)
Alta (≥15 mg/week), n (%)
2663 (81.2)
142 (4.3)
526 (16.0)
1995 (60.8)
10
Característica de base dos pacientes
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MTX=Methotrexate ; LEF = Leflunoimida; SSZ= sulfassalazina
Uso Concomitante de corticosteroid e n=3280
Recebendo corticosteroids, n (%) 2078 (63.4)
Combinação de DMARDs n=3270
MTX, n (%)
MTX+hydroxychloroquine,
chloroquine, chloroquine phosphate, n (%)
MTX+LEF, n (%)
MTX+SSZ, n (%)
MTX+hydroxychloroquine,
chloroquine,
chloroquine phosphate+SSZ, n (%)
Leflunomide only, n (%)
Other DMARD combinations,* n (%)
1681 (51.4)
433 (13.2)
216 (6.6)
150 (4.6)
106 (3.2)
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No de DMARD falhados n=3279
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2, n (%)
≥3, n (%)
1129 (34.4)
1176 (35.9)
974 (29.7)
11
Característica de base dos pacientes
Combe B, et al. Ann Rheum Dis 2013;0:1–10
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Duração da doença, anos n=3279
Média (SD)
Mediana (min, max)
7.6 (7.9)
4.9 (0.01, 56.6)
TJC28, média (SD)
SJC28, média(SD)
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DAS28–VHS n=3270
Atividade Moderada de doença (3.2–5.1), n (%)
Alta atividade de doença (>5.1), n (%)
Média (SD)
698 (21.3)
2572 (78.7)
5.97 (1.095)
DAS28–PCR n=3236
Média (SD) 5.41 (0.998)
PCR (mg/dl) n=3236
Média (SD) 1,44 (2,03)
VHS (mm/h) n=3280
Média (SD) 34.9 (24.64)
Anti-CCP n=3225
Positivo, (≥20 U/ml), n (%) 2318 (71.9)
Fator Reumatoide n=3234
Positivo (≥15 IU/ml), n (%) 2344 (72.5)
HAQ–DI, média (SD) 1.44 (0.67)
36%
Boa
resposta
46,1%
Moderada
resposta
%dePacientescomBOAeMODERADA
RespostanoCritérioEULAR(DAS28-VHS)
Eficácia primária: Resposta EULAR
Com uma aplicações de Golimumabe:
65% dos pacientes atingira m
BOA e MODERADA resposta
no Critério EULAR
Início do 2ª mês Início do 4ª mês Final do 6ª mês
Combe B, et al. Ann Rheum Dis 2013;0:1–10
13
Eficácia: Resposta Eular  baixa atividade ou remissão
da doença
Combe B, et al. Ann Rheum Dis 2013;0:1–10
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Resposta EULAR (DAS28-VHS ) de acordo com o uso
concomitante de DMARD
GO-MORE
PS: Os pacientes que usaram outras combinações de
DMARD não foram incluídos nesta análise.
Suplemento Combe B, et al. Ann Rheum Dis 2013;0:1–10
Grupo 1: MTX
Grupo 3: MTX +
leflunomida
Grupo 2: MTX +
hidroxicloroquina,
cloroquina,
fosfato de cloroquina
Grupo 4: MTX +
sulfassalazina
Grupo 5: MTX +
hidroxicloroquina, cloroquina,
fosfato de cloroquina +
sulfassalazina
Grupo 6: leflunomida
Resposta EULAR (DAS28-VHS ) de acordo com o uso
concomitante de corticosteroides
GO-MORE
Suplemento Combe B, et al. Ann Rheum Dis 2013;0:1–10
16
Eficácia quando avaliada de acordo com uso de
DMARDs
Combe B, et al. Ann Rheum Dis 2013;0:1–10
GO-MORE
Resposta ao GLM
não foi impactada
pelo número de
DMARDs que
falharam
17
Eficácia quando avaliada de acordo com diferentes
doses de MTX
Combe B, et al. Ann Rheum Dis 2013;0:1–10
GO-MORE
Resposta ao GLM
não foi impactada
pela dose de MTX
18
Eficácia quando avaliada de acordo com nível de
atividade de doença no baseline
Combe B, et al. Ann Rheum Dis 2013;0:1–10
GO-MORE
Pacientes com alta atividade de doença no baseline tiveram menores
índices de remissão
19
Eficácia quando avaliada de acordo com o tempo de
doença no baseline
Combe B, et al. Ann Rheum Dis 2013;0:1–10
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20
Segurança
Combe B, et al. Ann Rheum Dis 2013;0:1–10
 Eventos Adversos – parte I
• A taxa de eventos adversos sérios foi de 5,7% no final do 6º mês, sendo a mais
comum, infecções/infestações.
• Os eventos adversos surgidos após início do tratamento (TEAE ) mais
comumente reportados na parte 1 do estudo foram:
• nasofaringite (4.8%)
• Infecção do trato urinário (3.3%)
• Cefaléia (3.2%)
• Diarreia (2.7%)
• bronquite (2.4%)
• TEAE que levaram ao desligamento precoce do estudo aconteceram em 4.3%
(145/3357) dos pacientes
• Alterações laboratoriais clinicamente relevantes - 4.9% (mais comum:
elevação das transaminases hepáticas e anemia)
• Reações no local da aplicação ocorreram em 0.7% dos pacientes.
GO-MORE
21
Segurança – Parte 1
Combe B, et al. Ann Rheum Dis 2013;0:1–10
GO-MORE
• 10 óbitos
• 6 óbitos durante a Parte 1 e 4 eventos que levaram a óbito 30 dias após a última dose do
GLM
• 5 considerados pelos investigadores como potencialmente relacionados ao tratamento
Hemorragia gastrointestinal , choque séptico, mieloma múltiplo, falência de
múltiplos órgàos, insuficiência respiratória
• 5 classificados como nào relacioandos ao tratamento
Falência cárdio-pulmonar, carcinoma de pâncreas, carcinoma de colo,
carcinoma de células escamosas, tumor gástrico metastático
22
23,9
14,2
37,4
48,3
32,5
49,5
66
37,4
0
20
40
60
80
100
remissão
DAS-VHS
Remissão
SDAI
Baixa
Atividade
DAS-VHS
Baixa
Aividade
SDAI
DAS-PCR<2.6 DAS-PCR 2.6
a<3.2
PASS* HAQ-DI ≦ 0.5
GLM 50mg mensal
Controle abrangante da doença com GLM
Combe et al. Ann Rheum Dis June 2013 Volume 72 Supplement 3 #THU0178.
Results at 6 months
GLM foi altamente eficaz
associado a MTX ou
Leflunomida.
(Wollenhaupt et al. EULAR 2013; abstract
AB0273)
Porcentagemdepacientes(%)
*PASS=patient acceptable symptom state.
Medido pelos índices compostos de atividade clínica e os resultados relatados pelo paciente
Adição de GLM por 6 meses, dado uma vez por mês, apresentou bom controle amplo da doença.
GO-MORE
2323
83,5
13,1
3,4
0%
20%
40%
60%
80%
100%
Porcentagemdepacientes(%)
extremamente fácil/fácil
nemfácil nem difícil
difícil/extremamente difícil
Impressão geral
(N=2089)
91,8
7,2
1
0%
20%
40%
60%
80%
100%
extremamente favorável/favorável
nem favorável nem desfavorável
desfavorável/extremamente desfavorável
Impressão geral da auto-
aplicação (N=2094)
Impressão da Dor
(N=2090)
Dor/Ardor à aplicação
(N=2092)
94,9
4,6
0,5
0%
20%
40%
60%
80%
100%
nenhuma/leve
moderada
intensa/proibitiva
94,5
5,1
0,4
0%
20%
40%
60%
80%
100%
nenhuma/leve
moderada
intensa/proibitiva
Experiência do paciente com Golimumabe
Nos meses 4 e 6 os pacientes responderam um questionário sobre suas preferências:
A maioria dos pacientes tiveram avaliações muito favoráveis ​​do autoinjetor: fácil de usar, o
mínimo de dor ou desconforto após a injeção e a frequência de administração satisfatória
Adaptado de: H. Schulze-Koops. Ann Rheum Dis June 2013 Volume 72 Supp 3 #THU0198
GO-MORE
24
• O estudo GO-MORE apresenta relevância em relação ao número de
pacientes que participaram do estudo (3366), sendo 3260 com dados
disponíveis para avaliação de eficácia;
• Os dados obtidos representam bem aqueles observados na prática
clínica.
• Os resultados do GO-MORE sugerem que a adição de GLM a diferentes
DMARDs sintéticos tiveram um bom perfil de eficácia / segurança;
• Aproximadamente 80% dos pacientes atingiram resposta EULAR
boa/moderada;
• Aproximadamente 25% dos pacientes atingiram remissão no 6o mês,
independente da DMARD prévia ou concomitante.
• O estudo demonstra um perfil de segurança compatível com outros
estudos de GLM e de outros anti-TNFs, sem quaisquer novos sinais de
alerta.
Considerações finais
GO-MORE

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  • 1. GO-MORE Eficácia e segurança de Golimumabe como terapia adicional às DMARDs: resultados do estudo GO-MORE Combe B, et al. Ann Rheum Dis 2013;0:1–10
  • 2. 2 • Existe pouca informação sobre a eficácia do golimumabe (GLM) em populações heterogêneas de pacientes fora do contexto do ensaio clínico, particularmente como terapia adicional para diversas Drogas Modificadoras do Curso da Doença (DMARDs) sintéticas e também com baixas doses de metotrexato (<15 mg / semana). • É muito importante saber a resposta dos inbidores de TNF em pacientes com artrite reumatoide (AR), quando utilizam o anti-TNF em associação a diversos esquemas de DMARDs e com diferente histórico de DMARDs prévias, aumentando as possibilidades de estratégia terapêutica. Introdução Combe B, et al. Ann Rheum Dis 2013;0:1–10 GO-MORE
  • 3. 3 • O objetivo da parte 1 deste estudo foi avaliar a eficácia e segurança de golimumabe subcutâneo (GLM SC) como terapia adicional em pacientes com AR ativa que estavam em uso de diversos esquemas terapêuticos de DMARDs, semelhante à prática clínica diária. Objetivos do estudo Combe B, et al. Ann Rheum Dis 2013;0:1–10 GO-MORE
  • 4. 4 • Estudo aberto, multinacional (40 países, 475 centros), prospectivo e composto por duas partes (N = 3366, sendo 3260 com dados disponíveis para avaliação de eficácia); • Pacientes continuaram o uso do regime de DMARD(s) e corticoesteróide (se aplicável) em doses estáveis; • Na parte 1, os pacientes elegíveis receberam 50mg de GLM sc durante 6 meses; Métodos & Desenho do estudo Combe B, et al. Ann Rheum Dis 2013;0:1–10 GO-MORE
  • 5. 5 Pacientes - Critérios de Eligibilidade Critérios de inclusão: • Maiores de 18 anos • Sem uso prévio de biológicos • Diagnóstico de AR segundo ACR 1987 • Doença ativa (DAS28–VHS≥3,2) mesmo após uso de DMARD • Mantendo o uso de pelo menos uma DMARD permitida* em dose estável por pelo menos 1 mês • Elegíveis ao uso de biológicos segundo protocolos locais de tratamento e opinião do investigador Combe B, et al. Ann Rheum Dis 2013;0:1–10 GO-MORE Critérios de exclusão: • Tuberculose (TB) ativa ou TB latente não tratada • Insuficiência cardíaca moderada a grave • Histórico de doença linfoproliferativa • Histórico de doença neoplásica maligna há menos de 5 anos (exceto câncer de pele não – melanoma tratado e sem recidiva) *DMARDs permitidas: metotrexato (MTX), sulfassalazina, hidroxicloroquina, cloroquina, fosfato de cloroquina, leflunomida,sais de ouro, azatioprina e ciclosporina
  • 6. 6 Aplicações de Golimumabe Avaliações clínicas Métodos & Desenho do estudo Combe B, et al. Ann Rheum Dis 2013;0:1–10 GO-MORE
  • 7. 7 Medidas de Eficácia Variável Primária de Eficácia: •Proporção de pacientes com Resposta EULAR boa/moderada (melhora do DAS28–VHS >1,2 independente do valor de baseline ou melhora de 0,6–1,2 se o valor de baseline fosse ≤5.1) no fonal do 6º mês •Varáveis Secundárias de Eficácia: •DAS28–PCR •DAS28–VHS •SDAI •Baixa atividade de doença (DAS28–ESR e DAS28–CRP≤3.2, SDAI≤11) •Remissão (DAS28–VHS e DAS28–PCR<2.6, SDAI≤3.3) •Capacidade Funcional: comprometimento mínimo ou sem comprometimento (HAQ–DI ≤0.5) Combe B, et al. Ann Rheum Dis 2013;0:1–10 GO-MORE
  • 8. 8 Medidas de Eficácia Desfecho primário na Parte 1: •Resposta EULAR boa e moderada no final do 6º mês com diferentes esquemas terapêuticos: •Associação com MTX em diferentes doses (baixa (<10 mg/sem), média (≥10 e <15 mg/sem), alta (≥15 mg/sem)) •Associação com corticosteroides •Número de DMARDs prévias •Qual a DMARD concomitante Combe B, et al. Ann Rheum Dis 2013;0:1–10 GO-MORE
  • 9. 9 Característica de base dos pacientes Combe B, et al. Ann Rheum Dis 2013;0:1–10 GO-MORE Fem, n (%) 2716 (82.8%) Idade, anos Média (SD) Mediana (min, max) 52.3 (12.8) 53.0 (18, 88) Raça, n (%) branca Multiracial Outras Asiáticos Nào foi possível coletar Negros ou afro-americos Indios-americanos ou nativos do Alaska 2283 (69.6) 444 (13.5) 211 (6.4) 167 (5.1) 97 (3.0) 57 (1.7) 21 (0.6) IMC(kg/m2), mediana (min, max) 26.2 (14.0, 54.5) Dose de metotrexato concomitante n=3280 Qalquer dose, n (%) baixa(<10 mg/week), n (%) Média (≥10 and <15 mg/week), n (%) Alta (≥15 mg/week), n (%) 2663 (81.2) 142 (4.3) 526 (16.0) 1995 (60.8)
  • 10. 10 Característica de base dos pacientes Combe B, et al. Ann Rheum Dis 2013;0:1–10 GO-MORE MTX=Methotrexate ; LEF = Leflunoimida; SSZ= sulfassalazina Uso Concomitante de corticosteroid e n=3280 Recebendo corticosteroids, n (%) 2078 (63.4) Combinação de DMARDs n=3270 MTX, n (%) MTX+hydroxychloroquine, chloroquine, chloroquine phosphate, n (%) MTX+LEF, n (%) MTX+SSZ, n (%) MTX+hydroxychloroquine, chloroquine, chloroquine phosphate+SSZ, n (%) Leflunomide only, n (%) Other DMARD combinations,* n (%) 1681 (51.4) 433 (13.2) 216 (6.6) 150 (4.6) 106 (3.2) 303 (9.3) 381 (11.7) No de DMARD falhados n=3279 1, n (%) 2, n (%) ≥3, n (%) 1129 (34.4) 1176 (35.9) 974 (29.7)
  • 11. 11 Característica de base dos pacientes Combe B, et al. Ann Rheum Dis 2013;0:1–10 GO-MORE Duração da doença, anos n=3279 Média (SD) Mediana (min, max) 7.6 (7.9) 4.9 (0.01, 56.6) TJC28, média (SD) SJC28, média(SD) 13.0 (6.81) 9.6 (5.56) DAS28–VHS n=3270 Atividade Moderada de doença (3.2–5.1), n (%) Alta atividade de doença (>5.1), n (%) Média (SD) 698 (21.3) 2572 (78.7) 5.97 (1.095) DAS28–PCR n=3236 Média (SD) 5.41 (0.998) PCR (mg/dl) n=3236 Média (SD) 1,44 (2,03) VHS (mm/h) n=3280 Média (SD) 34.9 (24.64) Anti-CCP n=3225 Positivo, (≥20 U/ml), n (%) 2318 (71.9) Fator Reumatoide n=3234 Positivo (≥15 IU/ml), n (%) 2344 (72.5) HAQ–DI, média (SD) 1.44 (0.67)
  • 12. 36% Boa resposta 46,1% Moderada resposta %dePacientescomBOAeMODERADA RespostanoCritérioEULAR(DAS28-VHS) Eficácia primária: Resposta EULAR Com uma aplicações de Golimumabe: 65% dos pacientes atingira m BOA e MODERADA resposta no Critério EULAR Início do 2ª mês Início do 4ª mês Final do 6ª mês Combe B, et al. Ann Rheum Dis 2013;0:1–10
  • 13. 13 Eficácia: Resposta Eular  baixa atividade ou remissão da doença Combe B, et al. Ann Rheum Dis 2013;0:1–10 GO-MORE
  • 14. Resposta EULAR (DAS28-VHS ) de acordo com o uso concomitante de DMARD GO-MORE PS: Os pacientes que usaram outras combinações de DMARD não foram incluídos nesta análise. Suplemento Combe B, et al. Ann Rheum Dis 2013;0:1–10 Grupo 1: MTX Grupo 3: MTX + leflunomida Grupo 2: MTX + hidroxicloroquina, cloroquina, fosfato de cloroquina Grupo 4: MTX + sulfassalazina Grupo 5: MTX + hidroxicloroquina, cloroquina, fosfato de cloroquina + sulfassalazina Grupo 6: leflunomida
  • 15. Resposta EULAR (DAS28-VHS ) de acordo com o uso concomitante de corticosteroides GO-MORE Suplemento Combe B, et al. Ann Rheum Dis 2013;0:1–10
  • 16. 16 Eficácia quando avaliada de acordo com uso de DMARDs Combe B, et al. Ann Rheum Dis 2013;0:1–10 GO-MORE Resposta ao GLM não foi impactada pelo número de DMARDs que falharam
  • 17. 17 Eficácia quando avaliada de acordo com diferentes doses de MTX Combe B, et al. Ann Rheum Dis 2013;0:1–10 GO-MORE Resposta ao GLM não foi impactada pela dose de MTX
  • 18. 18 Eficácia quando avaliada de acordo com nível de atividade de doença no baseline Combe B, et al. Ann Rheum Dis 2013;0:1–10 GO-MORE Pacientes com alta atividade de doença no baseline tiveram menores índices de remissão
  • 19. 19 Eficácia quando avaliada de acordo com o tempo de doença no baseline Combe B, et al. Ann Rheum Dis 2013;0:1–10 GO-MORE
  • 20. 20 Segurança Combe B, et al. Ann Rheum Dis 2013;0:1–10  Eventos Adversos – parte I • A taxa de eventos adversos sérios foi de 5,7% no final do 6º mês, sendo a mais comum, infecções/infestações. • Os eventos adversos surgidos após início do tratamento (TEAE ) mais comumente reportados na parte 1 do estudo foram: • nasofaringite (4.8%) • Infecção do trato urinário (3.3%) • Cefaléia (3.2%) • Diarreia (2.7%) • bronquite (2.4%) • TEAE que levaram ao desligamento precoce do estudo aconteceram em 4.3% (145/3357) dos pacientes • Alterações laboratoriais clinicamente relevantes - 4.9% (mais comum: elevação das transaminases hepáticas e anemia) • Reações no local da aplicação ocorreram em 0.7% dos pacientes. GO-MORE
  • 21. 21 Segurança – Parte 1 Combe B, et al. Ann Rheum Dis 2013;0:1–10 GO-MORE • 10 óbitos • 6 óbitos durante a Parte 1 e 4 eventos que levaram a óbito 30 dias após a última dose do GLM • 5 considerados pelos investigadores como potencialmente relacionados ao tratamento Hemorragia gastrointestinal , choque séptico, mieloma múltiplo, falência de múltiplos órgàos, insuficiência respiratória • 5 classificados como nào relacioandos ao tratamento Falência cárdio-pulmonar, carcinoma de pâncreas, carcinoma de colo, carcinoma de células escamosas, tumor gástrico metastático
  • 22. 22 23,9 14,2 37,4 48,3 32,5 49,5 66 37,4 0 20 40 60 80 100 remissão DAS-VHS Remissão SDAI Baixa Atividade DAS-VHS Baixa Aividade SDAI DAS-PCR<2.6 DAS-PCR 2.6 a<3.2 PASS* HAQ-DI ≦ 0.5 GLM 50mg mensal Controle abrangante da doença com GLM Combe et al. Ann Rheum Dis June 2013 Volume 72 Supplement 3 #THU0178. Results at 6 months GLM foi altamente eficaz associado a MTX ou Leflunomida. (Wollenhaupt et al. EULAR 2013; abstract AB0273) Porcentagemdepacientes(%) *PASS=patient acceptable symptom state. Medido pelos índices compostos de atividade clínica e os resultados relatados pelo paciente Adição de GLM por 6 meses, dado uma vez por mês, apresentou bom controle amplo da doença. GO-MORE
  • 23. 2323 83,5 13,1 3,4 0% 20% 40% 60% 80% 100% Porcentagemdepacientes(%) extremamente fácil/fácil nemfácil nem difícil difícil/extremamente difícil Impressão geral (N=2089) 91,8 7,2 1 0% 20% 40% 60% 80% 100% extremamente favorável/favorável nem favorável nem desfavorável desfavorável/extremamente desfavorável Impressão geral da auto- aplicação (N=2094) Impressão da Dor (N=2090) Dor/Ardor à aplicação (N=2092) 94,9 4,6 0,5 0% 20% 40% 60% 80% 100% nenhuma/leve moderada intensa/proibitiva 94,5 5,1 0,4 0% 20% 40% 60% 80% 100% nenhuma/leve moderada intensa/proibitiva Experiência do paciente com Golimumabe Nos meses 4 e 6 os pacientes responderam um questionário sobre suas preferências: A maioria dos pacientes tiveram avaliações muito favoráveis ​​do autoinjetor: fácil de usar, o mínimo de dor ou desconforto após a injeção e a frequência de administração satisfatória Adaptado de: H. Schulze-Koops. Ann Rheum Dis June 2013 Volume 72 Supp 3 #THU0198 GO-MORE
  • 24. 24 • O estudo GO-MORE apresenta relevância em relação ao número de pacientes que participaram do estudo (3366), sendo 3260 com dados disponíveis para avaliação de eficácia; • Os dados obtidos representam bem aqueles observados na prática clínica. • Os resultados do GO-MORE sugerem que a adição de GLM a diferentes DMARDs sintéticos tiveram um bom perfil de eficácia / segurança; • Aproximadamente 80% dos pacientes atingiram resposta EULAR boa/moderada; • Aproximadamente 25% dos pacientes atingiram remissão no 6o mês, independente da DMARD prévia ou concomitante. • O estudo demonstra um perfil de segurança compatível com outros estudos de GLM e de outros anti-TNFs, sem quaisquer novos sinais de alerta. Considerações finais GO-MORE

Notas del editor

  1. Aumento crescente. Boa resposta Com 2 aplicações aproximadamente 65% dos pacientes atingira uma BOA e MODERADA resposta no Critério EULAR
  2. THU0178 COMPREHENSIVE DISEASE CONTROL WITH GOLIMUMAB IN PATIENTS WITH RHEUMATOID ARTHRITIS B. Combe 1,*, D. Veale 2, R. Burgos-Vargas 3, G. Szűcs 4, M. Leirisalo-Repo 5, R. Yao 6, M. Govoni 7, N. Vastesaeger 8, H. H. Weng 6 1Rheumatology, Hôpital Lapeyronie, Montpellier, France, 2Bone and Joint Unit, St. Vincent’s University Hospital, Dublin, Ireland, 3Cliditer S.A. de C.V. and Hospital General de Mexico, Mexico City, Mexico, 4University of Debrecen Medical and Health Science Center, Debrecen, Hungary, 5Rheumatology, Helsinki University Central Hospital, Helsinki, Finland, 6Merck Sharp and Dohme, Kenilworth, United States, 7Merck Sharp and Dohme, Rome, Italy, 8Immunology, Merck Sharp and Dohme, Brussels, Belgium Background: Comprehensive management of rheumatoid arthritis (RA) involves clinical goals such as remission and low disease activity (LDA) and outcomes important to patients such as daily functioning and minimization of pain. Objectives: To evaluate comprehensive disease control with 6 months of add-on golimumab (GLM) treatment in a broad sample of patients with active RA despite disease-modifying antirheumatic drugs (DMARDs). Methods: GO-MORE was an open-label, multinational, prospective study in biologic-naïve patients with active RA (DAS28-ESR ≥3.2) despite DMARD treatment. Patients received 50-mg SC GLM once monthly for 6 months. Patients completed the Health Assessment Questionnaire Disability Index (HAQ-DI) and patient acceptable symptom state (PASS). PASS was assessed with one yes/no question as to whether the patient would be satisfied to stay in their current disease state. Effects of baseline disease activity on DAS28-CRP, remission, and LDA (based on DAS28-ESR and simplified disease activity index [SDAI]) were evaluated with chi-square tests. Results: Among 3280 efficacy-evaluable patients, the baseline mean age was 52.3 (SD=12.8) years, and mean disease duration was 7.63 (SD=7.903) years. The baseline mean DAS28-ESR, DAS28-CRP, and HAQ-DI values were 5.97 (SD=1.10), 5.41 (SD=1.00), and 1.44 (SD=0.67), respectively. At baseline, 21.3% of patients had moderate disease activity (DAS28-ESR EULAR 3.2 to 5.1), and 78.7% had high disease activity (DAS28-ESR EULAR >5.1). At month 6, remission based on DAS28-ESR and SDAI was attained by 23.9% and 14.2% of patients, respectively. LDA based on DAS28-ESR and SDAI was reached by 37.4% and 48.3% of patients, respectively, at month 6. Month 6 DAS28-CRP levels of <2.6 or 2.6 to <3.2 occurred in 32.5% and 49.5% of patients, respectively. Patients with moderate baseline disease activity were more likely to reach remission or low disease activity state than those with high baseline disease activity (Table). At month 6, PASS and minimal or no functional impairment (HAQ-DI ≤0.5) were achieved by 66.0% and 37.4% of patients, respectively. Table. Number and Percentage of Patients With Remission, Low Disease Activity, and DAS28-CRP Criteria at Month 6. aP-values are for differences between patients with high and moderate baseline disease activity. Conclusions: In patients who had inadequate control of RA with a variety of nonbiologic DMARDs, 6 months of add-on treatment with once-monthly GLM resulted in good comprehensive disease control as measured by composite indices of clinical activity and patient-reported outcomes. Disclosure of Interest: B. Combe Grant/research support from: Pfizer, Roche-Chugai, Consultant for: Merck, Pfizer, Roche-Chugai, and UCB, D. Veale Grant/research support from: Abbott, MSD, Pfizer and Roche, Consultant for: MSD, Pfizer, Roche and UCB, Speakers bureau: MSD, Pfizer, Roche and UCB, R. Burgos-Vargas: None Declared, G. Szűcs: None Declared, M. Leirisalo-Repo Consultant for: MSD, R. Yao Employee of: Merck, M. Govoni Employee of: Merck, N. Vastesaeger Employee of: Merck, H. Weng Employee of: Merck Remission Low Disease Activity DAS28-CRP DAS28-ESR SDAI DAS28-ESR SDAI <2.6 2.6 to <3.2 Baseline EULAR Disease Activity a n (%) n (%) n (%) n (%) n (%) n (%) Moderate, N=698 303 (43.4) 164(23.5) 436 (62.5) 447(64.0) 344 (49.3) 472 (67.6) High, N=2572 475 (18.5) 297(11.6) 785 (30.5) 1131(44.0) 715 (27.8) 1144 (44.5) P <0.0001 P=0.0326 P <0.0001 P<0.0001 P <0.0001 P <0.0001