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As propriedades agrícolas apresentam cada vez
  mais um elevado índice de mecanização,
  devido ao aumento do custo da mão-de-obra.
  Porém, o custo da mecanização na produção
  agrícola também é alto, podendo atingir até
  40% do custo total. Diante deste fato é
  necessário que as operações agrícolas
  apresentem máxima eficiência.
Nos tratores, normalmente perde-se entre
 20 e 45% da energia gerada no motor,
 para os equipamentos, portanto a
 primeira reação a isso é a aquisição de
 tratores mais potentes, o que acarreta em
 redução do tempo de trabalho.
O trator agrícola é a principal fonte de
 potência na agricultura, utilizado em
 conjunto com diversos equipamentos na
 realização de várias tarefas, desde o
 preparo do solo, semeadura e transporte
 de carga e outras, etc.
Segundo MIALHE (1980), “o trator agrícola é
 uma máquina autopropelida provida de meios
 que, além de lhe conferirem apoio estável
 sobre    uma    superfície  horizontal   e
 impenetrável, capacitam-no a tracionar,
 transportar e fornecer potência mecânica,
 para movimentar os órgãos ativos de
 máquinas e implementos agrícolas.
Máquina autopropelida, montada após a
 revolução industrial (segunda metade do
 séc. 18), dotada de motores a vapor , veio
 para substituir os animais domésticos
 como fonte de potencia para fins agrícolas
 em, basicamente, duas deficiências: a
 baixa capacidade em desenvolver esforço
 tratório e a natural inadequação para
 fornecer potência em movimento de
 rotação.
O trator foi sendo aperfeiçoado com o passar
 do tempo para atender a muitas tarefas
 desenvolvidas nas propriedades agrícolas,
 adaptando-se as modernas práticas
 agrícolas, se tornando um dos mais
 importantes insumos agrícolas modernos,
 que deve cumprir as seguintes funções
 básicas:
a) Tracionar máquinas e implementos de
  arrasto (arados, grades, adubadoras)
  através da barra de tração;
Acionar maquinas estacionarias através de
 polia e correia ou da árvore de tomada-
 de-potência;
Tracionar máquinas, ao mesmo tempo com
  o acionamento de seus mecanismos
  (pulverizador, colhedoras), através da
  barra de tração ou do engate de 3 pontos
  e da árvore de tomada-de-potência;
Tracionar e carregar máquinas e
  implementos montados (arados, grades),
  através do engate de 3 pontos com
  levantamento hidráulico.
Motor: responsável pela transformação da
 energia potencial do combustível em
 energia mecânica, na forma de potência
 disponível no volante da árvore      de
 manivelas;
Embreagem: órgão receptor da potência
 do motor e responsável por sua
 transmissão à caixa de mudança de
 marchas, sob o comando de um pedal ou
 alavanca.
Caixa de mudança de marchas: órgão
 transformador     e    transmissor     de
 movimentos,        responsável        pela
 transformação do torque e velocidade
 angular do motor, no torque, e velocidade
 requeridos pelos rodados, para cada
 condição de trabalho.
Coroa, pinhão e diferencial: órgãos
 transformadores e transmissores de
 movimento, responsável pela transmissão
 do movimento da caixa de mudança de
 marchas a cada uma das rodas motrizes,
 envolvendo uma redução proporcional de
 velocidade e uma mudança na direção do
 movimento de um ângulo de 90º.
Redução final: órgão transformador e
 transmissor de movimentos responsável
 pela transmissão do movimento do
 diferencial as rodas motrizes, com
 redução e velocidade angular e aumento
 do torque.
Rodados: órgãos operadores, responsável
 pela sustentação e direcionamento do
 trator, bem como a sua propulsão,
 desenvolvimento de força de tração na
 barra e transformação da potência do
 motor em potência na barra-de-tração.
Tomada-de-potência           (TDP):     órgão
 transformador      de      transmissor    de
 movimento, responsável pela transmissão
 do movimento do motor ou caixa de
 mudança de marchas, para uma árvore cuja
 extremidade é disposta externamente, na
 parte posterior do trator, acima da barra-de-
 tração.
Sistema Hidráulico: conjunto de órgãos
 receptores,       transformadores          e
 transmissores da potencia do motor,
 através de um fluido sob pressão a
 órgãos      operadores      representados,
 principalmente, por cilindros hidráulicos.
Reguladores: conjunto de órgãos que tem
 por função regular a velocidade angular
 do motor, em função das variações de
 carga a que é submetida.
Constituição
geral de
um trator
agrícola
Motor do trator: é a fonte de potencia
mecânica do trator. O combustível é
queimado no interior do cilindro. A pressão
originada dessa expansão é recebida pela
cabeça de um êmbolo, contido no interior de
um cilindro e conectado através de uma
biela, à árvore de manivelas, transformando-
se em movimento de rotação por meio do
mecanismo biela-manivela.
Nos motores diesel o ar é succionado,
 através de um filtro, para o interior dos
 cilindros, cuja parte superior denomina-se
  câmara de combustão.
A volante do motor é uma massa
 metálica, cilíndrica, montada numa das
 extremidades da árvore de manivelas e
 que permite a continuidade do
 movimento rotativo.
Embreagem: tem por função efetuara
 conexão entre o volante do motor e a
 árvore primaria da caixa de mudança de
 marchas.
Caixa de mudança de marchas: nos
 tratores agrícolas a velocidade de
 deslocamento         é     controlada,
 principalmente pela caixa de mudança
 de marchas e, secundariamente, pelo
 acelerador do motor.
Essa caixa serve para determinar a
 velocidade de deslocamento do trator e
 aumentar o conjugado de força
 desenvolvido pelo motor, o que se ganha
 em velocidade, perde-se em força, e o
 que se ganha em força, perde-se em
 velocidade.
Diferencial e transmissão final: São os
 órgãos que transmitem o movimento do
 motor, modificado pela caixa de mudanças
 de marchas, para as rodas motrizes do
 trator. O diferencial consta de um pinhão e
 de uma coroa que, além de produzirem uma
 redução de velocidade, permitem uma
 mudança de direção de 90º na árvore de
 transmissão de movimento. No interior da
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  • 1.
  • 2. As propriedades agrícolas apresentam cada vez mais um elevado índice de mecanização, devido ao aumento do custo da mão-de-obra. Porém, o custo da mecanização na produção agrícola também é alto, podendo atingir até 40% do custo total. Diante deste fato é necessário que as operações agrícolas apresentem máxima eficiência.
  • 3. Nos tratores, normalmente perde-se entre 20 e 45% da energia gerada no motor, para os equipamentos, portanto a primeira reação a isso é a aquisição de tratores mais potentes, o que acarreta em redução do tempo de trabalho.
  • 4. O trator agrícola é a principal fonte de potência na agricultura, utilizado em conjunto com diversos equipamentos na realização de várias tarefas, desde o preparo do solo, semeadura e transporte de carga e outras, etc.
  • 5.
  • 6.
  • 7.
  • 8.
  • 9. Segundo MIALHE (1980), “o trator agrícola é uma máquina autopropelida provida de meios que, além de lhe conferirem apoio estável sobre uma superfície horizontal e impenetrável, capacitam-no a tracionar, transportar e fornecer potência mecânica, para movimentar os órgãos ativos de máquinas e implementos agrícolas.
  • 10. Máquina autopropelida, montada após a revolução industrial (segunda metade do séc. 18), dotada de motores a vapor , veio para substituir os animais domésticos como fonte de potencia para fins agrícolas em, basicamente, duas deficiências: a baixa capacidade em desenvolver esforço tratório e a natural inadequação para fornecer potência em movimento de rotação.
  • 11.
  • 12. O trator foi sendo aperfeiçoado com o passar do tempo para atender a muitas tarefas desenvolvidas nas propriedades agrícolas, adaptando-se as modernas práticas agrícolas, se tornando um dos mais importantes insumos agrícolas modernos, que deve cumprir as seguintes funções básicas:
  • 13. a) Tracionar máquinas e implementos de arrasto (arados, grades, adubadoras) através da barra de tração;
  • 14.
  • 15.
  • 16.
  • 17. Acionar maquinas estacionarias através de polia e correia ou da árvore de tomada- de-potência;
  • 18.
  • 19.
  • 20.
  • 21. Tracionar máquinas, ao mesmo tempo com o acionamento de seus mecanismos (pulverizador, colhedoras), através da barra de tração ou do engate de 3 pontos e da árvore de tomada-de-potência;
  • 22.
  • 23. Tracionar e carregar máquinas e implementos montados (arados, grades), através do engate de 3 pontos com levantamento hidráulico.
  • 24.
  • 25. Motor: responsável pela transformação da energia potencial do combustível em energia mecânica, na forma de potência disponível no volante da árvore de manivelas;
  • 26.
  • 27. Embreagem: órgão receptor da potência do motor e responsável por sua transmissão à caixa de mudança de marchas, sob o comando de um pedal ou alavanca.
  • 28.
  • 29. Caixa de mudança de marchas: órgão transformador e transmissor de movimentos, responsável pela transformação do torque e velocidade angular do motor, no torque, e velocidade requeridos pelos rodados, para cada condição de trabalho.
  • 30.
  • 31.
  • 32. Coroa, pinhão e diferencial: órgãos transformadores e transmissores de movimento, responsável pela transmissão do movimento da caixa de mudança de marchas a cada uma das rodas motrizes, envolvendo uma redução proporcional de velocidade e uma mudança na direção do movimento de um ângulo de 90º.
  • 33.
  • 34.
  • 35.
  • 36. Redução final: órgão transformador e transmissor de movimentos responsável pela transmissão do movimento do diferencial as rodas motrizes, com redução e velocidade angular e aumento do torque.
  • 37.
  • 38. Rodados: órgãos operadores, responsável pela sustentação e direcionamento do trator, bem como a sua propulsão, desenvolvimento de força de tração na barra e transformação da potência do motor em potência na barra-de-tração.
  • 39.
  • 40. Tomada-de-potência (TDP): órgão transformador de transmissor de movimento, responsável pela transmissão do movimento do motor ou caixa de mudança de marchas, para uma árvore cuja extremidade é disposta externamente, na parte posterior do trator, acima da barra-de- tração.
  • 41.
  • 42. Sistema Hidráulico: conjunto de órgãos receptores, transformadores e transmissores da potencia do motor, através de um fluido sob pressão a órgãos operadores representados, principalmente, por cilindros hidráulicos.
  • 43. Reguladores: conjunto de órgãos que tem por função regular a velocidade angular do motor, em função das variações de carga a que é submetida.
  • 45. Motor do trator: é a fonte de potencia mecânica do trator. O combustível é queimado no interior do cilindro. A pressão originada dessa expansão é recebida pela cabeça de um êmbolo, contido no interior de um cilindro e conectado através de uma biela, à árvore de manivelas, transformando- se em movimento de rotação por meio do mecanismo biela-manivela.
  • 46.
  • 47.
  • 48.
  • 49. Nos motores diesel o ar é succionado, através de um filtro, para o interior dos cilindros, cuja parte superior denomina-se câmara de combustão.
  • 50. A volante do motor é uma massa metálica, cilíndrica, montada numa das extremidades da árvore de manivelas e que permite a continuidade do movimento rotativo.
  • 51.
  • 52. Embreagem: tem por função efetuara conexão entre o volante do motor e a árvore primaria da caixa de mudança de marchas.
  • 53. Caixa de mudança de marchas: nos tratores agrícolas a velocidade de deslocamento é controlada, principalmente pela caixa de mudança de marchas e, secundariamente, pelo acelerador do motor.
  • 54. Essa caixa serve para determinar a velocidade de deslocamento do trator e aumentar o conjugado de força desenvolvido pelo motor, o que se ganha em velocidade, perde-se em força, e o que se ganha em força, perde-se em velocidade.
  • 55. Diferencial e transmissão final: São os órgãos que transmitem o movimento do motor, modificado pela caixa de mudanças de marchas, para as rodas motrizes do trator. O diferencial consta de um pinhão e de uma coroa que, além de produzirem uma redução de velocidade, permitem uma mudança de direção de 90º na árvore de transmissão de movimento. No interior da coroa localiza-se o diferencial.