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OS LIVROS PROFÉTICOS
Prof. Pr. Weverton Costa (96) 98407-4118
PROFETAS MAIORES
ezequiel
D’us Fortalece
EZEQUIEL Deus Fortalece
Significado
• Ezequiel, que significa “Deus fortalece”,
significado apropriado para o livro e para o
profeta, que recebeu a difícil missão de levar a
mensagem de D’us aos judeus exilados na
Babilônia.
EZEQUIEL Deus Fortalece
EZEQUIEL Deus Fortalece
Título
• Reflexões da Glória de Deus.
• O livro sempre foi chamado pelo nome do seu autor,
Ezequiel (1.3; 24.24), que não é mencionado em nenhum
outro lugar da Escritura. Esse nome significa
“fortalecido por Deus”, e que, de fato, ele foi, para poder
exercer o ministério profético para o qual D’us o chamou
(3.8,9).
EZEQUIEL Deus Fortalece
Título
• Ezequiel permanece como um pilar solitário no centro da
Bíblia. A localização e a solidão que cercavam seu
ministério exigia a verdade de seu nome. Ezequiel faz
uso de visões, profecias, parábolas, sinais e símbolos
para proclamar e dramatizar a mensagem de D’us ao
povo que estava no exílio.
EZEQUIEL Deus Fortalece
Autor e Data
• Se o “trigésimo ano” de 1.1 estiver relacionado à idade
de Ezequiel, ele não teria 25 anos quando foi levado
cativo e 30 quando foi chamado para o ministério
profético. Era com a idade de 30 anos que os sacerdotes
davam início ao seu ofício sacerdotal, de modo que esse
foi um ano importante para Ezequiel.
EZEQUIEL Deus Fortalece
Autor e Data
• Seu ministério iniciou por volta de 593/592 a.C., e se
estendeu por aprox. 22 anos, até 571/570 a.C. Foi
contemporâneo de Jeremias (20 anos mais velho), de
Daniel (mesma idade). Tanto Jeremias, Zacarias e
Ezequiel foram profetas e sacerdotes.
EZEQUIEL Deus Fortalece
Autor e Data
• Por causa de sua origem sacerdotal, tinha particular
interesse nos detalhes do templo, bem como grande
familiaridade com eles; assim, D’us o usou para escrever
muito a respeito disso (8:1 – 11:25; 40:1 – 47:12).
• Em 593 a.C, veio seu chamado para profetizar na
Babilônia, a terra dos caldeus, durante o 5º ano do
cativeiro do rei Jeoaquim, que começou em 597 a.C.
EZEQUIEL Deus Fortalece
Autor e Data
• Ezequiel data o início de suas profecias em 597 a.C. (8.1;
20.1; 24.1). Sua mensagem de 40.1 é datada em 593/572
a.C., 14 anos após 586 a.C., ano da queda final de
Jerusalém. Sua última profecia foi feita em 571/570 a.C.
(29.17). Curiosamente, nem Ezequiel nem seu livro são
citados em nenhum outro lugar da Escritura.
EZEQUIEL Deus Fortalece
Autor e Data
• O capítulo 40 apresenta um plano detalhado para um
novo templo em Jerusalém. Essa mensagem é
interpretada por alguns como a realização da construção
de um templo físico para o período milenial, em
Jerusalém.
EZEQUIEL Deus Fortalece
Autor e Data
• Ezequiel e sua esposa (24.15-27) estavam entre os 10 mil
judeus levados cativos à Babilônia em 597 a.C. Eles
viveram em Tel-Abibe (3.15), às margens do rio Quebar,
provavelmente na região sudeste da Babilônia. O livro
nada menciona a respeito da morte do profeta, que
segundo tradição rabínica morreu sob as ordens de um
príncipe israelita repreendido por sua idolatria.
EZEQUIEL Deus Fortalece
Cenário e Contexto
• O reino unificado de Israel durou mais de 110
anos (1043-931 a.C.). Os reinos divididos, Israel
(Norte) e Judá (Sul) foram de 931 a.C. até
722/721 a.C., permanecendo o reino
sobrevivente, Judá, por mais 135 anos, até cair
pra Babilônia em 605-586 a.C.
EZEQUIEL Deus Fortalece
Cenário e Contexto
• Política. O poder tão exultado da Assíria desmoronou em
626 a.C., e sua capital, Nínive, foi destruída em 612 a.C.,
pelos babilônios e medos. O Império Neobabilônico
firmou-se no cenário quando Nabopolassar assumiu o
trono em 625 a.C., e o Egito, sob o reinado de Neco II,
estava determinado a conquistar tudo o que pudesse.
EZEQUIEL Deus Fortalece
Cenário e Contexto
• A Babilônia esmagou a Assíria em 612-605 a.C., e
registrou uma vitória decisiva sobre os egípcios em 605
a.C., em Carquemis, não tendo deixado sobreviventes,
de acordo com os registros babilônicos. Em 605 a.C.,
deram início à conquista de Jerusalém, com
Nabucodonosor, que junto com os primeiros deportados
estava o jovem Daniel.
EZEQUIEL Deus Fortalece
Cenário e Contexto
• Em março de 597 a.C., o rei Jeoaquim e 10 mil pessoas
foram levados cativos, inclusive Ezequiel.
• Aspecto religioso. O rei Josias havia feito reformas em
Judá. Infelizmente apesar de seus esforços, a idolatria
havia entorpecido de tal modo a espiritualidade dos
judeus que o reavivamento deles foi apenas superficial.
EZEQUIEL Deus Fortalece
Cenário e Contexto
• Josias morreu pelo exército egípcio, em 609 a.C., e
durante os reinados de Jeoacaz (609 a.C.), Joaquim
[Eliaquim] (609-598 a.C.), Jeoaquim (598-597 a.C.) e
Zedequias (597-586 a.C.), os judeus mergulharam no
pecado em direção ao castigo iminente.
EZEQUIEL Deus Fortalece
Temas Históricos e Teológicos
1) A “glória do Senhor” é o tema central de Ezequiel;
2) A idolatria de Israel e suas consequências;
3) A santidade e a soberania de Deus;
4) O propósito de D’us de um glorioso triunfo;
5) Os querubins executando o programa de D’us nos bastidores;
6) Cada um é responsável pela busca da retidão;
7) A graça de Deus como parte da aliança abraâmica.
PRINCIPAIS DOUTRINAS
A pecaminosidade de Israel. (2:3-7; 5:6; 8:9-10; 9:9)
O trabalho dos querubins. Executam o programa de
Deus nos bastidores de muitas maneiras demonstrando
a glória de Deus (1:5-25; 10:1-22), destruindo o mal (Gn
19.12-13) e adorando a Deus (Dt 32.43; Is 6.2-4).
CRISTO EM EZEQUIEL
• Ezequiel contém passagens que ilustram o
triunfo de Israel por meio da obra do Messias.
Cristo é retratado como “um broto bem do
alto de um cedro” (17:22-24). Essa profecia
messiânica demonstra a linhagem real de
cristo em conexão com Davi.
CRISTO EM EZEQUIEL
• O broto, usado constantemente na Escritura para
retratar o Messias, mostra Cristo como “um renovo
tenro” que será plantado nos montes altos de Israel
(34:23-24; 37:24-25, etc.). Nesse sentido, Ezequiel
retrata Cristo como um ramo que se torna um “cedro
viçoso”, capaz de proteger Israel com sua sombra.
CRISTO EM EZEQUIEL
• Cristo também aparece como o Pastor que
cuida de seu rebanho (34:11-31). No entanto,
Ezequiel também descreve o julgamento do
Pastor sobre os que abusam do povo de Israel
(34:17-24; veja Mt 25:31-46).
PALAVRAS-CHAVE
Filho do homem: ben ’adam (heb) – empregado mais de 100x em
referência a Ezequiel. Serve tanto para enfatizar a diferença entre
Deus, o Criador, e sua criação, como para marcar o profeta
Ezequiel enquanto membro representativo da raça humana. A
vida de Ezequiel era uma parábola viva para os hebreus cativos na
Babilônia. Em Palavras e ações, Ezequiel era um “sinal” para a
nação de Israel (12.6). Jesus adotou o título Filho do homem
porque ele também é uma pessoa representativa – o “último
Adão”, que se tornou um espírito doador de vida. É um título que
ressalta o mistério da encarnação, o fato de que Cristo é ao
mesmo tempo divino e humano.
PALAVRAS-CHAVE
Ídolos: gillulim (heb) – relaciona-se a um verbo que significa
“rolar”. Essa palavra se refere a “coisas sem forma”, como pedras
ou troncos de árvores das quais os ídolos eram feitos (6.9; 20.39;
22.3). O profeta Ezequiel utiliza esse termo hebraico para ídolos
aproximadamente 40x, sempre com sentido de desprezo, uma vez
que esses falsos deuses haviam afastado Israel do verdadeiro
Deus (14.6). A palavra gillulim pode ser relacionada a uma
expressão hebraica semelhante que significa “excrementos”. Mais
tarde, comentaristas judeus ridicularizaram gillulim como os
ídolos “de excremento”, ídolos tão inúteis quanto excrementos.
PALAVRAS-CHAVE
Glória: kabod (heb) – derivado de um verbo em hebraico utilizado
para descrever o peso ou valor de alguma coisa. Pode se referir a
algo negativo. Por exemplo, com relação à Sodoma, para retratar
o severo grau de pecado, chegando ao ponto de tornar aquela
cidade digna de destruição total (Gn 18:20). Mas, em geral, essa
palavra é usada para descrever grandeza e esplendor (Gn 31.1). O
substantivo é traduzido como fama em alguns casos. A glória de
D’us é descrita no AT como tomando a forma de uma nuvem (Ex
24.15-18) e enchendo o templo (1 Rs 8.11). A reação adequada à
glória de D’us é prestar reverência a Ele, curvando diante Dele
como fez Ezequiel (3:23; 43:3).
Os Juízos de Iahweh
• Ezequiel profetiza sobre os iminentes acontecimentos
que levariam o povo a sofrimentos em decorrência dos
pecados cometidos, possibilitando salvação caso
houvesse arrependimento.
• O sinal do tijolo com relevos (4.1-3). O símbolo utilizado
para representar o cerco que seria feito a Jerusalém foi
um tijolo gravado em alto relevo com a figura da cidade
de Jerusalém cercada por trincheiras, e uma frigideira de
ferro entre o profeta e a cidade.
Os Juízos de Iahweh
• O Profeta deitado e amarrado com cordas (4.4-8).
Ezequiel precisou ficar deitado sobre o seu lado direito e
esquerdo por vários dias, representando a trajetória de
pecados de Israel e Judá. Cada dia correspondia a um
ano. 390 dias do lado esquerdo = o tempo de pecado de
Israel, 40 dias = tempos de pecado de Judá.
• Racionamento de alimentos e água (4.9-11). Indicava
que o racionamento seria severo durante o cerco de
Jerusalém e pouca comida e água teriam para o
consumo.
Os Juízos de Iahweh
• A preparação de alimentos imundos (4.11-17). O povo
seria humilhado a ter que se alimentar através de pão
contaminado, imundo, o que era inaceitável pelas leis
levíticas, e o racionamento de água.
• O corte de cabelos (5.1-4). a nação iria à completa
aniquilação e desgraça. Os habitantes da cidade seriam
queimados, outros morreriam durante o combate, sem
contar os que iriam para o exílio.
• A prática da idolatria, um dos pecados mais condenados
por D’us, foi a principal causa do castigo infligido a Judá.
A reforma de Josias causou um avivamento parcial. O
povo era idólatra em todos os lugares (lar, ruas, montes,
no próprio templo).
Um Pecado Detestável
• Eram os responsáveis pelo julgamento vindouro. Os
justos seriam marcados na fronte por um homem
vestido de linho, que estaria entre os executores. O
remanescente seria poupado por Deus. Os executores já
estariam próximo ao Altar de Bronze, onde eram feitos
os sacrifícios. Nem os mais jovens seriam poupados da
ira vindoura de D’us.
Os Anjos de Deus
• D’us retiraria sua glória do meio da cidade e do templo
por causa da idolatria e se afastaria para as montanhas a
leste da cidade. Sem a glória de Deus, Jerusalém ficaria
completamente desamparada (Exemplo da Arca da
Aliança que nas guerras representava a presença de
Deus). A glória só retornaria com o arrependimento total
de Israel, que que demorasse muitos anos!
A Glória de Deus
• O remanescente anterior à destruição total da cidade
não eram os escolhidos para dar continuidade à nação
de Israel, mas dos que voltariam do exílio. Os cativos da
Babilônia é que seriam transformados e purificados por
D’us através de uma obra moral e espiritual
restauradora.
A Falsa Esperança do
Remanescente
• As dramatizações de Ezequiel: o preparo das bagagens
às pressas simbolizava a fuga de Zedequias de Jerusalém.
Alimentar-se com tremores, simbolizava o medo intenso
que Judá experimentaria durante a ocasião do cerco a
Jerusalém. O profeta foi injuriado, caluniado e
desacreditado afirmando que suas verdades seriam
reveladas com o exército babilônico.
A Teimosa
Incredulidade de Judá
• Cap. 18. Acreditava-se que o sofrimento de um filho era
resultado da péssima conduta pecaminosa dos pais.
Desta forma, crendo nessa ideia judaica, culpavam os
antepassados fugindo de suas responsabilidades diante
de Deus. O profeta então esclarece que a
responsabilidade pela conduta é intransferível, individual
e pessoal.
A Responsabilidade
Individual
• Ossos e carnes cozinhando em uma panela indicavam a
falta de tempo para arrependimento, assim, as punições
estavam destinadas ao seu acontecimento. A panela
emborcada até dissolver-se ensinava que a sua inteira
destruição era a única maneira de remover seus
pecados. (sacrifício pelo pecado = queima total)
O Fim da Oportunidade
para Judá
• O vale de ossos secos. (37.1-14). Mostra a condição
espiritual da nação e a impossibilidade, pela ótica
humana, de tornarem a ter vida, mas pelo Espirito de
D’us o povo seria vivificado e ressuscitado novamente e
seriam congregados em uma nova terra. Cumpriu-se em
536 a.C. (Zorobabel); 456 a.C. (Esdras); 445 a.C.
(Neemias); 1948 (Oswaldo Aranha, ONU).
A Restauração Espiritual
de Israel
Enquanto isso, em outras partes do
Mundo...
Esopo, ex-escravo na Frígia,
escreve suas famosas
fábulas. Colonizadores
gregos levam oliveiras para
a Itália.
Referências
BALDO, Ronildo. Profetas Maiores: representantes de Deus em uma missão
importante. Pindamonhangaba, SP: IBAD, 2007.
MACARTHUR, Jhon. Manual Bíblico MacArthur: Gênesis a Apocalipse. Rio de
Janeiro: Thomas Nelson Brasil, 2015.
BÍBLIA. Bíblia Hebraica Stuttgartensia. Ed. 5. São Paulo: Sociedade Bíblica do
Brasil, 1997.
ZIMMERMANN, Gustavo. Livros proféticos: aula 13. São Paulo: EFD Curso.
Disponível em: https://www.slideshare.net/GustavoZimmermann/aula-13-livros-
profticos-104574023?qid=520c5158-5539-4d32-b735-
fbab9af64b2f&v=&b=&from_search=5 Acesso em 15 de junho de 2021.
FIM
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Proféticos 4 Ezequiel

  • 1. OS LIVROS PROFÉTICOS Prof. Pr. Weverton Costa (96) 98407-4118
  • 3. EZEQUIEL Deus Fortalece Significado • Ezequiel, que significa “Deus fortalece”, significado apropriado para o livro e para o profeta, que recebeu a difícil missão de levar a mensagem de D’us aos judeus exilados na Babilônia.
  • 5. EZEQUIEL Deus Fortalece Título • Reflexões da Glória de Deus. • O livro sempre foi chamado pelo nome do seu autor, Ezequiel (1.3; 24.24), que não é mencionado em nenhum outro lugar da Escritura. Esse nome significa “fortalecido por Deus”, e que, de fato, ele foi, para poder exercer o ministério profético para o qual D’us o chamou (3.8,9).
  • 6. EZEQUIEL Deus Fortalece Título • Ezequiel permanece como um pilar solitário no centro da Bíblia. A localização e a solidão que cercavam seu ministério exigia a verdade de seu nome. Ezequiel faz uso de visões, profecias, parábolas, sinais e símbolos para proclamar e dramatizar a mensagem de D’us ao povo que estava no exílio.
  • 7. EZEQUIEL Deus Fortalece Autor e Data • Se o “trigésimo ano” de 1.1 estiver relacionado à idade de Ezequiel, ele não teria 25 anos quando foi levado cativo e 30 quando foi chamado para o ministério profético. Era com a idade de 30 anos que os sacerdotes davam início ao seu ofício sacerdotal, de modo que esse foi um ano importante para Ezequiel.
  • 8. EZEQUIEL Deus Fortalece Autor e Data • Seu ministério iniciou por volta de 593/592 a.C., e se estendeu por aprox. 22 anos, até 571/570 a.C. Foi contemporâneo de Jeremias (20 anos mais velho), de Daniel (mesma idade). Tanto Jeremias, Zacarias e Ezequiel foram profetas e sacerdotes.
  • 9. EZEQUIEL Deus Fortalece Autor e Data • Por causa de sua origem sacerdotal, tinha particular interesse nos detalhes do templo, bem como grande familiaridade com eles; assim, D’us o usou para escrever muito a respeito disso (8:1 – 11:25; 40:1 – 47:12). • Em 593 a.C, veio seu chamado para profetizar na Babilônia, a terra dos caldeus, durante o 5º ano do cativeiro do rei Jeoaquim, que começou em 597 a.C.
  • 10. EZEQUIEL Deus Fortalece Autor e Data • Ezequiel data o início de suas profecias em 597 a.C. (8.1; 20.1; 24.1). Sua mensagem de 40.1 é datada em 593/572 a.C., 14 anos após 586 a.C., ano da queda final de Jerusalém. Sua última profecia foi feita em 571/570 a.C. (29.17). Curiosamente, nem Ezequiel nem seu livro são citados em nenhum outro lugar da Escritura.
  • 11. EZEQUIEL Deus Fortalece Autor e Data • O capítulo 40 apresenta um plano detalhado para um novo templo em Jerusalém. Essa mensagem é interpretada por alguns como a realização da construção de um templo físico para o período milenial, em Jerusalém.
  • 12. EZEQUIEL Deus Fortalece Autor e Data • Ezequiel e sua esposa (24.15-27) estavam entre os 10 mil judeus levados cativos à Babilônia em 597 a.C. Eles viveram em Tel-Abibe (3.15), às margens do rio Quebar, provavelmente na região sudeste da Babilônia. O livro nada menciona a respeito da morte do profeta, que segundo tradição rabínica morreu sob as ordens de um príncipe israelita repreendido por sua idolatria.
  • 13. EZEQUIEL Deus Fortalece Cenário e Contexto • O reino unificado de Israel durou mais de 110 anos (1043-931 a.C.). Os reinos divididos, Israel (Norte) e Judá (Sul) foram de 931 a.C. até 722/721 a.C., permanecendo o reino sobrevivente, Judá, por mais 135 anos, até cair pra Babilônia em 605-586 a.C.
  • 14. EZEQUIEL Deus Fortalece Cenário e Contexto • Política. O poder tão exultado da Assíria desmoronou em 626 a.C., e sua capital, Nínive, foi destruída em 612 a.C., pelos babilônios e medos. O Império Neobabilônico firmou-se no cenário quando Nabopolassar assumiu o trono em 625 a.C., e o Egito, sob o reinado de Neco II, estava determinado a conquistar tudo o que pudesse.
  • 15. EZEQUIEL Deus Fortalece Cenário e Contexto • A Babilônia esmagou a Assíria em 612-605 a.C., e registrou uma vitória decisiva sobre os egípcios em 605 a.C., em Carquemis, não tendo deixado sobreviventes, de acordo com os registros babilônicos. Em 605 a.C., deram início à conquista de Jerusalém, com Nabucodonosor, que junto com os primeiros deportados estava o jovem Daniel.
  • 16. EZEQUIEL Deus Fortalece Cenário e Contexto • Em março de 597 a.C., o rei Jeoaquim e 10 mil pessoas foram levados cativos, inclusive Ezequiel. • Aspecto religioso. O rei Josias havia feito reformas em Judá. Infelizmente apesar de seus esforços, a idolatria havia entorpecido de tal modo a espiritualidade dos judeus que o reavivamento deles foi apenas superficial.
  • 17. EZEQUIEL Deus Fortalece Cenário e Contexto • Josias morreu pelo exército egípcio, em 609 a.C., e durante os reinados de Jeoacaz (609 a.C.), Joaquim [Eliaquim] (609-598 a.C.), Jeoaquim (598-597 a.C.) e Zedequias (597-586 a.C.), os judeus mergulharam no pecado em direção ao castigo iminente.
  • 18. EZEQUIEL Deus Fortalece Temas Históricos e Teológicos 1) A “glória do Senhor” é o tema central de Ezequiel; 2) A idolatria de Israel e suas consequências; 3) A santidade e a soberania de Deus; 4) O propósito de D’us de um glorioso triunfo; 5) Os querubins executando o programa de D’us nos bastidores; 6) Cada um é responsável pela busca da retidão; 7) A graça de Deus como parte da aliança abraâmica.
  • 19. PRINCIPAIS DOUTRINAS A pecaminosidade de Israel. (2:3-7; 5:6; 8:9-10; 9:9) O trabalho dos querubins. Executam o programa de Deus nos bastidores de muitas maneiras demonstrando a glória de Deus (1:5-25; 10:1-22), destruindo o mal (Gn 19.12-13) e adorando a Deus (Dt 32.43; Is 6.2-4).
  • 20. CRISTO EM EZEQUIEL • Ezequiel contém passagens que ilustram o triunfo de Israel por meio da obra do Messias. Cristo é retratado como “um broto bem do alto de um cedro” (17:22-24). Essa profecia messiânica demonstra a linhagem real de cristo em conexão com Davi.
  • 21. CRISTO EM EZEQUIEL • O broto, usado constantemente na Escritura para retratar o Messias, mostra Cristo como “um renovo tenro” que será plantado nos montes altos de Israel (34:23-24; 37:24-25, etc.). Nesse sentido, Ezequiel retrata Cristo como um ramo que se torna um “cedro viçoso”, capaz de proteger Israel com sua sombra.
  • 22. CRISTO EM EZEQUIEL • Cristo também aparece como o Pastor que cuida de seu rebanho (34:11-31). No entanto, Ezequiel também descreve o julgamento do Pastor sobre os que abusam do povo de Israel (34:17-24; veja Mt 25:31-46).
  • 23. PALAVRAS-CHAVE Filho do homem: ben ’adam (heb) – empregado mais de 100x em referência a Ezequiel. Serve tanto para enfatizar a diferença entre Deus, o Criador, e sua criação, como para marcar o profeta Ezequiel enquanto membro representativo da raça humana. A vida de Ezequiel era uma parábola viva para os hebreus cativos na Babilônia. Em Palavras e ações, Ezequiel era um “sinal” para a nação de Israel (12.6). Jesus adotou o título Filho do homem porque ele também é uma pessoa representativa – o “último Adão”, que se tornou um espírito doador de vida. É um título que ressalta o mistério da encarnação, o fato de que Cristo é ao mesmo tempo divino e humano.
  • 24. PALAVRAS-CHAVE Ídolos: gillulim (heb) – relaciona-se a um verbo que significa “rolar”. Essa palavra se refere a “coisas sem forma”, como pedras ou troncos de árvores das quais os ídolos eram feitos (6.9; 20.39; 22.3). O profeta Ezequiel utiliza esse termo hebraico para ídolos aproximadamente 40x, sempre com sentido de desprezo, uma vez que esses falsos deuses haviam afastado Israel do verdadeiro Deus (14.6). A palavra gillulim pode ser relacionada a uma expressão hebraica semelhante que significa “excrementos”. Mais tarde, comentaristas judeus ridicularizaram gillulim como os ídolos “de excremento”, ídolos tão inúteis quanto excrementos.
  • 25. PALAVRAS-CHAVE Glória: kabod (heb) – derivado de um verbo em hebraico utilizado para descrever o peso ou valor de alguma coisa. Pode se referir a algo negativo. Por exemplo, com relação à Sodoma, para retratar o severo grau de pecado, chegando ao ponto de tornar aquela cidade digna de destruição total (Gn 18:20). Mas, em geral, essa palavra é usada para descrever grandeza e esplendor (Gn 31.1). O substantivo é traduzido como fama em alguns casos. A glória de D’us é descrita no AT como tomando a forma de uma nuvem (Ex 24.15-18) e enchendo o templo (1 Rs 8.11). A reação adequada à glória de D’us é prestar reverência a Ele, curvando diante Dele como fez Ezequiel (3:23; 43:3).
  • 26. Os Juízos de Iahweh • Ezequiel profetiza sobre os iminentes acontecimentos que levariam o povo a sofrimentos em decorrência dos pecados cometidos, possibilitando salvação caso houvesse arrependimento. • O sinal do tijolo com relevos (4.1-3). O símbolo utilizado para representar o cerco que seria feito a Jerusalém foi um tijolo gravado em alto relevo com a figura da cidade de Jerusalém cercada por trincheiras, e uma frigideira de ferro entre o profeta e a cidade.
  • 27. Os Juízos de Iahweh • O Profeta deitado e amarrado com cordas (4.4-8). Ezequiel precisou ficar deitado sobre o seu lado direito e esquerdo por vários dias, representando a trajetória de pecados de Israel e Judá. Cada dia correspondia a um ano. 390 dias do lado esquerdo = o tempo de pecado de Israel, 40 dias = tempos de pecado de Judá. • Racionamento de alimentos e água (4.9-11). Indicava que o racionamento seria severo durante o cerco de Jerusalém e pouca comida e água teriam para o consumo.
  • 28. Os Juízos de Iahweh • A preparação de alimentos imundos (4.11-17). O povo seria humilhado a ter que se alimentar através de pão contaminado, imundo, o que era inaceitável pelas leis levíticas, e o racionamento de água. • O corte de cabelos (5.1-4). a nação iria à completa aniquilação e desgraça. Os habitantes da cidade seriam queimados, outros morreriam durante o combate, sem contar os que iriam para o exílio.
  • 29. • A prática da idolatria, um dos pecados mais condenados por D’us, foi a principal causa do castigo infligido a Judá. A reforma de Josias causou um avivamento parcial. O povo era idólatra em todos os lugares (lar, ruas, montes, no próprio templo). Um Pecado Detestável
  • 30. • Eram os responsáveis pelo julgamento vindouro. Os justos seriam marcados na fronte por um homem vestido de linho, que estaria entre os executores. O remanescente seria poupado por Deus. Os executores já estariam próximo ao Altar de Bronze, onde eram feitos os sacrifícios. Nem os mais jovens seriam poupados da ira vindoura de D’us. Os Anjos de Deus
  • 31. • D’us retiraria sua glória do meio da cidade e do templo por causa da idolatria e se afastaria para as montanhas a leste da cidade. Sem a glória de Deus, Jerusalém ficaria completamente desamparada (Exemplo da Arca da Aliança que nas guerras representava a presença de Deus). A glória só retornaria com o arrependimento total de Israel, que que demorasse muitos anos! A Glória de Deus
  • 32. • O remanescente anterior à destruição total da cidade não eram os escolhidos para dar continuidade à nação de Israel, mas dos que voltariam do exílio. Os cativos da Babilônia é que seriam transformados e purificados por D’us através de uma obra moral e espiritual restauradora. A Falsa Esperança do Remanescente
  • 33. • As dramatizações de Ezequiel: o preparo das bagagens às pressas simbolizava a fuga de Zedequias de Jerusalém. Alimentar-se com tremores, simbolizava o medo intenso que Judá experimentaria durante a ocasião do cerco a Jerusalém. O profeta foi injuriado, caluniado e desacreditado afirmando que suas verdades seriam reveladas com o exército babilônico. A Teimosa Incredulidade de Judá
  • 34. • Cap. 18. Acreditava-se que o sofrimento de um filho era resultado da péssima conduta pecaminosa dos pais. Desta forma, crendo nessa ideia judaica, culpavam os antepassados fugindo de suas responsabilidades diante de Deus. O profeta então esclarece que a responsabilidade pela conduta é intransferível, individual e pessoal. A Responsabilidade Individual
  • 35. • Ossos e carnes cozinhando em uma panela indicavam a falta de tempo para arrependimento, assim, as punições estavam destinadas ao seu acontecimento. A panela emborcada até dissolver-se ensinava que a sua inteira destruição era a única maneira de remover seus pecados. (sacrifício pelo pecado = queima total) O Fim da Oportunidade para Judá
  • 36. • O vale de ossos secos. (37.1-14). Mostra a condição espiritual da nação e a impossibilidade, pela ótica humana, de tornarem a ter vida, mas pelo Espirito de D’us o povo seria vivificado e ressuscitado novamente e seriam congregados em uma nova terra. Cumpriu-se em 536 a.C. (Zorobabel); 456 a.C. (Esdras); 445 a.C. (Neemias); 1948 (Oswaldo Aranha, ONU). A Restauração Espiritual de Israel
  • 37. Enquanto isso, em outras partes do Mundo... Esopo, ex-escravo na Frígia, escreve suas famosas fábulas. Colonizadores gregos levam oliveiras para a Itália.
  • 38. Referências BALDO, Ronildo. Profetas Maiores: representantes de Deus em uma missão importante. Pindamonhangaba, SP: IBAD, 2007. MACARTHUR, Jhon. Manual Bíblico MacArthur: Gênesis a Apocalipse. Rio de Janeiro: Thomas Nelson Brasil, 2015. BÍBLIA. Bíblia Hebraica Stuttgartensia. Ed. 5. São Paulo: Sociedade Bíblica do Brasil, 1997. ZIMMERMANN, Gustavo. Livros proféticos: aula 13. São Paulo: EFD Curso. Disponível em: https://www.slideshare.net/GustavoZimmermann/aula-13-livros- profticos-104574023?qid=520c5158-5539-4d32-b735- fbab9af64b2f&v=&b=&from_search=5 Acesso em 15 de junho de 2021.