It is a Feasibility Study in order to obtain a loan before a public bank where the interest rates are very attractive. There is also a valuation included.
1. D e lo itte
AGEMAR
FINANCIAL ANALYSIS DEPARTMENT
Hotel Golden Dolphin
Cabo-PE
• Transporte Marítimo
• Operações Portuárias
• Postos de combustíveis
• Locação de containers
• Locação de máquinas &
equipamentos
Setembro de 2012
1
2. D e lo itte
ÍNDICE PÁG
Introdução 03
Panorama Macroeconômico 05
Mercado e Concorrência 30
Breve Descrição da Empresa 58
Análise retrospectiva Financeira 66
O Projeto 79
Premissas e Projeções 93
Taxa de Desconto 109
Resultado do Estudo 118
Anexos 120
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3. D e lo itte
ÍNDICE
Introdução
Panorama Macroeconômico
Mercado e Concorrência
Breve Descrição da Empresa
Análise Retrospectiva Financeira
O Projeto
Premissas e Projeções
Taxa de Desconto
Resultado do Estudo
Anexos
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4. D e lo itte
AGEMAR INTRODUÇÃO
Introdução
Objetivo
O presente relatório tem como objetivo mostrar o estudo de viabilidade econômico-financeira da
implantação do Hotel Golden Dolphin, da Agemar Transportes e Empreendimentos Ltda. situada na
Rodovia PE-60 Km 03, no município do Cabo de Santo Agostinho/PE, com intuito de pleitear
financiamento junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES
Considerações Gerais
Este relatório descreve, primeiramente, o cenário macroeconômico, os aspectos mercadológicos, as
características organizacionais e técnico-operacionais do projeto, a estrutura de capital do
empreendimento, orçamentos e cronograma de investimento.
A seguir, descrevemos um resumo das principais variáveis macroeconômicas no qual se desenvolve o
projeto analisado, assim como uma analise do seu mercado de atuação. Posteriormente uma breve
descrição da empresa e do projeto, seguido por um detalhe das premissas utilizadas e projeções.
Finalmente, apresentamos os principais indicadores de viabilidade do projeto. Estes indicadores foram
calculados sobre a perspectiva do Fluxo de Caixa do Acionista os quais são suficientes para
diagnosticar a viabilidade do negócio, principalmente, quando comparados aos retornos mínimos
sobre os investimentos exigidos pelos acionistas.
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5. D e lo itte
ÍNDICE
Introdução
Panorama Macroeconômico
Mercado e Concorrência
Breve Descrição da Empresa
Análise Retrospectiva Financeira
O Projeto
Premissas e Projeções
Taxa de Desconto
Resultado do Estudo
Anexos
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6. D e lo itte
AGEMAR PANORAMA ECONÔMICO
Panorama Macroeconômico
Panorama Econômico Internacional
A economia mundial atravessa um período de transformação, acarretado principalmente pela crise
financeira internacional. A quebra sucessiva de bancos, o aumento da taxa de desemprego e a
contração da liquidez nas economias ricas criaram instabilidade no mundo inteiro. Após uma fase de
turbulência, retorna-se gradativamente à trajetória de crescimento equilibrado e de aumento nos
fluxos comercial e de capital.
O Fundo Monetário Internacional – FMI havia ajustado a sua projeção de crescimento da economia
mundial para 2009, de 1,75% (em novembro de 2008) para 0,5% (em janeiro de 2009). Um ano depois,
as estimativas declinaram para - 0,8%, a mais baixa taxa registrada desde 1945, sendo que os
prognósticos de queda das atividades econômicas em 2009 são mais acentuados do que o esperado,
principalmente nos países desenvolvidos (-3,2%, em média) e, isoladamente, na Rússia (-9,0%).
No relatório Perspectivas para a Economia Mundial, divulgado em janeiro de 2009, o FMI ressalta que a
recuperação econômica mundial está ocorrendo de modo mais intenso do que o esperado, mas de
forma desigual, e recomenda que os governos mantenham as medidas de estímulo à economia
enquanto a situação não estiver definitivamente estabilizada. Pelo menos em termos percentuais, o
crescimento econômico, verificado nos países emergentes e naqueles em desenvolvimento, vem se
mostrando mais elevado nos últimos anos do que os observados nos países desenvolvidos.
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7. D e lo itte
AGEMAR PANORAMA ECONÔMICO
Panorama Macroeconômico
Panorama Econômico Internacional (continuação)
Também o Fórum Econômico Mundial, realizado em Davos (Suíça), destacou que a recuperação global
ainda é muito frágil para que sejam suspensos os programas de estímulos. Além disso, defendeu a
necessidade crescente dos países regularem com mais rigidez o sistema bancário, com o objetivo de
evitar outro colapso financeiro.
As perspectivas em relação à
atividade econômica mundial
são de recuperação gradual.
Um indicador de grande
relevância, que demonstra o
nível de atividade da
economia é a Corrente de
Comércio. Segundo dados da
Organização Mundial de
Comércio – OMC, referentes
ao primeiro semestre de 2009,
a China superou a Alemanha e
os EUA, no volume de
negócios, e ajudou a reverter
a queda no comércio mundial.
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8. D e lo itte
AGEMAR PANORAMA ECONÔMICO
Panorama Macroeconômico
Panorama Econômico Internacional (continuação)
Uma das heranças deixadas pela crise foi transformar o país asiático no maior exportador do mundo,
superando a Alemanha, líder desde 2003, e ultrapassando os EUA, que era o principal fornecedor de
mercadorias à Europa.
As exportações brasileiras vêm apresentando, desde 2003, uma taxa de crescimento superior a das
importações mundiais, resultando num aumento da participação do País no comércio mundial.
A partir de 2007, com o aquecimento do mercado interno, observa-se uma diminuição no saldo
positivo da balança comercial. O gráfico a seguir mostra o significativo incremento dos saldos da
balança comercial (cerca de 350%) ocorrido entre 2002 e 2006, conforme divulgado pelo Ministério
do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior – MDIC.
Em 2007, a valorização do real em relação ao dólar e o aquecimento do mercado doméstico e das
importações influenciaram sobremaneira a diminuição do saldo. Em 2008, a crise financeira
internacional contribuiu para uma redução ainda mais acentuada.
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9. D e lo itte
AGEMAR PANORAMA ECONÔMICO
Panorama Macroeconômico
Panorama Econômico Internacional (continuação)
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10. D e lo itte
AGEMAR PANORAMA ECONÔMICO
Panorama Macroeconômico
Panorama Econômico Internacional (continuação)
A projeção do saldo comercial do mercado interno é de equilíbrio com o mercado externo. O fim da
recessão principalmente nos países da zona do euro e EUA e o contínuo aquecimento da demanda
interna projetam um animador aumento da corrente de comércio, que registrou em 2009 a única
queda dos últimos sete anos (-26,54%).
Segundo os dados divulgados pelo MDIC, em 2009 a China consolidou-se como a principal parceira
comercial do País, com um volume de negócios de US$ 36,1 bilhões. O país asiático superou os
Estados Unidos, importando principalmente soja e minério de ferro.
Existem, porém, pontos condicionantes à recuperação econômica internacional. A elevação dos
déficits públicos e a emergência de uma crise de pagamento em países da zona do Euro são fatores
de instabilidade. Outra grande preocupação é a volatilidade do preço do petróleo. Conforme se
pode observar no gráfico 1.2, de 2002 a 2006, as cotações do petróleo apresentaram majoração,
registrando um valor mínimo de US$ 18,17, em 18/01/2002, e máximo de US$ 78,26, em
09/08/2006, declinando posteriormente até o final daquele ano.
Entretanto, contrariando, as previsões dos analistas de mercado, em 2007 iniciaram uma trajetória
de significativo crescimento até atingir seu preço máximo em meados de 2008, elevando-se em
mais de 46,3% entre os meses de março e setembro. Posteriormente, observou-se uma forte
queda, ocasionada pela crise financeira internacional.
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11. D e lo itte
AGEMAR PANORAMA ECONÔMICO
Panorama Macroeconômico
Panorama Econômico Internacional (continuação)
Dados divulgados pela Energy Information Administration – EIA mostram uma nova majoração dos
preços a partir de 2009. Inicialmente cotado a US$ 42,94, terminou o ano em US$ 76,65, um
incremento de 78,50%. Um aumento no preço do petróleo tende a causar pressões inflacionárias, o
que pode gerar aumento na taxa de juros e, conseqüentemente, diminuir o ritmo de crescimento da
economia global.
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12. D e lo itte
AGEMAR PANORAMA ECONÔMICO
Panorama Macroeconômico
Economia brasileira
Com uma combinação positiva entre inflação controlada, redução da taxa de juros e balança de
pagamentos equilibrada, o Brasil tem registrado crescimentos do produto interno bruto superiores
aos observados em níveis mundiais. A perspectiva do Banco Central – BC para o período pós-crise é
de reaquecimento, alimentado não só pelo consumo interno, mas também pela retomada dos
investimentos.
O gráfico ao lado mostra a
evolução do PIB mundial e
brasileiro desde o ano de
2002.
Destaca-se a perspectiva de
retorno do crescimento da
economia a patamares
observados antes da crise
financeira mundial.
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13. D e lo itte
AGEMAR PANORAMA ECONÔMICO
Panorama Macroeconômico
Economia brasileira (continuação)
Observando a evolução do Risco-País, considerado o termômetro que mede o nível de confiança dos
investidores globais em relação à economia, no período de seis anos compreendido entre janeiro de
2004 e dezembro de 2009, percebe-se que em maio de 2004 este atingiu o nível máximo de 723,16
pontos, apresentando a seguir acentuada queda até junho de 2007, quando atingiu o nível de 147,21
pontos. Depois o Risco-País mostrou volatilidade, saltando de 282,64 para 481,65 pontos, no auge da
crise financeira internacional.
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14. D e lo itte
AGEMAR PANORAMA ECONÔMICO
Panorama Macroeconômico
Economia brasileira (continuação)
Em 2009, o Risco Brasil flutuou no intervalo de 230,91 pontos (média das cotações diárias de março)
a 204,55 pontos (média de dezembro), com amplitude de 26,36 pontos. No dia 31 de dezembro, o
Risco-País atingiu 196 pontos.
Ressalta-se que, em setembro de 2009, o País recebeu a classificação de investment grade pela
Moody’s, a última das três maiores agências de classificação de risco do mercado financeiro
(juntamente com a Fitch e a Standard & Poors), fato histórico para a economia brasileira,
comprovando a solidez de seus fundamentos econômicos e a redução da vulnerabilidade externa.
O regime de câmbio flutuante, vigente desde 1999, permitiu o ajuste das contas externas, reduzindo
de forma sistemática a vulnerabilidade do país. O gráfico a seguir mostra a evolução das cotações da
moeda norte-americana em relação ao real no período de 2002 a 2009, representadas pelas médias
mensais das taxas diárias.
Após alta vertiginosa (64,22%) ocorrida em 2002 – de R$2,32/US$ em abril para R$3,81/US$ em
outubro – constatou-se tendência de queda até atingir a cotação mínima em julho de 2008 (R$
1,59/US$). A partir de então, tal tendência foi revertida até alcançar o máximo daquele ano em
dezembro (R$ 2,40/US$).
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15. D e lo itte
AGEMAR PANORAMA ECONÔMICO
Panorama Macroeconômico
Economia brasileira (continuação)
Em 2009, o dólar apresentou forte depreciação em relação à moeda nacional, iniciando o mês de
janeiro cotado a R$2,38/US$ e finalizando dezembro em R$1,74/US$ (desvalorização de 26,84%). A
cotação máxima foi registrada no dia 2 de março (R$ 2,44/US$), e a mínima, no dia 15 de outubro
(R$ 1,70/US$).
Efetivamente, a melhora nas
condições financeiras internacionais
observadas principalmente nos
últimos meses de 2009, aliada à
rápida recuperação da economia
brasileira, foram fatores que
propiciaram o aumento da entrada
de capital externo, acarretando,
conseqüentemente, a apreciação da
moeda nacional.
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16. D e lo itte
AGEMAR PANORAMA ECONÔMICO
Panorama Macroeconômico
Economia brasileira (continuação)
A taxa Selic, que apresentou significativo crescimento em 2002, ano em que o Índice Nacional de
Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) alcançou 12,53%, seguiu desde então uma tendência de
declínio. Com cortes sucessivos, alcançou em 2009 o menor nível desde o início da série histórica.
Esta medida, combinada com
outros instrumentos de política
fiscal, fez com que houvesse
um aumento do crédito, e um
conseqüente aumento no
consumo das famílias,
provocando reação da
demanda interna.
Considerando as perspectivas
para a inflação em relação à
trajetória de metas, o Comitê
de Política Monetária decidiu
manter a taxa Selic em 8,75%
a.a, nas reuniões realizadas no
segundo semestre de 2009,
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17. D e lo itte
AGEMAR PANORAMA ECONÔMICO
Panorama Macroeconômico
Economia brasileira (continuação)
ressaltando que tal patamar contribuiu para manter a inflação sob controle e para a recuperação da
atividade econômica.
O IPCA, indicador oficial da inflação divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE), situou-se, no biênio 2002-2003, acima dos limites superiores estabelecidos pelo governo, e
em 2004-2005 pouco abaixo do teto da meta.
Nos anos seguintes, a inflação
situou-se mais próxima do
centro da meta fixada, tendo
inclusive, em três anos (2006,
2007 e 2009), ficado abaixo da
meta.
Em 2009, detectou-se
resultado de 1,59 ponto
percentual abaixo da taxa
apurada em 2008 (5,90%), que
havia sido a mais elevada
registrada desde 2004 (7,60%).
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18. D e lo itte
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Panorama Macroeconômico
Economia brasileira (continuação)
Já o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI), calculado pela FGV, revelou declínio
de 1,43% em 2009. Foi a primeira vez na história que o índice, apurado desde 1944, encerrou um
ano registrando deflação.
Entre os componentes do IGP-DI, o Índice de Preços por Atacado (IPA) acusou redução de 4,08%, o
Índice de Preços ao Consumidor (IPC) aumentou 3,95%, enquanto o Índice Nacional de Custo da
Construção (INCC) cresceu 3,25%.
De acordo com os resultados da Pesquisa Mensal de Emprego (PME) realizada pelo IBGE, em
dezembro de 2009, a taxa de desemprego nas seis regiões metropolitanas (Belo Horizonte, Porto
Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo) igualou-se a dezembro de 2008, 6,8%, a menor
da série histórica iniciada em março de 2002. O contingente de desocupados (1,6 milhão) teve uma
queda de 7,1% em dezembro de 2009, quando comparado ao mês anterior (redução de 122 mil
pessoas).
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19. D e lo itte
AGEMAR PANORAMA ECONÔMICO
Panorama Macroeconômico
Economia brasileira (continuação)
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20. D e lo itte
AGEMAR PANORAMA ECONÔMICO
Panorama Macroeconômico
Economia brasileira (continuação)
Já os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), do Ministério do Trabalho
e Emprego – MTE, mostram que, em 2009, foram gerados quase um milhão de empregos (+995.110
postos de trabalho), o que representa um crescimento de 3,11% em relação ao estoque de
assalariados formais de dezembro de 2008, resultado bastante favorável, em virtude das
adversidades impostas pela crise financeira internacional.
No período de 2002 a 2009, foram
criados 9.478.496 postos de
trabalhos formais.
Devido à diminuição do desemprego,
houve aumento do acesso ao crédito,
e uma conseqüente expansão do
consumo das famílias.
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21. D e lo itte
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Panorama Macroeconômico
Economia brasileira (continuação)
Observando o PIB pela ótica da demanda, o grande destaque das divulgações das contas nacionais
tem sido o consumo doméstico. Com o vigésimo quarto aumento consecutivo, na comparação com
o trimestre do ano anterior, o consumo aquecido foi fundamental para a recuperação do PIB após os
impactos causados pela crise. De acordo com o IBGE, um dos fatores que contribuíram para este
resultado foi a elevação de 2,5% da massa salarial real, com o aumento de ocupação e do
rendimento médio real do trabalho.
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22. D e lo itte
AGEMAR PANORAMA ECONÔMICO
Panorama Macroeconômico
Economia brasileira (continuação)
De acordo com a Pesquisa Mensal de Emprego realizada pelo IBGE, de 2002 a 2009, houve um
crescimento médio de 57,6% na renda média mensal do trabalhador. O rendimento médio real
domiciliar subiu 4,4% quando comparado a dezembro/2008.
Segundo o governo, o
aumento da massa
salarial ocorreu em
função da expansão do
emprego, do salário e da
transferência de renda
para o trabalhador
através de programas
sociais. Estima-se que a
massa salarial crescerá
cerca de 6% em 2010, o
que proporcionará maior
expansão do consumo.
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23. D e lo itte
AGEMAR PANORAMA ECONÔMICO
Panorama Macroeconômico
Economia brasileira (continuação)
A atual carga tributária, ao mesmo tempo em que tem sido apontada como uma das responsáveis
pela capacidade do governo em adotar instrumentos anticíclicos, é por muitos considerada
excessiva e a vilã do crescimento, uma vez que aumenta os custos de produção, diminuindo a
competitividade dos produtos nacionais frente aos estrangeiros.
Segundo dados do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário – IBPT, a carga tributária
(somatório dos tributos federais, estaduais e municipais arrecadados), em relação ao PIB, atingiu
35,02% em 2009, representando queda de 0,14 ponto percentual em relação aos 35,16% apurados
em 2008.
A arrecadação de tributos em 2009 totalizou R$ 1.092,66 bilhões contra R$ 1.056,65 bilhões em
2008, o que corresponde a um crescimento nominal de R$ 36,01 bilhões, ou seja, de 2008 para
2009,.apesar do declínio percentual, houve um aumento nominal da arrecadação tributária.
Ainda segundo o IBPT, os tributos federais cresceram 2,73% em 2009 (R$ 20,19 bilhões), os
estaduais 4,67% (R$ 12,61 bilhões) e os municipais 6,84% (R$ 3,21 bilhões). Os tributos federais
representam 69,54% do total arrecadado, enquanto os estaduais correspondem a 25,88%, e os
municipais a 4,58%. O tributo que registrou o maior crescimento nominal foi o relativo ao INSS (R$
20,26 bilhões), seguido do FGTS (R$ 7,42 bilhões), enquanto a maior queda nominal foi do IPI, com
R$ 8,71 bilhões, seguida da COFINS (R$ 2,91bilhões).
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24. D e lo itte
AGEMAR PANORAMA ECONÔMICO
Panorama Macroeconômico
Economia brasileira (continuação)
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25. D e lo itte
AGEMAR PANORAMA ECONÔMICO
Panorama Macroeconômico
Economia brasileira (continuação)
Em relação à política fiscal, o Brasil vem apresentando avanço nos últimos anos, tanto com a
instituição da Lei de Responsabilidade Fiscal quanto com a adoção de metas de superávit primário.
Este, por sua vez, vem registrando declínio, refletindo o efeito da crise financeira internacional sobre
o nível de atividade e, conseqüentemente, sobre a arrecadação. Em 2009, o resultado primário foi
superavitário em torno de 2,25% do PIB.
A dívida líquida do setor público, após alcançar pouco mais da metade do PIB no biênio 2002-2003,
declinou progressivamente até o ano de 2008, quando atingiu o percentual mínimo dos últimos oito
anos (37,3%). Porém, a necessidade de adoção de medidas anticíclicas em face a crise internacional
impediu a continuidade da redução em 2009.
O endividamento público voltou a crescer atingindo 43% do PIB, retornando ao patamar de 2007,
como mostra o gráfico a seguir. Cabe destacar que se trata de dados referentes à posição em
dezembro de cada ano.
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26. D e lo itte
AGEMAR PANORAMA ECONÔMICO
Panorama Macroeconômico
Economia brasileira (continuação)
Dos países afetados pela crise financeira internacional, o Brasil foi um dos últimos a entrar em
recessão e um dos primeiros a superá-la. Para muitos especialistas, a crise no Brasil durou apenas
seis meses e foi o grande teste de estresse da economia nacional, que vinha se comportando de
forma adequada na história recente. As rápidas medidas anticíclicas adotadas pelo governo, como a
redução do IPI para os setores automotivo, de eletrodomésticos e moveleiro foram responsáveis
pela recuperação da economia, sustentada principalmente pelo mercado interno.
É preciso destacar ainda que o aumento dos investimentos, sendo estes com ênfase em infra-
estrutura, programados para os próximos anos, em decorrência dos compromissos assumidos para a
realização da Copa do Mundo de Futebol FIFA™ 2014 e do Programa de Aceleração do Crescimento,
além de atenderem as crescentes demandas do mercado interno, impactarão de forma positiva a
competitividade brasileira no mercado internacional.
O ambiente econômico e o Turismo também são impactados de forma significativa pelas melhorias
sociais que vêm sendo registradas nos últimos anos. Cerca de 31 milhões de brasileiros ascenderam
de classe social entre os anos de 2003 e 2008 , sendo que 19,4 milhões deixaram a classe E (que
traça a linha da pobreza no país) e 1,5 milhão migraram da classe D para classes superiores. Com
isso, nesse período, ocorreu uma queda acumulada de 43% na classe E. No mesmo período, a classe
A (grupo com renda domiciliar mais elevada, superior a R$4.807,00) ganhou 6 milhões de pessoas,
totalizando 19,4 milhões em 2008.
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27. D e lo itte
AGEMAR PANORAMA ECONÔMICO
Panorama Macroeconômico
Economia brasileira (continuação)
A classe C, dominante pelo percentual populacional, recebeu 25,9 milhões de brasileiros entre 2003
e 2008, passando a constituir 49,22% da população. Já a classe D representava 24,35% dos
brasileiros, enquanto a classe E abrangia 16,02% da população em 2008. Os 29,9 milhões de
brasileiros desta classe seriam aproximadamente 50 milhões de pessoas, se a miséria não houvesse
diminuído entre 2003 e 2008.
Como conseqüência, as classes média e alta ganharam maior representatividade populacional. Esses
indicadores traduzem melhorias importantes na composição social do País, abrindo perspectivas
promissoras para o desenvolvimento sustentável e equilibrado com benefícios para todos.
O Brasil vem avançando, também, em relação aos Objetivos do Desenvolvimento do Milênio –
ODM2. Dentre estes objetivos, destaca-se o fato de o País já haver ultrapassado a meta de reduzir
pela metade a proporção da população que vive com renda inferior a um dólar por dia3 . Enquanto
em 1990, 8,8% dos brasileiros viviam na pobreza extrema, em 2005 o percentual caiu para 4,2%, o
que representa um resultado superior ao estabelecido pela ONU.
Um outro importante objetivo refere-se ao comprometimento do País com a construção de um
sistema multilateral mais justo e equitativo, em que a busca da paz e da segurança mundial e a
promoção do desenvolvimento se reforcem mutuamente, contribuindo com o estabelecimento de
uma rede global de cooperação entre as quais se destaca a cooperação Sul-Sul.
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28. D e lo itte
AGEMAR PANORAMA ECONÔMICO
Panorama Macroeconômico
Economia brasileira (continuação)
PIB - média Taxa de cambio R$/US$
4,7% 4,7% 1,96 1,96
4,6%
1,93
4,5%
1,90
4,4%
1,85
2011 2012 2013 2014 2015 2011 2012 2013 2014 2015
Fonte: BACEN
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29. D e lo itte
AGEMAR PANORAMA ECONÔMICO
Panorama Macroeconômico
Economia brasileira (continuação)
4,9% IPCA Taxa Over Selic
11,6%
10,6%
4,6%
10,2%
4,5% 4,5% 4,5%
9,8% 9,8%
2011 2012 2013 2014 2015 2011 2012 2013 2014 2015
Fonte: BACEN
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30. D e lo itte
ÍNDICE
Introdução
Panorama Macroeconômico
Mercado e Concorrência
Breve Descrição da Empresa
Análise Retrospectiva Financeira
O Projeto
Premissas e Projeções
Taxa de Desconto
Resultado do Estudo
Anexos
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31. D e lo itte
AGEMAR MERCADO E e Concorrência
Mercado CONCORRÊNCIA
Turismo no Mundo
O Turismo é a atividade do setor terciário que mais cresce no Brasil e no mundo, movimentando,
direta ou indiretamente mais de U$ 5 trilhões. É o meio lícito que mais movimenta dinheiro, atrás
somente do narcotráfico e da indústria bélica (meios ilícitos). Portanto, tal setor é fundamental para
a economia do Brasil, país reconhecidamente de enorme potencial na atividade.
Hoje, o turismo, como indústria, movimenta cerca de US$ 4 trilhões e gera, aproximadamente, no
mundo, 200 milhões de empregos. No Brasil, gera em torno de 5 milhões de empregos, mais que a
siderurgia e a indústria automobilística
De acordo com as estatísticas da Organização Mundial de Turismo (OMT), em 2007 aconteceram 903
milhões de chegadas de turistas internacionais, um acréscimo de 6,6% em relação a 2006.
Atualmente a França é o país que lidera o ranking internacional do turismo (em n de visitantes),
seguido da Espanha e dos EUA.
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32. D e lo itte
AGEMAR MERCADO E e Concorrência
Mercado CONCORRÊNCIA
Turismo no Mundo
Evolução do turismo no mundo
Apenas para ilustrar o crescimento do setor de
turismo no mundo, o ato de atravessar a Ano Chegada de Turistas Receita cambial Crescimento
(Em milhões) (US$ bilhões) (%)
fronteira de um país com intenção turística foi 2003 696,6 525,1 N/A
repetido 903 milhões de vezes ao redor do 2004 765,5 632,7 20,5%
mundo no ano de 2007. Se compararmos com a 2005 802,5 676,4 6,9%
população mundial de cerca 6,8 bilhões de 2006 847,3 742,2 9,7%
habitantes, é como se uma de cada oito pessoas 2007 903,3 856,0 15,3%
do mundo tivesse viajado para outro país.
Ranking dos destinos turísticos em 2008
Esses turistas deixaram US$ 856 bilhões nos
países que visitaram, média de US$ 948 dólares
por pessoa.
De acordo com estudo da OMT, o no de turistas
internacionais deve aumentar a um ritmo de
4,1% nos próximos anos, superando 1,5 bilhões
de visitantes em 2020. Esses turistas deverão
gastar cerce de 2 trilhões por ano em viagens.
Fonte: Organização Mundial do Turismo (OMT)
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33. D e lo itte
AGEMAR MERCADO E e Concorrência
Mercado CONCORRÊNCIA
Turismo no Mundo
Fluxo receptivo de turistas por continente (milhões)
Ao analisar o fluxo receptivo de
turistas, observa-se que o Continente 2003 2004 2005 2006 2007 Var %
Continente europeu detém a Europa 408,6 424,5 438,7 462,2 484,4 18,6%
Asia e Pacífico 114,2 145,4 155,3 167,0 184,3 61,4%
maioria absoluta dos destinos 51% .
Américas 113,1 125,9 133,2 135,8 142,5 26,0%
África 30,7 33,4 37,3 41,4 44,5 45,0%
Entretanto o continente que tem Oriente Médio 30,0 36,3 38,0 40,9 47,6 58,7%
apresentado maior taxa de
crescimento é o Asiático sendo
ajudado, principalmente, pela Fluxo receptivo de turistas por continente em 2007
expansão da China no comércio
exterior. 3% 4%
20%
Agora em termos de receita cambial 51%
os EUA seguem liderando o setor
com uma arrecadação recorde de 22%
US$ 110, 1 bilhões.
Europa Asia e Pacífico Américas Africa Oriente Médio
Fonte: Organização Mundial do Turismo
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34. D e lo itte
AGEMAR MERCADO E e Concorrência
Mercado CONCORRÊNCIA
Turismo no Mundo
Receitas do turismo internacional por País receptor (em US$ bilhões)
110,1
Conforme divulgado pela Organização Mundial
de Turismo – OMT no documento Panorama do
Turismo Internacional – Edição 2009, 61,6
55,6
atualmente, o mercado de viagens representa 45,7
40,8 40,0
36,0
30% das exportações mundiais de serviços e 6% 24,7 22,0 21,8
das exportações mundiais totais. Como
categoria de exportação, o Turismo se situa em
4º lugar, depois apenas dos combustíveis,
produtos químicos e automóveis.
O fluxo internacional de turistas vem
Para muitos países, a atividade turística é uma aumentando continuamente – de 277 milhões
das principais fontes de receita e imprescindível em 1980; 438 milhões em 1990; 682 milhões
para a geração de emprego e renda. Apesar da em 2000, tendo atingido a cifra de 920 milhões
previsão de que a receita do Turismo em 2008. Em 2009, a chegada de turistas
internacional no mundo tenha sido 6% menor internacionais reduziu-se a 880 milhões, 40
em 2009, esse número ainda representa algo milhões a menos do que em 2008, resultado do
em torno de U$ 900 bilhões. desaquecimento da economia mundial
ocasionada pela crise financeira.
Fonte: Organização Mundial do Turismo
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35. D e lo itte
AGEMAR MERCADO E e Concorrência
Mercado CONCORRÊNCIA
Turismo no Mundo
Chegada de turistas estrangeiros - mundo (% sobre o ano anterior )
A OMT estima que a chegada de turistas 10,1%
internacionais chegue a 1,6 bilhões em 2020.
6,4%
5,6%
Enquanto no primeiro semestre de 2008 houve 5,3%
3,8%
um crescimento de 5% na chegada de turistas 2,9%
internacionais, no segundo semestre houve 2,0%
uma redução de 1%.
Em 2009, a chegada de turistas internacionais
-1,5%
declinou 10% no primeiro trimestre, 7% no -4,3%
segundo trimestre, 2% no terceiro trimestre,
crescimento médio anual da ordem de
tendo apresentado um crescimento de 2% no
3,3%, tendo, porém, em 2009, apresentado
último trimestre do ano. Segundo a OMT, a
uma retração de 4,3% quando comparado ao
previsão para 2010 é de crescimento da ordem
ano anterior.
de 3 a 4%.
Essa redução foi maior para a Europa
No período de 2000 a 2009, o fluxo
(6%), Américas (5%) e Oriente Médio (6%). A
internacional de turistas apresentou um
única região que apresentou resultado positivo
Fonte: Organização Mundial do Turismo
foi a
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36. D e lo itte
AGEMAR MERCADO E e Concorrência
Mercado CONCORRÊNCIA
Turismo no Mundo
África, com o percentual de crescimento anual de 5%. Na América do Sul, a retração foi de 3%. A
expectativa para 2010 é que o continente cresça entre 2% e 4%.
Ao longo dos últimos sessenta anos, o Turismo tem experimentado uma desconcentração contínua. A
Europa declinou sua fatia de mercado cerca de 10 pontos percentuais desde 1950, ao passo que a
América do Norte perdeu 13 pontos percentuais.
Chegada de turistas internacionais - 2008
Ainda assim, ambas as regiões mantêm-se como
as principais receptoras de turistas 20%
(representavam, conjuntamente, cerca de 95%
da fatia de mercado em 1950, 82% quarenta 6%
5% 53%
anos depois, 76% em 2000, e 69% em 2008).
16%
A participação da chegada de turistas
internacionais nos países em desenvolvimento
tem aumentado paulatinamente, de 31% em
1990 para 45% em 2008.
Europa Américas Africa Oriente médio Asia e Pacífico
Fonte: Organização Mundial do Turismo
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37. D e lo itte
AGEMAR MERCADO E e Concorrência
Mercado CONCORRÊNCIA
Turismo no Brasil
O setor de turismo nacional se caracteriza por oferecer tanto ao turista local quanto ao estrangeiro
uma gama mais que variada de opções. Nos anos mais recentes, o governo tem feito muitos esforços
em políticas públicas para desenvolver o turismo brasileiro, programas como o Vai Brasil procurando
reduzir os custos do deslocamento interno, desenvolvendo infra-estrutura turística e capacitando
mão-de-obra para o setor, além de aumentar consideravelmente a divulgação do país no exterior.
As demandas mais notáveis no cenário doméstico são pela Amazônia na região Norte, o litoral na
região Nordeste, o Pantanal e o Planalto Central no Centro-Oeste, além do interesse pela arquitetura
brasiliense, o turismo histórico em Minas Gerais, as exuberantes belezas naturais do Rio de Janeiro e
os negócios em São Paulo dividem o interesse no Sudeste, e os pampas, o clima frio e a arquitetura
germânica no Sul do Brasil.
No turismo internacional, a imagem de que o Brasil é um país muito procurado por turistas
estrangeiros, e que recebe um número enorme de visitantes oriundos de outros países é enganosa.
Apesar das opções variadas e do enorme território a ser visitado, o Brasil não figura sequer entre os
trinta países mais visitados do mundo. Fatores como o medo da violência, da má estrutura e falta de
pessoal capacitado (como a carência falantes de inglês no serviço público do turismo, por exemplo)
podem ser motivos para explicar esta relativamente baixa procura pelo Brasil como destino..
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38. D e lo itte
AGEMAR MERCADO E e Concorrência
Mercado CONCORRÊNCIA
Turismo no Brasil
Entretanto a situação do turismo nacional Entrada de turistas no Brasil (milhões)
vem, gradativamente, apresentando
5,3 5,4
melhoras, conforme a OMT,
5,1 5,0 5,1
principalmente no primeira metade da 5,0
4,8 4,8
década quando o Brasil saltou de um
patamar de 3,8 milhões de turistas, em
2002 para 5,4 milhões em 2005 (recorde), 4,1
após esse período manteve-se na casa dos 3,8
5,1 milhões de turistas por ano, sendo o
principal destino da América do sul, com a
participação de, aproximadamente, 30%
desse mercado. 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
O desempenho do setor de turismo,
normalmente, é analisado observando-se
o total de turistas, como também pela
receita gerada por eles.
Fonte: EMBRATUR
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39. D e lo itte
AGEMAR MERCADO E e Concorrência
Mercado CONCORRÊNCIA
Turismo no Brasil
Em razão do grande crescimento no fluxo de visitantes, o resultado da receita cambial turística nos
últimos anos aponta para o fortalecimento da atividade no mercado internacional.
De acordo com os dados do Banco Central, em 2009 o Brasil registrou uma receita cambial turística de
US$ 5,30 bilhões.
Apesar de inferior ao máximo histórico registrado em 2008, esse valor representa um crescimento de
165% se comparado ao ano de 2002 (US$ 2 bilhões). No mesmo período, o crescimento da receita
turística mundial foi de 66%.
Receita cambial turística (US$ bilhões)
5,78
Os resultados alcançados na última década
5,30
representam uma conquista, principalmente, em 4,95
virtude da valorização do câmbio, dos problemas 4,32
sociais e dos problemas enfrentados nos setores 3,86
infra-estruturais, com destaque, o que concerne aos
3,22
aeroportos.
2,48
Atualmente esse segmento encontra-se entre os
2,00
cinco principais produtos da balança comercial
brasileira.
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Fonte: OMT e BACEN
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40. D e lo itte
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Mercado CONCORRÊNCIA
Turismo no Brasil
A dimensão econômica do Turismo pode ser avaliada por meio da metodologia de Contas Satélites do
Turismo, conforme recomendação da OMT , que delimita os setores da economia relacionados ao
setor. Estes setores, denominados Atividades Características do Turismo – ACTs, constituem a base
para avaliação do mercado de trabalho do Turismo.
De acordo com metodologia da OMT e os dados da
Ocupações formais nas ACTs – Brasil (milhões)
RAIS, o mercado formal de trabalho nas Atividades 2,27
Características do Turismo – ACTs, no Brasil, passou
2,12
de 1,71 milhões de pessoas empregadas, em 2002,
para 2,27 milhões de pessoas empregadas em 1,99
1,93
2008, o que representa um crescimento da ordem
1,82
de 32,70% em seis anos.
1,71 1,72
No ano de 2008, este número correspondeu a 5,76
% do total de empregos formais acumulados no
País. 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
Fonte: Anuário EMBRATUR 2009
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41. D e lo itte
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Mercado CONCORRÊNCIA
Turismo no Brasil
Liderando o ranking dos principais emissores Investimento no setor por Inst. Fin. Federais em 2008 (R$ 3.591 milhões)
de turistas para o Brasil está a Argentina. Em 1%
7% 2%
2008 o Brasil recebeu mais de 1 milhão de
argentinos. Seguidos dos EUA com 625 mil 49%
41%
americanos e da Itália com 265 mil italianos
visitando o solo nacional.
Observa-se que 48,4% do fluxo de visitantes
no Brasil provem da América do Sul, devido a
fatores como: isenção de vistos e
proximidade geográfica. BNDES BB CEF BNB BASA
Os investimentos nesse setor apresentaram uma
evolução significativa nos últimos anos, passando de
R$ 1.978 milhões em 2005 para R$ 3.591 milhões em
2008 crescendo em 81,5% nesse período.
Demonstrando assim uma atenção maior por parte
do governo em promover a expansão desse
segmento, o qual é de fundamental importância para
a economia domestica e para a sociedade brasileira.
Fonte: Organização Mundial do Turismo e EMBRATUR
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42. D e lo itte
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Mercado CONCORRÊNCIA
Turismo no Brasil
O segmento do turismo se caracteriza por uma forte sazonalidade, dividida em alta temporada que
agrega os meses de maior concentração de férias (dezembro a março e julho) e baixa temporada, que
geralmente são os meses de outono-inverno. Embora há cidades cujo clima frio é atrativo turístico
durante os meses de inverno, como Serras Gaúchas (RS) e Campos do Jordão (SP).A entrada de turistas
estrangeiros no País se concentra conforme o gráfico abaixo:
Sazonalidade do setor de turismo
15,0%
14,0%
13,0%
12,0%
11,0%
10,0%
9,0%
8,0%
7,0%
6,0%
5,0%
Fonte: Anuário EMBRATUR 2009
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43. D e lo itte
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Mercado CONCORRÊNCIA
Turismo no Brasil
Devido a evolução do fluxo de turistas no Brasil, surgiu uma maior necessidade de ampliar a oferta de
estabelecimentos destinados a hospedagem, portanto observa-se um contínuo aumento do número
de estabelecimentos hoteleiros e outros tipos de alojamentos temporários formalizados no Brasil, nos
últimos anos. No período de 2002 a 2008, o crescimento foi de 31,01%.
N estabelecimentos hoteleiros (unidades)
25.110
24.288
23.486
21.428
20.535
19.572
19.166
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
Fonte: Ministério do Turismo
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44. D e lo itte
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Mercado CONCORRÊNCIA
Turismo no Brasil
Outro indicador da expansão do Turismo nacional e de sua posição cada vez mais significativa na
economia brasileira é o crescimento do volume de crédito destinado ao setor. Tomando como
referência os valores concedidos por instituições financeiras oficiais (Banco Nacional do
Desenvolvimento – BNDES, Banco do Brasil – BB, CAIXA, Banco da Amazônia – Basa e Banco do
Nordeste – BNB), observa-se um crescimento da ordem de 400% desde 2003, ano da criação do
Ministério do Turismo.
Financiamentos concedidos para o turismo (R$ bilhões) 5,58
Em 2009, o valor dos financiamentos
concedidos pelas instituições financeiras
federais chegou a R$ 5,58 bilhões, um
aumento de 55,5% se comparado ao ano 3,59
anterior.
2,57
2,17
Se compararmos ao início do período em 1,98
2003, esse aumento passa a ser de 412% em 1,40
1,09
apenas 6 anos constatando assim a evolução
da oferta de crédito para esse setor.
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Fonte: Ministério do Turismo
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45. D e lo itte
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Mercado CONCORRÊNCIA
Turismo no Brasil
Um fator que influencia positivamente e indicando uma desconcentração na oferta de
sinaliza para a expansão do mercado destinos qualificados para o turismo de
internacional do Turismo no Brasil, colocando negócios.
o país na vitrine mundial, refere-se à
O ápice desse processo de captação de eventos
realização de eventos internacionais no País.
internacionais se deu com a Copa do Mundo de
Nos últimos anos, o Brasil galgou posições no 2014 e a Olimpíada de 2016, além de eventos
ranking da International Congress and conexos, que colocam o País em destaque no
Convention Association – ICCA relativo aos cenário mundial e abrem grandes perspectivas
maiores captadores de eventos no mundo. O para o desenvolvimento do Turismo brasileiro.
País passou da 19ª posição em 2003 para a 7ª 595 Nº de eventos internacionais
posição.
458
Em 2009, foram realizados 293 eventos
360 350 345
internacionais. Além deste crescimento no 341
293
número de eventos captados, é importante 257 245 236
destacar que, a cada ano, um número maior
de cidades brasileiras se insere no rol de
hospedeiras de eventos internacionais,
Fonte: Ministério do Turismo
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46. D e lo itte
AGEMAR MERCADO E e Concorrência
Mercado CONCORRÊNCIA
Turismo no Brasil
Também pode ser observado, o crescimento nos
investimentos em promoção externa, que visaram
Investimentos em promoção externa (US$ milhões)
reposicionar a imagem do destino turístico Brasil
no mercado internacional, a partir das diretrizes 63,9
60,7
do plano de marketing internacional – Plano
Aquarela – e do esforço de inserir o Brasil dentre
os maiores destinos de realização de eventos 39,9
38,3
internacionais. Em 2009, foram investidos U$ 36,7
39,87 milhões em promoção externa do Turismo
23,8
brasileiro, uma retração se comparado aos anos
anteriores.
10,0
Esta retração ocorreu em função do maior
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
contingenciamento de recursos orçamentários,
uma conseqüência da crise financeira
internacional.O orçamento do ano de 2010 reverte
essa queda e sinaliza com a disponibilidade
recorde de U$ 98 milhões.
Fonte: Ministério do Turismo
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47. D e lo itte
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Mercado CONCORRÊNCIA
Turismo no Brasil
As perspectivas para o futuro nacional são de um crescimento acelerado com ganhos de
competitividade, neste cenário, as condições externas favoráveis deverão permitir uma expansão das
economias mundial e nacional, com impactos positivos sobre o setor de Turismo no Brasil.
Uma expansão da renda internacional aumentará a demanda por viagens, o que beneficiará o País,
considerando os importantes eventos internacionais que serão realizados no período. Também é
importante ressaltar que esse cenário mundial positivo deverá estimular o volume de investimento
estrangeiro no Brasil.
Por outro lado, as condições internas favoráveis deverão garantir a expansão da economia nacional, que,
por sua vez, beneficiará o crescimento do turismo interno. Com a estabilidade nos preços, o Banco
Central terá condições de reduzir a taxa de juros, o que poderá impulsionar os investimentos privados na
economia em geral e no setor turístico em especial.
Fonte: Ministério do Turismo
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48. D e lo itte
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Mercado CONCORRÊNCIA
Turismo no Brasil
O fluxo do turismo brasileiro deverá se intensificar em um período compreendido entre os anos de 2011
e 2014, o qual será dividido em duas fases:
Fase 1 – 2011-2012 Fase 2 – 2013-2014
Se por um lado, a volatilidade nos Após o período de maturação das
mercados financeiros internacionais e o políticas econômicas nacionais e
baixo crescimento das economias são internacionais voltadas para a
sinais de incerteza na economia mundial, sustentabilidade do crescimento
a economia brasileira tem apresentando econômico, haverá uma expansão da
bons resultados. Este período será renda em nível mundial e nacional. Os
marcado pelo aumento dos resultados desta fase dependerão do
investimentos públicos na infra-estrutura planejamento coordenado e cooperado
básica, visando à preparação para sediar das ações federais, estaduais e
os eventos internacionais. Essas municipais e dos investimentos
condições favoráveis deverão estimular o realizados na primeira fase, além da
nível de investimento privado nas eficácia e eficiência do Estado na
Atividades Características do Turismo, condução das reformas e regulação da
melhorando a competitividade dos economia nacional.
serviços turísticos.
Fonte: Ministério do Turismo
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49. D e lo itte
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Mercado CONCORRÊNCIA
Turismo em PE
O Estado de Pernambuco possui destinos turísticos com uma imagem bem consolidada junto ao
público nacional e internacional. Atualmente é um dos três principais estados do Nordeste brasileiro no
que diz respeito à recepção de turistas, ficando atrás, apenas, da Bahia e do Ceará. A principal
característica da atividade no estado é a larga exploração do turismo de massa.
A visitação em massa é uma das mais destacadas. A principal característica do turismo hoje realizado
em Pernambuco. Atualmente, o destino atrai turistas de porte sócio-econômico médio, cuja
permanência está diretamente atrelada aos pacotes adquiridos junto a operadoras de viagens,
dificilmente superando os cinco a sete dias. São visitantes com gastos programados, que visitam
apenas os principais atrativos dos destinos mais conhecidos do estado e o fazem junto a grandes
grupos de visitantes.
Os destinos turísticos de maiores fluxos do Estado são: Porto de Galinhas, Recife/Olinda e Fernando de
Noronha. Deve-se ressaltar que Recife/Olinda são tratadas conjuntamente por propiciarem uma
experiência de visitação única e integrada. É nítido que o turismo no estado encontra-se concentrado
numa determinada área do estado, próxima da capital Recife, e que abrange sua faixa litorânea,
principalmente o Litoral Sul.
Fonte: Secretaria de Turismo de Pernambuco
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50. D e lo itte
AGEMAR MERCADO E e Concorrência
Mercado CONCORRÊNCIA
Turismo em PE
Porto de Galinhas destaca-se como um dos mais conhecidos destinos de praia em âmbito nacional. A
visitação da localidade hoje em dia é centrada na atratividade de suas praias, piscinas naturais e na
ampla estrutura de receptivo e hospedagem, com destaque para seus numerosos resorts de nível
internacional e alocados em uma das praias mais belas do Brasil. Estima-se que nos últimos anos
tenham sidos investidos cerca de R$ 350 milhões na construção desses luxuosos hotéis.
Fonte: Secretaria de Turismo de Pernambuco
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51. D e lo itte
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Mercado CONCORRÊNCIA
Turismo em PE
As perspectivas de turismo em Pernambuco são das melhores, pois além do aspecto de situar-se em
uma posição geográfica privilegiada, eqüidistante das regiões norte e sudeste, sendo um dos Estados
localizados mais perto da Europa no que se refere as rotas marítimas, o Estado é alvo de fortes
investimentos, tanto por parte da iniciativa privada quanto do setor público no que se refere as esferas
federais, estaduais e municipais. O quadro abaixo demonstra alguns investimentos relevantes no
Estado.
Refinaria Abreu e Lima; Protocolo de intenções com a
Añón;
Estaleiro Atlântico Sul;
Duplicação BR 101;
Transnordestina; Projetos implantados,
em fase de implantação
ou em negociação, Transposição de bacias;
Pólo de poliéster; orçados em
R$ 20 bilhões, Termelétricas;
Hotéis e Resorts de bandeiras no período de
internacionais; 2007 até 2020 Adutoras;
Siderúrgica de aços planos; Pólo de Hemoderivados;
Fonte: SEBRAE
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52. D e lo itte
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Mercado CONCORRÊNCIA
Turismo em PE
Esse montante de capital investido na economia do Estado, trará um retorno econômico de médio
prazo, conforme pode-se observar nas projeções econômicas do mercado para Pernambuco. Conforme
essas previsões o PIB saltará depois de 2010, na medida em que amadurecem as mudanças,refletindo,
também, um intervalo de cinco anos.
A evolução da economia Pernambucana dará numa velocidade muito superior às economias mundial e
nacional, com perspectivas de chegar 2% à frente da economia brasileira em 2020 e 3% à frente da
economia mundial nesse mesmo período.
Evolução do PIB de PE(Cenário mais provável) Taxa média de crescimento anual (real / perspectiva)
165,0% 7,3%
145,0%
125,0% 5,3%
4,9%
105,0% 4,2% 4,2%
4,0%
3,6% 3,8%
85,0% 3,2%
65,0%
45,0% 2007 2010 2020
Mundo Brasil PE
Fonte: SEBRAE
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53. D e lo itte
AGEMAR MERCADO E e Concorrência
Mercado CONCORRÊNCIA
Turismo em PE
Distribuição dos invest. por região geográfica (R$ mil)
Com relação a alocação geográfica dos Localidade Público % Privado % Total
investimentos, cerca de 80% deles serão Região Metropolitana 4.721 55,2% 2.718 26,1% 7.439
Litoral Sul 1.713 20,0% 6.769 65,0% 8.482
realizados entre as regiões metropolitana do Fernando de Noronha 67 0,8% 85 0,8% 152
Recife e o Litoral sul do Estado. A iniciativa Litoral Norte 815 9,5% 273 2,6% 1.088
privada participará concomitantemente ao setor Mata Norte 45 0,5% 9 0,1% 54
Agreste 829 9,7% 516 5,0% 1.345
público, com 55% e 45%, respectivamente. Sertão do Pajeú 108 1,3% 18 0,2% 126
Sertão do São Francisco 257 3,0% 31 0,3% 288
Por parte do setor público o capital vem sendo Total 8.555 10.419 18.974
investido de uma forma gradativa, estima-se que
48,9% do total dos investimentos Participação do Setor público x privado nos investimentos
governamentais sejam feitos até dezembro de
2010, Entre 2011 e 2015 espera-se que sejam
realizados 42,5% dos investimentos e o restante Público
45%
deverá ser feito até o ano de 2020.
Privado
55%
Sem dúvida a esfera federal será o principal
investidor dentre as do setor público com 56,5%,
seguidos do governo do Estado 22,6% e dos
municípios com 5,4% , estando a definir 15,5%
Fonte: Secretaria de Turismo de Pernambuco
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54. D e lo itte
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Mercado CONCORRÊNCIA
Turismo em PE
Investimentos públicos e privados por período
As maiores partes dos investimentos de uma
maneira geral serão feitos nos setores de 2016 à 2020 739 3.830
Hotelaria (38%), infra-estrutura urbana (24,6%) e
saneamento (24%), nessa ordem, tanto por parte
2011 à 2015 3.634 4.356
da iniciativa privada quanto por parte do setor
público demonstrando assim o quanto o setor de
turismo do estado irá beneficiar-se, como nunca até 2010 4.182 2.233
antes visto na história do Estado de Pernambuco.
Distribuição dos invest. por setor (R$ mil) 0 2.000 4.000 6.000 8.000 10.000
Localidade Público % Privado % Total
Público Privado
Prodetur 278 3,2% 0 0,0% 278
Saneamento 4.554 53,2% 0 0,0% 4.554 Esse capital investido na região visa tornar
Aeroportos 445 5,2% 130 1,2% 575
BR - 101 600 7,0% 0 0,0% 600 Pernambuco uma das principais vitrines do
Estradas 380 4,4% 0 0,0% 380 turismo nacional, uma vez que o Estado possui
Infra-Estrutura Urbana 1.747 20,4% 2.923 28,1% 4.670
Centro de Eventos 60 0,7% 10 0,1% 70
um dos litorais mais belos do Brasil e carecia de
Patrimônio 110 1,3% 0 0,0% 110 uma melhor infra-estrutura para ser melhor
Meio Ambiente 48 0,6% 0 0,0% 48
aproveitado. Eventos de repercussão mundial,
Marketing 229 2,7% 147 1,4% 376
Recursos Humanos 103 1,2% 0 0,0% 103 irão ajudar a projetar a imagem do estado para o
Hotelaria e Equipamentos 0 0,0% 7.210 69,2% 7.210 cenário internacional, como a copa 2014.
Total 8.554 10.420 18.974
Fonte: Secretaria de Turismo de Pernambuco
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55. D e lo itte
AGEMAR MERCADO E e Concorrência
Mercado CONCORRÊNCIA
Turismo em PE Chegada de turistas via aérea em 2008
Posição UF Participação
O já mencionado destaque de PE no turismo 1º SP 44,9%
nacional vem a se comprovar por meio dos 2º RJ 14,9%
números, ao adotar a via aérea elimina-se o 3º BA 3,4%
fluxo migratório temporário dos países 4º CE 1,8%
circunvizinhos o qual não se caracteriza como 5º PE 1,5%
turismo de fato. Desse modo o Estado de PE 6º RN 1,4%
situa-se em 1º lugar no ranking nacional entre os 7º RS 1,4%
anos de 2007 e 2008 em relação ao crescimento 8º SC 1,3%
9º DF 0,6%
do número de turistas.C
Evolução do fluxo de turismo via aérea 2008 10º AM 0,5%
27,6%
Em relação a participação no fluxo de turistas,
23,3%
22,4% Pernambuco encontra-se em 5º lugar, atrás de
São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia e Ceará. O
17,0% Estado de São Paulo beneficia-se pelo
13,1% denominado “Turismo comercial” o qual a
verdadeira finalidade desse fluxo é comercial,
9,0%
devido ao fato desse Estado ser o centro
PE PA PR SC AM RS
financeiro e industrial do País.
Fonte: EMBRATUR
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56. D e lo itte
AGEMAR MERCADO E e Concorrência
Mercado CONCORRÊNCIA
Turismo em PE
A indústria do turismo de PE, além de ter Projeção do fluxo de turistas em PE por Nº visitantes
7.000
demonstrado uma evolução no seu histórico, 6.500
apresenta perspectivas ainda melhores, de 6.000 534
571
acordo com projeções da Empetur espera-se que 5.500 466
499
o fluxo de visitantes brasileiros cresça na ordem 5.000 407
436
de 5% a.a. enquanto que o de estrangeiro cresça 381
6.017
5.730
4.500 356
5.457
5.198
332
a 7% a.a. Observa-se que esse fluxo no Estado é,
4.950
311
4.714
4.000
4.490
4.276
4.072
predominantemente, de visitantes domésticos,
3.879
3.500
Receita turística do Estado de PE (R$ milhões) 3.000
7.500
6.500
5.500 Brasileiros Estrangeiros
4.500 cerca de 92% contra 8% de estrangeiros. Já a
3.500 contribuição da receita turística é de 77%
2.500 oriunda de brasileiros, entretanto ao analisar a
1.500 contribuição individual de cada tipo de turista,
500 constata-se que as receitas per capta de
visitantes estrangeiros é 3,4 vezes maior que a
Brasileiros Estrangeiros Total de um turista local, sendo esse um nicho de
mercado a ser mais explorado.
Fonte: Empetur/EMBRATUR
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57. D e lo itte
AGEMAR MERCADO E e Concorrência
Mercado CONCORRÊNCIA
Turismo em PE
A geração de emprego e renda é uma realidade Geração de empregos da indústria do turismo no Estado de PE
muito forte desse setor na economia do Estado, 420.000
estima-se que hoje hajam 38.488 postos de 370.000
trabalho diretos e 213.946 indiretos, fato esse 320.000
que contribui consideravelmente no PIB do 270.000
Estado de PE. 220.000
170.000
Espera-se que dobre o número atual de 120.000
empregos desse setor em Pernambuco em um 70.000
período de dez anos, de 2010 até 2020, 20.000
passando de 252 mil para 487 mil postos de 2006 2010 2015 2020
trabalhando, obtendo assim um crescimento da Empregos diretos Empregos indiretos
ordem de 93,2%.
No entanto os empregos diretos serão o que
Desses 19,4% representam o número de mais crescerão nessa década, algo em torno de
empregos diretos contra 80,6% de empregos 145,8%, já os indiretos crescerão 83,7% dentro
indiretos, devido as diversas ramificações desse mesmo período, chegando portanto a um
derivadas dessa indústria. número de 94.606 e 393.038, respectivamente.
Fonte: Secretaria de Turismo de Pernambuco
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ÍNDICE
Introdução
Panorama Macroeconômico
Mercado e Concorrência
Breve Descrição da Empresa
Análise Retrospectiva Financeira
O Projeto
Premissas e Projeções
Taxa de Desconto
Resultado do Estudo
Anexos
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AGEMAR BREVE DESCRIÇÃOda Empresa
Breve Descrição DA EMPRESA
A Empresa
A AGEMAR é um grupo econômico a que atua no setor de logística e operações portuárias no Estado
de PE, há mais de 29 anos, possuindo uma elevada conceituação nesse mercado. A empresa, ao longo
dos anos procurou diversificar as suas atividades prestando, hoje, conjuntamente, cinco distintas
prestações de serviço, sendo elas:
Locação de Containers;
Locação e Venda de Equipamentos;
Operações Portuárias;
Posto de Combustível;
Transporte Marítimo.
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