O documento discute a importância da cultura e da democratização do acesso à cultura para a sociedade. Apresenta dados sobre a falta de acesso à cultura nos municípios brasileiros e a necessidade de profissionalização dos agentes culturais. Defende que as políticas públicas devem permitir que cada indivíduo tenha uma vida cultural ativa.

1. CASA DE CULTURA DE TEJUÇUOCA
POR TRÁS DO DESAFIO,
A OPORTUNIDADE
Profª. Paula Izabela

3. O homem tem a
Essas escolhas A
capacidade de
privilegiam institucionalização
dominar o próprio
determinadas desses hábitos
código genético e
relações, que denominamos
realizar escolhas de
podem tornar-se CULTURA
vida.
hábitos.
“O homem não vive dentro de um universo puramente
físico, mas sim em um universo simbólico. Língua, mito,
religião são os vários fios que compõem o tecido simbólico.”
Cassirer

4. UM MUNDO QUASE INTANGÍVEL
“Os ‘cidadãos comuns’ sentem-se excluídos e
inferiorizados frente ao mundo da cultura. É, para eles,
mais uma forma de marcar as diferenças sociais. As
pessoas são remetidas para o ‘seu lugar’. Ao invés de
criar hiatos na realidade cotidiana, através da
possibilidade do prazer do entretenimento, as
manifestações culturais tendem a separar e marcar ainda
mais a hierarquização da sociedade. A ‘posse de cultura’
surge como uma marca dos segmentos de renda muito
elevada da população. O mundo da cultura está sempre
um degrau, ou mais, acima daquele em que o
interlocutor acredita estar”.
(1º Diagnóstico da Área Cultural de Belo Horizonte, 1996, p. 31)

5. O “BOOM” CULTURAL...
O crescimento do setor
cultural
A multiplicação de
oportunidades na área
A institucionalização da
cultura no país
A profissionalização
dos agentes culturais

6. FINANCIAMENTO À CULTURA
A omissão histórica do Poder Público
O modelo centrado no incentivo fiscal
Fragmentação e descontinuidade
Dificuldades na captação de recursos
Centralização de recursos

7. MUNICÍPIOS BRASILEIROS
91,9 % não têm salas de cinema
78,9 % não têm teatros
76,7 % não possuem museus
72,0 % não têm livrarias
70,4 % não possuem centros
culturais
90,6 % não têm secretaria
exclusiva de cultura
98,1 % não têm órgão da
administração indireta para a área
Fonte: IBGE – Perfil dos Municípios Brasileiros Cultura 2009

8. INDICADORES SOCIAIS – IBGE

14. DEMOCRATIZAÇÃO CULTURAL
“O fundamental para reverter este quadro, parece-
me, será a formulação de políticas onde os
poderes públicos coloquem à disposição os meios
para que cada indivíduo tenha uma vida cultural
ativa, permitindo-lhe desenvolver sua capacidade de
processar as diversas linguagens e expressões
artísticas, mais do que simplesmente lhe dar acesso
material ao que tem mais prestígio num
determinado quadro de valores estéticos”.
Isaura Botelho (www.democratizacaocultural.com.br)

15. PROFISSIONALIZAÇÃO CULTURAL
 A necessidade de
profissionalização dos
produtores e dos
gestores culturais.
 A necessidade de
tratamento da
capacitação de
produtores e gestores
como política pública.

16. O CRESCIMENTO DAS INDÚSTRIAS CRIATIVAS
• Setor de ponta em países
desenvolvidos. Entre 2000 e 2005,
cresceu 2 vezes mais rápido que os
serviços tradicionais e 4 vezes mais
rápido que o setor de manufaturas.
• Inglaterra – corresponde a 6 % do PIB,
atingiu cerca de 2 milhões de empregos
em 2008, 5% de crescimento anual, e
corresponde a 4,5 % das exportações do
país.

17. O CRESCIMENTO DAS INDÚSTRIAS CRIATIVAS
• União Européia – emprega mais de 5
milhões de pessoas, movimentando
anualmente cerca de 654 bilhões de euros,
é o setor que cresce mais rápido em
comparação com os demais setores da
economia européia, 12% ao ano.
• Estados Unidos – “classe criativa”
corresponde a quase 1/3 da atual força de
trabalho, 6,4% do PIB americano e
alcançou a marca de US$ 125 bilhões em
exportações em 2007.

18. SEGUNDO PREVISÕES...
• 75% do PIB mundial de 2030 será formado por
produtos que ainda não foram inventados.
• Em 2040 o conhecimento estará duplicando a
cada 83 dias (atualmente já duplica a cada 2
anos)
• A partir de 2050 as profissões
terão uma vida útil média de 15
anos.

19. OS VALORES CULTURAIS
Valores
orientados Visão da sociedade das Consumo
por outros relações entre as pessoas
Valores
orientados Visão da sociedade das Compra
pelo relações com o ambiente
ambiente
Valores Objectivos/perspectivas Comunicações
orientados da vida que a sociedade
pelo considera desejáveis
indivíduo

20. DIRETRIZES DA ECONOMIA CRIATIVA

21. C
S R
E Atos Criativos: Empreendedorismo I
T geradores de
valor simbólico
Talentos Criativos A
O T
R Valor simbólico: I
elemento central da V
E formação do preço
O
S S
Diversidade Cultural

22. Fonte: MinC ECONOMIA DA CULTURA
Atividades
Manifestaçõe relacionadas a
s Populares Sítios Culturais/
Patrimônio
Artes
Visuais Artes
Performáticas
Serviços SETORES
Audiovisual
Criativos CRIATIVOS
Indústrias de
Design Conteúdos /
Novas Mídias
Publicações e
Mídias
Impressas

23. R A
O Z
B O
E U
R B
T E
O L