Este documento fornece um resumo da história do ex-líbris em Portugal desde o século XVI até os dias atuais. Detalha os principais artistas que criaram ex-líbris e as publicações mais importantes sobre o tema ao longo dos séculos. Também descreve exposições realizadas recentemente sobre ex-líbris portugueses.
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Ficha Técnica:
Título:
Catálogo da Exposição: Ex-Líbris um Mundo a Descobrir
Responsabilidade científica:
Academia Portuguesa de Ex-Líbris
Organização:
Câmara Municipal de Vila Real—Arquivo Municipal de Vila Real
Catálogo Online:
Direção-geral: Pedro Abreu Peixoto; Joaquim Barreira Gonçalves
Direção Técnica: Carla Eiriz
Data:
Março—Abril de 2013
ISBN: 978-989-8653-02-4
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Em boa hora a Câmara Municipal de Vila Real, através do seu Arquivo Municipal,
decidiu associar-se às Comemorações dos sessenta anos do nascimento da Acade-
mia Portuguesa de Ex-Líbris, oferecendo, não só aos cidadãos vila-realenses, mas,
também, a quem nos visita, uma Exposição de riqueza artística ímpar e de pendor
pedagógico e didáctico assinalável.
Vila Real demonstra, assim, e mais uma vez, que é capaz, nesta como em outras
áreas de inegável interesse público e colectivo, de ombrear com os principais
pólos urbanos geradores de cultura e, desta forma, disponibilizar uma oferta cul-
tural cosmopolita de excelência.
Integrada num ciclo mais vasto de actividades comemorativas da efeméride, esta
Exposição materializa, por isso, todas as mais-valias e potencialidades decorrentes
da descentralização cultural, trazendo, pela primeira vez, até nós, a prestigiada
Academia Portuguesa de Ex-Líbris, cuja riqueza da sua história, qualidade e traba-
lho desenvolvido de investigação, edição, divulgação e coleccionismo, não só do
ex-librismo, mas de muitas outras áreas do saber, são garante, à partida, do bom
êxito e sucesso desta iniciativa.
Acreditamos, por isso, que a valorização pessoal e cultural dos nossos cidadãos e
o alargamento e diversificação dos seus horizontes culturais continuarão a ser
apostas prioritárias do Município, que deram já os seus frutos, consolidando o
estatuto de Vila Real enquanto verdadeiro pólo catalisador de Cultura, que rapi-
damente se transformou num dos pilares de diferenciação positiva do Concelho,
do Distrito e da Região no mapa do País.
O PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE VILA REAL,
Dr. Manuel do Nascimento Martins
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EX-LÍBRIS: UM MUNDO A DESCOBRIR.
Começo por algumas palavras de agradecimento, merecidas porque justas.
Em primeiro lugar à Câmara Municipal de Vila Real por patrocinarem esta exposição
associando-se, assim, ao 60.º aniversário da fundação da Academia Portuguesa de Ex-
Líbris possibilitando que o público e os estudiosos de Vila Real, e do norte transmon-
tano, possam visitar a exposição «Ex-líbris: Um mundo a descobrir».
Em segundo ao Arquivo Municipal de Vila Real pelo apoio dado, designadamente pela
cedência da sala e material expositivo.
Posto isto algumas palavras sobre ex-líbris, ex-librismo e actividades ex-librísticas,
como que uma viagem virtual á volta dos ex-líbris em Portugal.
O ex-líbris, na definição do grande publicista e coleccionador Fausto Moreira Rato “ o
símbolo pessoal, estampado ou impresso, geralmente em papel - de desenho herál-
dico, alegórico, simbólico, ornamental ou falante, onde figura também o nome e,
facultativamente, a divisa do bibliófilo -, que se cola no verso da capa de cada livro
possuído para garantir a pertença da obra e favorecê-la com esse derradeiro requinte
de arte “, começou a ser usado entre nós no século XVI.
É sabido, documentalmente, que Wolfgang Holzschuher foi a primeira pessoa que
dele fez uso em Portugal. Germânico que cá viveu e foi nobilitado pelo Rei D. Manuel
I, faleceu em 1529 e, para esse efeito, mandou abrir uma bela xilogravura de cariz
heráldico.
São usualmente mencionados como tendo feito uso de ex-líbris os Bispos de Coimbra
D. Jorge de Almeida e D. Afonso de Castelo Branco. Do primeiro, a notícia do uso foi
publicitada pelo Dr. Assis Teixeira, num artigo publicado em 11.09.1927 sem, todavia,
mencionar o local onde estava o livro que tinha essa marca de posse colada. Quanto
ao segundo, cujo presumível pertence é de uso duvidoso, sabe-se que mandava mar-
car as encadernações dos seus livros com um belo ex-líbris exterior heráldico, um
super-libros, como vulgarmente se designa.
Do século seguinte, em resultado da divulgação da imprensa e do resultante embara-
tecimento dos livros, constituíram-se boas bibliotecas detidas por ricos bibliófilos,
são conhecidas várias marcas de posse bibliotecárias.
De todos, seguramente o mais conhecido pelo seu requinte de execução e espetacu-
laridade foi o executado pelo gravador flamengo Ian Schorkens , em 1622, para
Manuel de Moura Corte-Real, Marquês de Castelo Rodrigo, cujo único exemplar
conhecido, em Portugal, se guarda na excelente Biblioteca Nacional de Lisboa.
Luís César de Meneses, Francisco de Melo e Torres, 1.º Marquês de Sande e Conde da
Ponte, D. Simão da Gama e o chantre Manuel Severim de Faria, de forma idêntica,
igualmente assinalaram a propriedade dos seus livros, encomendando a artistas con-
ceituados as respectivas gravuras.
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Foi assim que Clemente Billingue abriu para Luís José de Vasconcelos e Azevedo três
chapas, guardando-as hoje no Museu Municipal de Elvas a de dimensão média.
O século XVIII legou-nos um mais vasto e precioso conjunto de marcas de posse. Para
Inácio Luís de Castro, cónego da Sé de Évora, Michel le Bouteux abriu um raro perten-
ce enquanto François Harewyn executou 4 para o erudito Diogo Barbosa Machado,
bem como o de Diogo Fernandes de Almeida cujo desenho é de Vieira Lusitano ao
passo que o Dr. Alexandre Metelo de Sousa e Meneses confiou a execução do seu a
Francisco Xavier Freire.
Francisco da Cruz Alagoa, o 4º conde do Vimieiro e sua mulher, D. Teresa de Melo
Breyner, o 5º conde da Ponte cuja marca de posse é idêntica à do 1º Conde do mes-
mo título, Manuel Pais de Aragão Trigoso Pereira de Magalhães, António Henriques
da Silveira, Rainha Dona Maria I e tantos outros marcaram os seus livros com belos
pertences, na sua maioria heráldicos. A essa regra não fugiu o Hospício de S. João
Nepomuceno dos Carmelitas Descalços cujo pertence é também de expressão herál-
dica.
Já nos finais do século, Francesco Bartolozzi abriu chapas para o General Bartolomeu
da Costa e D. Isabel José de Meneses, tendo prosseguido a sua actividade nos primei-
ros anos do século XIX com trabalhos para o 1º conde da Barca e para o 1º conde do
Funchal.
Deste século XIX são, entre já muitos outros, os ex-líbris de João Allen, do 3º Conde
de Alva, e de João Baptista da Silva Leitão de Almeida Garrett, futuro Visconde de
Almeida Garrett , que após ter sido agraciado com o título mandou proceder à substi-
tuição do elmo que figurava na chapa do seu ex-líbris pelo respectivo coronel de vis-
conde.
Como o são os de muitos outros utentes de entre os quais se destacam o do 8º Mar-
quês de Fronteira, gravado em Londres por Wyon, o do General Adolfo Loureiro,
aberto por Francisco Pastor em xilogravura, e cuja colecção, constituída por mais de
15000 pertences foi leiloada em Paris dela restando a memória consubstanciada por
um raro catálogo, os dos grandes bibliófilos Aníbal Fernandes Tomás e Fernando
Pereira Palha cuja opulenta e preciosa biblioteca foi vendida para os Estados Unidos
da América, onde se encontra integrada na Biblioteca do Congresso, em Washington.
O século XX é, indubitavelmente, aquele que levou mais utentes a mandarem execu-
tar os seus pertences. Razões de natureza diversa justificam esta afirmação destacan-
do-se a descoberta e divulgação de novas técnicas mecânicas derivadas da fotografia,
a realização de exposições de ex-líbris que muito contribuíram para o relançar do
gosto pelo seu uso e a publicação de obras da especialidade que, de forma cientifica,
permitiam o conhecimento e estudo de peças antigas ao mesmo tempo que divulga-
vam as, então, modernas.
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De entre os muitos artistas que, no presente século se têm destacado na execução de
marcas de posse merecem um particular destaque os desenhadores Abel Salazar,
Almada Negreiros, António Piedade, António Lima, Aulo-Gélio Severino Godinho,
Eduardo Dias Esperança, João Paulo de Abreu Lima, José Bénard Guedes, D. Miguel
Paraty os burilistas António Pais Ferreira, Renato de Araújo, Bastos Silva e Isaías Pei-
xoto, o serígrafo Eduardo Dias Ferreira, os xilogravadores Padre Augusto Nunes Perei-
ra e Manuel Cabanas e os linoleogravadores Maria Giovanna Bessone e Segismundo
Pinto.
E, já no século actual, se muitos dos artista já citados continuam a produzir merecem
uma referência elugiosa, porque incentivante, José Noronha Osório, Americo Carnei-
ro e David Fernandes cuja obra, ainda escassa, prenuncia já um artísta de quem se
espera um importante contributo para a arte do ex-líbris.
Merecem particular referência algumas obras sobre ex-líbris publicadas em Portugal
desde 1900 , ano em que Sousa Viterbo publicou “ Heráldica Literária “. A partir de
1901 Joaquim de Araújo iniciou a publicação do raríssimo “ Archivo de Ex-Líbris Por-
tugueses “ seguindo-se, em 1902, a obra de Aníbal Fernandes Tomás “ Os Ex-Líbris
Portugueses - subsídios para o seu catálogo “. Martinho da Fonseca editou o Almana-
que Ferin e Fernandes Tomás, em 1904-05, “ Ex-Líbris Ornamentais Portugueses “.
Mais tarde, de 1916 a 1924, saiu a “ Revista de Ex-Líbris Portugueses “, dirigida pelo
Conde de Castro e Solla e por Ferreira Lima.
Com a realização da Primeira Exposição de Ex-Líbris em Portugal, da iniciativa de Luís
Derouet, realizada em 1927, na Imprensa Nacional, em Lisboa, de que se publicou um
Catálogo Geral, imprescindível elemento de estudo, iniciou-se o segundo período do
ex-librismo.
Iniciada em 1927 e prolongando-se até 1934, a “ Revista de Ex-Líbris Portugueses
contribuiu para a divulgação dos pertences então surgidos, numerosos, nem sempre
de boa qualidade artística, mas expressando um gosto renovado.
O terceiro período do ex-librismo, iniciado em 1946 com a publicação do suplemento
de “ O Enigma “, dirigido por Eduardo Leiria Dias, foi marcado pelo início da
publicação, em 1951, de “ Ex-Líbris (Portugal) “, dirigida por Mário Lourinho Rodri-
gues Vinhas, e que durou até ao seu falecimento, já na década de 90.
Em 1952 decorreu na Casa do Alentejo uma reunião de ex-libristas visando a criação
de um Centro Cultural de Ex-Líbris, que mais tarde adoptou a designação de Acade-
mia Portuguesa de Ex-Líbris, datando de 1955 o início da publicação do seu Boletim
que continua até ao presente, sendo, por cessação de actividade das publicações
congéneres, a única revista da especialidade que se edita em Portugal.
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Em 1956 e por iniciativa de Artur Mário da Mota Miranda foi fundada no Porto a
Associação Portuense de Ex-Líbris, cuja designação foi mudada em 1975 para Associa-
ção Portuguesa de Ex-Líbris, que passou a editar “ A Arte do Ex-Líbris “ e que durou
até 1996, ano em que faleceu o grande coleccionador Aulo-Gélio Severino Godinho,
principal esteio da revista nos últimos anos da sua existência.
Em 1976 decorreu em Lisboa o XVI Congresso Internacional de Ex-Libristas que veio
dar um novo alento ao ex-librismo, quer pelas magníficas exposições então realizadas
quer pelo reatar do convívio entre os amadores de pertences, traduzido pela concre-
tização de Encontros Nacionais de Ex-Libristas que têm vindo a ocorrer em diversas
cidades.
Para não citar eventos de menor dimensão mas não de menor significado, é de toda a
justiça mencionar o ocorrido em Tomar, de 22 de Fevereiro a 8 de Março de 2003, na
Biblioteca Municipal Manuel Cartaxo da Fonseca, em Tomar e que consistiu numa
exposição de Ex-Líbris com a cruz da Ordem de Cristo, realizada pela Academia Portu-
guesa de Ex-Líbris com o patrocínio da Câmara Municipal de Tomar, cujo catálogo
constitui um arrolamento muito exaustivo, embora não total.
Ainda em 2003 e até Março de 2004, decorreu no Museu do Mar - Rei D. Carlos, em
Cascais, um outro evento que se intitulou “Os ex-líbris e o Mar“ cuja temática foi
retomada em 2010, no Museu da Marinha, com a mostra “Ex-líbris do mar” de que
foram editados os respectivos, e bons, catálogos.
Das obras publicadas nos últimos anos merecem destaque o “ Manual de Ex-Libristica
“, de Fausto Moreira Rato, editado em 1976 pela Imprensa Nacional - Casa da Moeda,
“ Ex-Líbris Heráldicos Portugueses “, de Henrique Gomes de Avelar, cujo primeiro
volume apareceu em 1976 e o segundo em 1980, e “ Ex-Líbris Portugueses Heráldicos
“, de Sérgio Avelar Duarte, aparecido em 1990, numa edição de Livraria Civilização
Editora e cujo segundo volume, anunciado para breve, se aguarda com mal contida
expectativa e interesse.
Tal, infelizmente, não se pode dizer em relação ao aparecimento do “ Arrolamento
Geral de Ex-Líbris Portugueses “ do falecido publicista Fausto Moreira Rato, numa
edição da Imprensa Nacional - Casa da Moeda pois, tendo tido o lançamento anuncia-
do, há longos anos, na sequência da composição tipográfica da obra, de que se che-
garam a tirar provas, não veio a ser concretizado o que constituiu um gravíssimo
atentado à cultura portuguesa.
Uma palavra sobre coleccionadores e colecções. Deram brado as colecções do Gene-
ral Adolfo Loureiro, a primeira que entre nós se constituiu, e as dos expositores de
1927, Condes de Almarjão e da Folgosa, Luís Derouet, Cardoso Marta, Matias Lima,
bem como as de João Jardim de Vilhena e de Ferreira Lima, ambas doadas à Bibliote-
ca da Universidade de Coimbra onde permanecem á consulta dos interessados.
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Mais recentemente merecem referência as de Aulo-Gélio Godinho e Fausto Moreira
Rato, ambas adquiridas pelo já falecido Dr. Almeida Dias, e as de Henrique de Avelar,
Sérgio de Oliveira, Eng. Manuel de Lancastre Bobone, Artur Mário da Mota Miranda,
Sérgio Avelar Duarte, Dr. Carlos Cabral Vilas Boas e Eugénio Mealha Costa. Se umas
se conservam felizmente intactas e na posse ou dos herdeiros ou dos possuidores,
outras foram dispersas, como as colecção de João de Lemos Seixas Castelo Branco e a
do Eng.º Gonçalo de Almeida Garrett, a primeira vendida peça a peça e a segunda
fragmentada em lotes num leilão realizado há alguns anos.
E, a este propósito, seja-me permitida uma pergunta: para quando a constituição
duma colecção na Biblioteca Nacional, já que desde a realização da exposição “Ex-
Líbris – Colecções Arq.º Segismundo Pinto e Biblioteca Nacional de Lisboa” em 1998,
tal ainda não ocorreu?
E, também, uma sugestão – que o Arquivo Municipal de Vila Real integre no seu pre-
cioso espólio uma colecção de ex-libris de interesse regional facilmente consultável
pelos interessados.
Vejamos duas questões práticas.
Todos podem, e devem, usar ex-líbris bastando para isso ter um desenho expressivo,
executado pelo próprio ou por um artista, que transmitindo algo da personalidade do
seu futuro utente seja transposto para uma matriz reprodutora, apropriada para
impressão ou estampagem, ou mesmo reproduzido em fotocópia ou impressora de
computador, o que não é nem caro nem complicado. Marcas de posse mais requinta-
das, executadas por artistas consagrados, obviamente que são mais dispendiosas. De
qualquer maneira cada caso exigirá uma solução concreta que congrace economia
com bom gosto e arte.
Como formar uma colecção? Começando por ter um ex-líbris pessoal disponível que
possa ser permutado com outros coleccionadores cujos nomes e endereços poderão
ser obtidos junto ou de outros coleccionadores ou da Academia Portuguesa de Ex-
Líbris, instituição de que deverão ser sócios todos os ex-libristas. Depois, como diz o
povo, o comer e o coçar estão no começar...
Todavia, coleccionar não é, nem pode ser sinónimo de juntar. À recepção das peças
segue-se o necessário tratamento dos ex-líbris, que se inicia com a sua montagem em
folhas de cartolina próprias para o efeito e a sua catalogação em fichas concebidas da
forma que melhor responda às necessidades específicas do seu organizador.
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Termino formulando um voto: que esta exposição, mais do que uma mostra cuidado-
samente preparada e desveladamente executada pelo Arquivo Municipal de Vila Real
possa ser utilizada como uma preciosa ferramenta pedagógica a utilizar por docentes
e alunos que a visitem e constitua um real incentivo para que surja uma nova e
moderna geração de ex-libristas que assegure um remoçamento do ex-librismo em
Portugal.
E, também, fazendo um pedido: para que isso aconteça interessem-se pela vida asso-
ciativa de cariz cultural, particularmente aquela que tem por objecto os ex-líbris.
Segismundo Pinto
Presidente da Direcção
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Acrósticos – José Mesquita dos Santos.
Composição tipográfica.
Actividades artísticas – João de Almeida Lucas.
Zincogravura. Desenho: Estarte, óp. 257.
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Antonianos – Instituto Português de Santo António, em Roma.
Zincogravura. Desenho: Bénard Guedes, óp. 1, 1958.
Aracnídeos – Emídio Mil-Homens.
Buril sobre cobre. Desenho: J. De A. Monteiro. Gravura: Paes Ferreira, óp. 407, 1997.
15. 15
Arlequim – Eduardo Alfredo Machado Guimarães de Mendia.
Zincogravura. Desenho: Eduardo de Mendia.
Arqueologia – Ana Cristina Martins.
Linóleo. Desenho e Gravura: Segismundo Pinto, óp. 350, 2013.
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Art Deco – Ateneu Comercial do Porto.
Zincogravura. Desenho: Vasco de Lacerda.
Arte Nova – José Santos Lima.
Zincogravura.
18. 18
Azulejaria – Francisco Carlos Conceição de Vergikosk.
Buril sobre cobre. Desenho: J. Pinto, 1930. Gravura: Paes Ferreira, óp. 283, 1987.
Barcos – Paulo G. Ramalheira.
Zincogravura.
19. 19
Bibliotecas – Francisco J. Martins.
Buril sobre aço. Gravura: Renato de Araújo.
Bombeiros – Afonso Jesus Fernandes.
Fotogravura.
20. 20
Brasiliana – João de Almeida Lucas.
Zincogravura. Desenho: Alberto Lima, óp. 96, 1949.
Brinquedos populares – Amílcar Mota.
Zincogravura. Desenho: J.C.
21. 21
Camoneanos – Biblioteca Nacional.
Buril sobre cobre. Desenho: Columbano. Gravura: Paes Ferreira, óp. 152, 1980.
Cavalos – Artur Mário da Mota Miranda.
Buril sobre cobre. Gravura: ERV.
22. 22
Cinema – João de Almeida Lucas.
Zincogravura. Desenho: Moura.
Cegonha – Corrêa Neves.
Zincogravura.
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Clássicos – Luís José de Vasconcelos e Azevedo.
Buril sobre cobre. Desenho e Gravura: Clemente Billinque, 1695.
Coelho – José Maria e Maria José Pereira Coelho.
Zincogravura. Desenho: Stuart, 1944.
24. 24
Comemorativos – António Paes Ferreira.
Buril sobre cobre. Desenho e Gravura: Paes Ferreira, óp. 94, 1975.
Comércio – Álvaro dos Santos Costa.
Buril sobre cobre. Desenho: António Lima. Gravura: Paes Ferreira, óp. 7, 1981.
25. 25
Congregações religiosas – Hospício de S. João Nepomuceno.
Buril sobre cobre.
Conhecimento – Carlos Pires.
Xilogravura. Desenho e Gravura: Abreu e Lima.
26. 26
Contabilidade – Sociedade Portuguesa de Contabilidade.
Zincogravura.
Crítica política - João Gomes.
Zincogravura. Desenho: P.
27. 27
Dança – José António Falcão.
Zincogravura.
Decoração e Serralharia – João Luís Esteves.
Zincogravura. Desenho: João Luís Esteves.
28. 28
Desporto – José da Glória Alves.
Zincogravura. Desenho: José da Glória Alves, 1940.
Descobrimentos – Fernando Ribeiro de Matos.
Zincogravura. Desenho: José António Marques.
29. 29
Diabos – Leal da Câmara.
Zincogravura e fotogravura. Desenho: Leal da Câmara.
Ditados populares – Francisco Moniz.
Zincogravura. Desenho: Augusto Moreira Junior.
30. 30
Divindades hindus – Telmo José de Bragança.
Buril sobre cobre. Desenho: Bénard Guedes, óp. 15. Gravura: Paes Ferreira, óp. 96, 1976.
Emblemas de Clubes Desportivos – Sport Lisboa e Benfica.
Zincogravura. Desenho: Florêncio Rogery, 1956.
31. 31
Engenharia – Mário Páscoa.
Zincogravura. Desenho: A L.
Eróticos – Maria Manuela Isidoro Cavaco Neto.
Impressão a laser. Desenho: Segismundo Pinto, óp. 312, 2006.
32. 32
Escultura – Sérgio Nuno de Oliveira Vinhas.
Zincogravura. Desenho: Sérgio Vinhas, 1970.
Escutismo – Joaquim de Sousa Alves da Costa.
Zincogravura.
33. 33
Esgrima – Mário Lourinho Rodrigues Vinhas.
Zincogravura. Desenho: Henrique Mourato, 1985.
Etiquetas tipográficas – C. C. C. F. A. P. Da Sylva Ribeiro.
Xilografia com composição tipográfica.
34. 34
Etnografia – Adolfo Faria de Castro.
Zincogravura. Desenho: Adolfo Faria de Castro.
Familiares – familia Rodrigues da Silva.
Zincogravura. Desenho: Ruy Palhé da Silva, óp. 46, 1983.
35. 35
Farmácia – Maria Cristina de Pinho Ferreira Guiné.
Zincogravura. Desenho: Ruy Palhé da Silva, óp. 105, 1991.
Figuras históricas – Arquivo Histórico Militar.
Buril sobre cobre. Desenho: António Lima. Gravura: Paes Ferreira, óp. 32, 1954.
36. 36
Figuras políticas – Maurício Pinto.
Zincogravura e fotogravura.
Flores – Paula Cristina Arthur.
Serigrafia manual a 5 cores. Desenho e Gravura: Eduardo Dias Ferreira, óp. 217.
37. 37
Gatos – Emília Félix.
Zincogravura.
Genealogia – Luís Augusto de Mancelos Ferraz.
Zincogravura.
38. 38
Guerra – Filipe Rodrigues.
Zincogravura. Desenho: S. Branco, 1987.
Heráldicos – Miguel António do Carmo de Noronha de Paiva Couceiro. 4.º Conde de Paraty.
Offset a cores. Desenho: Miguel António concluído por Carlos da Silva Lopes, 1972.
42. 42
Instrumentos musicais – José Viana da Mota.
Água forte. Desenho e Gravura: Sousa Lopes.
Justiça – Adrião Pereira Forjaz de Sampaio.
Buril sobre cobre.
43. 43
Leões – Octávio Rafael Guerreiro Carvalho.
Copiógrafo a álcool. Desenho: Rafael Carvalho, 1985.
Letrismo – Luís de Sousa.
Zincogravura. Desenho: Luís de Sousa, 1932.
45. 45
Malacologia – Rolanda Albuquerque de Matos.
Offset a cores. Desenho: José Manuel Pedroso da Silva, 2003.
Mapas – Rui dos Santos Oliveira.
Zincogravura, 1982.
46. 46
Máximas – Edgard Piló.
Zincogravura.
Medicina – Mattos Ferreira.
Zincogravura a duas cores. Desenho: E. S.
47. 47
Monumentos – Artur Mário da Mota Miranda.
Buril sobre cobre. Desenho e Gravura: F S, óp. 188.
Monumentos artísticos – D. José da Silva Pessanha.
Zincogravura. Desenho: Alberto Sousa, 1916.
48. 48
Mulheres – Ruth Albuquerque.
Buril sobre cobre. Desenho: António Lima. Gravura: Isaías Peixoto, 1955.
Música – Maria Raquel Bandeira de Melo.
Zincogravura.
49. 49
Olissiponenses – Jaime Augusto de Moura.
Litografia a cores. Desenho. Milly Possoz.
Numismática – J. O. de Sousa Nunes.
Fotogravura. Desenho: Rui Fernandes, 1979.
50. 50
Paisagem – Alberto Villares.
Água forte, água tinta e buril sobre cobre. Desenho e Gravura: Vanting.
Passatempos – Fausto Moreira Rato.
Zincogravura. Desenho: Luna de Carvalho, 1955.
51. 51
Pavão – Joaquim Pavão.
Zincogravura. Desenho: R. P.
Pecuária – José Félix Pereira.
Zincogravura. Desenho: Allonso.
52. 52
Peregrinos – Américo Chaves de Almeida.
Buril sobre cobre. Desenho: António Lima. Gravura: Renato de Araújo, 1953.
Pesca desportiva – José Joaquim da Silva Nuno.
Zincogravura. Desenho: Rui Fernandes, 1978.
53. 53
Queirozianos – Carlos Manuel Silva.
Zincogravura a duas cores. Desenho: Rui Fernandes, 1978.
Quixotescos – Eduardo Dias Ferreira.
Buril sobre cobre. Desenho: Vitor Tomaz. Gravura: Paes Ferreira, óp. 101, 1977.
54. 54
Rato Mickey – Dárcio Micael.
Xilogravura. Desenho: Rui Palhé da Silva, 1985.
Regionais – João Rosa.
Zincogravura a esmalte. Desenho: Maria Figuerolla, óp. 63, 1970.
55. 55
Religião Judaica – Samuel Schwarz.
Zincogravura. Desenho: JR.
Retrato - Pedro Maria.
Serigrafia manual a 4 cores. Desenho e Gravura: Eduardo Dias Ferreira, óp. 434.
56. 56
Sanjoaninos – Sérgio Fernão Ferreira de Oliveira.
Offset a cores. Desenho: Aulo-Gélio Severino Godinho, 1987.
Saúde – Álvaro de Sousa.
Zincogravura a três cores. Desenho: J. Martins, óp. 10, 1949.
57. 57
São Jorge – Carlos Malheiro Dias.
Zincogravura a três cores. Desenho: António Lima.
Serpente – Francisco Tavares.
Água forte, água tinta e roulette sobre cobre.
58. 58
Solares – Artur Mário da Mota Miranda.
Offset a cores. Desenho: Aulo-Gélio Severino Godinho, 1978.
Tauromaquia – Vítor Manuel Escudero de Campos.
Offset. Desenho: David da Silva Fernandes, 2013.
59. 59
Teatro – Vasco Santana.
Carimbo de borracha.
Tipografia – Henri Gris.
Buril sobre cobre. Desenho e Gravura: J. Borges, 1975.
60. 60
Tipos populares – Junta Central das Casas do Povo.
Zincogravura.
Vida – José Mercier Marques.
Zincogravura. Desenho: Atila Mendeley, 1978.