Comunicação apresentada no Seminário sobre Risco Sísmico, integrado nas comemorações do Dia Internacional para a Redução de Catástrofes (13 de outubro de 2017).
Cartografia de Risco de Incêndio Florestal com Software Open Source
Sismologia e Risco Sísmico
1. SISMOLOGIA ESISMOLOGIA E
RISCO SÍSMICORISCO SÍSMICO
Pedro VenâncioPedro Venâncio
Guarda, 12 de Outubro de 2017Guarda, 12 de Outubro de 2017
2. Sismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro Venâncio
Pedro VenâncioPedro Venâncio
●
Licenciatura em Geologia (Universidade de Coimbra);Licenciatura em Geologia (Universidade de Coimbra);
●
Especialização em CAD/SIG (CESAE Aveiro);Especialização em CAD/SIG (CESAE Aveiro);
●
Pós-Graduação em Software Livre (Instituto Politécnico de Tomar);Pós-Graduação em Software Livre (Instituto Politécnico de Tomar);
●
Pós-Graduação em Proteção Civil (Instituto Politécnico de Castelo Branco - Parcial);Pós-Graduação em Proteção Civil (Instituto Politécnico de Castelo Branco - Parcial);
●
Mestrado em SIG (Universidade da Beira Interior).Mestrado em SIG (Universidade da Beira Interior).
●
Técnico Superior na Câmara Municipal de Pinhel.Técnico Superior na Câmara Municipal de Pinhel.
pedrongvenancio [at] gmail [dot] compedrongvenancio [at] gmail [dot] com
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●
O fenómeno sísmico é uma manifestação deO fenómeno sísmico é uma manifestação de
processos geológicos endógenos (geodinâmicaprocessos geológicos endógenos (geodinâmica
interna), com grandes repercussões sociais.interna), com grandes repercussões sociais.
●
É caracterizado pelo elevado grau de destruiçãoÉ caracterizado pelo elevado grau de destruição
que provoca nos bens e nas vidas humanas, e porque provoca nos bens e nas vidas humanas, e por
uma grande imprevisibilidade.uma grande imprevisibilidade.
●
A maioria dos processos geológicos ocorre deA maioria dos processos geológicos ocorre de
forma muito lenta para a escala da vida humana, oforma muito lenta para a escala da vida humana, o
que pode leva a pensar que a Terra é um Planetaque pode leva a pensar que a Terra é um Planeta
estático.estático.
INTRODUÇÃOINTRODUÇÃOINTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
4. Sismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro Venâncio
●
A sismicidade, assim como o vulcanismo, colocam em evidência uma TerraA sismicidade, assim como o vulcanismo, colocam em evidência uma Terra
dinâmica e ativa, explicada peladinâmica e ativa, explicada pela teoria dateoria da Tectónica de PlacasTectónica de Placas..
●
A maior parte da atividade sísmica e vulcânica ocorre nas zonas de fronteira entreA maior parte da atividade sísmica e vulcânica ocorre nas zonas de fronteira entre
as placas tectónicas.as placas tectónicas.
INTRODUÇÃOINTRODUÇÃOINTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
5. Sismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro Venâncio
INTRODUÇÃOINTRODUÇÃOINTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
6. Sismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro Venâncio
INTRODUÇÃOINTRODUÇÃOINTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
7. Sismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro Venâncio
●
A sismologia é o estudo da propagação das ondas sísmicas pela Terra.A sismologia é o estudo da propagação das ondas sísmicas pela Terra.
●
A propagação destas ondas depende das propriedades mecânicas dos materiaisA propagação destas ondas depende das propriedades mecânicas dos materiais
que atravessam.que atravessam.
●
Por exemplo, quando se aplica uma força a um líquido, este muda facilmente dePor exemplo, quando se aplica uma força a um líquido, este muda facilmente de
forma, mas resiste à mudança de volume.forma, mas resiste à mudança de volume.
●
No caso de um sólido, este resiste, não só à mudança de volume, como também àNo caso de um sólido, este resiste, não só à mudança de volume, como também à
mudança de forma.mudança de forma.
●
Contudo, para pequenas forças, o sólido tende a recuperar a forma original, devidoContudo, para pequenas forças, o sólido tende a recuperar a forma original, devido
a uma propriedade designadaa uma propriedade designada elasticidadeelasticidade..
SISMOLOGIASISMOLOGIASISMOLOGIASISMOLOGIA
8. Sismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro Venâncio
●
AA elasticidadeelasticidade relaciona a variação da força aplicada (relaciona a variação da força aplicada (tensãotensão), com a variação de), com a variação de
forma e volume (forma e volume (deformaçãodeformação).).
●
Quando a tensão aplicada ultrapassa a capacidade do sólido resistir à deformaçãoQuando a tensão aplicada ultrapassa a capacidade do sólido resistir à deformação
permanente, dá-se a rutura.permanente, dá-se a rutura.
●
De forma simplificada, é este o mecanismo que origina as falhas geológicas, queDe forma simplificada, é este o mecanismo que origina as falhas geológicas, que
condiciona a sua atividade e que gera os sismos.condiciona a sua atividade e que gera os sismos.
SISMOLOGIASISMOLOGIASISMOLOGIASISMOLOGIA
9. Sismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro Venâncio
●
À medida que as rochas são deformadas elasticamente, é acumulada energia.À medida que as rochas são deformadas elasticamente, é acumulada energia.
●
Assim que a tensão que atua sobre a falha ultrapassa a força de atrito entre osAssim que a tensão que atua sobre a falha ultrapassa a força de atrito entre os
seus blocos, verifica-se um movimento brusco ao longo do plano de falha e aseus blocos, verifica-se um movimento brusco ao longo do plano de falha e a
energia acumulada é libertada instantaneamente, sob a forma de ondas sísmicas.energia acumulada é libertada instantaneamente, sob a forma de ondas sísmicas.
SISMOLOGIASISMOLOGIASISMOLOGIASISMOLOGIA
10. Sismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro Venâncio
●
Assim, os sismos são movimentos rápidos de partes daAssim, os sismos são movimentos rápidos de partes da
crusta terrestre produzidos no decurso da rutura decrusta terrestre produzidos no decurso da rutura de
rochas, deformadas pela atuação continuada de forças.rochas, deformadas pela atuação continuada de forças.
●
Quando o material geológico está sujeito a tensões,Quando o material geológico está sujeito a tensões,
deforma elasticamente, enquanto acumula energia.deforma elasticamente, enquanto acumula energia.
●
Se a deformação for continuada, a certa altura osSe a deformação for continuada, a certa altura os
materiais atingem o limite de resistência e rompem,materiais atingem o limite de resistência e rompem,
libertando, em escassos instantes, grande parte dalibertando, em escassos instantes, grande parte da
energia acumulada durante longos períodos.energia acumulada durante longos períodos.
●
Este processo estabelece o modelo de formação dosEste processo estabelece o modelo de formação dos
sismos e é conhecido porsismos e é conhecido por Modelo do Ressalto ElásticoModelo do Ressalto Elástico..
SISMOLOGIASISMOLOGIASISMOLOGIASISMOLOGIA
11. Sismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro Venâncio
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O local, no interior da crusta terrestre, onde a rutura começa, é chamadoO local, no interior da crusta terrestre, onde a rutura começa, é chamado
hipocentrohipocentro ouou focofoco do sismo.do sismo.
●
A posição à superfície que fica na vertical do hipocentro, é denominada porA posição à superfície que fica na vertical do hipocentro, é denominada por
epicentroepicentro..
SISMOLOGIASISMOLOGIASISMOLOGIASISMOLOGIA
12. Sismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro Venâncio
●
A rutura tem como consequência a formação de ondas mecânicas que seA rutura tem como consequência a formação de ondas mecânicas que se
propagam em todas as direções.propagam em todas as direções.
SISMOLOGIASISMOLOGIASISMOLOGIASISMOLOGIA
13. Sismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro Venâncio
●
As ondas sísmicas que emergem à superfície, provenientes de uma fonte sísmicaAs ondas sísmicas que emergem à superfície, provenientes de uma fonte sísmica
((ondas de volumeondas de volume), são de dois tipos:), são de dois tipos:
●
As que chegam primeiro (velocidade 6 a 8 km/s),As que chegam primeiro (velocidade 6 a 8 km/s), ondas primárias ou Pondas primárias ou P, são, são
ondas que se propagam no sentido da vibração que produzem - ondasondas que se propagam no sentido da vibração que produzem - ondas
longitudinais.longitudinais.
●
As segundas a chegar (velocidade 3 a 4.5 km/s),As segundas a chegar (velocidade 3 a 4.5 km/s), ondas secundárias ou Sondas secundárias ou S,,
propagam-se transversalmente à vibração produzida - ondas transversais.propagam-se transversalmente à vibração produzida - ondas transversais.
SISMOLOGIASISMOLOGIASISMOLOGIASISMOLOGIA
14. Sismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro Venâncio
●
As oscilações produzidas na superfície, pelas ondas de volume, geram ondas deAs oscilações produzidas na superfície, pelas ondas de volume, geram ondas de
superfície:superfície:
●
Ondas RayleighOndas Rayleigh, provocam movimentos circulares ou de oscilação vertical nas, provocam movimentos circulares ou de oscilação vertical nas
partículas das superfícies que atravessam.partículas das superfícies que atravessam.
●
Ondas LoveOndas Love, provocam movimentos de oscilação horizontal, perpendiculares à, provocam movimentos de oscilação horizontal, perpendiculares à
direção de propagação.direção de propagação.
SISMOLOGIASISMOLOGIASISMOLOGIASISMOLOGIA
15. Sismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro Venâncio
SISMOLOGIASISMOLOGIASISMOLOGIASISMOLOGIA
16. Sismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro Venâncio
●
Os movimentos elásticos induzidos pelas ondas sísmicas, são medidos comOs movimentos elásticos induzidos pelas ondas sísmicas, são medidos com
sismógrafossismógrafos..
SISMOLOGIASISMOLOGIASISMOLOGIASISMOLOGIA
19141914
19681968
19401940
20062006
17. Sismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro Venâncio
●
Os sismógrafos produzemOs sismógrafos produzem sismogramassismogramas, onde se registam os tempos de chegada, onde se registam os tempos de chegada
e as amplitudes dos vários tipos de ondas sísmicas.e as amplitudes dos vários tipos de ondas sísmicas.
SISMOLOGIASISMOLOGIASISMOLOGIASISMOLOGIA
18. Sismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro Venâncio
●
Os sismógrafos produzemOs sismógrafos produzem sismogramassismogramas, onde se registam os tempos de chegada, onde se registam os tempos de chegada
e as amplitudes dos vários tipos de ondas sísmicas.e as amplitudes dos vários tipos de ondas sísmicas.
SISMOLOGIASISMOLOGIASISMOLOGIASISMOLOGIA
19. Sismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro Venâncio
SISMOLOGIASISMOLOGIASISMOLOGIASISMOLOGIA
●
SismogramasSismogramas
20. Sismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro Venâncio
SISMOLOGIASISMOLOGIASISMOLOGIASISMOLOGIA
●
SismogramasSismogramas
21. Sismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro Venâncio
SISMOLOGIASISMOLOGIASISMOLOGIASISMOLOGIA
●
SismogramasSismogramas
22. Sismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro Venâncio
SISMOLOGIASISMOLOGIASISMOLOGIASISMOLOGIA
●
SismogramasSismogramas
23. Sismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro Venâncio
●
A localização do epicentro de um sismo é um processo, em termos gerais,A localização do epicentro de um sismo é um processo, em termos gerais,
semelhante ao da localização de um incêndio florestal a partir da RNPV, massemelhante ao da localização de um incêndio florestal a partir da RNPV, mas
recorrendo aos sismogramas de diferentes estações sísmicas.recorrendo aos sismogramas de diferentes estações sísmicas.
●
Nos sismogramas, são determinadas as fases e calcula-se a diferença de tempoNos sismogramas, são determinadas as fases e calcula-se a diferença de tempo
entre a chegada das ondas P e S.entre a chegada das ondas P e S.
SISMOLOGIASISMOLOGIASISMOLOGIASISMOLOGIA
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MAGNITUDEMAGNITUDE
vs.vs.
INTENSIDADEINTENSIDADE
MAGNITUDEMAGNITUDE
vs.vs.
INTENSIDADEINTENSIDADE
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●
Richter foi o primeiro cientista a propor uma escala de magnitudes para classificarRichter foi o primeiro cientista a propor uma escala de magnitudes para classificar
os sismos da Califórnia de forma mais exata do que simplesmente pelos efeitosos sismos da Califórnia de forma mais exata do que simplesmente pelos efeitos
macrossísmicos (Intensidades), e que tivesse relação com a energia libertada.macrossísmicos (Intensidades), e que tivesse relação com a energia libertada.
● Definiu a Magnitude Local (MDefiniu a Magnitude Local (MLL
), como: M), como: MLL
= log A – log A= log A – log A00
(A é a amplitude).(A é a amplitude).
●
Por ser uma diferença entre logaritmos, a magnitude é uma escala aberta emPor ser uma diferença entre logaritmos, a magnitude é uma escala aberta em
ambos os extremos (ambos os extremos (não tem limite inferior ou superiornão tem limite inferior ou superior), contudo as propriedades), contudo as propriedades
reológicas das rochas na Terra não suportam tensões que provoquem Mreológicas das rochas na Terra não suportam tensões que provoquem MLL
superiores a 10. A partir desse valor, as rochas entram em liquefação.superiores a 10. A partir desse valor, as rochas entram em liquefação.
●
De facto, a maior magnitude registada até ao momento foi de 9.5, em 1960 no Chile.De facto, a maior magnitude registada até ao momento foi de 9.5, em 1960 no Chile.
MAGNITUDE DE UM SISMOMAGNITUDE DE UM SISMOMAGNITUDE DE UM SISMOMAGNITUDE DE UM SISMO
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●
Depois desta escala de Richter, foram desenvolvidas outras escalas ao longo dosDepois desta escala de Richter, foram desenvolvidas outras escalas ao longo dos
anos:anos:
● Magnitude das ondas de superfície (MMagnitude das ondas de superfície (MSS
););
● Magnitude das ondas de volume (MMagnitude das ondas de volume (Mbb););
● Magnitude do Momento (MMagnitude do Momento (Mww)). Tem em consideração as forças aplicadas em. Tem em consideração as forças aplicadas em
cada um dos lados da falha, a dimensão média de deslocamento e a área dacada um dos lados da falha, a dimensão média de deslocamento e a área da
rutura que originou o sismo.rutura que originou o sismo.
●
Assim, foi desenvolvida umaAssim, foi desenvolvida uma escala de magnitudesescala de magnitudes standard, independente dostandard, independente do
tipo de instrumento -tipo de instrumento - Magnitude do Momento (MMagnitude do Momento (MWW
)) - que é a mais utilizada nos- que é a mais utilizada nos
dias de hoje.dias de hoje.
MAGNITUDE DE UM SISMOMAGNITUDE DE UM SISMOMAGNITUDE DE UM SISMOMAGNITUDE DE UM SISMO
27. Sismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro Venâncio
●
A magnitude é, portanto, umA magnitude é, portanto, um parâmetro objetivoparâmetro objetivo, que tem correspondência com a, que tem correspondência com a
energia libertada no foco sísmico, independentemente dos instrumentos deenergia libertada no foco sísmico, independentemente dos instrumentos de
medição utilizados, dos seus efeitos visíveis e dos prejuízos causados.medição utilizados, dos seus efeitos visíveis e dos prejuízos causados.
MAGNITUDE DE UM SISMOMAGNITUDE DE UM SISMOMAGNITUDE DE UM SISMOMAGNITUDE DE UM SISMO
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●
A relação entre a magnitude e a energia libertada não é linear, sendo a energiaA relação entre a magnitude e a energia libertada não é linear, sendo a energia
libertada por um sismo de determinada magnitude,libertada por um sismo de determinada magnitude, 32 vezes superior32 vezes superior à de um sismoà de um sismo
com menos 1 grau de magnitude:com menos 1 grau de magnitude:
E = 10^(4,8 + 1,5 * ME = 10^(4,8 + 1,5 * Mww))
●
Por exemplo, um sismo comPor exemplo, um sismo com magnitude 6magnitude 6, libertará, libertará 32 vezes mais energia32 vezes mais energia do quedo que
um comum com magnitude 5magnitude 5, e, e 1000 vezes mais energia1000 vezes mais energia do que um comdo que um com magnitude 4magnitude 4..
●
Por esse motivo, a redução da tensão sísmica induzida por sismos de menorPor esse motivo, a redução da tensão sísmica induzida por sismos de menor
magnitude (microssismicidade como “válvula de segurança”) ou, artificialmente,magnitude (microssismicidade como “válvula de segurança”) ou, artificialmente,
pela detonação de cargas explosivas, não tem fundamento científico.pela detonação de cargas explosivas, não tem fundamento científico.
MAGNITUDE DE UM SISMOMAGNITUDE DE UM SISMOMAGNITUDE DE UM SISMOMAGNITUDE DE UM SISMO
29. Sismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro Venâncio
MAGNITUDE DE UM SISMOMAGNITUDE DE UM SISMOMAGNITUDE DE UM SISMOMAGNITUDE DE UM SISMO
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●
A Intensidade é uma medidaA Intensidade é uma medida qualitativaqualitativa, que descreve a “força/dimensão” do, que descreve a “força/dimensão” do
sismo, com base na extensão da destruição por ele provocada, resultando de umasismo, com base na extensão da destruição por ele provocada, resultando de uma
perceção mais ou menos subjetiva de um observador.perceção mais ou menos subjetiva de um observador.
●
Ao contrário da magnitude, a intensidade é umaAo contrário da magnitude, a intensidade é uma medida dos efeitosmedida dos efeitos
macrossísmicosmacrossísmicos, depende da localização de observação, da energia libertada no, depende da localização de observação, da energia libertada no
foco (magnitude), da distância ao hipocentro e da geologia do local (alguns tiposfoco (magnitude), da distância ao hipocentro e da geologia do local (alguns tipos
litológicos amplificam e outros atenuam as ondas sísmicas -litológicos amplificam e outros atenuam as ondas sísmicas - efeitos de sítioefeitos de sítio).).
INTENSIDADE DE UM SISMOINTENSIDADE DE UM SISMOINTENSIDADE DE UM SISMOINTENSIDADE DE UM SISMO
31. Sismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro Venâncio
INTENSIDADE DE UM SISMOINTENSIDADE DE UM SISMOINTENSIDADE DE UM SISMOINTENSIDADE DE UM SISMO
32. Sismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro Venâncio
INTENSIDADE DE UM SISMOINTENSIDADE DE UM SISMOINTENSIDADE DE UM SISMOINTENSIDADE DE UM SISMO
Sismo: 2017-09-08 04:49:20 UTC || Magnitude: 8.1 || Profundidade: 56.7 KmSismo: 2017-09-08 04:49:20 UTC || Magnitude: 8.1 || Profundidade: 56.7 Km
98 mortos.98 mortos.
33. Sismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro Venâncio
INTENSIDADE DE UM SISMOINTENSIDADE DE UM SISMOINTENSIDADE DE UM SISMOINTENSIDADE DE UM SISMO
Sismo: 2017-09-19 18:14:38 UTC || Magnitude: 7.1 || Profundidade: 51 KmSismo: 2017-09-19 18:14:38 UTC || Magnitude: 7.1 || Profundidade: 51 Km
360 mortos, 219 na Cidade do México.360 mortos, 219 na Cidade do México.
34. Sismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro Venâncio
INTENSIDADE DE UM SISMOINTENSIDADE DE UM SISMOINTENSIDADE DE UM SISMOINTENSIDADE DE UM SISMO
Sismo: 2017-09-19 18:14:38 UTC || Magnitude: 7.1 || Profundidade: 51 KmSismo: 2017-09-19 18:14:38 UTC || Magnitude: 7.1 || Profundidade: 51 Km
360 mortos, 219 na Cidade do México.360 mortos, 219 na Cidade do México.
35. Sismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro Venâncio
INTENSIDADE DE UM SISMOINTENSIDADE DE UM SISMOINTENSIDADE DE UM SISMOINTENSIDADE DE UM SISMO
Sismo: 2017-09-19 18:14:38 UTC || Magnitude: 7.1 || Profundidade: 51 KmSismo: 2017-09-19 18:14:38 UTC || Magnitude: 7.1 || Profundidade: 51 Km
360 mortos, 219 na Cidade do México.360 mortos, 219 na Cidade do México.
36. Sismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro Venâncio
●
AA Escala de IntensidadesEscala de Intensidades
Macrossísmica EuropeiaMacrossísmica Europeia ((EMS-EMS-
9898), substitui a escala de), substitui a escala de
Mercalli Modificada.Mercalli Modificada.
●
Até ao grau IX de intensidade,Até ao grau IX de intensidade,
é definida em função:é definida em função:
●
da forma como o sismo éda forma como o sismo é
sentido pelas pessoas;sentido pelas pessoas;
●
dos efeitos em objetos e nosdos efeitos em objetos e nos
solos;solos;
●
dos efeitos nas construções.dos efeitos nas construções.
INTENSIDADE DE UM SISMOINTENSIDADE DE UM SISMOINTENSIDADE DE UM SISMOINTENSIDADE DE UM SISMO
Grau 1Grau 1
Grau 3Grau 3
Grau 2Grau 2
Grau 4Grau 4
Grau 5Grau 5
37. Sismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro Venâncio
INTENSIDADE DE UM SISMOINTENSIDADE DE UM SISMOINTENSIDADE DE UM SISMOINTENSIDADE DE UM SISMO
38. Sismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro Venâncio
INTENSIDADE DE UM SISMOINTENSIDADE DE UM SISMOINTENSIDADE DE UM SISMOINTENSIDADE DE UM SISMO
39. Sismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro Venâncio
INTENSIDADE DE UM SISMOINTENSIDADE DE UM SISMOINTENSIDADE DE UM SISMOINTENSIDADE DE UM SISMO
40. Sismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro Venâncio
INTENSIDADE DE UM SISMOINTENSIDADE DE UM SISMOINTENSIDADE DE UM SISMOINTENSIDADE DE UM SISMO
41. Sismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro Venâncio
INTENSIDADE DE UM SISMOINTENSIDADE DE UM SISMOINTENSIDADE DE UM SISMOINTENSIDADE DE UM SISMO
42. Sismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro Venâncio
●
Em Portugal, o IPMA tem aEm Portugal, o IPMA tem a
responsabilidade pela vigilância sísmicaresponsabilidade pela vigilância sísmica
(em cooperação com outros Institutos e(em cooperação com outros Institutos e
Universidades).Universidades).
●
Realiza inquéritos que permitemRealiza inquéritos que permitem
determinar, através da escala dedeterminar, através da escala de
intensidades, o grau de intensidade dointensidades, o grau de intensidade do
sismo nas zonas abaladas.sismo nas zonas abaladas.
●
O resultado dos inquéritos permite traçar oO resultado dos inquéritos permite traçar o
mapa de intensidades - isossistas.mapa de intensidades - isossistas.
INTENSIDADE DE UM SISMOINTENSIDADE DE UM SISMOINTENSIDADE DE UM SISMOINTENSIDADE DE UM SISMO
43. Sismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro Venâncio
INTENSIDADE DE UM SISMOINTENSIDADE DE UM SISMOINTENSIDADE DE UM SISMOINTENSIDADE DE UM SISMO
44. Sismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro Venâncio
●
Atualmente, a determinação daAtualmente, a determinação da
intensidade também já pode serintensidade também já pode ser
feita instrumentalmente,feita instrumentalmente,
observando osobservando os picos de velocidadepicos de velocidade
ee aceleração do soloaceleração do solo nas estações.nas estações.
●
Os resultados são habitualmenteOs resultados são habitualmente
apresentados nos designadosapresentados nos designados
ShakeMaps.ShakeMaps.
●
ShakeMap do sismo de 28ShakeMap do sismo de 28
Fevereiro 2017, em Foz CôaFevereiro 2017, em Foz Côa
(magnitude 3.2).(magnitude 3.2).
INTENSIDADE DE UM SISMOINTENSIDADE DE UM SISMOINTENSIDADE DE UM SISMOINTENSIDADE DE UM SISMO
45. Sismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro Venâncio
EFEITOS DOS SISMOSEFEITOS DOS SISMOSEFEITOS DOS SISMOSEFEITOS DOS SISMOS
●
Dependem de:Dependem de:
●
Fatores intrínsecosFatores intrínsecos: magnitude, tipo, localização do epicentro, profundidade do: magnitude, tipo, localização do epicentro, profundidade do
foco;foco;
●
Fatores geológicosFatores geológicos: distância ao epicentro, velocidade das ondas sísmicas, tipos: distância ao epicentro, velocidade das ondas sísmicas, tipos
de solos e rochas, grau de saturação do solo, densidade dos materiais;de solos e rochas, grau de saturação do solo, densidade dos materiais;
●
Fatores sociais, económicos e tecnológicosFatores sociais, económicos e tecnológicos: qualidade das construções,: qualidade das construções,
conhecimento e treino das populações, hora do dia, preparação dos serviços deconhecimento e treino das populações, hora do dia, preparação dos serviços de
emergência.emergência.
46. Sismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro Venâncio
EFEITOS DOS SISMOSEFEITOS DOS SISMOSEFEITOS DOS SISMOSEFEITOS DOS SISMOS
●
Efeitos DiretosEfeitos Diretos (relacionados com a deformação crustal):(relacionados com a deformação crustal):
●
Ondulação de segmentos crustais;Ondulação de segmentos crustais;
●
Levantamento e/ou subsidência de segmentos da crusta;Levantamento e/ou subsidência de segmentos da crusta;
●
Movimentação de blocos ao longo de fraturas;Movimentação de blocos ao longo de fraturas;
●
Desenvolvimento de novas fraturas.Desenvolvimento de novas fraturas.
●
Efeitos SecundáriosEfeitos Secundários (relacionados com a propagação das ondas sísmicas):(relacionados com a propagação das ondas sísmicas):
●
Destruição de infraestruturas (centrais nucleares, barragens, reservatórios deDestruição de infraestruturas (centrais nucleares, barragens, reservatórios de
gás e outros combustíveis, condutas degás e outros combustíveis, condutas de utilitiesutilities, edifícios, etc.);, edifícios, etc.);
●
Tsunamis (em falhas submersas, com rejeto vertical);Tsunamis (em falhas submersas, com rejeto vertical);
●
Liquefação dos solos;Liquefação dos solos;
●
Deslizamentos e avalanches;Deslizamentos e avalanches;
●
Cheias e inundações.Cheias e inundações.
47. Sismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro Venâncio
SISMOS DE MAIOR MAGNITUDESISMOS DE MAIOR MAGNITUDESISMOS DE MAIOR MAGNITUDESISMOS DE MAIOR MAGNITUDE
Mag.Mag. Localização Data
9.5 Chile 1960-05-22
9.2 Alasca 1964-03-28
9.1 Sumatra, Indonésia 2004-12-26
9.1 Japão 2011-03-11
9.0 Rússia 1952-11-04
8.8 Chile 2010-02-27
8.8 Equador 1906-01-31
8.7 Alasca 1965-02-04
8.6 Índia 1950-08-15
8.6 Sumatra, Indonésia 2012-04-11
8.6 Sumatra, Indonésia 2005-03-28
8.6 Alasca 1957-03-09
8.6 Alasca 1946-04-01
8.5 Mar de Banda 1938-02-01
8.5 Chile 1922-11-11
8.5 Ilhas Curilas 1963-10-13
8.4 Rússia 1923-02-03
8.4 Sumatra, Indonésia 2007-09-12
8.4 Perú 2001-06-23
48. Sismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro Venâncio
SISMOS MAIS DESTRUTIVOSSISMOS MAIS DESTRUTIVOSSISMOS MAIS DESTRUTIVOSSISMOS MAIS DESTRUTIVOS
LocalizaçãoLocalização Data Mortos Mag.
China 1556 830 000 ~ 8
China 1976 255 000 7.5
Síria 1138 230 000 ?
Indonésia 2004 227 898 9.1
Haiti 2010 222 570 7.0
Irão 856 200 000 ?
China 1920 200 000 7.8
Irão 893 150 000 ?
Japão 1923 142 800 7.9
Turquemenistão 1948 110 000 7.3
49. Sismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro Venâncio
PREVISÃO SÍSMICAPREVISÃO SÍSMICAPREVISÃO SÍSMICAPREVISÃO SÍSMICA
●
A previsão implica, não só a localização do sismo, mas também a data expectávelA previsão implica, não só a localização do sismo, mas também a data expectável
de ocorrência, as suas características e magnitude, e efeitos nas infraestruturas.de ocorrência, as suas características e magnitude, e efeitos nas infraestruturas.
Tudo com uma antecedência suficiente que permita desenvolver algumas açõesTudo com uma antecedência suficiente que permita desenvolver algumas ações
preventivas.preventivas.
●
Dois grupos de métodos têm sido seguidos para abordar a problemática daDois grupos de métodos têm sido seguidos para abordar a problemática da
previsão sísmica:previsão sísmica:
●
Métodos físicos;Métodos físicos;
●
Métodos numéricos de análise de sequências temporais.Métodos numéricos de análise de sequências temporais.
●
No entanto, neste momento, ainda não é possível prever os sismos de formaNo entanto, neste momento, ainda não é possível prever os sismos de forma
sistemática.sistemática.
50. Sismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro Venâncio
PREVISÃO SÍSMICAPREVISÃO SÍSMICAPREVISÃO SÍSMICAPREVISÃO SÍSMICA
●
Por isso, existem outras metodologias, fundamentadas na sismotectónica daPor isso, existem outras metodologias, fundamentadas na sismotectónica da
região e na sismicidade histórica e instrumental, que permitem definir, dentro deregião e na sismicidade histórica e instrumental, que permitem definir, dentro de
um determinado grau de confiança, o período de tempo e a frequência com queum determinado grau de confiança, o período de tempo e a frequência com que
certos incidentes de aceleração horizontal poderão ocorrer.certos incidentes de aceleração horizontal poderão ocorrer.
●
O estudo e interpretação da geologia e das falhas de uma região, permite tambémO estudo e interpretação da geologia e das falhas de uma região, permite também
estimar a magnitude máxima que essas falhas são capazes de gerar.estimar a magnitude máxima que essas falhas são capazes de gerar.
●
Com essas informações, é possível criar mapas de perigosidade sísmica.Com essas informações, é possível criar mapas de perigosidade sísmica.
●
Avaliar aAvaliar a perigosidade sísmicaperigosidade sísmica é, portanto, determinar a probabilidade que, duranteé, portanto, determinar a probabilidade que, durante
um período de referência, numa determinada zona, ocorra um evento sísmico queum período de referência, numa determinada zona, ocorra um evento sísmico que
atinja ou ultrapasse uma determinada magnitude.atinja ou ultrapasse uma determinada magnitude.
51. Sismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro Venâncio
PERIGOSIDADE SÍSMICAPERIGOSIDADE SÍSMICAPERIGOSIDADE SÍSMICAPERIGOSIDADE SÍSMICA
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PERIGOSIDADE SÍSMICAPERIGOSIDADE SÍSMICAPERIGOSIDADE SÍSMICAPERIGOSIDADE SÍSMICA
53. Sismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro Venâncio
PERIGOSIDADE SÍSMICAPERIGOSIDADE SÍSMICAPERIGOSIDADE SÍSMICAPERIGOSIDADE SÍSMICA
54. Sismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro Venâncio
RISCO SÍSMICORISCO SÍSMICORISCO SÍSMICORISCO SÍSMICO
●
Prever um sismo é, como se viu, uma tarefa difícil.Prever um sismo é, como se viu, uma tarefa difícil.
●
É necessário, portanto, investir fundamentalmente na proteção sobre os seusÉ necessário, portanto, investir fundamentalmente na proteção sobre os seus
efeitos.efeitos.
●
O dimensionamento de edifícios capazes de resistir aos abalos, segundo asO dimensionamento de edifícios capazes de resistir aos abalos, segundo as
normas sismo-resistentes, é a única forma viável e eficaz de proteger asnormas sismo-resistentes, é a única forma viável e eficaz de proteger as
populações que vivem em zonas de risco.populações que vivem em zonas de risco.
●
Com o intuito de garantir a segurança das estruturas, quando sujeitas a açõesCom o intuito de garantir a segurança das estruturas, quando sujeitas a ações
sísmicas, existe regulamentação que explicita as características que as estruturassísmicas, existe regulamentação que explicita as características que as estruturas
devem possuir para resistir ao colapso.devem possuir para resistir ao colapso.
●
Esses regulamentos têm definido também um zonamento do país, em função dasEsses regulamentos têm definido também um zonamento do país, em função das
diferentes ações sísmicas expectáveis.diferentes ações sísmicas expectáveis.
55. Sismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro Venâncio
RISCO SÍSMICORISCO SÍSMICORISCO SÍSMICORISCO SÍSMICO
Regulamento de Segurança das ConstruçõesRegulamento de Segurança das Construções
Contra os Sismos (RSCCS) - 1958Contra os Sismos (RSCCS) - 1958
56. Sismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro Venâncio
RISCO SÍSMICORISCO SÍSMICORISCO SÍSMICORISCO SÍSMICO
Regulamento de Segurança e Acções (RSA) - 1983Regulamento de Segurança e Acções (RSA) - 1983
57. Sismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro Venâncio
RISCO SÍSMICORISCO SÍSMICORISCO SÍSMICORISCO SÍSMICO
Eurocódigo 8 (2010)Eurocódigo 8 (2010)
Sismo afastado (Interplacas)Sismo afastado (Interplacas) Sismo próximo (Intraplaca)Sismo próximo (Intraplaca)
58. Sismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro Venâncio
RISCO SÍSMICORISCO SÍSMICORISCO SÍSMICORISCO SÍSMICO
Mapa de perigosidade (casualidade) sísmica para o Continente (Oliveira et al., 1997)Mapa de perigosidade (casualidade) sísmica para o Continente (Oliveira et al., 1997)
1 ano1 ano 10 anos10 anos 100 anos100 anos 1000 anos1000 anos
59. Sismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro Venâncio
O CONTEXTO TECTÓNICO PORTUGUÊSO CONTEXTO TECTÓNICO PORTUGUÊSO CONTEXTO TECTÓNICO PORTUGUÊSO CONTEXTO TECTÓNICO PORTUGUÊS
●
Portugal situa-se na placa Euro-Asiática.Portugal situa-se na placa Euro-Asiática.
●
Esta é limitada a Sul pela falha Açores-Gibraltar (FAG), que corresponde à fronteiraEsta é limitada a Sul pela falha Açores-Gibraltar (FAG), que corresponde à fronteira
entre as placas Euro-Asiática e Africana;entre as placas Euro-Asiática e Africana;
●
A Oeste é limitada pela dorsal média-atlântica.A Oeste é limitada pela dorsal média-atlântica.
60. Sismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro Venâncio
O CONTEXTO TECTÓNICO PORTUGUÊSO CONTEXTO TECTÓNICO PORTUGUÊSO CONTEXTO TECTÓNICO PORTUGUÊSO CONTEXTO TECTÓNICO PORTUGUÊS
●
A dinâmica das placas nesta região caracteriza-se pelo deslocamento para Norte daA dinâmica das placas nesta região caracteriza-se pelo deslocamento para Norte da
Placa Africana e pelo movimento divergente, de direção O-E, na dorsal média-Placa Africana e pelo movimento divergente, de direção O-E, na dorsal média-
atlântica.atlântica.
●
Na zona mais ocidental da falha Açores-Gibraltar, encontra-se a junção tripla dosNa zona mais ocidental da falha Açores-Gibraltar, encontra-se a junção tripla dos
Açores.Açores.
●
Mais para oriente, na zona do Banco de Gorringe, o movimento de desligamentoMais para oriente, na zona do Banco de Gorringe, o movimento de desligamento
passa a cavalgamento, da placa Euro-Asiática sobre a placa Africana.passa a cavalgamento, da placa Euro-Asiática sobre a placa Africana.
●
Para oriente, abandona-se o domínio oceânico e entra-se no domínio continental,Para oriente, abandona-se o domínio oceânico e entra-se no domínio continental,
com convergência continente-continente.com convergência continente-continente.
61. Sismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro Venâncio
O CONTEXTO TECTÓNICO PORTUGUÊSO CONTEXTO TECTÓNICO PORTUGUÊSO CONTEXTO TECTÓNICO PORTUGUÊSO CONTEXTO TECTÓNICO PORTUGUÊS
62. Sismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro Venâncio
FALHAS ATIVASFALHAS ATIVASFALHAS ATIVASFALHAS ATIVAS
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FALHAS ATIVASFALHAS ATIVASFALHAS ATIVASFALHAS ATIVAS
●
Carta Neotectónica de Portugal Continental (simplificada)Carta Neotectónica de Portugal Continental (simplificada)
●
Falhas ativas (traços a cheio);Falhas ativas (traços a cheio);
●
Falhas possivelmente ativas (a tracejado).Falhas possivelmente ativas (a tracejado).
●
Falhas mais importantes:Falhas mais importantes:
1)1) Falha Penacova-Régua-Verím;Falha Penacova-Régua-Verím;
2)2) Falha Manteigas-Vilariça-BragançaFalha Manteigas-Vilariça-Bragança;;
3)3) Falha Nazaré-Pombal;Falha Nazaré-Pombal;
4)4) Falha do Vale Inferior do Tejo;Falha do Vale Inferior do Tejo;
5)5) Falha da Messejana (Odemira-Ávila).Falha da Messejana (Odemira-Ávila).
64. Sismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro Venâncio
DISTRITO DA GUARDADISTRITO DA GUARDADISTRITO DA GUARDADISTRITO DA GUARDA
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DISTRITO DA GUARDADISTRITO DA GUARDADISTRITO DA GUARDADISTRITO DA GUARDA
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DISTRITO DA GUARDADISTRITO DA GUARDADISTRITO DA GUARDADISTRITO DA GUARDA
●
Foi recentemente desenvolvida uma base de dados das Zonas Sismogénicas daFoi recentemente desenvolvida uma base de dados das Zonas Sismogénicas da
Península Ibérica, para a atualização do Mapa de Perigosidade Sísmica de EspanhaPenínsula Ibérica, para a atualização do Mapa de Perigosidade Sísmica de Espanha
(ZESIS, IGME 2015).(ZESIS, IGME 2015).
●
Este estudo incluiu a influência da Neotectónica (2,5 a 2 Ma) portuguesa.Este estudo incluiu a influência da Neotectónica (2,5 a 2 Ma) portuguesa.
●
Para cada uma dessas zonas, foram estudados os sismos históricos ePara cada uma dessas zonas, foram estudados os sismos históricos e
instrumentais, bem como as falhas com atividade Neotectónica certa ou provável.instrumentais, bem como as falhas com atividade Neotectónica certa ou provável.
70. Sismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro Venâncio
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ZONA SISMOGÉNICA 6 – MACIÇO IBÉRICO NORTE – PERIGOSIDADE MÉDIAZONA SISMOGÉNICA 6 – MACIÇO IBÉRICO NORTE – PERIGOSIDADE MÉDIA
●
Esta zona foi classificada comEsta zona foi classificada com perigosidade média / moderadaperigosidade média / moderada..
●
IncluiInclui falhas geológicasfalhas geológicas de grande expressão e comde grande expressão e com atividade Quaternária (2,5 Ma)atividade Quaternária (2,5 Ma)::
Manteigas-Vilariça-Bragança, Seia-Lousã e Penacova-Régua-Verín.Manteigas-Vilariça-Bragança, Seia-Lousã e Penacova-Régua-Verín.
●
Abrange uma amostra deAbrange uma amostra de 100 a 200 epicentros100 a 200 epicentros, com, com Magnitude igual ou superior aMagnitude igual ou superior a
33..
●
Os epicentros apresentam umaOs epicentros apresentam uma distribuição pouco homogéneadistribuição pouco homogénea na área global dana área global da
Zona, concentrando-se preferencialmente ao longo das falhas.Zona, concentrando-se preferencialmente ao longo das falhas.
●
O catálogo sísmico identificaO catálogo sísmico identifica 3 eventos3 eventos comcom Magnitude igual ou superior a 5.5Magnitude igual ou superior a 5.5 ouou
comcom Intensidade igual ou superior a VIIIntensidade igual ou superior a VII..
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ZONA SISMOGÉNICA 6 – MACIÇO IBÉRICO NORTE – PERIGOSIDADE MÉDIAZONA SISMOGÉNICA 6 – MACIÇO IBÉRICO NORTE – PERIGOSIDADE MÉDIA
EventoEvento Data Magnitude
2772 11/06/1909 5.4
2849 11/01/1910 5.4
5772 10/02/1961 5.3
1373 19/03/1858 5.1
276 19/12/1751 4.9
2864 26/04/1910 4.9
3147 15/12/1913 4.9
3391 25/12/1918 4.9
1276 29/08/1853 4.6
2436 25/12/1895 4.6
5805 22/12/1961 4.6
2490 24/08/1899 4.4
8026 12/10/1978 4.4
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ZONA SISMOGÉNICA 6 – MACIÇO IBÉRICO NORTE – PERIGOSIDADE MÉDIAZONA SISMOGÉNICA 6 – MACIÇO IBÉRICO NORTE – PERIGOSIDADE MÉDIA
●
Magnitude máxima esperada:Magnitude máxima esperada: 5.7 ± 0.35.7 ± 0.3 (Por critérios apenas geológicos seria(Por critérios apenas geológicos seria Mw 7.0Mw 7.0).).
●
Tipo de movimentação principal das falhas:Tipo de movimentação principal das falhas: falhasfalhas com componentecom componente de desligamentode desligamento..
●
Período de retorno para sismos comPeríodo de retorno para sismos com Mw >= 4Mw >= 4:: 5.4 anos5.4 anos;;
●
Período de retorno para sismos comPeríodo de retorno para sismos com Mw >= 5Mw >= 5:: 51 anos51 anos;;
●
Período de retorno para sismos com Mw >= 6: ----;Período de retorno para sismos com Mw >= 6: ----;
●
Período de retorno para sismos comPeríodo de retorno para sismos com Mw máxima (5.7)Mw máxima (5.7):: 247 anos247 anos..
75. Sismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro Venâncio
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ZONA SISMOGÉNICA 10 – MACIÇO IBÉRICO CENTRAL – PERIGOSIDADE MÉDIAZONA SISMOGÉNICA 10 – MACIÇO IBÉRICO CENTRAL – PERIGOSIDADE MÉDIA
●
Esta zona foi classificada comEsta zona foi classificada com perigosidade média / moderadaperigosidade média / moderada..
●
IncluiInclui falhas geológicasfalhas geológicas de grande expressão e comde grande expressão e com atividade Quaternária (2,5 Ma)atividade Quaternária (2,5 Ma)::
Ponsul, Vidigueira-Moura, Alentejo-Plasencia.Ponsul, Vidigueira-Moura, Alentejo-Plasencia.
●
Abrange uma amostra deAbrange uma amostra de 100 a 200 epicentros100 a 200 epicentros, com, com Magnitude igual ou superior aMagnitude igual ou superior a
33..
●
Os epicentros apresentam umaOs epicentros apresentam uma distribuição pouco homogéneadistribuição pouco homogénea na área global dana área global da
Zona.Zona.
●
O catálogo sísmico identificaO catálogo sísmico identifica 4 eventos4 eventos comcom Magnitude igual ou superior a 5.5Magnitude igual ou superior a 5.5 ouou
comcom Intensidade igual ou superior a VIIIntensidade igual ou superior a VII..
77. Sismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro Venâncio
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ZONA SISMOGÉNICA 10 – MACIÇO IBÉRICO CENTRAL – PERIGOSIDADE MÉDIAZONA SISMOGÉNICA 10 – MACIÇO IBÉRICO CENTRAL – PERIGOSIDADE MÉDIA
EventoEvento Data Magnitude
4154 12/11/1934 5.7
2757 04/05/1909 5.4
2914 11/09/1910 5.4
3742 28/02/1926 5.4
1235 13/09/1851 4.9
2903 30/07/1910 4.9
2931 02/02/1911 4.9
3038 23/01/1912 4.9
3040 25/01/1912 4.9
3047 16/02/1912 4.9
3148 19/12/1913 4.9
6282 21/08/1967 4.9
6172 26/08/1966 4.8
5518 07/01/1958 4.7
1356 13/04/1857 4.6
10565 04/06/1987 4.5
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DISTRITO DA GUARDADISTRITO DA GUARDADISTRITO DA GUARDADISTRITO DA GUARDA
ZONA SISMOGÉNICA 10 – MACIÇO IBÉRICO CENTRAL – PERIGOSIDADE MÉDIAZONA SISMOGÉNICA 10 – MACIÇO IBÉRICO CENTRAL – PERIGOSIDADE MÉDIA
●
Magnitude máxima esperada:Magnitude máxima esperada: 6.3 ± 0.36.3 ± 0.3..
●
Tipo de movimentação principal das falhas:Tipo de movimentação principal das falhas: falhas inversasfalhas inversas..
●
Período de retorno para sismos comPeríodo de retorno para sismos com Mw >= 4Mw >= 4:: 3.6 anos3.6 anos;;
●
Período de retorno para sismos comPeríodo de retorno para sismos com Mw >= 5Mw >= 5:: 35 anos35 anos;;
●
Período de retorno para sismos comPeríodo de retorno para sismos com Mw >= 6Mw >= 6:: 354 anos354 anos;;
●
Período de retorno para sismos comPeríodo de retorno para sismos com Mw máxima (6.3)Mw máxima (6.3):: 706 anos706 anos..
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Ponsul
Ponsul
Seia-Lousã
Seia-Lousã
Manteigas-Vilariça-Bragança
Manteigas-Vilariça-Bragança
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FALHA MANTEIGAS-VILARIÇA-BRAGANÇAFALHA MANTEIGAS-VILARIÇA-BRAGANÇA
●
Cerca de 215 Km de comprimento (Unhais da Serra a Puebla de Sanabria);Cerca de 215 Km de comprimento (Unhais da Serra a Puebla de Sanabria);
●
Falha de desligamento esquerdo, com orientação NNE-SSW;Falha de desligamento esquerdo, com orientação NNE-SSW;
●
Evidências de reativação neotectónica (Miocénico e Quaternário);Evidências de reativação neotectónica (Miocénico e Quaternário);
●
Grabens de Longroiva e da Vilariça (bacias tectónicas de desligamento);Grabens de Longroiva e da Vilariça (bacias tectónicas de desligamento);
●
Desvio brusco do Rio Douro para Norte.Desvio brusco do Rio Douro para Norte.
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FALHA MANTEIGAS-VILARIÇA-BRAGANÇAFALHA MANTEIGAS-VILARIÇA-BRAGANÇA
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FALHA MANTEIGAS-VILARIÇA-BRAGANÇAFALHA MANTEIGAS-VILARIÇA-BRAGANÇA
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FALHA MANTEIGAS-VILARIÇA-BRAGANÇAFALHA MANTEIGAS-VILARIÇA-BRAGANÇA
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FALHA MANTEIGAS-VILARIÇA-BRAGANÇAFALHA MANTEIGAS-VILARIÇA-BRAGANÇA
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FALHA MANTEIGAS-VILARIÇA-BRAGANÇAFALHA MANTEIGAS-VILARIÇA-BRAGANÇA
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FALHA MANTEIGAS-VILARIÇA-BRAGANÇAFALHA MANTEIGAS-VILARIÇA-BRAGANÇA
●
O lineamento topográfico é perfeitamente visível, com depressões e elevaçõesO lineamento topográfico é perfeitamente visível, com depressões e elevações
interpretadas como bacias de desligamento e estruturasinterpretadas como bacias de desligamento e estruturas push-uppush-up..
●
Idade dos depósitos mais recentes afetados pela falha:Idade dos depósitos mais recentes afetados pela falha: ~ 11 000 anos~ 11 000 anos..
●
N.º de eventos sísmicos associados à falha:N.º de eventos sísmicos associados à falha: 3 a 4 (em 23.000 anos)3 a 4 (em 23.000 anos)..
●
Magnitude máxima potencial:Magnitude máxima potencial: 7.67 ± 0.377.67 ± 0.37..
●
Período de retorno para a Magnitude máxima potencial:Período de retorno para a Magnitude máxima potencial: 7588 anos7588 anos..
●
Data provável do último sismo com Magnitude máxima potencial:Data provável do último sismo com Magnitude máxima potencial: 8000 ± 30008000 ± 3000 anos.anos.
●
Estudos de Paleosismologia detetaram a ocorrência deEstudos de Paleosismologia detetaram a ocorrência de 2 sismos2 sismos dede MagnitudeMagnitude
superior a 7superior a 7, nos, nos últimos 18 000 anosúltimos 18 000 anos..
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Ponsul
Ponsul
Seia-Lousã
Seia-Lousã
Manteigas-Vilariça-Bragança
Manteigas-Vilariça-Bragança
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FALHA SEIA-LOUSÃFALHA SEIA-LOUSÃ
●
Cerca de 107 Km de comprimento (limite NW da Cordilheira Central – Serra daCerca de 107 Km de comprimento (limite NW da Cordilheira Central – Serra da
Estrela);Estrela);
●
Entronca na Falha Manteigas-Vilariça-Bragança a NE, e na falha Porto-Coimbra-TomarEntronca na Falha Manteigas-Vilariça-Bragança a NE, e na falha Porto-Coimbra-Tomar
a SW;a SW;
●
Falha inversa, com orientação geral N50ºE;Falha inversa, com orientação geral N50ºE;
●
Evidências geomorfológicas e estratigráficas de atividade neotectónica (CXG emEvidências geomorfológicas e estratigráficas de atividade neotectónica (CXG em
contacto e cavalgando Conglomerados).contacto e cavalgando Conglomerados).
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FALHA SEIA-LOUSÃFALHA SEIA-LOUSÃ
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FALHA SEIA-LOUSÃFALHA SEIA-LOUSÃ
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FALHA SEIA-LOUSÃFALHA SEIA-LOUSÃ
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FALHA SEIA-LOUSÃFALHA SEIA-LOUSÃ
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Idade dos depósitos mais recentes afetados pela falha:Idade dos depósitos mais recentes afetados pela falha: ~ 2 Ma (Quaternário)~ 2 Ma (Quaternário)..
●
Magnitude máxima potencial:Magnitude máxima potencial: 7.38 ± 0.377.38 ± 0.37..
●
Esta falha carece de estudo mais aprofundado, para se conhecerem dados maisEsta falha carece de estudo mais aprofundado, para se conhecerem dados mais
precisos, nomeadamente eventos sísmicos associados à falha e o período de retornoprecisos, nomeadamente eventos sísmicos associados à falha e o período de retorno
para a Magnitude máxima potencial.para a Magnitude máxima potencial.
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DISTRITO DA GUARDADISTRITO DA GUARDADISTRITO DA GUARDADISTRITO DA GUARDA
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DISTRITO DA GUARDADISTRITO DA GUARDADISTRITO DA GUARDADISTRITO DA GUARDA
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MONITORIZAÇÃO DA ATIVIDADE SÍSMICAMONITORIZAÇÃO DA ATIVIDADE SÍSMICAMONITORIZAÇÃO DA ATIVIDADE SÍSMICAMONITORIZAÇÃO DA ATIVIDADE SÍSMICA
Instituto Português do Mar e da AtmosferaInstituto Português do Mar e da Atmosfera
97. Sismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro Venâncio
MONITORIZAÇÃO DA ATIVIDADE SÍSMICAMONITORIZAÇÃO DA ATIVIDADE SÍSMICAMONITORIZAÇÃO DA ATIVIDADE SÍSMICAMONITORIZAÇÃO DA ATIVIDADE SÍSMICA
European-Mediterranean Seismological Centre (EMSC)European-Mediterranean Seismological Centre (EMSC)
98. Sismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro Venâncio
MONITORIZAÇÃO DA ATIVIDADE SÍSMICAMONITORIZAÇÃO DA ATIVIDADE SÍSMICAMONITORIZAÇÃO DA ATIVIDADE SÍSMICAMONITORIZAÇÃO DA ATIVIDADE SÍSMICA
Instituto Geográfico Nacional (IGN)Instituto Geográfico Nacional (IGN)
99. Sismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro VenâncioSismologia e Risco Sísmico | Pedro Venâncio
MONITORIZAÇÃO DA ATIVIDADE SÍSMICAMONITORIZAÇÃO DA ATIVIDADE SÍSMICAMONITORIZAÇÃO DA ATIVIDADE SÍSMICAMONITORIZAÇÃO DA ATIVIDADE SÍSMICA
United States Geological Survey (USGS)United States Geological Survey (USGS)
100. SISMOLOGIA ESISMOLOGIA E
RISCO SÍSMICORISCO SÍSMICO
Pedro VenâncioPedro Venâncio
Guarda, 12 de Outubro de 2017Guarda, 12 de Outubro de 2017