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Controlo biológico de Acacia longifolia
em Portugal – utopia ou realidade?
Hélia Marchante
Centro de Ecologia Funcional
Universidade de Coimbra
Acacia longifolia - o problema (1)
• Invasão por Acacia longifolia
-

Árvore exótica, vinda da Austrália

-

Introduzida no início séc. XX (finais XIX) para estabilização de
dunas

-

Actualmente: invade áreas extensas de dunas costeiras e outros
habitats em Portugal e outros EM: Espanha, França, Itália

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Acacia longifolia - o problema (1)
• Invasão por Acacia longifolia
-

Árvore exótica, vinda da Austrália

-

Introduzida no início séc. XX (finais XIX) para estabilização de
dunas

-

Actualmente: invade áreas extensas de dunas costeiras e outros
habitats em Portugal e outros EM: Espanha, França, Itália

-

Ponto-chave: produção massiva de sementes – banco de
sementes muito numeroso, com grande longevidade
 potential de re-invasão rápida

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Acacia longifolia - o problema (1)

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Acacia longifolia - o problema (1)

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Acacia longifolia - o problema (1)

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Acacia longifolia - o problema (1)

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Acacia longifolia - o problema
Principais impactes:
-

Diminuição da biodiversidades; ameaça a espécies e
habitats protegidos, e.g., sítios Natura 2000 and Áreas
Protegidas1

-

Alterações na microbiologia e química do solo2

1(Marchante

et al., 2003, Marchante, 2001, 2011, Rascher et al., 2011, Hellmann et al., 2011)
2(Marchante et al., 2008a,b, Marchante 2008, Rodríguez-Echeverría, 2010):
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Acacia longifolia - o problema
Principais impactes:
-

Diminuição da biodiversidades; ameaça a espécies e
habitats protegidos, e.g., sítios Natura 2000 and Áreas
Protegidas1

-

Alterações na microbiologia e química do solo2

-

Diminuição da productividade florestal
-

Alteração das condições de fogo
 Impactes económicos: >> 1M€ + dados não
disponíveis

1(Marchante

et al., 2003, Marchante, 2001, 2011, Rascher et al., 2011, Hellmann et al., 2011)
2(Marchante et al., 2008a,b, Marchante 2008, Rodríguez-Echeverría, 2010):
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Acacia longifolia - o problema

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Acacia longifolia - o problema

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Acacia longifolia - o problema
Principais impactes:
-

Diminuição da biodiversidades; ameaça a espécies e
habitats protegidos, e.g., sítios Natura 2000 and Áreas
Protegidas1

-

Alterações na microbiologia e química do solo2

-

Diminuição da productividade florestal

1(Marchante

et al., 2003, Marchante, 2001, 2011, Rascher et al., 2011, Hellmann et al., 2011)
2(Marchante et al., 2008a,b, Marchante 2008, Rodríguez-Echeverría, 2010):

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Acacia longifolia - o problema

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Acacia longifolia - o problema
Principais impactes:
-

Diminuição da biodiversidades; ameaça a espécies e
habitats protegidos, e.g., sítios Natura 2000 and Áreas
Protegidas1

-

Alterações na microbiologia e química do solo2

-

Diminuição da productividade florestal
-

Alteração das condições de fogo
 Impactes económicos: >> 1M€ + dados não
disponíveis

1(Marchante

et al., 2003, Marchante, 2001, 2011, Rascher et al., 2011, Hellmann et al., 2011)
2(Marchante et al., 2008a,b, Marchante 2008, Rodríguez-Echeverría, 2010):
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Acacia longifolia - o problema
Principais impactes:
-

Diminuição da biodiversidades; ameaça a espécies e
habitats protegidos, e.g., sítios Natura 2000 and Áreas
Protegidas1

-

Alterações na microbiologia e química do solo2

-

Diminuição da productividade florestal
-

Alteração das condições de fogo
 Impactes económicos: >> 1M€ + dados não
disponíveis

1(Marchante

et al., 2003, Marchante, 2001, 2011, Rascher et al., 2011, Hellmann et al., 2011)
2(Marchante et al., 2008a,b, Marchante 2008, Rodríguez-Echeverría, 2010):
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Solução?
Controlo mecânico e químico disponíveis

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Solução?
Controlo mecânico e químico disponíveis
• Demasiado dispendioso
• Sucesso baixo devido ao banco-de-sementes
Alternativas sustentáveis são necessárias
Controlo biológico?

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Solução?
Controlo mecânico e químico disponíveis
• Demasiado dispendioso

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Solução?

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Solução?
Controlo mecânico e químico disponíveis
• Demasiado dispendioso
• Sucesso baixo devido ao banco-de-sementes

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Solução?

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Solução?
Controlo mecânico e químico disponíveis
• Demasiado dispendioso
• Sucesso baixo devido ao banco-de-sementes
Alternativas sustentáveis são necessárias
Controlo biológico?

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Controlo biológico
• Uso de uma espécie (específica para o hospedeiro) para
controlar outra espécie que se tornou problemática;
 a 1ª é considerada inimigo natural da 2ª
• Desvantagens:
– introdução de um agente exótico
– potenciais riscos para as espécies nativas/não-alvo
– risco do agente ser vector de parasitas/
parasitóides/ …
- investimento elevado em investigação

12 janeiro 2014 FCUL, “Espécies exóticas, invasoras e pragas em Portugal … 25
Controlo biológico

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Controlo biológico
• Vantagens:
˗
Baseado em princípios e protocolos cientificamente
credíveis
˗
Método “amigo do ambiente”, não poluidor
˗
Pode afectar apenas a espécie-alvo (invasora)
˗
Baixos custos a longo-prazo - método sustentável
˗
“Ferramenta-chave” para a gestão das espécies
invasoras globalmente (CBD; EPPO; European
Strategy Invasive Alien Species)
˗
Bom historial de segurança…

12 janeiro 2014 FCUL, “Espécies exóticas, invasoras e pragas em Portugal … 27
Controlo biológico – no mundo
• A nível mundial (e.g., Austrália, África-do-Sul, EUA):
– Desde finais de 1800, > 400 agentes contra ca. 150 PLANTASalvo/ infestantes
– Muitas delas, significativa ou permanentemente controladas
• Algumas dessas plantas são invasoras em Portugal (agentes
libertados >> África-do-Sul):
– A. longifolia: Trichilogaster acaciaelongifoliae e Melanterius
ventralis
– Acacia melanoxylon: Melanterius acaciae
- Acacia dealbata: Melanterius maculatus
- Hakea sericea: Carposina autologa…
- Eichhornia crassipes: Neochetina eichhorniae …
12 janeiro 2014 FCUL, “Espécies exóticas, invasoras e pragas em Portugal … 28
Controlo biológico – na Europa
• > 300 libertações de 176 predadores/ parasitoides contra
INSECTOS; e.g., Anaphes inexpectatus contra Gonipterus
platensis (Eucalyptus globulus) em Portugal
• Libertado (2010) o 1º ÚNICO agente, no Reino Unido contra 1
PLANTA: Aphalara itadori para controlo de Fallopia japonica

http://news.bbc.co.uk/2/hi/8555378.stm

http://www.guardian.co.uk/environment/2009/jul/23/japanese-knotweed-bug-control

12 janeiro 2014 FCUL, “Espécies exóticas, invasoras e pragas em Portugal … 29
Controlo biológico – na Europa
• > 300 libertações de 176 predadores/ parasitoides contra
INSECTOS; e.g., Anaphes inexpectatus contra Gonipterus
platensis (Eucalyptus globulus) em Portugal
• Libertado (2010) o 1º ÚNICO agente, no Reino Unido contra 1
PLANTA: Aphalara itadori para controlo de Fallopia japonica
• Portugal: não está disponível nenhum agente de controlo
biológico para plantas invasoras
• em análise o pedido de libertação de
agente para A. longifolia

12 janeiro 2014 FCUL, “Espécies exóticas, invasoras e pragas em Portugal … 30
Trichilogaster acaciaelongifoliae
1mm
Trichilogaster acaciaelongifoliae
• Hymenoptera: Pteromalidae
• Vespa formadora de galhas; de dimensões reduzidas ca. 3mm

1mm

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Trichilogaster acaciaelongifoliae
•
•
•
•
•
•

Hymenoptera: Pteromalidae
Vespa formadora de galhas; de dimensões reduzidas ca. 3mm
♀: partenogénica
♀: oviposição em gemas florais (e vegetativas)
ciclo de vida anual - 362 dias dentro das galhas
♀ emergem, procuram gemas florais, põem ovos e morrem
 as galhas começam a desenvolver-se depois da
oviposição, inibindo a formação de flores e
consequentemente de frutos e sementes

12 janeiro 2014 FCUL, “Espécies exóticas, invasoras e pragas em Portugal … 33
Trichilogaster acaciaelongifoliae
•
•
•
•
•
•

Hymenoptera: Pteromalidae
Vespa formadora de galhas; de dimensões reduzidas ca. 3mm
♀: partenogénica
♀: oviposição em gemas florais (e vegetativas)
ciclo de vida anual - 362 dias dentro das galhas
♀ emergem, procuram gemas florais, põem ovos e morrem

12 janeiro 2014 FCUL, “Espécies exóticas, invasoras e pragas em Portugal … 34
Trichilogaster acaciaelongifoliae
Curto prazo:
• Reduz produção sementes e taxa dispersão
– Diminui/ pára adição de sementes ao banco-de-sementes
Longo prazo:
• Reduz germinação (pós-fogo / outra perturbação)
- galhas nas gemas vegetativas  redução da
folhada; planta fica mais susceptível/ debilitada
condições de stress – podem morrer

12 janeiro 2014 FCUL, “Espécies exóticas, invasoras e pragas em Portugal … 35
12 janeiro 2014 FCUL, “Espécies exóticas, invasoras e pragas em Portugal … 36
T. acaciaelongifoliae – “cv” agente c.b.
• Espécies-alvo: A. longifolia subsp. longifolia e A. longifolia
subsp. sophorae e A. floribunda
• libertado: 1982, África do Sul
• reduziu produção de sementes - 85-100%
• reduziu biomassa induzindo a abscisão folhear
• eficácia limitada em climas com temperaturas muito baixas
• não afeta plantas não-alvo, exceto colonização temporária e
negligenciável de A. melanoxylon e Albizzia lophanta (ambas
próximas e invasoras) - populações muito elevadas
» parasitado por parasitóides nativos
» muito eficaz  exemplo de sucesso de C.B.
12 janeiro 2014 FCUL, “Espécies exóticas, invasoras e pragas em Portugal … 37
Podemos usá-lo?
Legislação – Decreto-Lei nº 565/99
+ restrições
fitossanitárias



• Introdução intencional de espécies exóticas na
natureza
• Exceções “económicas” - agricultura,
horticultura, interesse zootécnico
12 janeiro 2014 FCUL, “Espécies exóticas, invasoras e pragas em Portugal … 39
T. acaciaelongifoliae – em Portugal (1)
1º passo - Pedido de autorização (ICN) para introdução/ estudos em
quarentena – de acordo com Decreto-Lei nº 565/99
– vantagens inequívocas para o Homem ou para as biocenoses
naturais - controlar a disseminação da invasora A. longifolia
– nenhuma espécie indígena apta para o fim pretendido - A.
longifolia em Portugal desde finais do séc. XIX e não se
conhecem agentes antagonístas naturais
– elaboração de um estudo de impacte cujas conclusões são
relevantes para a autorização - feito

12 janeiro 2014 FCUL, “Espécies exóticas, invasoras e pragas em Portugal … 40
T. acaciaelongifoliae – em Portugal (2)
2º passo - Autorização concedida para realização dos testes em
quarentena; “aprovação” de lista de espécies não-alvo a testar
3º passo - Realização dos testes de especificidade
– Condições controladas
– Testes complementares aos testes anteriores (África-do-Sul)
– Setembro a Dezembro de 2005 – 2010
– Galhas enviadas da África-do-sul (fêmeas)

12 janeiro 2014 FCUL, “Espécies exóticas, invasoras e pragas em Portugal … 41
T.acaciaelongifoliae – resultados (Portugal)
criteria

Testes de especificidade:
• fase I (“no-choice”):
oviposição em A. longifolia e
3 espécies não-alvo
• fase II:
– “Double-choice”: prefere
A. longifolia
– “em vaso”: galhas apenas
em A. longifolia
• Fase III: natureza, Austrália e
África-do-Sul : ausência de
galhas nas espécies não-alvo

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related
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12 janeiro 2014 FCUL, “Espécies exóticas, invasoras e pragas em Portugal … 42
T.acaciaelongifoliae – resultados (Portugal)
1º Testes “non-choice” (em ramos)
• Oviposição em APENAS 3 espécies não-alvo
(Acacia melanoxylon, Vitis vinifera, Cytisus striatus)
 MAS confinação  alteração do comportamento é normal
2º Testes em plantas envasadas:
 Galhas APENAS em A. longifolia (ciclo de vida
completo)
3º Amostragens em campo - África do Sul e
Austrália:
Galhas APENAS em A. longifolia
12 janeiro 2014 FCUL, “Espécies exóticas, invasoras e pragas em Portugal … 43
T.acaciaelongifoliae – em Portugal
4º passo - Pedido de autorização para libertação em condições
naturais – ICNF  DGAV
… passa fronteiras …
5º passo – apresentação do pedido ao Comité
Fitossanitário Permanente (Comissão Europeia), 27 EM
… apoiaram … mas… recomendaram:
6º passo – Análise de Risco - EFSA…
7º passo - ??
12 janeiro 2014 FCUL, “Espécies exóticas, invasoras e pragas em Portugal … 44
Resumindo…
As “Desvantagens”:
• introdução de um agente exótico – já usado na África do Sul há
muito tempo (1982), muito estudado
• potenciais riscos para as espécies nativas/não-alvo – testes
especificidade na África-do-Sul + Portugal – mono-específico
(A.melanoxylon e Paraserianthes lophanta; <<; invasoras)
• risco do agente ser vector de parasitas/ parasitóides –
introdução APENAS de vespas (não galhas)  risco
reduzido
• elevados investimentos em investigação – já
selecionado e estudado antes  investimento
muito reduzido
12 janeiro 2014 FCUL, “Espécies exóticas, invasoras e pragas em Portugal … 45
Resumindo (2)…
As vantagens:
• Método “amigo do ambiente”
• Pode afetar apenas a espécie-alvo (invasora) – específico
• Baixos custos a longo-prazo
• Método sustentável
• Relação custo-benefício muito favorável
– África-do-Sul - reduziu a produção de sementes (>
85%) e atrasou o crescimento vegetativo
- 1980: A. longifolia top 10 plantas invasoras 
2013: trivial
12 janeiro 2014 FCUL, “Espécies exóticas, invasoras e pragas em Portugal … 46
É seguro?
•

Depois de todos os testes em Portugal + historial na África
do sul …

SIM, T. acaciaelongifoliae pode ser usado com segurança
+
Pode diminuir os impactes económicos e biológicos de
A. longifolia de forma eficaz, sustentável e sem efeitos
não desejáveis

12 janeiro 2014 FCUL, “Espécies exóticas, invasoras e pragas em Portugal … 47
Mas será uma utopia?
Mas será uma utopia?
…
Acreditamos que não
Futuro …
Invader-B - Gestão de plantas INVasoras em Portugal: da
prevenção à DEtecção Remota e controlo biológico de Acacia
longifolia – INVADER-B
1) Impactes de A. longifolia em redes de interação;
2) Efeitos indirectos de T. acaciaelongifoliae;
3) Distribuição de A. longifolia e agente por detecção
remota;
4) Monitorização de T. acaciaelongifoliae;
5) Detecção rápida de espécies e agente
- vossa ajuda!!!
Plataforma on-line de Ciência Participativa!
12 janeiro 2014 FCUL, “Espécies exóticas, invasoras e pragas em Portugal … 50
Mapa de avistamentos de plantas invasoras
• Projeto de Ciência Participativa, disponível em
www.invasoras.pt
• Contribuições possíveis por “upload” de informação
online ou através de aplicação para Smartphone Android
• Registo na newsletter (www.invasoras.pt)

12 janeiro 2014 FCUL, “Espécies exóticas, invasoras e pragas em Portugal … 51
12 janeiro 2014 FCUL, “Espécies exóticas, invasoras e pragas em Portugal … 52
O outro futuro..
Ponderar o uso de outros agentes de controlo biológico para
outras plantas invasoras em Portugal?
- Acacia dealbata (mimosa)
- Acacia melanoxylon (austrália)

- Hakea sericea (háquia-picante)
…
- Eichhornia crassipes (jacinto-de-água);)

12 janeiro 2014 FCUL, “Espécies exóticas, invasoras e pragas em Portugal … 53
 nova edição em breve

Obrigada
• Mais informação: www.invasoras.pt
• https://www.facebook.com/InvasorasPt
• invasoras@uc.pt

12 janeiro 2014 FCUL, “Espécies exóticas, invasoras e pragas em Portugal … 54
Referências citadas e outras…
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future. Faculdade de Ciências e Tecnologia. UC. Doutoramento em Biologia, especialidade em Ecologia. 184 pág.
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Continental. Natura Naturata. Imprensa da Universidade de Coimbra, Coimbra
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Pyšek P, Richardson DM, Rejmanek M, Webster GL, Williamson M, Kirschner J (2004) Alien plants in checklists
and floras: towards better communication between taxonomists and ecologists. Taxon 53 (1):131-143
Richardson DM, Pyšek P, Rejmánek M, Barbour MG, Panetta FD, West CJ (2000) Naturalization and invasion of
alien plants: concepts and definitions. Divers Distrib 6:93-107
Vilà M, Espinar JL, Hejda M, Hulme PE, et al (2011) Ecological impacts of invasive alien plants: a meta-analysis of
their effects on species, communities and ecosystems. Ecol Lett 14:702-708
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Invasions: Ecological Threats and Management Solutions. Pp. 75-85. Backhuys Publishers. The Netherlands.
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biodiversidade nativa. Tese de Mestrado. Universidade de Coimbra.

12 janeiro 2014 FCUL, “Espécies exóticas, invasoras e pragas em Portugal … 55
Referências citadas e outras…
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Controlo Biológico - FCUL 2014 Hélia Marchante

  • 1. Controlo biológico de Acacia longifolia em Portugal – utopia ou realidade? Hélia Marchante Centro de Ecologia Funcional Universidade de Coimbra
  • 2. Acacia longifolia - o problema (1) • Invasão por Acacia longifolia - Árvore exótica, vinda da Austrália - Introduzida no início séc. XX (finais XIX) para estabilização de dunas - Actualmente: invade áreas extensas de dunas costeiras e outros habitats em Portugal e outros EM: Espanha, França, Itália 12 janeiro 2014 FCUL, “Espécies exóticas, invasoras e pragas em Portugal … 2
  • 3. 12 janeiro 2014 FCUL, “Espécies exóticas, invasoras e pragas em Portugal … 3
  • 4. Acacia longifolia - o problema (1) • Invasão por Acacia longifolia - Árvore exótica, vinda da Austrália - Introduzida no início séc. XX (finais XIX) para estabilização de dunas - Actualmente: invade áreas extensas de dunas costeiras e outros habitats em Portugal e outros EM: Espanha, França, Itália - Ponto-chave: produção massiva de sementes – banco de sementes muito numeroso, com grande longevidade  potential de re-invasão rápida 12 janeiro 2014 FCUL, “Espécies exóticas, invasoras e pragas em Portugal … 4
  • 5. 12 janeiro 2014 FCUL, “Espécies exóticas, invasoras e pragas em Portugal … 5
  • 6. Acacia longifolia - o problema (1) 12 janeiro 2014 FCUL, “Espécies exóticas, invasoras e pragas em Portugal … 6
  • 7. Acacia longifolia - o problema (1) 12 janeiro 2014 FCUL, “Espécies exóticas, invasoras e pragas em Portugal … 7
  • 8. Acacia longifolia - o problema (1) 12 janeiro 2014 FCUL, “Espécies exóticas, invasoras e pragas em Portugal … 8
  • 9. Acacia longifolia - o problema (1) 12 janeiro 2014 FCUL, “Espécies exóticas, invasoras e pragas em Portugal … 9
  • 10. Acacia longifolia - o problema Principais impactes: - Diminuição da biodiversidades; ameaça a espécies e habitats protegidos, e.g., sítios Natura 2000 and Áreas Protegidas1 - Alterações na microbiologia e química do solo2 1(Marchante et al., 2003, Marchante, 2001, 2011, Rascher et al., 2011, Hellmann et al., 2011) 2(Marchante et al., 2008a,b, Marchante 2008, Rodríguez-Echeverría, 2010): 12 janeiro 2014 FCUL, “Espécies exóticas, invasoras e pragas em Portugal … 10
  • 11. Acacia longifolia - o problema Principais impactes: - Diminuição da biodiversidades; ameaça a espécies e habitats protegidos, e.g., sítios Natura 2000 and Áreas Protegidas1 - Alterações na microbiologia e química do solo2 - Diminuição da productividade florestal - Alteração das condições de fogo  Impactes económicos: >> 1M€ + dados não disponíveis 1(Marchante et al., 2003, Marchante, 2001, 2011, Rascher et al., 2011, Hellmann et al., 2011) 2(Marchante et al., 2008a,b, Marchante 2008, Rodríguez-Echeverría, 2010): 12 janeiro 2014 FCUL, “Espécies exóticas, invasoras e pragas em Portugal … 11
  • 12. Acacia longifolia - o problema 12 janeiro 2014 FCUL, “Espécies exóticas, invasoras e pragas em Portugal … 12
  • 13. Acacia longifolia - o problema 12 janeiro 2014 FCUL, “Espécies exóticas, invasoras e pragas em Portugal … 13
  • 14. Acacia longifolia - o problema Principais impactes: - Diminuição da biodiversidades; ameaça a espécies e habitats protegidos, e.g., sítios Natura 2000 and Áreas Protegidas1 - Alterações na microbiologia e química do solo2 - Diminuição da productividade florestal 1(Marchante et al., 2003, Marchante, 2001, 2011, Rascher et al., 2011, Hellmann et al., 2011) 2(Marchante et al., 2008a,b, Marchante 2008, Rodríguez-Echeverría, 2010): 12 janeiro 2014 FCUL, “Espécies exóticas, invasoras e pragas em Portugal … 14
  • 15. Acacia longifolia - o problema 12 janeiro 2014 FCUL, “Espécies exóticas, invasoras e pragas em Portugal … 15
  • 16. Acacia longifolia - o problema Principais impactes: - Diminuição da biodiversidades; ameaça a espécies e habitats protegidos, e.g., sítios Natura 2000 and Áreas Protegidas1 - Alterações na microbiologia e química do solo2 - Diminuição da productividade florestal - Alteração das condições de fogo  Impactes económicos: >> 1M€ + dados não disponíveis 1(Marchante et al., 2003, Marchante, 2001, 2011, Rascher et al., 2011, Hellmann et al., 2011) 2(Marchante et al., 2008a,b, Marchante 2008, Rodríguez-Echeverría, 2010): 12 janeiro 2014 FCUL, “Espécies exóticas, invasoras e pragas em Portugal … 16
  • 17. Acacia longifolia - o problema Principais impactes: - Diminuição da biodiversidades; ameaça a espécies e habitats protegidos, e.g., sítios Natura 2000 and Áreas Protegidas1 - Alterações na microbiologia e química do solo2 - Diminuição da productividade florestal - Alteração das condições de fogo  Impactes económicos: >> 1M€ + dados não disponíveis 1(Marchante et al., 2003, Marchante, 2001, 2011, Rascher et al., 2011, Hellmann et al., 2011) 2(Marchante et al., 2008a,b, Marchante 2008, Rodríguez-Echeverría, 2010): 12 janeiro 2014 FCUL, “Espécies exóticas, invasoras e pragas em Portugal … 17
  • 18. Solução? Controlo mecânico e químico disponíveis 12 janeiro 2014 FCUL, “Espécies exóticas, invasoras e pragas em Portugal … 18
  • 19. Solução? Controlo mecânico e químico disponíveis • Demasiado dispendioso • Sucesso baixo devido ao banco-de-sementes Alternativas sustentáveis são necessárias Controlo biológico? 12 janeiro 2014 FCUL, “Espécies exóticas, invasoras e pragas em Portugal … 19
  • 20. Solução? Controlo mecânico e químico disponíveis • Demasiado dispendioso 12 janeiro 2014 FCUL, “Espécies exóticas, invasoras e pragas em Portugal … 20
  • 21. Solução? 12 janeiro 2014 FCUL, “Espécies exóticas, invasoras e pragas em Portugal … 21
  • 22. Solução? Controlo mecânico e químico disponíveis • Demasiado dispendioso • Sucesso baixo devido ao banco-de-sementes 12 janeiro 2014 FCUL, “Espécies exóticas, invasoras e pragas em Portugal … 22
  • 23. Solução? 12 janeiro 2014 FCUL, “Espécies exóticas, invasoras e pragas em Portugal … 23
  • 24. Solução? Controlo mecânico e químico disponíveis • Demasiado dispendioso • Sucesso baixo devido ao banco-de-sementes Alternativas sustentáveis são necessárias Controlo biológico? 12 janeiro 2014 FCUL, “Espécies exóticas, invasoras e pragas em Portugal … 24
  • 25. Controlo biológico • Uso de uma espécie (específica para o hospedeiro) para controlar outra espécie que se tornou problemática;  a 1ª é considerada inimigo natural da 2ª • Desvantagens: – introdução de um agente exótico – potenciais riscos para as espécies nativas/não-alvo – risco do agente ser vector de parasitas/ parasitóides/ … - investimento elevado em investigação 12 janeiro 2014 FCUL, “Espécies exóticas, invasoras e pragas em Portugal … 25
  • 26. Controlo biológico 12 janeiro 2014 FCUL, “Espécies exóticas, invasoras e pragas em Portugal … 26
  • 27. Controlo biológico • Vantagens: ˗ Baseado em princípios e protocolos cientificamente credíveis ˗ Método “amigo do ambiente”, não poluidor ˗ Pode afectar apenas a espécie-alvo (invasora) ˗ Baixos custos a longo-prazo - método sustentável ˗ “Ferramenta-chave” para a gestão das espécies invasoras globalmente (CBD; EPPO; European Strategy Invasive Alien Species) ˗ Bom historial de segurança… 12 janeiro 2014 FCUL, “Espécies exóticas, invasoras e pragas em Portugal … 27
  • 28. Controlo biológico – no mundo • A nível mundial (e.g., Austrália, África-do-Sul, EUA): – Desde finais de 1800, > 400 agentes contra ca. 150 PLANTASalvo/ infestantes – Muitas delas, significativa ou permanentemente controladas • Algumas dessas plantas são invasoras em Portugal (agentes libertados >> África-do-Sul): – A. longifolia: Trichilogaster acaciaelongifoliae e Melanterius ventralis – Acacia melanoxylon: Melanterius acaciae - Acacia dealbata: Melanterius maculatus - Hakea sericea: Carposina autologa… - Eichhornia crassipes: Neochetina eichhorniae … 12 janeiro 2014 FCUL, “Espécies exóticas, invasoras e pragas em Portugal … 28
  • 29. Controlo biológico – na Europa • > 300 libertações de 176 predadores/ parasitoides contra INSECTOS; e.g., Anaphes inexpectatus contra Gonipterus platensis (Eucalyptus globulus) em Portugal • Libertado (2010) o 1º ÚNICO agente, no Reino Unido contra 1 PLANTA: Aphalara itadori para controlo de Fallopia japonica http://news.bbc.co.uk/2/hi/8555378.stm http://www.guardian.co.uk/environment/2009/jul/23/japanese-knotweed-bug-control 12 janeiro 2014 FCUL, “Espécies exóticas, invasoras e pragas em Portugal … 29
  • 30. Controlo biológico – na Europa • > 300 libertações de 176 predadores/ parasitoides contra INSECTOS; e.g., Anaphes inexpectatus contra Gonipterus platensis (Eucalyptus globulus) em Portugal • Libertado (2010) o 1º ÚNICO agente, no Reino Unido contra 1 PLANTA: Aphalara itadori para controlo de Fallopia japonica • Portugal: não está disponível nenhum agente de controlo biológico para plantas invasoras • em análise o pedido de libertação de agente para A. longifolia 12 janeiro 2014 FCUL, “Espécies exóticas, invasoras e pragas em Portugal … 30
  • 32. Trichilogaster acaciaelongifoliae • Hymenoptera: Pteromalidae • Vespa formadora de galhas; de dimensões reduzidas ca. 3mm 1mm 12 janeiro 2014 FCUL, “Espécies exóticas, invasoras e pragas em Portugal … 32
  • 33. Trichilogaster acaciaelongifoliae • • • • • • Hymenoptera: Pteromalidae Vespa formadora de galhas; de dimensões reduzidas ca. 3mm ♀: partenogénica ♀: oviposição em gemas florais (e vegetativas) ciclo de vida anual - 362 dias dentro das galhas ♀ emergem, procuram gemas florais, põem ovos e morrem  as galhas começam a desenvolver-se depois da oviposição, inibindo a formação de flores e consequentemente de frutos e sementes 12 janeiro 2014 FCUL, “Espécies exóticas, invasoras e pragas em Portugal … 33
  • 34. Trichilogaster acaciaelongifoliae • • • • • • Hymenoptera: Pteromalidae Vespa formadora de galhas; de dimensões reduzidas ca. 3mm ♀: partenogénica ♀: oviposição em gemas florais (e vegetativas) ciclo de vida anual - 362 dias dentro das galhas ♀ emergem, procuram gemas florais, põem ovos e morrem 12 janeiro 2014 FCUL, “Espécies exóticas, invasoras e pragas em Portugal … 34
  • 35. Trichilogaster acaciaelongifoliae Curto prazo: • Reduz produção sementes e taxa dispersão – Diminui/ pára adição de sementes ao banco-de-sementes Longo prazo: • Reduz germinação (pós-fogo / outra perturbação) - galhas nas gemas vegetativas  redução da folhada; planta fica mais susceptível/ debilitada condições de stress – podem morrer 12 janeiro 2014 FCUL, “Espécies exóticas, invasoras e pragas em Portugal … 35
  • 36. 12 janeiro 2014 FCUL, “Espécies exóticas, invasoras e pragas em Portugal … 36
  • 37. T. acaciaelongifoliae – “cv” agente c.b. • Espécies-alvo: A. longifolia subsp. longifolia e A. longifolia subsp. sophorae e A. floribunda • libertado: 1982, África do Sul • reduziu produção de sementes - 85-100% • reduziu biomassa induzindo a abscisão folhear • eficácia limitada em climas com temperaturas muito baixas • não afeta plantas não-alvo, exceto colonização temporária e negligenciável de A. melanoxylon e Albizzia lophanta (ambas próximas e invasoras) - populações muito elevadas » parasitado por parasitóides nativos » muito eficaz  exemplo de sucesso de C.B. 12 janeiro 2014 FCUL, “Espécies exóticas, invasoras e pragas em Portugal … 37
  • 39. Legislação – Decreto-Lei nº 565/99 + restrições fitossanitárias  • Introdução intencional de espécies exóticas na natureza • Exceções “económicas” - agricultura, horticultura, interesse zootécnico 12 janeiro 2014 FCUL, “Espécies exóticas, invasoras e pragas em Portugal … 39
  • 40. T. acaciaelongifoliae – em Portugal (1) 1º passo - Pedido de autorização (ICN) para introdução/ estudos em quarentena – de acordo com Decreto-Lei nº 565/99 – vantagens inequívocas para o Homem ou para as biocenoses naturais - controlar a disseminação da invasora A. longifolia – nenhuma espécie indígena apta para o fim pretendido - A. longifolia em Portugal desde finais do séc. XIX e não se conhecem agentes antagonístas naturais – elaboração de um estudo de impacte cujas conclusões são relevantes para a autorização - feito 12 janeiro 2014 FCUL, “Espécies exóticas, invasoras e pragas em Portugal … 40
  • 41. T. acaciaelongifoliae – em Portugal (2) 2º passo - Autorização concedida para realização dos testes em quarentena; “aprovação” de lista de espécies não-alvo a testar 3º passo - Realização dos testes de especificidade – Condições controladas – Testes complementares aos testes anteriores (África-do-Sul) – Setembro a Dezembro de 2005 – 2010 – Galhas enviadas da África-do-sul (fêmeas) 12 janeiro 2014 FCUL, “Espécies exóticas, invasoras e pragas em Portugal … 41
  • 42. T.acaciaelongifoliae – resultados (Portugal) criteria Testes de especificidade: • fase I (“no-choice”): oviposição em A. longifolia e 3 espécies não-alvo • fase II: – “Double-choice”: prefere A. longifolia – “em vaso”: galhas apenas em A. longifolia • Fase III: natureza, Austrália e África-do-Sul : ausência de galhas nas espécies não-alvo ecies rget sp Non-ta L. ntiscus le istacia n P ily nus L. 1 Fam m tin eet Viburnu alus Sw iaceae 2 n silosep Anacard n Cistus p .) D.Do eae (L liac 3 n album Caprifo Corema L. ae 4 n unedo L. Cistace Arbutus siliqua aceae ria L. 5 n eratonia Empetr Rothm. a scopa eae - C Eric s (Hill.) e lpinioid a triatu 6 n . Caesa Ericace ytisus s subfam eae - C ta Brot. 7 e ta falca . Faboid - Genis subfam a L. n boideae o marin aceae 8 a g Fab Medica bfam. F L. e) ides n su ideae – minosa vulgaris s 9 . genisto . Fabo (=Legu haseolu . subsp subfam L. eae - P ) Samp 10 n sativum . Faboid s (Brot. m ide subfam e - Pisu genisto aboidea 11 e canthus bfam. F - Staura . e su oideae lorus L if 12 . Fab lex parv subfam eae - U L. 13 n . Faboid R. Br. ia faba subfam ae - Vic noxylon 14 n Faboide cia mela . a subfam ae - Ac oide 15 e . Mimos m. subfam inea La 16 e rcus fag m. Que nica La 17 n s lusita . Quercu a Willd ae pyrenaic 18 n Fagace uercus n Q bur L. 19 s ro am. Quercu ifolia L 20 n s rotund Quercu L. 21 n s suber amp. Quercu artinez tinhoi S Rivas-M 22 n s x cou ozeira) Quercu (R n luisieri 23 ula Lavand L. 24 n nobilis Laurus e n ea 25 n * ya Aito Lamiac fa ill. Myrica lus Lab ae s globu 26 n Laurace calyptu L. u e E ceae ustifolia 27 a ang Myrica Phillyre ae Aiton ranco 28 n * Myrtace inaster irbel) F Pinus p ziesii (M n aceae ga men 29 Ole tsu Pseudo L. e vulgaris 30 e Pinacea Polygala rnus L. 31 n us alate Rhamn L. ceae 32 n mmunis Polygala yrus co Batsch. e P naceae ica (L.) ers 33 Rham runus p ica L. ae e P 34 lusitan Rosace h. Prunus a Bork 35 n omestic k Malus d ) Osbec 6 e ensis (L 3 d) itrus sin rot. c metho e C erea B logeneti ilarities cin 37 gal phy alix atro Salisb. (centrifu dument,...) sim n S ae 38 related procera Rutace erlap nce of in Ulmus ntically ution ov eae e, abse phyloge ifera L. 39 n al/distrib Salicac s i.e. siz species Vitis vin ecologic (buds, t specie al with ae ic plan 40 e hologic Ulmace species econom n value me morp with so servatio eae n Vitac species with co species 12 janeiro 2014 FCUL, “Espécies exóticas, invasoras e pragas em Portugal … 42
  • 43. T.acaciaelongifoliae – resultados (Portugal) 1º Testes “non-choice” (em ramos) • Oviposição em APENAS 3 espécies não-alvo (Acacia melanoxylon, Vitis vinifera, Cytisus striatus)  MAS confinação  alteração do comportamento é normal 2º Testes em plantas envasadas:  Galhas APENAS em A. longifolia (ciclo de vida completo) 3º Amostragens em campo - África do Sul e Austrália: Galhas APENAS em A. longifolia 12 janeiro 2014 FCUL, “Espécies exóticas, invasoras e pragas em Portugal … 43
  • 44. T.acaciaelongifoliae – em Portugal 4º passo - Pedido de autorização para libertação em condições naturais – ICNF  DGAV … passa fronteiras … 5º passo – apresentação do pedido ao Comité Fitossanitário Permanente (Comissão Europeia), 27 EM … apoiaram … mas… recomendaram: 6º passo – Análise de Risco - EFSA… 7º passo - ?? 12 janeiro 2014 FCUL, “Espécies exóticas, invasoras e pragas em Portugal … 44
  • 45. Resumindo… As “Desvantagens”: • introdução de um agente exótico – já usado na África do Sul há muito tempo (1982), muito estudado • potenciais riscos para as espécies nativas/não-alvo – testes especificidade na África-do-Sul + Portugal – mono-específico (A.melanoxylon e Paraserianthes lophanta; <<; invasoras) • risco do agente ser vector de parasitas/ parasitóides – introdução APENAS de vespas (não galhas)  risco reduzido • elevados investimentos em investigação – já selecionado e estudado antes  investimento muito reduzido 12 janeiro 2014 FCUL, “Espécies exóticas, invasoras e pragas em Portugal … 45
  • 46. Resumindo (2)… As vantagens: • Método “amigo do ambiente” • Pode afetar apenas a espécie-alvo (invasora) – específico • Baixos custos a longo-prazo • Método sustentável • Relação custo-benefício muito favorável – África-do-Sul - reduziu a produção de sementes (> 85%) e atrasou o crescimento vegetativo - 1980: A. longifolia top 10 plantas invasoras  2013: trivial 12 janeiro 2014 FCUL, “Espécies exóticas, invasoras e pragas em Portugal … 46
  • 47. É seguro? • Depois de todos os testes em Portugal + historial na África do sul … SIM, T. acaciaelongifoliae pode ser usado com segurança + Pode diminuir os impactes económicos e biológicos de A. longifolia de forma eficaz, sustentável e sem efeitos não desejáveis 12 janeiro 2014 FCUL, “Espécies exóticas, invasoras e pragas em Portugal … 47
  • 48. Mas será uma utopia?
  • 49. Mas será uma utopia? … Acreditamos que não
  • 50. Futuro … Invader-B - Gestão de plantas INVasoras em Portugal: da prevenção à DEtecção Remota e controlo biológico de Acacia longifolia – INVADER-B 1) Impactes de A. longifolia em redes de interação; 2) Efeitos indirectos de T. acaciaelongifoliae; 3) Distribuição de A. longifolia e agente por detecção remota; 4) Monitorização de T. acaciaelongifoliae; 5) Detecção rápida de espécies e agente - vossa ajuda!!! Plataforma on-line de Ciência Participativa! 12 janeiro 2014 FCUL, “Espécies exóticas, invasoras e pragas em Portugal … 50
  • 51. Mapa de avistamentos de plantas invasoras • Projeto de Ciência Participativa, disponível em www.invasoras.pt • Contribuições possíveis por “upload” de informação online ou através de aplicação para Smartphone Android • Registo na newsletter (www.invasoras.pt) 12 janeiro 2014 FCUL, “Espécies exóticas, invasoras e pragas em Portugal … 51
  • 52. 12 janeiro 2014 FCUL, “Espécies exóticas, invasoras e pragas em Portugal … 52
  • 53. O outro futuro.. Ponderar o uso de outros agentes de controlo biológico para outras plantas invasoras em Portugal? - Acacia dealbata (mimosa) - Acacia melanoxylon (austrália) - Hakea sericea (háquia-picante) … - Eichhornia crassipes (jacinto-de-água);) 12 janeiro 2014 FCUL, “Espécies exóticas, invasoras e pragas em Portugal … 53
  • 54.  nova edição em breve Obrigada • Mais informação: www.invasoras.pt • https://www.facebook.com/InvasorasPt • invasoras@uc.pt 12 janeiro 2014 FCUL, “Espécies exóticas, invasoras e pragas em Portugal … 54
  • 55. Referências citadas e outras… • • • • • • • • • • Almeida JD, Freitas H (2006) Exotic naturalized flora of continental Portugal - a reassessment. Botanica Complutensis 30:117-130 Hulme, P.E., Pysek, P., Nentwig, W. & Vilà, M. (2009) Will Threat of Biological Invasions Unite the European Union? Science, 40-41. Marchante, H.. 2011. Invasion of Portuguese dunes by Acacia longifolia: present status and perspectives for the future. Faculdade de Ciências e Tecnologia. UC. Doutoramento em Biologia, especialidade em Ecologia. 184 pág. Marchante E, Freitas H, Marchante H (2008a) Guia prático para a identificação de Plantas Invasoras de Portugal Continental. Natura Naturata. Imprensa da Universidade de Coimbra, Coimbra Ministério do Ambiente (1999) Decreto-lei n.º 565/99, 21/12. In: Diário da República - I Série - A. 295: 9100-14. Pyšek P, Richardson DM, Rejmanek M, Webster GL, Williamson M, Kirschner J (2004) Alien plants in checklists and floras: towards better communication between taxonomists and ecologists. Taxon 53 (1):131-143 Richardson DM, Pyšek P, Rejmánek M, Barbour MG, Panetta FD, West CJ (2000) Naturalization and invasion of alien plants: concepts and definitions. Divers Distrib 6:93-107 Vilà M, Espinar JL, Hejda M, Hulme PE, et al (2011) Ecological impacts of invasive alien plants: a meta-analysis of their effects on species, communities and ecosystems. Ecol Lett 14:702-708 Marchante, H; Marchante, E. & Freitas, H. 2003. Invasion of the Portuguese dune ecosystems by the exotic species Acacia longifolia (Andrews) Willd.: effects at the community level. In: Child, L.E.; Brock, J.H.; et al Plant Invasions: Ecological Threats and Management Solutions. Pp. 75-85. Backhuys Publishers. The Netherlands. Marchante, H. 2001. Invasão dos ecossistemas dunares portugueses por Acacia: uma ameaça para a biodiversidade nativa. Tese de Mestrado. Universidade de Coimbra. 12 janeiro 2014 FCUL, “Espécies exóticas, invasoras e pragas em Portugal … 55
  • 56. Referências citadas e outras… • • • • • • • • Hellmann, C., Sutter, R., Rascher, K.G., Máguas, C., Correia, O. & Werner, C. (2010) Impact of an exotic N2-fixing Acacia on composition and N status of a native Mediterranean community. Acta Oecologica, doi:10.1016/j.actao.2010.11.005. Elizabete Marchante, Annelise Kjøller, Sten Struwe & Helena Freitas. 2008. Invasive Acacia longifolia induce changes in the microbial catabolic diversity of sand dunes. Soil Biology & Biochemistry, 40: 2563–2568. Elizabete Marchante, Annelise Kjøller, Sten Struwe & Helena Freitas. 2008. Short and long-term impacts of Acacia longifolia invasion on the belowground processes of a Mediterranean coastal dune ecosystem. Applied Soil Ecology. 40: 210-217 Marchante, E. 2008. Invasion of Portuguese coastal dunes by Acacia longifolia: impacts on soil ecology. Tese de Doutoramento em Biologia, especialidade de Ecologia, Universidade de Coimbra Marchante, H., Freitas, H. & Hoffmann, J.H. 2010 Assessing the suitability and safety of a well-known bud-galling wasp, Trichilogaster acaciaelongifoliae, for biological control of Acacia longifolia in Portugal. Biological Control. DOI:10.1016/j.biocontrol.2010.11.001 Marchante, H., Freitas, H. & Hoffmann, J.H. 2010. The potential role of seed banks in the recovery of dune ecosystems after removal of invasive plant species. Applied Vegetation Science. DOI: 10.1111/j.1654109X.2010.01099.x Marchante, H., Freitas, H. & Hoffmann, J.H. 2010. Seed ecology of an invasive alien species, Acacia longifolia (Fabaceae), in Portuguese dune ecosystems. American Journal of Botany 97(11): 1–11. Rodríguez-Echevérria 2010 12 janeiro 2014 FCUL, “Espécies exóticas, invasoras e pragas em Portugal … 56

Notas del editor

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