2. • Quem definia a natureza do casamento?
• Qual o relacionamento entre amor e sexo no
casamento medieval?
• O divórcio era possível no mundo medieval?
3. A Igreja como reguladora do casamento
• A Igreja do ocidente nos séculos
XII e XIII via o casamento como
um freio para a libertinagem.
• A única função essencial do
casamento era a procriação.
• O casamento foi instituído como
sacramento, monogâmico
indissolúvel, e a cerimônia
conduzida somente por um
padre.
4. As regras do casamento segundo a Igreja Medieval
• 1- Imposição carnal, a relação sexual obrigatória,
casamento só existia se houvesse o ato;
• 2- Condenação de qualquer ardor (prazer) na relação
carnal entre os cônjuges;
• 3- A minuciosa classificação dos atos permitidos ou
proibidos, tendo em vista a função procriadora.
5. A mentalidade medieval
• Teólogos como Agostinho e Jerônimo viam o ato sexual
como impuro já que eram coisas relacionadas ao corpo
material, e as coisas do reino celestial seriam as da
alma. Assim, a Igreja Medieval via o pecado original
relacionado ao sexo. Logo, casamento e sexo eram uma
concessão para as pessoas não pecarem.
6. • Assim no ocidente sexo e casamento, amor e casamento,
paixão e casamento estavam separados; assim o amor ligado
a paixão estava atrelado a relações ilícitas fora do
casamento, daí cavaleiros e trovadores apaixonados por
mulheres casadas. E isso se prolongou durante séculos até a
Revolução Industrial, que só foi chegar no Brasil o ideal do
amor romântico no casamento a partir da década de 40 com
o impulso industrial desta época do século XX.
7. O divórcio na era medieval
A consequência de todo esse pensamento da Igreja é
que não havia possiblidade de divórcio como
conhecemos hoje, a única exceção era o casamento
não ter sido consumado através da relação sexual.
Mais tarde a Igreja trabalhará com outros impedimentos
tais como: incapacidade de consentimento, e afinidades
parentais.
8. Curiosidades
• Contrariamente à tradição atual, o vestido de noiva não era branco.
O azul era o símbolo tradicional da pureza, embora o vestido
pudesse ser de qualquer outra cor.
• Os Cruzados que regressavam da Terra Santa trouxeram consigo
uma tradição Islâmica: a flor de laranjeira. Estas flores eram, no
entanto, muito caras e apenas os nobres as podiam comprar.
• O bolo de noiva de "andares" teve a sua origem na Idade Média.
Era costume os convidados trazerem pequenos bolos que eram
colocados uns em cima dos outros. Os noivos tentavam então
beijar-se sobre os bolos sem os derrubar para dar sorte e
prosperidade.
• Entre os camponeses os casamentos eram celebrados na casa da
noiva. Toda a aldeia se reunia para festejar a ocasião e presentear
os noivos com alguns utensílios de madeira e outras ferramentas.
9. • Fontes bibliográficas:
• http://www.miniweb.com.br/Historia/artigos/i_media/casamento_imedi
a.html - Casamento na Idade Média
• ARAÚJO, MARIA DE FÁTIMA DE Amor, casamento, sexualidade:
velhas e novas configurações – Revista Psicologia, Ciência e
Profissão, numero 2 volume 22, Brasilia: Conselho Federal de
Psicologia,2012
• LE GOFF, Jacques A Civilização do Ocidente Medieval, Tradução: José
Rivair de Macedo, Bauru (SP): Edusc, 2005
• VEYNE, Paul (org.) História da Vida Privada (vol.2) Da europa Feudal a
Renascença, Tradução: Hildegard Feist. São Paulo: Companhia de
Bolso, 2009 (1ª. Reimpressão)
. GOMES, Edílson História: 7º ano ensino fundamental (livro 1)/ Edílson
Gomes, Paulo Henrique de Souza, Viviane Lieb Gomes – Belo Horizonte:
Pax Editora e Distribuidora (RCE - Rede Católica de Ensino), 2010.