SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 36
ESCALA : é um problema?  ,[object Object],[object Object],[object Object],Dra. Sueli Angelo Furlan
PORQUÊ  DISCUTIR ESCALA?
O que é escala?  Como recurso matemático fundamental da cartografia  a escala  é  uma fração  que indica a relação entre as medidas do real e aquelas da representação (redução) gráfica ?  Mas a conceituação de escala como relação métrica é insatisfatória! Porquê?
Vejamos alguns pontos:  ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
DESMATAMENTO DA MATA ATLÂNTICA O QUE SIGNIFICA  ESPACIALMENTE  DIZER QUE RESTAM 7% de Floresta Pluvial Tropical Atlântica  para o Brasil ou Estado de São Paulo?  … ou
… .Cidade de São Paulo ou o bairro do Campo Belo?
Mais algumas questões:  ,[object Object],[object Object],[object Object]
O que quer dizer Escala Grande e Escala Pequena? Climas na Escala Koppen
O que quer dizer Escala Grande e Escala Pequena?
Referir-se ao  local  como  grande escala  e   ao   mundo   como  pequena escala  é utilizar a fração como base descritiva e analítica, quando ela é apenas um instrumental.  Não é o fenômeno!
Escala é um termo polissêmico Significa tanto a fração de divisão de uma superfície representada, como também indicador do tamanho do espaço considerado.  Ou seja uma classificação das  ordens de grandeza , uma  proporcionalidade intrinseca ao fenomeno  e não a métrica matemática apenas.  Ainda mais… a escala deve dar sentido ao recorte espacial objetivado.
QUAIS EXEMPLOS DE RECORTES ESPACIAIS VOCES CONHECEM?
Ex.: A BACIA HIDROGRAFIA  COMO EXTENSÃO ESPACIAL ,[object Object],[object Object],ACEITAÇÃO UNIVERSAL SISTEMA NATURAL BEM DELIMITADO INTERAÇÕES FÍSICAS INTEGRADAS É UMA UNIDADE ESPACIAL DE FÁCIL RECONHECIMENTO E CARACTERIZAÇÃO
BACIA HIDROGRAFIA  NO BRASIL A BACIA HIDROGRAFICA COMO ÁREA DE TRABALHO PARA AVALIAÇÃO AMBIENTAL ESTÁ ASSUMIDA EM ESTUDOS ACADÊMICOS, PLANEJAMENTO OFICIAIS E TAMBÉM NA LEGISLAÇÃO.  RESOLUÇAO CONAMA 001/86 DIZ... Art. 5o. Item III  ... Definir os limites da área geográfica a ser direta ou indiretamente afetada pelos impactos, denominada área de influencia do projeto, considerando, em todos os casos,  a bacia hidrográfica  na qual se localiza.”
BACIA HIDROGRAFIA  RECOMENDAÇÃO DA FAO... FAO - Foods and Agriculture Organization  ... Planejamento adequado  de bacias hidrográficas  é fundamental para a conservação de regiões tropicais.
BACIA HIDROGRAFIA – FENÔMENO ESPACIAL  ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
BACIA HIDROGRAFIA  COMO UNIDADE DE TRABALHO QUANDO NÃO TRABALHAR COM ESTA UNIDADE? COMPLEXIDADE AUMENTA ESPAÇOS URBANOS AUMENTO DAS RELAÇÕES INTRÍNSECAS ELUCIDAR AS DIFERENÇAS DE COMPLEXIDADE ENTRE UMA BACIA HIDROGRÁFICA NATURAL E UMA BACIA QUE FOI URBANIZADA  – Qual é a escala?
Yves Lacoste, 1976  ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Portanto a escala não é apenas uma medida da superfície proporcional!  ,[object Object],[object Object]
Micro-escala Meso-escala Mega-escala Exemplos de Fenômenos Fonte: Santos, R. F., 2004 Escala Espacial 10 m 10.000 m 100 km 10.000.000 km Placas Tectônicas Fenômenos Geomorfológicos Desenvolvimento dos solos Flutuações climáticas Atividades humanas Transformações urbanas Agricultura Epidemias 10  1000 1 milhão 1 bilhão Escala Temporal (anos) Micro-escala Meso-escala Mega-escala Exemplos de Respostas Escala Espacial 10 m 10.000 m 100 km 10.000.000 km Evolução do Bioma Mudança do ecossistema Extinção / Fluxo de espécies Recuperação da cobertura vegetal Ocupação de espaços abertos 10 1000 1 milhão 1 bilhão Escala Temporal (anos)
A escala é a escolha de uma forma de dividir o espaço, definindo uma realidade percebida /concebida.  É uma forma de dar-lhe  uma figuração , uma  representação , um ponto de vista que modifica a percepção da natureza deste espaço e, finalmente, um conjunto de representações coerentes e lógicas que  substituem o espaço observado .  São modelos espaciais.  Enfrentar o dilema de VER e LER dos mapas.
VER OU LER* * Titulo de Jacques Bertin “ Um novo olhar sobre a cartografia ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Direções dos estudos cartográficos:
PROBLEMA COMO AUMENTAR O NÚMERO DE CARACTERES SOBRE UM MESMO PONTO OU ÁREA SEM CRIAR UM PROBLEMA PSICOLÓGICO : COMO LER?   HÁ LIMITES PARA AS PROPRIEDADES  DA PERCEPÇÃO VISUAL –  Isto interfere na escolha da escala de representação.
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Jacques Bertin... Buscar soluções para este problema é um dos objetivos da semiologia gráfica
H 1 2 TEMA H TEMA L TEMA K TEMA M TEMA J J L K M J M H K L TERRITÓRIO 1 Km 10 Km 100 Km 1000 Km 3 Pluralidade de mapas para um mesmo território
CARTOGRAFIA TEMÁTICA E AMBIENTAL Transcrição das relações que existem entre os objetos (cidades, culturas de arroz, florestas, estradas, trabalhadores, casas, fábricas,capitais, informações, etc.) por relações visuais de mesma natureza. Deve permitir ao leitor uma reflexão sobre o assunto.
A REPRESENTAÇÃO GRÁFICA A tarefa esencial da Representação Gráfica, portanto, é a de transcrever as tres relações fundamentais - de diversidade (=), de ordem (O), de proporcionalidade (Q) - entre objetos, por relações visuais de mesma natureza.  Assim, a diversidade será transcrita por uma diversidade visual; a ordem por uma ordem visual e a proporcionalidade por uma proporcionalidade visual (Bertin, 1973; Martinelli, 1990, 1991)
A REPRESENTAÇÃO GRÁFICA RELAÇÕES ENTRE OBJETOS CONCEITOS TRANSCRIÇÃO GRÁFICA O Q DIVERSIDADE ORDEM PROPORCIONALIDADE O Q
VARIÁVEIS VISUAIS ,[object Object],[object Object],[object Object],PROPRIEDADES PERCEPTIVAS
Enfim…. A escolha da  escala correta é difícil , principalmente devido a carência  de trabalhos que discutam as bases teóricas para esta escolha.  Se a forma de interpretação for o mapeamento, o desafio é determinar a escala que ditará quanto a extrapolação poderá ser feita sem perder a representação da heterogeneidade dos sistemas, considerando a semiologia gráfica.
Escalas usuais Rela ção entre o nível, representação gráfica e tipos de escalas Fonte: Cendrero, 1989 (modificado) 1 PLANEJAMENTO NÍVEL DE ESCALA REPRESENTAÇÃO DA ESCALA TIPO DE ESCALA Econômico e Ecológico Macro ˃ 1:500.000 Reconhecimento Zoneamentos Meso 1:250.000 – 1:25.000 Semi-detalhada Planos Diretores Micro ˂ 1:10.000 detalhada
Escalas usuais Rela ção entre o nível, representação gráfica e tipos de escalas Fonte: FAO, 1982 (modificado) 2 NÍVEL DE ESCALA REPRESENTAÇÃO DA ESCALA TIPO DE ESCALA Macro ˃ 1:1.000.000  ou menor 1:100.000 até 1.000.000 exploratória reconhecimento Meso 1: 25.000  até 1:100.000 Semi-detalhada Micro Maior que  1:25.000 detalhada
Rela ções de comum ocorrência no Brasil entre abrangênica territorial e escalas adotadas em planejamento Fonte: FAO, 1982 3 TERRITÓRIO PLANEJADO ESCALA ADOTADA Área da  bacia hidrografica 1:5.000 a 1:1.000.000 Territorio nacional 1:500.000 a 1:5.000.000 Área de influencia regional 1:250.000 a 1:1.000.000 Área de influencia indireta ou area afetada indiretamente por impactos 1:50.000 a 1:100.000 Área de influencia direta ou diretamente afetada por impactos 1:5.000 a 1:50.000 Área de ação estratégica 1:10.000 a 1:500.000 Limites municipais 1:50.000 a 1:100.000 Centros urbanos subordinados a area de ação  1:500.000 Raios de ação 1:2.000 a 1:100.000 Corredores 1:2.000 a 1:25.000 Area de reassentamentos humanos 1:2.000 a 1:25.000
Escalas usuais Exemplos de compartimentos do espaço, escalas apropriadas e tipos de dados Fonte: Ellenberg e Mueller-Dumbois, 1974 (modificado) 4 COMPARTIMENTO AMPLITUDE DE ESCALA TIPOS  DE DADOS Região 1:1.000.000  a  1:3.000.000 Domínio climático e bioma Distrito 1: 500.000  até 1:1.000.000 Relevo, geologia, geomorfologia e associações de formações vegetacionais Sistema 1:100.000  a  1:500.000 Modelo de unidade geomorfológica, solo e vegetação Tipo 1:10.000  a  1:50.000 Homogeneidade geológica e de associação solo/vegetação
Espaços e tipos de informação 5 Fonte: Bailey, 1978 (modificado) COMPARTIMENTOS NÍVEL DE ANÁLISE DOMÍNIO Área sub-continental, de climas relacionados DIVISÃO Região climática, de acordo com a classificação Koeppen PROVÍNCIA Região com vegetação definida pelo mesmo tipo de solo ou solos zonais SEÇÃO Áreas cobertas por tipos vegetacinais que representam climaces climáticos potenciais DISTRITO Parte de uma seção com forma de relevo caracteristica ASSOCIAÇÃO DE TIPOS Agrupamento de tipos com padrão recorrente de relevo, litologia, solos e estádios sucessionais da vegetação TIPO Grupo de fases vizinhas com series ou familias similares de solos, cobertos por comunidades vegetais similares de acordo com os tipos de habitats FASE  Grupo de sitios vizinhos pertencentes à mesma série edáfica e com tipos de hábitats intimamente relacionados SÍTIO Um único tipo de solo e um unico tipo de habitat.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CASTRO, Iná E. O Problema da Escala. In Castro, Iná E. , Gomes, Paulo C.C. e Corrêa, Roberto L. Geografia: Conceitos e Temas. Rio de Janeiro: Bertrand, 117-140 LACOSTE, Yves. A geografia serve antes de tudo para fazer a Guerra. São Paulo.  SANTOS, Rosely F. Planejamento Ambiental: teoria e prática. São Paulo: Oficina de Textos, 2004

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

La actualidad más candente (20)

Cursinho somatorio 27 04
Cursinho somatorio 27 04Cursinho somatorio 27 04
Cursinho somatorio 27 04
 
Aula 1 - Cartografia
Aula 1 - CartografiaAula 1 - Cartografia
Aula 1 - Cartografia
 
Aulas 05 e 06 - Elementos da Cartográfia - II
Aulas 05 e 06 - Elementos da Cartográfia - IIAulas 05 e 06 - Elementos da Cartográfia - II
Aulas 05 e 06 - Elementos da Cartográfia - II
 
Ciências cartográficas francisco javier cervigon ruckauer
Ciências cartográficas francisco javier cervigon ruckauerCiências cartográficas francisco javier cervigon ruckauer
Ciências cartográficas francisco javier cervigon ruckauer
 
Tipos de mapas e escalas
Tipos de mapas e escalasTipos de mapas e escalas
Tipos de mapas e escalas
 
Cartografia
CartografiaCartografia
Cartografia
 
Revisão para a ai 1- Primeiros anos
Revisão para a ai 1- Primeiros anosRevisão para a ai 1- Primeiros anos
Revisão para a ai 1- Primeiros anos
 
Autocorrelação espacial
Autocorrelação espacialAutocorrelação espacial
Autocorrelação espacial
 
Geofísica
GeofísicaGeofísica
Geofísica
 
Escala e Projecao - cartografia
Escala e Projecao - cartografiaEscala e Projecao - cartografia
Escala e Projecao - cartografia
 
Ciência Geográfica e Cartografia
Ciência Geográfica e CartografiaCiência Geográfica e Cartografia
Ciência Geográfica e Cartografia
 
Cartografia 1º ano
Cartografia 1º anoCartografia 1º ano
Cartografia 1º ano
 
Cartografia
CartografiaCartografia
Cartografia
 
Geoprocessamento 3
Geoprocessamento 3Geoprocessamento 3
Geoprocessamento 3
 
A cartografia 2013
A cartografia  2013A cartografia  2013
A cartografia 2013
 
A cartografia 2013
A cartografia  2013A cartografia  2013
A cartografia 2013
 
Geologia resumotudo
Geologia resumotudoGeologia resumotudo
Geologia resumotudo
 
Slides rivancley
Slides   rivancleySlides   rivancley
Slides rivancley
 
Cartografia 1
Cartografia 1Cartografia 1
Cartografia 1
 
plano de curso agroecologia
plano de curso agroecologiaplano de curso agroecologia
plano de curso agroecologia
 

Destacado

Escala geográfica
Escala geográficaEscala geográfica
Escala geográficaLUIS ABREU
 
Escala geografica x cartografica aula 3
Escala geografica x cartografica   aula 3Escala geografica x cartografica   aula 3
Escala geografica x cartografica aula 3Luciano Pessanha
 
Escalas Cartográficas e Exercícios
Escalas Cartográficas e ExercíciosEscalas Cartográficas e Exercícios
Escalas Cartográficas e ExercíciosLinguagem Geográfica
 
Hemisfericidade e as especificidades espacial temporais-hesmisférico direita ...
Hemisfericidade e as especificidades espacial temporais-hesmisférico direita ...Hemisfericidade e as especificidades espacial temporais-hesmisférico direita ...
Hemisfericidade e as especificidades espacial temporais-hesmisférico direita ...Delcio Sousa
 
Notas de Cartografia e Sistema de Informações Geográficas (SIG)
Notas de Cartografia e Sistema de Informações Geográficas (SIG)Notas de Cartografia e Sistema de Informações Geográficas (SIG)
Notas de Cartografia e Sistema de Informações Geográficas (SIG)Rodrigo Nunes
 
Escalas de análise geográfica
Escalas de análise geográficaEscalas de análise geográfica
Escalas de análise geográficapibidgeouffs
 
Escala
EscalaEscala
Escalaunesp
 
Elementos de analise regional - Geografia Regional
Elementos de analise regional - Geografia RegionalElementos de analise regional - Geografia Regional
Elementos de analise regional - Geografia RegionalMónica Sousa
 
INDUSTRIALIZAÇÃO E URBANIZAÇÃO DO BRASIL
INDUSTRIALIZAÇÃO E URBANIZAÇÃO DO BRASILINDUSTRIALIZAÇÃO E URBANIZAÇÃO DO BRASIL
INDUSTRIALIZAÇÃO E URBANIZAÇÃO DO BRASILDANUBIA ZANOTELLI
 
Noções de Cartografia e fuso horário
Noções de Cartografia e fuso horárioNoções de Cartografia e fuso horário
Noções de Cartografia e fuso horárioClécio Bubela
 
Análise Estrutural - Geologia Estrutural
Análise Estrutural - Geologia EstruturalAnálise Estrutural - Geologia Estrutural
Análise Estrutural - Geologia EstruturalAlesson Guirra
 
7ºano mat methomotetia
7ºano mat  methomotetia7ºano mat  methomotetia
7ºano mat methomotetiasilvia_lfr
 

Destacado (20)

A escala do universo
A escala do universoA escala do universo
A escala do universo
 
Escala geográfica
Escala geográficaEscala geográfica
Escala geográfica
 
Escala geografica x cartografica aula 3
Escala geografica x cartografica   aula 3Escala geografica x cartografica   aula 3
Escala geografica x cartografica aula 3
 
Escalas Cartográficas e Exercícios
Escalas Cartográficas e ExercíciosEscalas Cartográficas e Exercícios
Escalas Cartográficas e Exercícios
 
Roteiro3e4 escalas no universo
Roteiro3e4 escalas no universoRoteiro3e4 escalas no universo
Roteiro3e4 escalas no universo
 
Hemisfericidade e as especificidades espacial temporais-hesmisférico direita ...
Hemisfericidade e as especificidades espacial temporais-hesmisférico direita ...Hemisfericidade e as especificidades espacial temporais-hesmisférico direita ...
Hemisfericidade e as especificidades espacial temporais-hesmisférico direita ...
 
Notas de Cartografia e Sistema de Informações Geográficas (SIG)
Notas de Cartografia e Sistema de Informações Geográficas (SIG)Notas de Cartografia e Sistema de Informações Geográficas (SIG)
Notas de Cartografia e Sistema de Informações Geográficas (SIG)
 
Escalas de análise geográfica
Escalas de análise geográficaEscalas de análise geográfica
Escalas de análise geográfica
 
Escala
EscalaEscala
Escala
 
Daño ambiental
Daño ambientalDaño ambiental
Daño ambiental
 
Elementos de analise regional - Geografia Regional
Elementos de analise regional - Geografia RegionalElementos de analise regional - Geografia Regional
Elementos de analise regional - Geografia Regional
 
proporção
proporçãoproporção
proporção
 
Semiologia gráfica
Semiologia gráficaSemiologia gráfica
Semiologia gráfica
 
INDUSTRIALIZAÇÃO E URBANIZAÇÃO DO BRASIL
INDUSTRIALIZAÇÃO E URBANIZAÇÃO DO BRASILINDUSTRIALIZAÇÃO E URBANIZAÇÃO DO BRASIL
INDUSTRIALIZAÇÃO E URBANIZAÇÃO DO BRASIL
 
Noções de Cartografia e fuso horário
Noções de Cartografia e fuso horárioNoções de Cartografia e fuso horário
Noções de Cartografia e fuso horário
 
Análise Estrutural - Geologia Estrutural
Análise Estrutural - Geologia EstruturalAnálise Estrutural - Geologia Estrutural
Análise Estrutural - Geologia Estrutural
 
Rochas magmáticas
Rochas magmáticasRochas magmáticas
Rochas magmáticas
 
Lista escala
Lista escalaLista escala
Lista escala
 
7ºano mat methomotetia
7ºano mat  methomotetia7ºano mat  methomotetia
7ºano mat methomotetia
 
Escala professor sérgio
Escala professor sérgioEscala professor sérgio
Escala professor sérgio
 

Similar a Aula 02 area e escala 2011 em doc

Escalas, Resolução: Conceitos e aplicações
Escalas, Resolução: Conceitos e aplicaçõesEscalas, Resolução: Conceitos e aplicações
Escalas, Resolução: Conceitos e aplicaçõesVitor Vieira Vasconcelos
 
Aula 4 àrea escala e tempo
Aula 4 àrea escala e tempoAula 4 àrea escala e tempo
Aula 4 àrea escala e tempoGiovanna Ortiz
 
A representação do espaço geográfico
A representação do espaço geográficoA representação do espaço geográfico
A representação do espaço geográfico1medioc
 
Mapas temáticos quantitativos
Mapas temáticos quantitativosMapas temáticos quantitativos
Mapas temáticos quantitativosPedro Wallace
 
CHSA 2ª SÉRIE-3º BIM Professor.pdf
CHSA 2ª SÉRIE-3º BIM Professor.pdfCHSA 2ª SÉRIE-3º BIM Professor.pdf
CHSA 2ª SÉRIE-3º BIM Professor.pdfGernciadeProduodeMat
 
4. ecologia da paisagem e bacia hidrográfica
4. ecologia da paisagem e bacia hidrográfica4. ecologia da paisagem e bacia hidrográfica
4. ecologia da paisagem e bacia hidrográficaVirna Salgado Barra
 
Cjferreira encontro vulnerabilidade_risco_unesp_rio_claro10_11dez2014_vs_11dez14
Cjferreira encontro vulnerabilidade_risco_unesp_rio_claro10_11dez2014_vs_11dez14Cjferreira encontro vulnerabilidade_risco_unesp_rio_claro10_11dez2014_vs_11dez14
Cjferreira encontro vulnerabilidade_risco_unesp_rio_claro10_11dez2014_vs_11dez14Claudio Ferreira
 
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimentoBNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimentoGentil Eronides
 
AULA 3 - SLIDES - Escalas.pptx
AULA 3 - SLIDES - Escalas.pptxAULA 3 - SLIDES - Escalas.pptx
AULA 3 - SLIDES - Escalas.pptxKarollyna Maciel
 
CHSA 2ª Série 3o Bimestre Aluno.pdf
CHSA 2ª Série 3o Bimestre Aluno.pdfCHSA 2ª Série 3o Bimestre Aluno.pdf
CHSA 2ª Série 3o Bimestre Aluno.pdfGernciadeProduodeMat
 
O uso de múltiplas escalas no mapeamento de risco a eventos geodinâmicos
O uso de múltiplas escalas no mapeamento de risco a eventos geodinâmicosO uso de múltiplas escalas no mapeamento de risco a eventos geodinâmicos
O uso de múltiplas escalas no mapeamento de risco a eventos geodinâmicosClaudio Ferreira
 
Planejamento ambiental cap 03
Planejamento ambiental cap 03Planejamento ambiental cap 03
Planejamento ambiental cap 03Paulo Orlando
 
Cartografia prevestibular UNIRIO
Cartografia prevestibular UNIRIOCartografia prevestibular UNIRIO
Cartografia prevestibular UNIRIOJorge Ferreira
 

Similar a Aula 02 area e escala 2011 em doc (20)

Escalas, Resolução: Conceitos e aplicações
Escalas, Resolução: Conceitos e aplicaçõesEscalas, Resolução: Conceitos e aplicações
Escalas, Resolução: Conceitos e aplicações
 
Escalas: Conceitos e Aplicações
Escalas: Conceitos e AplicaçõesEscalas: Conceitos e Aplicações
Escalas: Conceitos e Aplicações
 
Aula 4 àrea escala e tempo
Aula 4 àrea escala e tempoAula 4 àrea escala e tempo
Aula 4 àrea escala e tempo
 
Elementos de um mapa
Elementos de um mapaElementos de um mapa
Elementos de um mapa
 
A representação do espaço geográfico
A representação do espaço geográficoA representação do espaço geográfico
A representação do espaço geográfico
 
Mapas temáticos quantitativos
Mapas temáticos quantitativosMapas temáticos quantitativos
Mapas temáticos quantitativos
 
CHSA 2ª SÉRIE-3º BIM Professor.pdf
CHSA 2ª SÉRIE-3º BIM Professor.pdfCHSA 2ª SÉRIE-3º BIM Professor.pdf
CHSA 2ª SÉRIE-3º BIM Professor.pdf
 
4. ecologia da paisagem e bacia hidrográfica
4. ecologia da paisagem e bacia hidrográfica4. ecologia da paisagem e bacia hidrográfica
4. ecologia da paisagem e bacia hidrográfica
 
Cjferreira encontro vulnerabilidade_risco_unesp_rio_claro10_11dez2014_vs_11dez14
Cjferreira encontro vulnerabilidade_risco_unesp_rio_claro10_11dez2014_vs_11dez14Cjferreira encontro vulnerabilidade_risco_unesp_rio_claro10_11dez2014_vs_11dez14
Cjferreira encontro vulnerabilidade_risco_unesp_rio_claro10_11dez2014_vs_11dez14
 
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimentoBNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
 
AULA 3 - SLIDES - Escalas.pptx
AULA 3 - SLIDES - Escalas.pptxAULA 3 - SLIDES - Escalas.pptx
AULA 3 - SLIDES - Escalas.pptx
 
AULA 3 - Escalas.pptx
AULA 3 - Escalas.pptxAULA 3 - Escalas.pptx
AULA 3 - Escalas.pptx
 
CHSA 2ª Série 3o Bimestre Aluno.pdf
CHSA 2ª Série 3o Bimestre Aluno.pdfCHSA 2ª Série 3o Bimestre Aluno.pdf
CHSA 2ª Série 3o Bimestre Aluno.pdf
 
O uso de múltiplas escalas no mapeamento de risco a eventos geodinâmicos
O uso de múltiplas escalas no mapeamento de risco a eventos geodinâmicosO uso de múltiplas escalas no mapeamento de risco a eventos geodinâmicos
O uso de múltiplas escalas no mapeamento de risco a eventos geodinâmicos
 
Apostila 1
Apostila 1Apostila 1
Apostila 1
 
Planejamento ambiental cap 03
Planejamento ambiental cap 03Planejamento ambiental cap 03
Planejamento ambiental cap 03
 
Cartografia prevestibular UNIRIO
Cartografia prevestibular UNIRIOCartografia prevestibular UNIRIO
Cartografia prevestibular UNIRIO
 
Cartografia
CartografiaCartografia
Cartografia
 
Aval parc geo 3
Aval parc geo 3Aval parc geo 3
Aval parc geo 3
 
Plano de curso de geografia
Plano de curso de geografiaPlano de curso de geografia
Plano de curso de geografia
 

Más de Procambiental

Apresentação Le Monde
Apresentação   Le MondeApresentação   Le Monde
Apresentação Le MondeProcambiental
 
Gt4 apresentacao final
Gt4 apresentacao finalGt4 apresentacao final
Gt4 apresentacao finalProcambiental
 
Seminário métodos qualitativos 2 _ corrigido
Seminário   métodos qualitativos 2 _ corrigidoSeminário   métodos qualitativos 2 _ corrigido
Seminário métodos qualitativos 2 _ corrigidoProcambiental
 
Apresentacao quanti v4
Apresentacao quanti v4Apresentacao quanti v4
Apresentacao quanti v4Procambiental
 
Seminário – método qualitativo
Seminário – método qualitativoSeminário – método qualitativo
Seminário – método qualitativoProcambiental
 
Interdisciplinaridade 21-03-2011
Interdisciplinaridade 21-03-2011Interdisciplinaridade 21-03-2011
Interdisciplinaridade 21-03-2011Procambiental
 
Aula 01 natureza 2011 aula dada
Aula 01 natureza 2011  aula dadaAula 01 natureza 2011  aula dada
Aula 01 natureza 2011 aula dadaProcambiental
 

Más de Procambiental (14)

Aula inaugural
Aula inauguralAula inaugural
Aula inaugural
 
Gt5 parte i
Gt5   parte iGt5   parte i
Gt5 parte i
 
Le monde nº 4
Le monde nº 4Le monde nº 4
Le monde nº 4
 
Apresentação Le Monde
Apresentação   Le MondeApresentação   Le Monde
Apresentação Le Monde
 
Gt4 apresentacao final
Gt4 apresentacao finalGt4 apresentacao final
Gt4 apresentacao final
 
Le monde nº 4
Le monde nº 4Le monde nº 4
Le monde nº 4
 
Qualiquanti
QualiquantiQualiquanti
Qualiquanti
 
Qualiquanti
QualiquantiQualiquanti
Qualiquanti
 
Seminário métodos qualitativos 2 _ corrigido
Seminário   métodos qualitativos 2 _ corrigidoSeminário   métodos qualitativos 2 _ corrigido
Seminário métodos qualitativos 2 _ corrigido
 
Apresentacao quanti v4
Apresentacao quanti v4Apresentacao quanti v4
Apresentacao quanti v4
 
Seminário – método qualitativo
Seminário – método qualitativoSeminário – método qualitativo
Seminário – método qualitativo
 
Aula conceitos 2011
Aula conceitos   2011Aula conceitos   2011
Aula conceitos 2011
 
Interdisciplinaridade 21-03-2011
Interdisciplinaridade 21-03-2011Interdisciplinaridade 21-03-2011
Interdisciplinaridade 21-03-2011
 
Aula 01 natureza 2011 aula dada
Aula 01 natureza 2011  aula dadaAula 01 natureza 2011  aula dada
Aula 01 natureza 2011 aula dada
 

Aula 02 area e escala 2011 em doc

  • 1.
  • 3. O que é escala? Como recurso matemático fundamental da cartografia a escala é uma fração que indica a relação entre as medidas do real e aquelas da representação (redução) gráfica ? Mas a conceituação de escala como relação métrica é insatisfatória! Porquê?
  • 4.
  • 5. DESMATAMENTO DA MATA ATLÂNTICA O QUE SIGNIFICA ESPACIALMENTE DIZER QUE RESTAM 7% de Floresta Pluvial Tropical Atlântica para o Brasil ou Estado de São Paulo? … ou
  • 6. … .Cidade de São Paulo ou o bairro do Campo Belo?
  • 7.
  • 8. O que quer dizer Escala Grande e Escala Pequena? Climas na Escala Koppen
  • 9. O que quer dizer Escala Grande e Escala Pequena?
  • 10. Referir-se ao local como grande escala e ao mundo como pequena escala é utilizar a fração como base descritiva e analítica, quando ela é apenas um instrumental. Não é o fenômeno!
  • 11. Escala é um termo polissêmico Significa tanto a fração de divisão de uma superfície representada, como também indicador do tamanho do espaço considerado. Ou seja uma classificação das ordens de grandeza , uma proporcionalidade intrinseca ao fenomeno e não a métrica matemática apenas. Ainda mais… a escala deve dar sentido ao recorte espacial objetivado.
  • 12. QUAIS EXEMPLOS DE RECORTES ESPACIAIS VOCES CONHECEM?
  • 13.
  • 14. BACIA HIDROGRAFIA NO BRASIL A BACIA HIDROGRAFICA COMO ÁREA DE TRABALHO PARA AVALIAÇÃO AMBIENTAL ESTÁ ASSUMIDA EM ESTUDOS ACADÊMICOS, PLANEJAMENTO OFICIAIS E TAMBÉM NA LEGISLAÇÃO. RESOLUÇAO CONAMA 001/86 DIZ... Art. 5o. Item III ... Definir os limites da área geográfica a ser direta ou indiretamente afetada pelos impactos, denominada área de influencia do projeto, considerando, em todos os casos, a bacia hidrográfica na qual se localiza.”
  • 15. BACIA HIDROGRAFIA RECOMENDAÇÃO DA FAO... FAO - Foods and Agriculture Organization ... Planejamento adequado de bacias hidrográficas é fundamental para a conservação de regiões tropicais.
  • 16.
  • 17. BACIA HIDROGRAFIA COMO UNIDADE DE TRABALHO QUANDO NÃO TRABALHAR COM ESTA UNIDADE? COMPLEXIDADE AUMENTA ESPAÇOS URBANOS AUMENTO DAS RELAÇÕES INTRÍNSECAS ELUCIDAR AS DIFERENÇAS DE COMPLEXIDADE ENTRE UMA BACIA HIDROGRÁFICA NATURAL E UMA BACIA QUE FOI URBANIZADA – Qual é a escala?
  • 18.
  • 19.
  • 20. Micro-escala Meso-escala Mega-escala Exemplos de Fenômenos Fonte: Santos, R. F., 2004 Escala Espacial 10 m 10.000 m 100 km 10.000.000 km Placas Tectônicas Fenômenos Geomorfológicos Desenvolvimento dos solos Flutuações climáticas Atividades humanas Transformações urbanas Agricultura Epidemias 10 1000 1 milhão 1 bilhão Escala Temporal (anos) Micro-escala Meso-escala Mega-escala Exemplos de Respostas Escala Espacial 10 m 10.000 m 100 km 10.000.000 km Evolução do Bioma Mudança do ecossistema Extinção / Fluxo de espécies Recuperação da cobertura vegetal Ocupação de espaços abertos 10 1000 1 milhão 1 bilhão Escala Temporal (anos)
  • 21. A escala é a escolha de uma forma de dividir o espaço, definindo uma realidade percebida /concebida. É uma forma de dar-lhe uma figuração , uma representação , um ponto de vista que modifica a percepção da natureza deste espaço e, finalmente, um conjunto de representações coerentes e lógicas que substituem o espaço observado . São modelos espaciais. Enfrentar o dilema de VER e LER dos mapas.
  • 22.
  • 23. PROBLEMA COMO AUMENTAR O NÚMERO DE CARACTERES SOBRE UM MESMO PONTO OU ÁREA SEM CRIAR UM PROBLEMA PSICOLÓGICO : COMO LER? HÁ LIMITES PARA AS PROPRIEDADES DA PERCEPÇÃO VISUAL – Isto interfere na escolha da escala de representação.
  • 24.
  • 25. H 1 2 TEMA H TEMA L TEMA K TEMA M TEMA J J L K M J M H K L TERRITÓRIO 1 Km 10 Km 100 Km 1000 Km 3 Pluralidade de mapas para um mesmo território
  • 26. CARTOGRAFIA TEMÁTICA E AMBIENTAL Transcrição das relações que existem entre os objetos (cidades, culturas de arroz, florestas, estradas, trabalhadores, casas, fábricas,capitais, informações, etc.) por relações visuais de mesma natureza. Deve permitir ao leitor uma reflexão sobre o assunto.
  • 27. A REPRESENTAÇÃO GRÁFICA A tarefa esencial da Representação Gráfica, portanto, é a de transcrever as tres relações fundamentais - de diversidade (=), de ordem (O), de proporcionalidade (Q) - entre objetos, por relações visuais de mesma natureza. Assim, a diversidade será transcrita por uma diversidade visual; a ordem por uma ordem visual e a proporcionalidade por uma proporcionalidade visual (Bertin, 1973; Martinelli, 1990, 1991)
  • 28. A REPRESENTAÇÃO GRÁFICA RELAÇÕES ENTRE OBJETOS CONCEITOS TRANSCRIÇÃO GRÁFICA O Q DIVERSIDADE ORDEM PROPORCIONALIDADE O Q
  • 29.
  • 30. Enfim…. A escolha da escala correta é difícil , principalmente devido a carência de trabalhos que discutam as bases teóricas para esta escolha. Se a forma de interpretação for o mapeamento, o desafio é determinar a escala que ditará quanto a extrapolação poderá ser feita sem perder a representação da heterogeneidade dos sistemas, considerando a semiologia gráfica.
  • 31. Escalas usuais Rela ção entre o nível, representação gráfica e tipos de escalas Fonte: Cendrero, 1989 (modificado) 1 PLANEJAMENTO NÍVEL DE ESCALA REPRESENTAÇÃO DA ESCALA TIPO DE ESCALA Econômico e Ecológico Macro ˃ 1:500.000 Reconhecimento Zoneamentos Meso 1:250.000 – 1:25.000 Semi-detalhada Planos Diretores Micro ˂ 1:10.000 detalhada
  • 32. Escalas usuais Rela ção entre o nível, representação gráfica e tipos de escalas Fonte: FAO, 1982 (modificado) 2 NÍVEL DE ESCALA REPRESENTAÇÃO DA ESCALA TIPO DE ESCALA Macro ˃ 1:1.000.000 ou menor 1:100.000 até 1.000.000 exploratória reconhecimento Meso 1: 25.000 até 1:100.000 Semi-detalhada Micro Maior que 1:25.000 detalhada
  • 33. Rela ções de comum ocorrência no Brasil entre abrangênica territorial e escalas adotadas em planejamento Fonte: FAO, 1982 3 TERRITÓRIO PLANEJADO ESCALA ADOTADA Área da bacia hidrografica 1:5.000 a 1:1.000.000 Territorio nacional 1:500.000 a 1:5.000.000 Área de influencia regional 1:250.000 a 1:1.000.000 Área de influencia indireta ou area afetada indiretamente por impactos 1:50.000 a 1:100.000 Área de influencia direta ou diretamente afetada por impactos 1:5.000 a 1:50.000 Área de ação estratégica 1:10.000 a 1:500.000 Limites municipais 1:50.000 a 1:100.000 Centros urbanos subordinados a area de ação 1:500.000 Raios de ação 1:2.000 a 1:100.000 Corredores 1:2.000 a 1:25.000 Area de reassentamentos humanos 1:2.000 a 1:25.000
  • 34. Escalas usuais Exemplos de compartimentos do espaço, escalas apropriadas e tipos de dados Fonte: Ellenberg e Mueller-Dumbois, 1974 (modificado) 4 COMPARTIMENTO AMPLITUDE DE ESCALA TIPOS DE DADOS Região 1:1.000.000 a 1:3.000.000 Domínio climático e bioma Distrito 1: 500.000 até 1:1.000.000 Relevo, geologia, geomorfologia e associações de formações vegetacionais Sistema 1:100.000 a 1:500.000 Modelo de unidade geomorfológica, solo e vegetação Tipo 1:10.000 a 1:50.000 Homogeneidade geológica e de associação solo/vegetação
  • 35. Espaços e tipos de informação 5 Fonte: Bailey, 1978 (modificado) COMPARTIMENTOS NÍVEL DE ANÁLISE DOMÍNIO Área sub-continental, de climas relacionados DIVISÃO Região climática, de acordo com a classificação Koeppen PROVÍNCIA Região com vegetação definida pelo mesmo tipo de solo ou solos zonais SEÇÃO Áreas cobertas por tipos vegetacinais que representam climaces climáticos potenciais DISTRITO Parte de uma seção com forma de relevo caracteristica ASSOCIAÇÃO DE TIPOS Agrupamento de tipos com padrão recorrente de relevo, litologia, solos e estádios sucessionais da vegetação TIPO Grupo de fases vizinhas com series ou familias similares de solos, cobertos por comunidades vegetais similares de acordo com os tipos de habitats FASE Grupo de sitios vizinhos pertencentes à mesma série edáfica e com tipos de hábitats intimamente relacionados SÍTIO Um único tipo de solo e um unico tipo de habitat.
  • 36. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CASTRO, Iná E. O Problema da Escala. In Castro, Iná E. , Gomes, Paulo C.C. e Corrêa, Roberto L. Geografia: Conceitos e Temas. Rio de Janeiro: Bertrand, 117-140 LACOSTE, Yves. A geografia serve antes de tudo para fazer a Guerra. São Paulo. SANTOS, Rosely F. Planejamento Ambiental: teoria e prática. São Paulo: Oficina de Textos, 2004