A aula mostra as principais fontes de consulta sobre eficácia e segurança de medicamentos destacando a importância da busca de informações na tomada de decisões clínicas. Aula produzida por Suely Rozenfeld (ENSP)/Fiocruz. Realização portal Proqualis.
2. Educação permanente para
prescrição racional
Consulta à literatura científica
• Periódicos Capes
http://periodicos.capes.gov.br/
http://qualis.capes.gov.br/webqualis/
• PubMed
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/PubMed/
• Portal da pesquisa
http://portaldapesquisa.com.br/
• Micromedex
https://www.thomsonhc.com/micromedex2/librarian/
CS/F5F8CF/PFActionId/pf.HomePage/ssl/true
3. Imensa quantidade de literatura
...é preciso saber quais são as publicações de
qualidade, então consulte os sites...
http://periodicos.capes.gov.br/
http://qualis.capes.gov.br/webqualis/
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12. Imensa quantidade de literatura
...mas é preciso ser seletivo e eficiente, porque
há muita literatura, então consulte o site...
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/PubMed/
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21. Perguntas a serem feitas após
leitura de artigo científico
• Os resultados representam a verdade?
• Os resultados parecem ser acurados?
• O texto confirma as conclusões?
• Os métodos e as análises resistem ao
julgamento crítico?
• As interpretações dos investigadores têm
sustentação?
• Aplicam-se à minha população?
• Aplicam-se à minha prática?
22. Ler artigos não é tarefa trivial e
gasta tempo
...mas, às vezes, a consulta tem que ser rápida,
então consulte os sites...
http://portaldapesquisa.com.br
https://www.thomsonhc.com/micromedex2/librari
an/CS/F5F8CF/PFActionId/pf.HomePage/ssl/tr
ue
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33. FORÇA DA RECOMENDAÇÃO
Classe I - Recomendado
Um exame ou um tratamento mostrou-se útil e deve ser
realizado ou administrado
Classe IIa – Recomendado, na maioria dos casos
Um exame ou um tratamento é considerado geralmente
útil e indicado na maioria dos casos
Classe IIb - Recomendado, em alguns casos
Um exame ou um tratamento pode ser útil e está
indicado em alguns casos, mas não na maioria
Classe III - Não Recomendado
Um exame ou um tratamento não é útil e deve ser
evitado
Classe Indeterminada – Evidência inconclusiva
34. FORÇA DA EVIDÊNCIA
CATEGORIA A - evidências baseadas em:
– meta-análises de ensaios randomizados e controlados com
homogeneidade qto a direção e magnitude dos resultados dos estudos
– vários ensaios clínicos randomizados, bem elaborados, com grande
número de pacientes
CATEGORIA B – evidências baseadas em:
– meta-análises de ensaios randomizados e controlados com resultados
conflitantes em relação à direção e magnitude dos resultados entre os diversos
estudos
– ensaios randomizados e controlados, envolvendo poucos pacientes ou com
falhas metodológicas significativas (viéses, perdas, erros de análise, etc)
– estudos não randomizados (ex:estudos longitudinais, caso-controle studies,
estudos observacionais)
CATEGORIA C - evidências baseadas em opinião de especialistas, consenso,
relatos de casos, série de casos
SEM EVIDÊNCIAS
36. Exemplo 1
• Estudo de avaliação da qualidade e do
registro de ensaios clínicos randomizados
interrompidos precocemente por
benefícios que parecem ter:
• 64% dos estudos interrompidos precocemente por
relevar benefícios são financiados pela indústria
• neles, os benefícios são estimados com base em,
apenas, 63% da amostra
• neles, os benefícios são estimados com base em,
apenas, menos de 70 pacientes
JAMA. 2005;294:2203-2209
37. Exemplo 2
• Características de estudos sobre Eficácia
Comparativa (EC) de medicamentos,
técnica que compara fármaco novo com
fármaco antigo (e não com placebo):
• 224 (não EC) tinham probabilidade 3 vezes MAIOR
de serem financiados por fontes comerciais do que
os 104 EC
• ensaios que compararam fármaco novo vs
fármaco antigo tem probabilidade MENOR de ter
resultados favoráveis ao novo fármaco do que
ensaios que compararam fármaco novo vs
ingrediente inativo
JAMA. 2005;294:2203-2209
38. SOLUÇÕES PARA
MELHORAR A PRESCRIÇÃO
• Prescrição conservadora:
• pense “além” dos fármacos
• faça prescrição estratégica
• cautela com novos fármacos
• valorize a vigilância de efeitos adversos
• compartilhe a agenda com os pacientes
• pense nos efeitos de longo prazo
39. CONCLUSÕES
• Informatização, prescrição eletrônica,
sistemas alerta
• Auditoria das altas hospitalares
• Protocolos
• Vigilância de eventos adversos e de erros
40. CONCLUSÃO
• Maximizar os benefícios dos tratamentos
• Farmacêuticos, enfermeiros e médicos, têm
muito a FAZER em pról do uso racional de
medicamentos
• Reduzir ao máximo os danos causados pela
“fome de lucros”
• Combinar múltiplas estratégias, trabalhar
muito e não esmorecer!!
41. Produção
Suely Rozenfeld
rozenfel@ensp.fiocruz.br
Realização
PROQUALIS
proqualis@icict.fiocruz.br