O documento resume os capítulos 8, 9 e 10 do Apocalipse. No capítulo 8, as sete trombetas anunciam juízos naturais e humanos sobre a Terra. No capítulo 9, a quinta trombeta traz um tormentos e a sexta trás a morte de 1/3 da humanidade por uma guerra. No capítulo 10, um anjo poderoso anuncia que o mistério de Deus dado aos profetas sobre a vinda do Messias logo se cumprirá.
2. Mesmo ruins como foram os juízos dos 7
Selos, agora em processo de conclusão,
simplesmente não foram severos o suficiente
para virar o teimoso coração dos homens em
direção a Deus. Infelizmente, Ele sabia disso o
tempo todo, mas isso não facilita as coisas. Se
tão somente Ele não os amasse tanto, poderia
simplesmente deixá-los destruir um ao outro,
mas enquanto Sua retidão demanda justiça,
Seu amor exige que Ele continue a tentar
salvá-los.
3. Capítulo 8 :1 a 5
O SILÊNCIO NO CÉU (Selá ou Selah)
- Atenção especial ao clamor dos santos: O
"Pare e Ouça”
- Temor e tremor diante do juízo divino em
relação ao mundo (final da Dispensação da
Graça).
- Depois do silêncio Deus “fala” à humanidade
em cada toque das trombetas, mostrando
sua magnitude implacável!
4. AS ORAÇÕES DO POVO DE DEUS NO CÉU
- Oração não é apenas um exercício
meditativo; é tocar os céus
- A oração do povo de Deus provoca o Justo
Juízo de Deus (Lc 18.7,8)
- A oração aproxima O Trono do Altar
- As orações de TODO povo são importantes
para Deus. São as orações que MOVEM OS
CÉUS (a partir delas Deus age).
5. AS TROMBETAS
- 7 trombetas = anúncio escatológico
universal e total
- As trombetas são divididas em dois
grupos: catástrofes naturais (as 4
primeiras) e sofrimentos impostos
diretamente aos homens (as 3 últimas)
6. A 1ª Trombeta (consumação final em
16.2)
- Há uma tempestade, fogo e sangue
que atinge a terra (1/3 da vegetação é
destruída). Ela é semelhante a sétima
praga no Egito com uma chuva de
pedra com fogo (Ex 9:23). Aqui,
porém, acrescenta-se sangue, o que
acentua o seu caráter destrutivo.
7. A 2ª Trombeta (consumação final em
16.3)
- Esta trombeta fala das espantosas
calamidades marítimas, bem como de todos os
desastres que acontecem no mar. Esse juízo é
mais severo que o primeiro. Pois aqui não só há
dano na natureza, mas também danos
materiais e morte de pessoas que viajavam
nessas embarcações.
- o “grande monte”: poderia ser um míssil , um
meteoro, poderia ser um vulcão em erupção.
8. A 3ª Trombeta (consumação final em
16.4)
O juízo agora é que a água doce é transformada
em água amargosa, o contrário do que aconteceu
em Mara (Ex 15:25). A bênção torna-se maldição.
Deus faz sua criação retroceder, ataca a água
potável. Estima-se que o maior problema do
século XXI não será de energia nem de petróleo,
mas de água potável. Os recursos naturais estarão
entrando em colapso.
- “uma grande estrela chamada de Absinto”: um
cometa; um míssil; Absinto (substância amarga
retirada da Losna para fabricação de tônicos e
chás) sugere catástrofe ou calamidade.
9. A 4ª Trombeta (consumação final em
16.8,9)
- Os astros, o sol, a lua e as estrelas, desde as
suas órbitas lutam contra os inimigos da igreja
de Deus. Deus está usando os astros celestes
para admoestar aqueles que não lhe servem e
perseguem os seus filhos. A Criação sendo
desfeita pela ação poderosa de Deus.
- Este juízo trará alteração na vida por sua
interferência solar e orbital. Note que o que
começa como sendo um tipo de eclipse, torna-
se em fogo ardente (16.8,9).
10. UM SER VOADOR
- Em algumas versões aparece ANJO, em outras,
ÁGUIA. O termo que aparece em grego é
AGGELOS (não AETOU).
- “uma grande voz dizendo ai,ai,ai...”: falam do
pesar da Trindade a respeito das calamidades
que atingirão a humanidade diretamente nas
próximas trombetas (a quinta e a sexta
destruirão a humanidade, e a sétima destruirá a
obra dos homens).
11. Apocalipse 9- as últimas trombetas
v.1 a 12- O primeiro “ai”- TORMENTO INTENSO AOS ÍMPIOS
• Vi uma estrela caída do céu na terra: João já viu uma estrela
caindo do céu (8:10), mas agora ele vê uma que já caiu. Esta
estrela representa uma pessoa, pois recebe a chave do poço do
abismo. Estrelas são usadas na Bíblia, às vezes, para representar
autoridades (Números 24:17; Daniel 8:10; Mateus 24:29). Uma
estrela caída seria uma pessoa de autoridade punida ou
derrotada, como aconteceu com o rei da Babilônia (Isaías 14:12).
Trata-se de Satanás recebendo autoridade para ferir a Terra.
• Os gafanhotos do abismo não receberam autoridade para matar,
mas causam sofrimento terrível. Mesmo procurando a morte, os
homens não conseguem escapar desta praga. A não literalidade
está na tentativa de João de descrevê-los (v.7ª10)
12. Capítulo 9: 13 a 21- Segundo “ai”- A
MORTE
• O rio Eufrates aqui se refere ao território onde
habitavam os inimigos históricos de Israel,
fazendo referência à uma praga de poderio
militar (v.16-19). São forças bélicas que já
habitam a Terra e que se levantarão numa guerra
matando 1/3 da humanidade existente naquele
momento. Alguns acreditam que os cavalos ai
citados tratam-se armamentos de guerra e que as
cores de seus uniformes tenham referência em
cores de países atuais e seus exércitos (vermelho,
azul e amarelo)
13.
14. Que país hoje poderia reunir um
exército tão grande e sob as cores
vermelho, azul e amarelo?
16. Entendendo o anjo
• Sua descrição poderosa e autoridade com que
atua sugerem ser o Cristo, como no anjo dos
primeiros capítulos de Apocalipse. O arco-íris
sobre sua cabeça, fazendo menção à eterna
aliança de Deus com os homens, a voz de
trovão, a magnitude de possuir um dos pés
sobre o mar e o outro sobre a terra,
dimensionando seu poder sobre os
elementos, nos permite crer nisso.
17. Trovão- revelação do poder de Deus
aos homens
• Embora trovão na Bíblia tenha essa referência
à voz de Deus poderosa, aos homens, neste
momento o anjo não lhe permite escrever
todas as revelações (v.4). A única revelação
exposta é de que não demoraria, depois dos
acontecimentos das trombetas, o
cumprimento do mistério de Deus dado aos
profetas: A VINDA DO MESSIAS
18. O livrinho (v.8-11)
• Segundo os estudiosos a cena do capítulo 10
em que João deve tomar e comer o livro é
semelhante à de Ezequiel 2:8 - 3:6. No início
do sexto século a.C., Ezequiel foi enviado
como profeta à casa de Israel. O rolo do livro
que ele comeu representou a sua incumbência
como profeta. O sabor era doce, mas a tarefa
difícil. João recebeu uma tarefa desagradável
(v11), a de profetizar, ser mensageiro do juízo
de Deus na Terra descrito em Apocalipse.
19. • O fato de comê-lo refere-se à necessidade
disso para sobreviver, como o alimento é para
o corpo, o ministério para aquele que é
chamado por Deus é sua razão de viver. Quem
tem um chamado é advertido em vários
trechos da bíblia a não olhar para trás, não
abandonar seu posto, a não fazer seu trabalho
de maneira negligente. Não há promessa de
felicidade ou recompensa, mas a garantia de
que não será doce, nem fácil. Contudo, é isso
que Deus espera: nos usar para revelar sua
vontade aos homens, em toda a Terra.