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Elaboração: RAIMUNDO ALEIXO DA SILVA JÚNIOR
E QUANDO AASS RREEGGRRAASS DDEE SSEEGGUURRAANNÇÇAA 
NNÃÃOO SSÃÃOO OOBBSSEERRVVAADDAASS??
D EFEITOS DAA RRAADDIIAAÇÇÃÃOO IIOONNIIZZAANNTTEE
NNOOÇÇÕÕEESS BBOOLLÓÓGGIICCAASS
EFEITOS DA RRAADDIIAAÇÇÕÕEESS SSOOBBRREE AASS CCÉÉLLUULLAASS 
•DNA é a molécula mais importante do corpo humano pois contém a 
informação genética das células; 
• Se a radiação prejudica o DNA severamente, aberrações 
cromossômicas podem ser detectadas;
EFEITOS DA RRAADDIIAAÇÇÕÕEESS SSOOBBRREE AASS CCÉÉLLUULLAASS 
• Se um número de células do mesmo tipo respondem similarmente, 
então um tecido ou órgão pode ser destruído; 
• Danos ao DNA podem resultar em atividade metabólica anormal; 
• Uma proliferação não controlada rápida de células é a característica 
principal de doença maligna radioinduzida; 
• Se o dano no DNA ocorrer em células germinativas, é provável 
que a resposta à radiação somente seja notada em gerações 
futuras;
EEFFEEIITTOOSS DDAA RRAADDIIAAÇÇÕÕEESS........
EFEITOS DDIIRREETTOOSS EE IINNDDIIRREETTOOSS 
• As radiações podem interagir diretamente com componentes 
celulares, como DNA, provocando alterações estruturais; 
• O efeito direto corresponde a 30% dos efeitos biológicos das 
radiações; 
• Como o corpo humano tem 80% de H20, sabe-se que o principal 
efeito das radiações é o indireto; 
• O efeito indireto corresponde a 70% do efeitos das radiações 
ionizantes no tecido vivo.
CARACTERISTICAS GGEERRAAIISS DDOOSS EEFFEEIITTOOSS 
BBIIOOLLÓÓGGIICCOOSS DDAASS RRAADDIIAAÇÇÕÕEESS IIOONNIIZZAANNTTEESS
CLASSIFICAÇÃO DDOOSS EEFFEEIITTOOSS BBIIOOLLÓÓGGIICCOOSS 
Efeitos Estocásticos: 
Depende da dose e não tem limiar. 
Leva à transformação celular: alteração aleatória no DNA 
de uma única célula que continua a reproduzir-se. 
Ex.: Efeitos Hereditários. 
Efeitos não Estocásticos ou Determinísticos: 
Tem limiar de dose; a severidade do dano aumenta 
com a dose. 
Ex.: Catarata , esterilidade , morte celular e Necrose .
Efeitos Somáticos:
Efeitos Somáticos Tardios: 
Efeitos Hereditários:
HISTÓRICO DE ACIDENTES NUCLEARES 
Vamos ver os principais acidentes nucleares até hoje registrados (abril de 1998): 
•Em 1957 escapa radioatividade de uma usina inglesa situada na cidade de Liverpool. 
Somente em 1983 o governo britânico admitiria que pelo menos 39 pessoas morreram de 
câncer, em decorrência da radioatividade liberada no acidente. Documentos secretos 
recentemente divulgados indicam que pelo menos quatro acidentes nucleares ocorreram 
no Reino Unido em fins da década de 50. 
•Em setembro de 1957, um vazamento de radioatividade na usina russa de Tcheliabinski 
contamina 270 mil pessoas. 
•Em dezembro de 1957, o superaquecimento de um tanque para resíduos nucleares 
causa uma explosão que libera compostos radioativos numa área de 23 mil km2. Mais de 
30 pequenas comunidades, numa área de 1.200 km², foram riscadas do mapa na antiga 
União Soviética e 17.200 pessoas foram evacuadas. Um relatório de 1992 informava que 
8.015 pessoas já haviam morrido até aquele ano em decorrência dos efeitos do acidente.
•Em janeiro de 1961, três operadores de um reator experimental nos Estados Unidos 
morrem devido à alta radiação. 
•Em outubro de 1966, o mau funcionamento do sistema de refrigeração de uma usina 
de Detroit causa o derretimento parcial do núcleo do reator. 
•Em janeiro de 1969, o mau funcionamento do refrigerante utilizado num reator 
experimental na Suíça, inunda de radioatividade a caverna subterrânea em que este se 
encontrava. A caverna foi lacrada. 
•Em março de 1975, um incêndio atinge uma usina nuclear americana do Alabama, 
queimando os controles elétricos e fazendo baixar o volume de água de resfriamento do 
reator a níveis perigosos. 
•Em março de 1979, a usina americana de Three Mile Island, na Pensilvânia, é palco do 
pior acidente nuclear registrado até então, quando a perda de refrigerante fez parte do 
núcleo do reator derreter. 
•Em fevereiro de 1981, oito trabalhadores americanos são contaminados, quando cerca 
de 100 mil galões de refrigerante radioativo vazam de um prédio de armazenamento do 
produto.
•Durante a Guerra das Malvinas, em maio de 1982, o destróier britânico Sheffield afundou 
depois de ser atingido pela aviação argentina. De acordo com um relatório da Agência 
Internacional de Energia Atômica, o navio estava carregado com armas nucleares, o que 
põe em risco as águas do Oceano Atlântico próximas à costa argentina. 
•Em janeiro de 1986, um cilindro de material nuclear queima após ter sido inadvertidamente 
aquecido numa usina de Oklahoma, Estados Unidos. 
•Em abril de 1986 ocorre o maior acidente nuclear da história (até agora), quando explode 
um dos quatro reatores da usina nuclear soviética de Chernobyl, lançando na atmosfera 
uma nuvem radioativa de cem milhões de curies (nível de radiação 6 milhões de vezes 
maior do que o que escapara da usina de Three Mile Island), cobrindo todo o centro-sul da 
Europa. Metade das substâncias radioativas voláteis que existiam no núcleo do reator foram 
lançadas na atmosfera (principalmente iodo e césio). A Ucrânia, a Bielorússia e o oeste da 
Rússia foram atingidas por uma precipitação radioativa de mais de 50 toneladas. As 
autoridades informaram na época que 31 pessoas morreram, 200 ficaram feridas e 135 mil 
habitantes próximos à usina tiveram de abandonar suas casas. Esses números se 
mostrariam depois absurdamente distantes da realidade, como se verá mais adiante.
•Em setembro de 1987, a violação de uma cápsula de césio-137 por sucateiros da cidade 
de Goiânia, no Brasil, mata quatro pessoas e contamina 249. Três outras pessoas 
morreriam mais tarde de doenças degenerativas relacionadas à radiação. 
•Em junho de 1996 acontece um vazamento de material radioativo de uma central nuclear 
de Córdoba, Argentina, que contamina o sistema de água potável da usina. 
•Em dezembro de 1996, o jornal San Francisco Examiner informa que uma quantidade não 
especificada de plutônio havia vazado de ogivas nucleares a bordo de um submarino 
russo, acidentado no Oceano Atlântico em 1986. O submarino estava carregado com 32 
ogivas quando afundou. 
•Em março de 1997, uma explosão numa usina de processamento de combustível nuclear 
na cidade de Tokai, Japão, contamina 35 empregados com radioatividade. 
•Em maio de 1997, uma explosão num depósito da Unidade de Processamento de Plutônio 
da Reserva Nuclear Hanford, nos Estados Unidos, libera radioatividade na atmosfera (a 
bomba jogada sobre a cidade de Nagasaki na Segunda Guerra mundial foi construída com 
o plutônio produzido em Hanford).
•Em junho de 1997, um funcionário é afetado gravemente por um vazamento 
radioativo no Centro de Pesquisas de Arzamas, na Rússia, que produz armas 
nucleares. 
•Em julho de 1997, o reator nuclear de Angra 1, no Brasil, é desligado por defeito 
numa válvula. Segundo o físico Luiz Pinguelli Rosa, foi "um problema semelhante 
ao ocorrido na usina de Three Mile Island", nos Estados Unidos, em 1979. 
•Em outubro de 1997, o físico Luiz Pinguelli adverte que estava ocorrendo 
vazamento na usina de Angra 1, em razão de falhas nas varetas de combustível. 
Na época ele declara: "Está ocorrendo vazamento há muito tempo. O nível de 
radioatividade atual é progressivo e está crítico."
PROF. RAIMUNDO ALEIXO DA SILVA JÚNIOR 
Pós-Graduação: Perícia Auditoria e Gestão Ambiental 
Graduação: Tecnólogo em Radiologia 
CRTR Nº 00186N 
Contato: 092 – 99105-3474 – E-Mail.: tnr.junioraleixo@hotmail.com

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Aula 07 efeitos da radiação ionizante

  • 1. Elaboração: RAIMUNDO ALEIXO DA SILVA JÚNIOR
  • 2. E QUANDO AASS RREEGGRRAASS DDEE SSEEGGUURRAANNÇÇAA NNÃÃOO SSÃÃOO OOBBSSEERRVVAADDAASS??
  • 3. D EFEITOS DAA RRAADDIIAAÇÇÃÃOO IIOONNIIZZAANNTTEE
  • 5. EFEITOS DA RRAADDIIAAÇÇÕÕEESS SSOOBBRREE AASS CCÉÉLLUULLAASS •DNA é a molécula mais importante do corpo humano pois contém a informação genética das células; • Se a radiação prejudica o DNA severamente, aberrações cromossômicas podem ser detectadas;
  • 6. EFEITOS DA RRAADDIIAAÇÇÕÕEESS SSOOBBRREE AASS CCÉÉLLUULLAASS • Se um número de células do mesmo tipo respondem similarmente, então um tecido ou órgão pode ser destruído; • Danos ao DNA podem resultar em atividade metabólica anormal; • Uma proliferação não controlada rápida de células é a característica principal de doença maligna radioinduzida; • Se o dano no DNA ocorrer em células germinativas, é provável que a resposta à radiação somente seja notada em gerações futuras;
  • 8. EFEITOS DDIIRREETTOOSS EE IINNDDIIRREETTOOSS • As radiações podem interagir diretamente com componentes celulares, como DNA, provocando alterações estruturais; • O efeito direto corresponde a 30% dos efeitos biológicos das radiações; • Como o corpo humano tem 80% de H20, sabe-se que o principal efeito das radiações é o indireto; • O efeito indireto corresponde a 70% do efeitos das radiações ionizantes no tecido vivo.
  • 9. CARACTERISTICAS GGEERRAAIISS DDOOSS EEFFEEIITTOOSS BBIIOOLLÓÓGGIICCOOSS DDAASS RRAADDIIAAÇÇÕÕEESS IIOONNIIZZAANNTTEESS
  • 10.
  • 11. CLASSIFICAÇÃO DDOOSS EEFFEEIITTOOSS BBIIOOLLÓÓGGIICCOOSS Efeitos Estocásticos: Depende da dose e não tem limiar. Leva à transformação celular: alteração aleatória no DNA de uma única célula que continua a reproduzir-se. Ex.: Efeitos Hereditários. Efeitos não Estocásticos ou Determinísticos: Tem limiar de dose; a severidade do dano aumenta com a dose. Ex.: Catarata , esterilidade , morte celular e Necrose .
  • 12.
  • 14.
  • 15. Efeitos Somáticos Tardios: Efeitos Hereditários:
  • 16.
  • 17.
  • 18.
  • 19.
  • 20. HISTÓRICO DE ACIDENTES NUCLEARES Vamos ver os principais acidentes nucleares até hoje registrados (abril de 1998): •Em 1957 escapa radioatividade de uma usina inglesa situada na cidade de Liverpool. Somente em 1983 o governo britânico admitiria que pelo menos 39 pessoas morreram de câncer, em decorrência da radioatividade liberada no acidente. Documentos secretos recentemente divulgados indicam que pelo menos quatro acidentes nucleares ocorreram no Reino Unido em fins da década de 50. •Em setembro de 1957, um vazamento de radioatividade na usina russa de Tcheliabinski contamina 270 mil pessoas. •Em dezembro de 1957, o superaquecimento de um tanque para resíduos nucleares causa uma explosão que libera compostos radioativos numa área de 23 mil km2. Mais de 30 pequenas comunidades, numa área de 1.200 km², foram riscadas do mapa na antiga União Soviética e 17.200 pessoas foram evacuadas. Um relatório de 1992 informava que 8.015 pessoas já haviam morrido até aquele ano em decorrência dos efeitos do acidente.
  • 21. •Em janeiro de 1961, três operadores de um reator experimental nos Estados Unidos morrem devido à alta radiação. •Em outubro de 1966, o mau funcionamento do sistema de refrigeração de uma usina de Detroit causa o derretimento parcial do núcleo do reator. •Em janeiro de 1969, o mau funcionamento do refrigerante utilizado num reator experimental na Suíça, inunda de radioatividade a caverna subterrânea em que este se encontrava. A caverna foi lacrada. •Em março de 1975, um incêndio atinge uma usina nuclear americana do Alabama, queimando os controles elétricos e fazendo baixar o volume de água de resfriamento do reator a níveis perigosos. •Em março de 1979, a usina americana de Three Mile Island, na Pensilvânia, é palco do pior acidente nuclear registrado até então, quando a perda de refrigerante fez parte do núcleo do reator derreter. •Em fevereiro de 1981, oito trabalhadores americanos são contaminados, quando cerca de 100 mil galões de refrigerante radioativo vazam de um prédio de armazenamento do produto.
  • 22. •Durante a Guerra das Malvinas, em maio de 1982, o destróier britânico Sheffield afundou depois de ser atingido pela aviação argentina. De acordo com um relatório da Agência Internacional de Energia Atômica, o navio estava carregado com armas nucleares, o que põe em risco as águas do Oceano Atlântico próximas à costa argentina. •Em janeiro de 1986, um cilindro de material nuclear queima após ter sido inadvertidamente aquecido numa usina de Oklahoma, Estados Unidos. •Em abril de 1986 ocorre o maior acidente nuclear da história (até agora), quando explode um dos quatro reatores da usina nuclear soviética de Chernobyl, lançando na atmosfera uma nuvem radioativa de cem milhões de curies (nível de radiação 6 milhões de vezes maior do que o que escapara da usina de Three Mile Island), cobrindo todo o centro-sul da Europa. Metade das substâncias radioativas voláteis que existiam no núcleo do reator foram lançadas na atmosfera (principalmente iodo e césio). A Ucrânia, a Bielorússia e o oeste da Rússia foram atingidas por uma precipitação radioativa de mais de 50 toneladas. As autoridades informaram na época que 31 pessoas morreram, 200 ficaram feridas e 135 mil habitantes próximos à usina tiveram de abandonar suas casas. Esses números se mostrariam depois absurdamente distantes da realidade, como se verá mais adiante.
  • 23. •Em setembro de 1987, a violação de uma cápsula de césio-137 por sucateiros da cidade de Goiânia, no Brasil, mata quatro pessoas e contamina 249. Três outras pessoas morreriam mais tarde de doenças degenerativas relacionadas à radiação. •Em junho de 1996 acontece um vazamento de material radioativo de uma central nuclear de Córdoba, Argentina, que contamina o sistema de água potável da usina. •Em dezembro de 1996, o jornal San Francisco Examiner informa que uma quantidade não especificada de plutônio havia vazado de ogivas nucleares a bordo de um submarino russo, acidentado no Oceano Atlântico em 1986. O submarino estava carregado com 32 ogivas quando afundou. •Em março de 1997, uma explosão numa usina de processamento de combustível nuclear na cidade de Tokai, Japão, contamina 35 empregados com radioatividade. •Em maio de 1997, uma explosão num depósito da Unidade de Processamento de Plutônio da Reserva Nuclear Hanford, nos Estados Unidos, libera radioatividade na atmosfera (a bomba jogada sobre a cidade de Nagasaki na Segunda Guerra mundial foi construída com o plutônio produzido em Hanford).
  • 24. •Em junho de 1997, um funcionário é afetado gravemente por um vazamento radioativo no Centro de Pesquisas de Arzamas, na Rússia, que produz armas nucleares. •Em julho de 1997, o reator nuclear de Angra 1, no Brasil, é desligado por defeito numa válvula. Segundo o físico Luiz Pinguelli Rosa, foi "um problema semelhante ao ocorrido na usina de Three Mile Island", nos Estados Unidos, em 1979. •Em outubro de 1997, o físico Luiz Pinguelli adverte que estava ocorrendo vazamento na usina de Angra 1, em razão de falhas nas varetas de combustível. Na época ele declara: "Está ocorrendo vazamento há muito tempo. O nível de radioatividade atual é progressivo e está crítico."
  • 25. PROF. RAIMUNDO ALEIXO DA SILVA JÚNIOR Pós-Graduação: Perícia Auditoria e Gestão Ambiental Graduação: Tecnólogo em Radiologia CRTR Nº 00186N Contato: 092 – 99105-3474 – E-Mail.: tnr.junioraleixo@hotmail.com