O documento discute diversos tópicos relacionados à conservação de recursos fitogenéticos, incluindo métodos de coleta, identificação, caracterização, conservação ex situ e in situ, documentação e uso sustentável da biodiversidade. A constituição brasileira garante a preservação da diversidade genética do país e a fiscalização de pesquisas envolvendo material genético.
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
Mesa 2 conservação renato jundiaí2012
1. PqC VI, Dr. Renato Ferraz de Arruda Veiga
veiga@iac.sp.gov.br
Foto Quinoa – PROINPA/Bolívia
2. 6. Conservação de Recursos
Fitogenéticos
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Coleta
Intercâmbio
Quarentena
Identificação
Caracterização
Conservação
Educação
Valoração
Uso
Documentação
Como existe uma imensa variabilidade de
espécies a serem conservadas, com distintos
sistemas de reprodução, estes determinam os
métodos a serem seguidos.
BAG-Bambu, no IAC
3. GARANTIA CONSTITUCIONAL
A constituição brasileira nos assegura uma participação ativa do
governo na luta pela preservação da biodiversidade.
Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente
equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia
qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à
coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as
presentes e futuras gerações.
§ 1º Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao
Poder Público: I - preservar a diversidade e a integridade do
patrimônio genético do País e fiscalizar as entidades
dedicadas à pesquisa e manipulação de material genético;
4. •Agricultura tradicional: raças nativas, cultivares primitivas e espécies
de importância cultural (ex: uso religioso);
•Material melhorado: cultivares modernas e obsoletas, linhas
avançadas, mutantes, etc.
•Espécies silvestres: Através da Portaria 37-N, de 3 de abril de 1992,
o IBAMA torna pública a Lista Oficial de Espécies da Flora
Brasileira Ameaçada de Extinção: http://www.biodiversitas
.org.br/florabr/lista_ibama.asp. Nesta lista constam as espécies em
risco de extinção, vulneráveis e raras.
•Formas regressivas: Ex: Arroz, milho, tomate e Cana-de-açúcar (Ex:
Sacarum spontaneum: para rendimento, vigor e resistência a pragas, em
melhoramento de Cana-de-açúcar).
•Biotecnologia e Engenharia Genética: Transgênicos, Pólens,
Fragmentos de ADN, Genes Clonados, Genes Marcadores, Genes
Foto: BancoGenoma de Cloroplastos, etc.
Silenciosos, Base de Conservação de Germplasma do Chile
5. CONSERVAÇÃO E PRESERVAÇÃO USO SUSTENTÁVEL DA
BIODIVERSIDADE
CONSERVAÇÃO
PRESERVAÇÃO
“IN SITU”
“EX SITU”
Intercâmbio
Comunidades
tradicionais
Coleta
Reservas Genéticas (Parques e Reservas)
BAGs
Câmara Fria
Coleção
de Base
Coleção in vitro
Coleção a Campo
Coleção
Ativa
Populações
indígenas
Coleção
Nuclear
Coleção de
Trabalho
Crioconservação
Coleção
Genômica
Coleção
Polens
Coleção
On farm
USO
SUSTENTÁVEL
A conservação e a preservação somente se justificam se houver a utilização posterior.
6. CLASSIFICAÇÃO DAS SEMENTES QUANTO À
CLASSIFICAÇÃO DAS SEMENTES QUANTO À
SUA CONSERVAÇÃO
SUA CONSERVAÇÃO
O problema na conservação de sementes é que nem todas sementes
podem ser conservadas a baixas temperaturas e a baixas umidades.
• ORTODOXAS – Encontram-se secas no estádio de maturação
fisiológica e ainda podem sofrer redução para 3% - 7% em sua
umidade, além de suportarem temperaturas abaixo de 0oC. Neste
grupo encontramos cereais, leguminosas, oleaginosas, forrageiras,
etc. Ex: Amendoim, arroz, feijão, milho, trigo, soja.
• RECALCITRANTES – Possuem altos teores de umidade no
estádio de maturação fisiológica e não toleram a secagem e nem
temperaturas abaixo de 0oC. Neste grupo estão espécies florestais e
frutíferas tropicais e temperadas, entre outras. Ex: Cacau, manga e
seringueira.
• INTERMEDIÁRIAS - Toleram a desidratação até 10% de
umidade, mas não suportam temperaturas negativas. Ex: Café e
citros.
7. Situação dos BAGs Ex Situ
Situação dos BAGs Ex Situ
•No Mundo: existem 287 BAGs de plantas cultivadas;
•No Brasil: são 177 BAGs e 200.000 acessos. O IAC contribui
com a manutenção de 20% dos BAGs de plantas cultivadas;
•No Estado de São Paulo: existem 89 BAGs, dos quais o IAC
contribui com a manutenção de 80%. Também são
mantenedores de BAGs em São Paulo: a ESALQ/USP, a
UNICAMP, o Jardim Botânico de São Paulo, Instituto
Florestal, a UNESP/Jaboticabal, a CATI e a COPERSUCAR.
8. SISTEMA NACIONAL DE CURADORIAS
Mesmo constando alguns BAGs, do
IAC e outras instituições estaduais,
ainda não passa de um Sistema
Embrapa de Curadorias.
FOTO: ENCONTRO DOS CURADORES DE BAGs DA EMBRAPA
9. CONSERVAÇÃO EM CÂMARAS FRIAS
Para cada 1% de aumento no teor de umidade da
semente, a longevidade é reduzida pela metade.
Para cada 5OC de aumento na temperatura
longevidade é reduzida também pela metade.
a
Regeneração dos acessos: quando a viabilidade das
sementes for reduzida para 85% do poder germinativo
inicial.
Foto: Banco Base de Amendoim ICRISAT- Índia (-20 C)
o
10. • TESTE DE VIABILIDADE INICIAL = 400 se/tes
TESTE DE VIABILIDADE
= 400
• DETERMINAÇÃO DA UMIDADE = 200 se/tes
DETERMINAÇÃO DA UMIDADE = 200 se/tes
• 6 TESTES DE VIABILIDADE DURANTE A CONSERVAÇÃO = 1.200 se/tes
6 TESTES DE
CONSERVAÇÃO
• 2 DETERMINAÇÕES DE UMIDADE DURANTE A CONSERVAÇÃO = 400
2 DETERMINAÇÕES DE
400
• 3 DISTRIBUIÇÕES DE SEMENTES = 300 se/tes
3 DISTRIBUIÇÕES DE SEMENTES = 300 se/tes
• 1 REGENERAÇÃO = 100 se/tes
1 REGENERAÇÃO = 100 se/tes
• PERDAS POR ACIDENTE = 400 se/tes
PERDAS POR
• TOTAL DE SEMENTES = 3.000 se/tes
TOTAL DE SEMENTES = 3.000 se/tes
• Obs: Se heterogênea sugere-se : 12.000 sementes.
Obs: Se heterogênea sugere-se : 12.000 sementes.
Periodicidade da monitoração: 10 anos para os acessos incorporados
com viabilidade inicial acima de 85%.
5 anos para os acessos incorporados
com viabilidade inicial abaixo de 85%.
Foto: Preparo das sementes, para conservação em sacos aluminizados, BAG-Arachis ICRISAT Índia
11. ACONDICIONAMENTO DAS SEMENTES
•ACONDICIONAMENTO: Sugere-se o uso de embalagens
herméticas, para não alterar a umidade, podendo ser latas de
alumínio (foto) ou sacos aluminizados (foto anterior).
•METODOLOGIA: Utilizam-se regras Internacionais de análise de
sementes: ISTA, 1993; Manual de Tecnologia de Sementes para
BAGs, Ellis et al.,1985; Protocolo de Sementes no Armazenamento,
Hong & Ellis, 1996.
Foto: Câmara-fria de longo prazo, com grão de bico. Icrisat, Índia
12. SOBREVIVÊNCIA DAS SEMENTES
ORTODOXAS
Considera-se que a conservação de sementes ortodoxas, com
umidade e temperatura (-10 oCa -20oC)controladas, pode ser
realizada “ad eternum” com poder germinativo e vigor adequados.
Exemplos comprovados:
AVEIA = 123 ANOS
CEVADA = 123 ANOS
ERVILHA = 130 ANOS
QUIABO = 125 ANOS
TOMATE = 124 ANOS
Foto: Câmara fria de médio prazo, com 5oC, no IAC
13. PANORAMA MUNDIAL DA CONSERVAÇÃO DE
RECURSOS GENÉTICOS VEGETAIS
• 6 milhões de acessos conservados (1470 bancos)
• 2 a 3 milhões (sementes ortodoxas)
• 14% - conservadas a longo prazo
• 75 países armazenam em condições de médio e longo prazo
• 35 atendem aos padrões internacionais para conservação a
longo prazo (15 na Europa, 7 nas Américas, 5 na Ásia, 4 na
África e 4 nos países do Oriente Próximo)
14. O QUE E QUANTO SE CONSERVA
CONSERVAÇÃO INTERNACIONAL
• 48% - cereais (trigo,14%; arroz,
8%; milho 5%)
• 16% são leguminosas
alimentícias
• 10% forrageiras
• 8% hortaliças
• 4% fruteiras
• 4% raízes e tubérculos,
• 2% fibrosas
• 2% oleaginosas
NÚMERO
DE
CONSERVADOS
PRAZO
CHINA
ACESSOS
A
LONGO
300.000
EUA
268.000
ALEMANHA
160.000
JAPÃO
146.091
ÌNDIA
144.109
KOREA
115.639
CANADÁ
100.000
BRASIL
90.000
15. EXEMPLO DE NÚMERO DE ACESSOS EM BAGs
NÚMERO TOTAL DE ACESSOS/LONGO
PRAZO
GÊNERO
TOTAL
L. PRAZ0
%
Triticum
788.654
102.525
13
Oryza
420.341
142.915
34
Zea
261.584
65.396
25
Sorghum
168.550
42.137
25
Hordeum
486.724
48.672
10
Avena
223.287
42.424
19
Phaseolus
268.369
37.571
14
Glycine
176.400
42.336
24
O número de acessos ideal para cada BAG é planejado de modo a
representar toda a variabilidade da espécie ou gênero conservado.
16. EXEMPLO DE CUSTOS DE CONSERVAÇÃO POR
SEMENTES
CIMMYT (123.000 ACESSOS) TRIGO
OPERAÇÕES
CUSTO (%)
ESTOCAGEM
INTRODUÇÕES
6,2
TESTE VIAB.
4,2
REGENERAÇÃO
47,0
MULTIPLICAÇÃO
6,8
DISTRIBUIÇÃO
Foto: CIMMYT
23,5
12,1
A conservação de recursos genéticos tem um custo que tem que ser
levado em consideração ao se montar um Banco de Germoplasma.
17. A estratégia aqui é a de monitorar e proteger diferentes
acessos e diferentes espécies cultivadas em um determinado
agroecossistema.
Assim a Pesquisa Científica trabalha integrada aos
agricultores, num sistema de parceria, onde o
germoplasma é mantido como parte do sistema agrícola,
dentro da própria comunidade, como bancos de sementes
ou in vivo.
Neste Sistema incluem-se as raças locais, as cultivares
tradicionais e os parentes silvestres das espécies cultivadas.
Foto: Conservação realizada por agricultor
18. Principais alvos: on farm
1. Caiçaras
2. Ribeirinhos
3. Quilombolas
4. Índígenas
Foto: Cooperativa do Paraná, conservando sementes dos agricultores
20. OBJETIVOS DA CONSERVAÇÃO ON FARM
OBJETIVOS DA CONSERVAÇÃO ON FARM
•Conservar o germoplasma, evitando sua erosão genética e permitindo a sua
coleta;
• Disponibilizar sistemas de produção adequados às comunidades;
• Evitar a adoção involuntária de variedades melhoradas;
• Garantir o direito legal das comunidades sobre o seu germoplasma;
• Incentivar a comunidade a volorizar o seu germoplasma.
• Possibilitar o trabalho conjunto com a pesquisa científica;
• Possibilitar o intercâmbio entre comunidades;
• Restaurar a diversidade de cultivos alimentares;
Figura: Mapa da Fome indígena no Brasil
21. COLEÇÃO NUCLEAR (Core collections)
1- COLEÇÃO ATUAL
Os BAGs têm problemas que limitam o seu uso, tais como:
1. Tamanho da Coleção: O espaço é um fator limitante, tanto no campo como em câmarasfrias.
2. Caracterização e Avaliação: Quanto maior o BAG menor a possibilidade de realizar a
caracterização e avaliação.
3. Duplicações: comumente alguns acessos têm mais de uma entrada na coleção, com
diferentes sinonímias.
4. Custo De Manutenção: quanto maior número de acessos maior o custo de manutenção.
2- PASSOS PARA FORMAÇÃO DA COLEÇÃO NUCLEAR
A estratificação da CN pode ser baseada em:
1. Distribuição geográfica: O local da coleta é determinante na separação de acessos.
2. Caracterização: Dados morfológicos, citogenéticos, bioquímicos e genéticos, são
essenciais para uma perfeita distinção entre acessos, inclusive para a detecção de duplicações.
3- RETIRADA DE AMOSTRAS DENTRO DE CADA ESTRATO PARA A FORMAÇÃO
DA COLEÇÃO NUCLEAR
Para a retirada das amostras pode-se utilizar:
1. Amostras iguais a aproximadamente 10% do tamanho do original, com cerca de 70% da
representatividade genética da coleção original, não devendo exceder a 3.000 acessos.
22. COLEÇÕES NUCLEARES (CORE COLLECTIONS)
Idéia: surge com Frankel, 1970, Objetivando: Reduzir o tamanho das
coleções de germoplasma, mantendo a representatividade da
diversidade genética da espécie e seus parentes silvestres.
Representatividade: Brown (1989), sugere que 10% do total de acessos
representa aproximadamente 70% da variabilidade genética de uma
coleção. Para coleções muito grandes sugere não exceder a 3.000
acessos.
Informações fundamentais: Dados de passaporte;
dados de
caracterização e avaliação agronômica, morfológica, taxonômica e
genética.
Vantagens: Segundo Vilela-Morales et al (1997) são o maior número de acessos
identificados, caracterizados e avaliados, a baixa redundância genética, o menor
número de acessos, o menor custo operacional e a maior chance de uso.
Existem 51 espécies em coleções nucleares. Exemplos: Alfafa (foto), Amendoim,
Couve, Ervilha, Feijão, Grão-de-bico e Lentilha. No Brasil 4 são expressivas:
Milho (300), Arroz (600) e Mandioca (Embrapa) e Pupunha (Impa) – todas com
caracteres morfológicos e geográficos.
23. Seleção dos acessos para compor a CN
Cultivares tradicionais, elite e linhagens
• selecionada pelo tipo de grão;
• pela região de cultivo;
•pelo sistema de cultivo;
• pelo local de origem do acesso; etc.
•com uso do Sistema de informação geográfica
(SIG).
Uso dos critérios geográficos na estruturação de Coleções Nucleares:
- Os Sistemas de Informação Geográfica (SIG) têm sido utilizados no
estudo de Recursos Genéticos, através do SIG é possível cruzar as
informações geográficas sobre os locais de coleta dos acessos com
mapas ambientais, permitindo obter uma classificação do
germoplasma
FOTO: CIMMYT de acordo com o seu ambiente de origem.
24. • É a conservação de plantas in vivo, ex situ, plantadas de modo
ordenado a facilitar a obtenção dos dados.
Devido ao grande espaço ocupado, normalmente utiliza-se apenas 3
a 5 plantas de cada acesso, sem repetição, na conservação do BAG.
25. CONSERVAÇÃO EM TELADO E CAMPO
•CONSERVAÇAO: Pode ser utilizada para todas espécies, mas,
tradicionalmente é aplicada para espécies recalcitrantes e
intermediárias, pela dificuldade em conservar como sementes. O lote
tem que ser plantado de modo a possibilitar o seu uso em pesquisas
científicas. Ex: mandioca e cará;
•RECOMENDADA: Para espécies perenes, arbóreas, silvestres,
semidomesticadas, heterozigotas, de reprodução vegetativa, de
sementes de vida curta, de sementes sensíveis à secagem;
•PROBLEMAS: Ocupam muito espaço e não possibilitam uma boa
representatividade da diversidade genética da espécie, estando
sujeitas a desastres naturais, no caso do campo.
Foto: BAG-Arachis do CENARGEN/EMBRAPA - DF
26. Foto: Conservação in vitro, no IAC
• Cultura de Tecidos: conservam-se pequenas plantas em tubos
com Agar nutritivo;
• Apropriado para: clonagem em grande escala de um único acesso,
conservação em crescimento retardado;
• Variáveis: temperatura e nutrientes;
• Recomendado: plantas que não produzem sementes, aquelas que
se reproduzem por rizomas ou bulbos;
• Parte utilizada: embriões e pontas de raízes;
• Espécies: mandioca, batata, cana-de-açúcar, banana, baunilha,
cacau, fruteiras temperadas, raízes e tubérculos, etc;.
• ProblemaS: Instabilidade genética e curto período de
conservação, sem repicagem.
27. Baixo custo
Coleta em qualquer época do ano
Eliminação de viroses
Produção de clones
Multiplicação rápida
Germinação de sementes imaturas
Facilita intercâmbio (troca de material)
Equipamentos caros
Necessidade de Treinamento
Necessidade de mão de obra
especializada
Foto: Conservação in vitro de amarilis, no IAC
28. Técnicas de Conservação In vitro
1.Redução de temperatura
desacelera o metabolismo celular
2.Adição de inibidores
Ex: SADH, CCC, AAS
reduz alongamento das hastes
inibe divisão celular
inibe síntese de etileno
Ex: manitol, sacarose
3.Emprego de osmóticos ao
meio na absorção de água e nutrientes
redução
Foto: Pesquisador visitante da Nigéria, no laboratório do IAC
29. CONSERVAÇÃO IN VITRO
ESPÉCIESS CONSERVADAS NA Embrapa Recursos Genéticos
Tabela 3- Espécies conservadas in vitro naEMBRAPARECURSOS
ESPÉCIESS CONSERVADAS NA EMBRAPA RECURSOS
GENÉTICOS (CENARGEN)
GENÉTICOS (CENARGEN)
e Biotecnologia
Abacaxi
Manihot
(Ananas comosus)
dichotoma
Aspargo
(Asparagus officinalis)
Banana
(Musa sp.)
Batata
(Solanum sp.)
Batata-doce
(Ipomea batatas )
E. dysenterica
Baunilha
(Vanilla sp)
Salacia sp.
Cará
(Dioscorea sp)
Estévia
(Stevia rebaudiana )
Inhame
(Colocasia sp)
Mandioca
(Maniot esculenta)
H. speciosa
Menta
(Mentha sp)
Morango
T. esculenta
(Ananas comosus)
Orégano
(Origanum vulgare)
Uva
(Vitis sp.)
E. uniflora
Fotos: Exemplos de Conservação in vitro no CENARGEN
30. Foto: Embrapa/Cenargen
• Esta parece ser a melhor solução para a conservação in
vitro a longo prazo. Nitrogênio líquido a –196ºC, com a
virtual paralisação de todos processos biológicos, os quais
poderiam ser teoricamente conservados indefinidamente
(Materiais: Sementes, Calos, Ápices caulinares, embriões
somáticos ou zigóticos, in vitro (suspensões celulares),
gemas axilares e Pólens).
34. CONSERVAÇÃO “ IN SITU”
•Significa: Conservação das plantas dentro de seus habitats
naturais;
•O IBPGR sugeriu, em 1984, as seguintes culturas e áreas
prioritárias para conservação “in situ”:
35. Área necessária para Preservação In Situ
Inúmeros são os métodos aplicados para determinar o tamanho da
área necessária para se conservar determinadas espécies em risco de
extinção. A seguir mostramos um exemplo de Kageyama e Lepsch
Cunha:
Área de Proteção Ambiental Municipal Capivari-Monos (SP)
36. Áreas prioritárias de conservação
In Situ do Cerrado e Pantanal
87 ÁREAS PRIORITÁRIAS
41. BIBLIOGRAFIA
Hoyt, E. Conservação dos Parentes Silvestres das Plantas Cultivadas. Brasília.
IBPGR, IUCN, WWF, EMBRAPA/CENARGEN. 52p.1992.
Ministério do Meio Ambiente. Política Nacional de Biodiversidade: roteiro de
consulta para elaboração de uma proposta. Brasília: MMA/SBF, 2000. 48p.
Ministério do Meio Ambiente. Normas Internacionais de conservação para
jardins botânicos/Conselho Nacional do Meio Ambiente, Rede Brasileira de
Jardins Botânicos, Instituto de Pesuisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro,
Botanic Gardens Conservation International. Rio de Janeiro: EMC, 2001. 109p.
Primach, R.B & Rodrigues, E. Biologia da Conservação. Londrina: E.Rodrigues,
2001. 328p. 2001.
Diegues, A.C. Etnoconservação: novos rumos para a proteção da natureza nos
trópicos. São Paulo: USP, 2000. 290p.
Ministério do Meio Ambiente. Estratégias para Conservação e Manejo de
Recursos Genéticos de Plantas Medicinais e Aromáticas: Resultados da 1a.
Reunião Técnica/ Roberto Fontes Vieira... (et al.) – Brasília: Embrapa Recursos
Genéticos e Biotecnologia/ Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos