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Francisco Paulo Jamil Marques
       Rafael Cardoso Sampaio
Rupturas e continuidades
Informação



Participação



Transparência
Informação
a) Usuário tem acesso a perspectivas de mundo
 diversas e a informações que, voluntariamente, não
 buscaria ou não tomaria conhecimento;

Twitter: efeito de repercussão. Usuários e jornalistas
 interessados nos TTs. Termômetro Instantâneo da opinião
 pública. Retroalimentação (redes sociais > campo
 jornalístico > redes sociais > campo jornalístico...)
Facebook: efeito network. Amigos que curtem ou
 compartilham um link levam os usuários a verem
 conteúdo que eles não procurariam ou não seriam
 expostos por iniciativa própria.
Fontes de informação política no ambiente digital.

1) cobertura promovida pela imprensa convencional:
 grandes portais de instituições jornalísticas ou seus perfis
 em redes sociais:
2) comitês de campanhas de cada candidato: vídeos, fotos,
 áudios e textos, além da agenda de seus assessorados,
 históricos, feitos, promessas e afins.
3) usuários que encaminham ou elaboram conteúdos
 próprios (YouTube, Flickr).

b) Concorrência mais acirrada por atenção dos
 eleitores; candidatos têm necessidade de irem até o
 usuário por intermédio dos diversos canais de
 comunicação disponíveis.
c) A questão não é mais apenas convidar o usuário a acessar
  o site: é necessário que o conteúdo seja atraente para
  manter uma visitação regular e, assim, promover o
  consumo freqüente de um “pacote de atualizações”;



Estratégias adicionais de
mobilização;

Ex: 1º debate virtual UOL x
debate virtual paralelo de Plínio
de Arruda, que o levou ao topo
dos TT-Br.
Participação
a) Uma estratégia comum para se captar a atenção é
 oferecer reciprocidade. Provavelmente aqui está a
 relevância mais candente das redes sociais.

O canidato deve manter algum tipo de intimidade com as
 ferramentas digitais de comunicação caso queira parecer
 moderno, genuíno e aberto às intervenções do público
 (atraindo, assim, eleitores simpáticos a tal disposição).

Candidatos respondendo à perguntas. #PergunteaoSerra, na
 qual os eleitores poderiam enviar perguntas ao candidato, que
 tem disposição em respondê-las. Proposta Serra: proposta de
 governo colaborativo.
b) A intenção dos candidatos é a de que os
 usuários participem. O que não se quer é que se
 participem de qualquer forma. Mas, na prática, é
 difícil manter o controle sobre todas as
 circunstâncias participativas disponíveis.

Um exemplo disso é incidente da “bolinha de papel”,
 que inicialmente foi tratado como agressão.
 Repercussões do caso, no entanto, inverteram a
 abordagem do tema e geraram perfis como @bolinha
 de papel e o jogo online para se atirar bolinhas no
 candidato.
c) Os candidatos querem ser associados à idéia de
 participação, uma vez que tal disposição conta
 para a construção de uma imagem pública
 favorável. No entanto, a manutenção de perfis e
 de ferramentas interativas mais sofisticadas
 acaba por comprometer a própria unidade da
 mensagem que a candidatura se esforça em
 propagar.

Campanhas negativas. Cartas-corrente por email.
 Vídeos no You Tube. Blogs “de ataque” e também “de
 defesa”.
Transparência
a) Faz-se necessária maior abertura e
 transparência a fim de valorizar da efetividade
 da participação do cidadão na campanha.

É necessário mostar que a participação do eleitorado
 também tem limites. Tal disposição acaba por reforçar
 a credibilidade das formas de condução da campanha
 e conquista do voto.
b) Os eleitores demandam saber quem controla
 os diferentes perfis existentes (em redes sociais,
 por exemplo) e valorizam, especialmente, aqueles
 geridos pelos próprios candidatos.

Todos os candidatos pregaram ter usado diretamente
 o perfil no twitter. Plínio de Arruda novamente
 inovou mais, ao postar quando o perfil era usado pela
 assessoria.
c) Surgem mais iniciativas digitais de
 transparência pela esfera civil. Exemplos
 acabaram se tornando proeminentes durante as
 campanhas de 2010 e gerando uma relativa
 repercussão nas mídias e entre os eleitores.

Iniciativas online da esfera civil para monitorar as
 campanhas. Exemplos: Eleitor 2010: denuncie
 irregularidades.
d) Tais demandas, entretanto, ainda foram pouco
 efetivas em conseguir maior transparência das
 campanhas, que continuam exibindo apenas
 aquilo que lhes é interessante do ponto de vista
 tático.
Apontamentos Finais
1) As exigências tecnológicas feitas aos candidatos se
tornam cada vez maiores.

Antes, bastava ter um e-mail para que o candidato tivesse
assegurada uma presença relevante na Internet. Depois, era
suficiente ter um site. De algumas eleições para cá, é
necessário estar conectado em todas as redes sociais,
atualizando informações a qualquer minuto.
Apontamentos Finais
2) Aliás, as mesmas exigências de aperfeiçoamento feitas
 à democracia como um todo vão sendo feitas aos
 representantes públicos eleitos e aos que ainda são
 apenas candidatos.

3) Não se pode esquecer o contexto de cada eleição, bem
 como a posição de cada candidato – que acaba por
 influenciar as formas de uso dos media digitais. Em
 disputas acirradas, há tendência em controlar com
 maior afinco o fluxo de mensagens. Candidatos em busca
 de crescimento nas intenções de voto se mostram mais
 abertos a arriscarem uma comunicação mais agressiva.
Obrigado.
marquesjamil@yahoo.com.br @marquesjamil
cardososampaio@yahoo.com.br
 @cardososampaio



    www.comunicacaoepolitica.com.br

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  • 1. Francisco Paulo Jamil Marques Rafael Cardoso Sampaio
  • 3. Informação a) Usuário tem acesso a perspectivas de mundo diversas e a informações que, voluntariamente, não buscaria ou não tomaria conhecimento; Twitter: efeito de repercussão. Usuários e jornalistas interessados nos TTs. Termômetro Instantâneo da opinião pública. Retroalimentação (redes sociais > campo jornalístico > redes sociais > campo jornalístico...) Facebook: efeito network. Amigos que curtem ou compartilham um link levam os usuários a verem conteúdo que eles não procurariam ou não seriam expostos por iniciativa própria.
  • 4.
  • 5. Fontes de informação política no ambiente digital. 1) cobertura promovida pela imprensa convencional: grandes portais de instituições jornalísticas ou seus perfis em redes sociais: 2) comitês de campanhas de cada candidato: vídeos, fotos, áudios e textos, além da agenda de seus assessorados, históricos, feitos, promessas e afins. 3) usuários que encaminham ou elaboram conteúdos próprios (YouTube, Flickr). b) Concorrência mais acirrada por atenção dos eleitores; candidatos têm necessidade de irem até o usuário por intermédio dos diversos canais de comunicação disponíveis.
  • 6. c) A questão não é mais apenas convidar o usuário a acessar o site: é necessário que o conteúdo seja atraente para manter uma visitação regular e, assim, promover o consumo freqüente de um “pacote de atualizações”; Estratégias adicionais de mobilização; Ex: 1º debate virtual UOL x debate virtual paralelo de Plínio de Arruda, que o levou ao topo dos TT-Br.
  • 7. Participação a) Uma estratégia comum para se captar a atenção é oferecer reciprocidade. Provavelmente aqui está a relevância mais candente das redes sociais. O canidato deve manter algum tipo de intimidade com as ferramentas digitais de comunicação caso queira parecer moderno, genuíno e aberto às intervenções do público (atraindo, assim, eleitores simpáticos a tal disposição). Candidatos respondendo à perguntas. #PergunteaoSerra, na qual os eleitores poderiam enviar perguntas ao candidato, que tem disposição em respondê-las. Proposta Serra: proposta de governo colaborativo.
  • 8.
  • 9.
  • 10.
  • 11. b) A intenção dos candidatos é a de que os usuários participem. O que não se quer é que se participem de qualquer forma. Mas, na prática, é difícil manter o controle sobre todas as circunstâncias participativas disponíveis. Um exemplo disso é incidente da “bolinha de papel”, que inicialmente foi tratado como agressão. Repercussões do caso, no entanto, inverteram a abordagem do tema e geraram perfis como @bolinha de papel e o jogo online para se atirar bolinhas no candidato.
  • 12.
  • 13.
  • 14. c) Os candidatos querem ser associados à idéia de participação, uma vez que tal disposição conta para a construção de uma imagem pública favorável. No entanto, a manutenção de perfis e de ferramentas interativas mais sofisticadas acaba por comprometer a própria unidade da mensagem que a candidatura se esforça em propagar. Campanhas negativas. Cartas-corrente por email. Vídeos no You Tube. Blogs “de ataque” e também “de defesa”.
  • 15. Transparência a) Faz-se necessária maior abertura e transparência a fim de valorizar da efetividade da participação do cidadão na campanha. É necessário mostar que a participação do eleitorado também tem limites. Tal disposição acaba por reforçar a credibilidade das formas de condução da campanha e conquista do voto.
  • 16. b) Os eleitores demandam saber quem controla os diferentes perfis existentes (em redes sociais, por exemplo) e valorizam, especialmente, aqueles geridos pelos próprios candidatos. Todos os candidatos pregaram ter usado diretamente o perfil no twitter. Plínio de Arruda novamente inovou mais, ao postar quando o perfil era usado pela assessoria.
  • 17.
  • 18.
  • 19. c) Surgem mais iniciativas digitais de transparência pela esfera civil. Exemplos acabaram se tornando proeminentes durante as campanhas de 2010 e gerando uma relativa repercussão nas mídias e entre os eleitores. Iniciativas online da esfera civil para monitorar as campanhas. Exemplos: Eleitor 2010: denuncie irregularidades.
  • 20.
  • 21.
  • 22.
  • 23. d) Tais demandas, entretanto, ainda foram pouco efetivas em conseguir maior transparência das campanhas, que continuam exibindo apenas aquilo que lhes é interessante do ponto de vista tático.
  • 24. Apontamentos Finais 1) As exigências tecnológicas feitas aos candidatos se tornam cada vez maiores. Antes, bastava ter um e-mail para que o candidato tivesse assegurada uma presença relevante na Internet. Depois, era suficiente ter um site. De algumas eleições para cá, é necessário estar conectado em todas as redes sociais, atualizando informações a qualquer minuto.
  • 25. Apontamentos Finais 2) Aliás, as mesmas exigências de aperfeiçoamento feitas à democracia como um todo vão sendo feitas aos representantes públicos eleitos e aos que ainda são apenas candidatos. 3) Não se pode esquecer o contexto de cada eleição, bem como a posição de cada candidato – que acaba por influenciar as formas de uso dos media digitais. Em disputas acirradas, há tendência em controlar com maior afinco o fluxo de mensagens. Candidatos em busca de crescimento nas intenções de voto se mostram mais abertos a arriscarem uma comunicação mais agressiva.