Este documento apresenta um projeto de sinalização turística para a orla de Maceió entre a feira de artesanato e o passeio de jangadas, com o objetivo de substituir o atual sistema de sinalização, suprir deficiências, atualizar informações e especificar normas para instalação e padronização, proporcionando melhor orientação aos usuários. O documento discute a fundamentação teórica da sinalização turística e analisa problemas no sistema atual, como placas com informações inadequadas.
1. INTRODUÇÃO
Este segundo memorial visa o estudo, analise e verificação de uma unidade de
padrão visual, ou seja, uma sinalização com intuito turístico. Assim, é bastante
relevante a caracterização de normas e construções visuais capazes de fornecer
orientação para um sistema de transição de pessoas, pois como outros recursos
necessários a um destino turístico, sinalizar também é essencial para que a grande
maioria das pessoas que visitam determinado destino tenha informações sobre
determinados atrativos. Logo, o presente documento garante a qualidade técnica e
assertivas para o fomento de uma construção significativa de uma sinalização eficaz na
orla de Maceió, dada como objeto de estudo.
2. PROJETO DE INTEGRAÇÃO E APLICABILIDADES
Memorial 1.0 – Conceito
Memorial 2.0 – Sinalização
Memorial 3.0 – Papelaria e Embalagem
3. 1. Problematização
Um local bem sinalizado torna-se modelo para outros, informa e evita acidentes.
A sinalização é muito importante não somente para os usuários, mas para todos
aqueles que fazem uso de sua diretriz, obtendo-se informações corretas sobre direção
e localização de setores, e principalmente áreas de risco.
A sinalização deve ser precisa, e demonstrada em termos e pictografias de fácil
entendimento. Segundo Noberto Chamma (2007, pag 158) “o principal objetivo da
sinalização é informar os usuários não freqüentes. Aqueles que não têm domínio do
espaço e/ou ambiente. Tendo como principal missão, tornar a visita do novo usuário
confortável, prescindindo da comunicação verbal e da boa vontade de terceiros em
informar”.
A proposta do projeto de sinalização visa demonstrar, facilitar, e alertar a todos
sobre a importância da sinalização. Visando desenvolver placas de sinalizações
informativas, respeitando e obedecendo a regras, normas de sinalização e segurança,
respeitando uma identidade visual, utilizando materiais de qualidade na comunicação.
Logo como contribuir, visando um menor custo e evitando um excesso de
sinalização, para que uma área turística seja sinalizada corretamente e que não haja
uma poluição visual?
Entre outros aspectos, aprofundando este problema inicial, depare-se com os
seguintes problemas específicos:
1) Estrutura Visual
i) Dimensões?
ii) Matéria-prima?
iii) Custo?
iv) Representação?
1. Cor
2. Ícone
4. 3. Símbolo
4. Forma
5. Linha
6. Textura
v) Flexível ou Rígido, Fixo ou Móvel?
vi) Intempéries?
vii) Visibilidade da peça gráfica, dos dois lados ou apenas de um dos lados?
viii) Altura de poste?
ix) Nomenclatura?
x) Tipografia?
xi) Sinalização turística?
xii) Iluminação (natural e artificial)?
xiii) Se forem, que órgão faz esse controle?
2) Manutenção:
i) Custos?
ii) Quem fará a manutenção?
iii) Que período para manutenção?
iv) Durabilidade?
v) Qualidade?
3) Logística:
i) Normas de instalação?
ii) Transporte e instalação?
iii) Quem vai pagar?
5. 2. Objetivos
A definição e padronização de procedimentos a serem adotados para uma
elaboração do projeto de sinalização durante o período de alta e baixa temporada do
turismo em Maceió requer complexidade e enquadramento do perfil dos usuários,
enquadrando exclusivamente um trecho da orla da Pajuçara.
2.1 Geral
Analisar e desenvolver um projeto de sinalização interno e externo para a orla
de Maceió entre a feira de artesanato e o passeio de jangadas, proporcionando
melhor informação aos seus usuários.
2.2 Específicos
Substituir o atual sistema de sinalização presente;
Suprir as atuais deficiências;
Atualizando suas informações;
Especificar a compatibilidade das normas vigentes para as instalações e
padronizações;
Disponibilizar conforto visual;
Caracterizar informações coerentes e segurança aos usuários;
Classificar as restrições arquitetônicas;
Identificar a nova identidade visual;
Caracterizar o fomento institucional e turístico do local;
6. 3. Justificativa/Vantagens do Projeto
A realização do Projeto de Sinalização Turística do circuito cultural da Orla da
Pajuçara de Maceió justifica-se por ser “o setor de viagens e turismo o maior e o mais
diversificado”, segundo a Organização Mundial de Turismo – OMT (2003). Vários
países, estados e cidades possuem essa prática. Tendo como fator de desenvolvimento
e crescimento econômico.
Ainda, conforme a OMT, o que contribuiu para o rápido crescimento do turismo
no mundo, foi a acessibilidade aos diversos fatores que compõem a experiência da
viagem, como transporte, alojamentos e restaurantes, agências de viagens e
operadores de turismo, iniciativas de marketing e tecnologias avançadas tornando as
viagens seguras, confortáveis e agradáveis (OMT 2003)
O turismo demanda praticamente a movimentação e deslocação de pessoas em
viagens, passeios e circuitos e, decorre daí, a iniciativa da implementação de uma
sinalização adequada que atenda as necessidades dos usuários.
Com o grande fluxo rotineiro de turistas na área pretendida para receber a
adequação do projeto de sinalização, apontou a necessidade de um modelo
consistente e adequado ao entendimento de todos aqueles que visitam a nossa
cidade.
O projeto consiste na definição de dispositivos de sinalização cuja principal
finalidade deve ser a orientação, informação, além de facilitar a circulação do turista,
devendo, portanto:
- advertir com antecedência a existência de locais ou serviços para
diversão;
- regulamentar a circulação, a velocidade e outras condições para a
segurança local;
- ordenar o fluxo de pessoas, de modo a evitar movimentos conflitantes,
reduzir riscos de se perder no local e minimizar o caos;
7. - transmitir informações claras e padronizadas aos turistas;
Fundamenta-se assim, o fortalecimento e o acentuado crescimento
socioeconômico, garantido como vantagem maior, considerando o desenvolvimento
social, cultural e econômico que a atividade proporciona nos tempos atuais.
Por isso justifica-se a importância desse estudo que tem como objetivo maior
avaliar se os usuários estão satisfeitos com as placas sinalizadoras existentes no local a
fim de conhecer se a sinalização turística cumpre seu papel em informar sobre de
forma simples e concisa todos os usuários.
4. Fundamentação teórica
Com a evolução do design digital a construção significativa da forma, figura,
elemento gerou o aperfeiçoamento de soluções gráficas, diversificando a maneira de
comunicar. Na década de 1970 o conceito surgido, no entanto, antes do advento da
digitalização tecnológica, era a disposição manual da elaboração de um processo
gráfico, onde quase tudo era pré-gravado. Agora essas características tecnológicas são
utilizadas de forma eficaz no marketing empresarial, que por consequência agregam
valor visual. Dentre elas temos um produto específico: a Sinalização.
Segundo Roberto Chamma (2007, pag. 153) “projetos de sinalização, por
definição, é uma associação de formas escultóricas informativas distribuídas num
determinado espaço físico, aberto ou fechado.” Assim, a sinalização tem o objetivo de
organizar os ambientes, fornecendo informações de forma clara e direta para que o
seu usuário encontre rapidamente o que deseja. “Suas características mais
importantes são a legibilidade e a veiculação de informações compreensíveis e
fidedignas que antecipem as necessidades de esclarecimento dos usuários” (CHAMA,
2007, pag. 153). Contudo, deve estar integrada, visualmente, ao ambiente onde será
instalada para que a imagem institucional da empresa seja uniforme e coerente.
8. Obviamente, existem sinais de comunicar informações, mas
surpreendentemente em muitas comunidades existem diversos tipos. Paralelo a tantas
propagações de informações, sejam elas quais forem, temos a sinalização turística
onde no Brasil foi regulamentada em 1994, quando começou a fazer parte da
Sinalização de Trânsito como placas de indicação de atrativos turísticos. Hoje a
sinalização turística está contida no Anexo II do Código de Trânsito Brasileiro, aprovado
pela Resolução nº 160, de 22 de Abril de 2004.
Com o objetivo de fornecer subsídios técnicos, normativos e informativos à
elaboração de projetos locais de sinalização turística, em uma tentativa de
padronização, a EMBRATUR, juntamente com o DENATRAN e o IPHAN, lançou, em
2001, o Guia Brasileiro de Sinalização Turística. Ou seja, elementos padronizados de
acordo com sua forma, função e cor. As placas de sinalização se classificam como:
Placas de indicação. Subdividas em placas indicativas de serviços auxiliares e atrativos
turísticos. Tendo como finalidade identificar os destinos e os locais de interesses
turísticos, bem como indicar as direções e as distâncias.
Assim sendo, a sinalização turística, do ponto de vista do governo, é motivada
pela necessidade de garantir a segurança pública e ao mesmo tempo, pactuar um
impacto visual dos sinais em uma comunidade.
Entende-se que quando uma cidade se vende como turística precisa estar
preparada com meios de hospedagens, atrativos e infra estrutura que são primordiais
a todos. A sinalização encontra-se inserida na infra estrutura necessária para o
deslocamento de turistas. Pois de nada adianta se não existe sinalização com
informações exatas de como o turista faz para chegar a determinado atrativo. Da
mesma forma considera-se um contra censo existir atrativos turísticos que não
apresentam informações satisfatórias em sua sinalização, obrigando ao turista buscar
informações sobre o local por outros meios ou até mesmo sair do atrativo sem
informações.
O turismo em Maceió encerrou o ano com a melhor taxa de ocupação dos
últimos tempos na hotelaria. Nos feriadões, fins de semana, férias, Natal e réveillon
9. girou em torno de 90% a 100%. As ações de melhoria da cidade e a seriedade da
prefeitura motivaram os empresários a investir no setor de turismo. Novos
restaurantes, pousadas e hotéis, e mais empreendimentos hoteleiros já começaram a
ser construídos. Porém, existe a carência determinante de sinalização que propague a
informação correta. Maceió cresce no setor turístico, mas nada faz para melhorar a
qualidade de recepcionar o turista que chega à cidade. Manter uma sinalização
padronizada e bem construída fortalece a identidade da cidade e garante a vinda do
turista.
Em uma análise geral do posicionamento atual da cidade (Figura 1) através do
potencial de escolha pelos turistas, percebemos a forte e crescente busca e interesse
pelas cidades nordestinas.
(Figura 1)
Maceió atualmente é bastante visitada por possibilitar visão ampla de uma orla
bela, de cor única. Apresentando um público diferenciado. Logo abaixo segue uma
análise mais completa sobre o perfil do público e seu interesse:
10. Público Alvo:
- Clientes atuais: consumidores que compraram serviços de turismo em pacotes ou
em partes nos últimos dois anos;
- Clientes potenciais: consumidores que podem vir a comprar serviços e produtos
turísticos em pacotes ou em partes nos próximos dois anos.
Este público preserva a qualidade dos produtos e serviços prestados em
determinadas áreas de Maceió. Sendo difundidos:
Cultura;
Historia;
Artesanato;
Arquitetura;
Gastronomia;
Dentro dessas áreas encontram-se os principais defeitos de uma sinalização.
Focando as estruturas nesses aspectos, fortalecerá o fortalecimento da identidade da
cidade. É importante observar também, que os espaços destinados ao turismo
precisam essencialmente de três tipos de fatores para existir:
1- infra-estrutura
2- superestrutura
3- turistas
A infra-estrutura corresponde, a sinalização turística, coleta de lixo, rede de
esgoto, telefonia etc. Quanto à superestrutura são as normas, legislações que serão
traças pelo estado a fim de que delimite o uso do espaço para o turismo. O fluxo de
turistas que efetivamente são as pessoas que freqüentam o espaço por diversas
motivações.
11. 5. PROBLEMATIZAÇÃO / SISTEMATIZAÇÃO
5.1 Caracterização da Tarefa (Anexo IV)
- Sistema alvo: Sinalização interna e externada orla de Maceió entre o artesanato e
passeio das jangadas.
- Entrada: Cidadão buscando informação e orientação sobre localização das
atividades culturais e turísticas da orla.
- Meta: Comunicar, informar e orientar os usuários, através do sistema de
sinalização. Facilitando a circulação e a movimentação no espaço enquadrado da
orla.
- Requisitos: Legibilidade, compreensibilidade, visibilidade, leiturabilidade, unidade
e adequação ao meio.
- Restrições: Intempéries, falta de recurso, iluminação inapropriada, falta de
estrutura física.
- Resultados inesperados: Desorientação do usuário, insatisfação do usuário,
acúmulo de pessoas, desagregação de valor, falta de circulação e valor.
- Saída: Usuário orientado através de um sistema de informação eficaz.
5.2 Problematização do Sistema
Para tornar a pesquisa mais completa foi feita a cobertura fotográfica ao longo
do percurso existente no local pesquisado. Foram encontradas poucas placas de
sinalização. As placas sinalizadoras encontradas podem ser observadas abaixo:
12. Nº Imagem Problemas Observados
1. PROBLEMAS ESPACIAIS/ARQUITETURAIS DE INTERIORES
Deficiência de fluxo, circulação, isolamento; má aeração, iluminação, grau
térmico.
Falta de otimização luminosa, da cor, da ambiência gráfica, do paisagismo.
01
Não há local para acomodação e
organização dos visitantes. O
ambiente é bastante quente e pouco
arejado.
02
Possui uma estrutura lateral que
impede a passagem de luz e vento.
03
Falta de manutenção na estrutura
edificadora do pavilhão.
13. 04
Áreas cobertas de baixa densidade
de iluminação, deixando o ambiente
escuro e monótono. Falta de
entradas superiores para ventilação.
05
O ambiente do pavilhão é bastante
desorganizado, as estações de
trabalho estão dispostas em um
layout que não favorece a circulação
de pessoas e materiais, pois forma
um corredor pequeno e abafado.
06
Estruturas de diversão sucateadas,
de péssima qualidade e
desgastadas.
07
Carência de uma padronização da
estrutura das tapioqueiras, falta de
uma cobertura no local, sujeito a sol
e chuva
14. 08
Carência de sinalização das áreas de
jangadas. Embarque e
desembarque. Falta de orientação a
ciclovia. Estrutura precária de
iluminação
09
Falta de sinalização do bicicletário,
manutenção e ordenação dos
equipamentos.
Nº Imagem Problemas Observados
2. PROBLEMAS BIOLÓGICOS
Falta de higiene e assepsia, o que permite a proliferação de germes
patogênicos (bactérias e vírus), fungos e outros microorganismos.
10
Acúmulo de materiais, tecidos,
armazenamento, estocagem, mofo,
entulho que permite a proliferação
de fungos e bactérias.
15. 11
Má ordenação das áreas verdes,
cuidado precário das zonas de
limpeza e das lixeiras.
3. PROBLEMAS INFORMACIONAIS
Falta de estrutura de informação. Os problemas comprometem os
requisitos básicos de orientação e informacional de adequação visual. Falta
de sinalização de segurança e nos ambientes necessitados.
Manutenção insuficientes.
12
Pouca sinalização do local trabalho.
13
Depreciação das sinalizações
horizontais aéreas. Falta de
manutenção e remodelagem da
informação.
16. 14
Deterioração do pórtico de entrada.
15
Inexistência de unidade visual das
texteiras das baias de vendas.
16
Ambiente pouco iluminado não
favorecendo a sinalização de
segurança, falta de sinalizações
padrões de níveis de segurança, como
também a inexistência de extintores
de incêndio.
17
Sinalização precária sobre passeio das
jangadas. Pouco funcional, sem
estrutura visual e inadequada para
informação.
17. 18
Sinalização excludente de pouco
acesso visual, sem hierarquia de
informação e conformação da
estrutura da composição.
19
Único acesso a cadeirantes, sinalizado,
porém localizado distante do local de
visitação.
20
Desgaste da placa que define a área
cultural. Embranquecida e perdida
com o tempo.
Nº Imagem Problemas Observados
4. PROBLEMA DE LOCALIZAÇÃO
Distribuição espacial, localização geográfica, determinação de estrutura de
referencia, mapa do local, organização do espaço, controle do ambiente.
18. 21
Inexistência de mapas de localização,
informações de orientação. Como se
locomover e encontrar referencia
turísticas.
22
Única presença de sinalização de
localização. Indicação pouco eficaz das
ruas e pouco adequada para
visualização a grande distancia.
5. PROBLEMA DE PROPORÇÃO
Falta de objetivação, análise do campo de visão, unidade escala,
desestruturação da ocupação da informação.
23 Pode-ser ver nesta foto a proporção
da usuária em comparação com o
único modelo existente de sinalização,
ou seja, único tipo de peça de
dimensões bastante reduzidas.
Tipo: Orientação e sinalização
horizontal aerea.
19. Nº Imagem Problemas Observados
6. PROBLEMAS DE UNIDADE
Conflitos de informação e hierarquia de informação.
Dificuldades de comunicação, ruído visual, desestruturação da forma,
símbolo.
Falta de opções visuais, recursos financeiros e plotagem.
24
Não há unidade visual nas texteiras,
falta de hierarquia da informação, sem
padronização ou fomento de apelo
visual.
20. 5.3 Ordenação Hierárquica do Sistema
Ecossistema: Sistema de
sinalização
Supra supra sistema: Sistema
de Sinalização Orla de Maceió
Supra sistema: Sistema de
Sinalização interna e externa.
Sistema Alvo: Sistema de Sinalização entre Feira de Artesanato e Passeio
de Jangadas.
Subsistema: Subsistema: Subsistema: Subsistema:
Subsistema:
Sinalização Sinalização Sinalização Sinalização
Sinalização
de de de de
temporária
Localização Circulação Segurança Informação
21. 6. LEVANTAMENTO E ANÁLSIE DE DADOS
Para alcançar o objetivo proposto dessa pesquisa garante-se juntamente com os
usuários que avaliaram os aspectos extrínsecos da sinalização turística existente no
espaço. O instrumento utilizado foi o questionário. Avaliação feita com 12 turistas.
6.1 Análise dos entrevistados
80% 75%
70%
60%
50%
40%
30% 25%
20%
10%
0%
Sim Não
Você sabe o que é sinalização turística?
70%
61%
60%
50%
39%
40%
30%
20%
10%
0%
Sim Não
Você observou se existe sinalização turística no local visitado?
22. 50%
45%
45%
40%
35%
30% 26%
25% 21%
20%
15%
10% 8%
5%
0%
Excelente Bom Ruim Regular
Qual a sua opinião a respeito da sinalização?
80% 75%
70%
60%
50%
40%
30% 25%
20%
10%
0%
Não Sim
As placas sinalizadoras existentes atendem sua função que é de informar aos
usuários?
16% 15%
13%
14% 12%
11%
12% 9%
10% 8% 8%
8% 6% 6%
5%
6% 3% 4%
4%
2%
0%
Que informações sua opinião deveriam estar nas placas sinalizadoras?
23. 90% 81%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
9%
10%
0%
Não Sim
Você teve dificuldade para chegar ao local pretendido?
50%
45%
45% 43%
40%
35%
30%
25%
20%
15%
10%
10%
5% 2%
0%
Regular Excelente Bom Ruim
Qual sua opinião sobre o espaço turístico interno e externo?
Percebe-se que na avaliação das questões feitas ficou evidenciada a carência de
informações a fim de cumprir o objetivo de informar ao usuário sobre o local. O que
chama a atenção foi o contraste dos participantes da pesquisa, pois reclamam de
informações diferenciadas que gostariam de ter no local. Fator esse que serve de
alerta quanto à utilidade de pesquisas e entender a percepção, como também, a
satisfação dos usuários no contato direto com o objeto de estudo.
24. Assim, diante dessa análise é possível considerar como é imprescindível que,
qualquer atrativo em um destino turístico tenha no mínimo sinalizações que
proporcionem bem estar e segurança a os usuários.
7. SINTESE
Considerando-se que o projeto integra um programa global de sinalização para
os diversos ambientes culturais, a elaboração do projeto é orientada pelos seguintes
princípios básicos:
Pré-estabelecimento de uma padronização para sinalização vertical e
horizontal, como também prever a implantação de outras estruturas
visualmente aceitas, bem como a instalação da mesma;
Definição e orquestração dos trajetos e sistemas viários principais, garantindo o
fácil acesso aos pontos turísticos e seus atrativos;
Ordenamento dos referencias turísticos hierarquizados nos sistemas viários, de
acesso e de circulação;
Estabelecimento de critérios para escolha de referencias simbólica, atrativa a
comunidade e a cultura local;
Garantia da integridade das peças fabricadas;
Continuidade das mensagens até o usuário final;
Durante o período de construção, novas unidades podem exigir ajustes nas
soluções de sinalização propostas. Assim, deve-se obedecer aos conceitos
estabelecidos em projeto e no Guia Turístico Brasileiro de Sinalização. Dependendo do
envolvimento da natureza, em especial as intempéries, o projeto de sinalização deve
constar de:
25. Sinalização vertical, contendo as placas de regulamentação, de advertência e
indicativas;
Sinalização horizontal, incluindo as linhas, marcas, setas, legendas;
Escolha de material adequado e satisfatório; resistente e de qualidade.
A garantia da valorização cultural.
A seqüência de informações deve obedecer à ordem de saída para acesso
As mensagens devem ser organizadas de acordo com o percurso a ser indicado
para os pedestres
Aproveitar as placas de sinalização para usuários de veículos para informar os
pedestres sobre os atrativos, evitando-se o excesso de placas
Favorecer o comércio e outros serviços específicos, proporcionando ainda
maior visibilidade às atrações pouco visitadas
Proporcionar um conforto visual, qualidade estética e fortalecer a imagem de
Maceió.
Dispositivos auxiliares, incluindo barreiras de pedestres, marcadores de perigo,
marcações de obstáculos, sinalizações luminosas, letreiros com luzes
intermitentes, painéis com seta iluminada, bandeiras, entre outros.
Uso de cores recorrentes ao local apreciando o apelo visual característico do
povo residente.
8. APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DE SIMILARES
Um local bem sinalizado torna-se modelo para outros, informa e evita
acidentes. A sinalização é muito importante não somente para os usuários, mas para
26. todos aqueles que fazem uso de sua diretriz, obtendo-se informações corretas sobre
direção e localização de setores, e principalmente áreas de risco.
A sinalização deve ser precisa, e demonstrada em termos e pictografias de fácil
entendimento. Para isso, tomando exemplos de outras capitais e construindo uma
análise para encontrar similitudes temos:
Modelo 1:
Modelo 2:
27. Logo, temos como análise geral uma busca no desenvolvimento de placas de
sinalizações informativas, respeitando e obedecendo a regras, normas de sinalização e
segurança, respeitando uma identidade visual, utilizando materiais de qualidade na
comunicação. Assim, tomando como partido, temps o referencial iconográfico, as
formas, os materiais usados, linhas curvas que propiciam o desenvolvimento correto
de uma sinalização.
9. PESQUISA DE MERCADO
Percebe-se que os projetos de sinalização de outros estados apresentam uma
padronização, visibilidade, suficiência, continuidade e coerência em cada situação
específica de percurso na cidade.
Através de uma linguagem comum, as sinalizações identificam os destinos, os
locais e os atrativos, compondo os caminhos mais adequados aos percursos turísticos
com relação à segurança, à paisagem e à facilidade do trajeto.
As informações nas placas de sinalização são de forma clara, concisa, adequada
à leitura e de fácil assimilação, dando-se prioridade para as referências de maior
importância. O formato da informação apresenta homogeneidade no conteúdo e na
composição visual.
Assim, procura-se evitar a poluição visual da paisagem e dos atrativos sem
deixar de garantir a visibilidade. Sempre que possível, aconselha-se agrupar as
mensagens no mesmo suporte de forma a reduzir o excesso de mobiliário nas cidades.
Diante da importância turística dos municípios estudados, esta análise
contribuiu não só para exercer um papel facilitador do planejamento estrutural e do
desenvolvimento do sistema de sinalização turístico, como também serviu de
orientação para a elaboração de novos planos turísticos em nosso centro urbano
Maceió.
28. 10. CONCEITO DA CONSTRUÇÃO DA SINALIZAÇÃO
O projeto de Sinalização, determinado para o pavimento cultural de Maceió,
busca através da simplicidade e leveza de suas formas, privilegiar a visualização,
clareza e agilidade das informações proporcionando ainda uma unidade visual
integrada.
O Sistema adotado proporciona grande flexibilidade, pois o material escolhido
é de alta qualidade e facilita a manutenção.
As cores utilizadas no projeto obedecem o padrão visual adotado pela cidade. A
cor amarela é utilizada em toda a sinalização e garante legibilidade, enfatizando ainda
a cor fomentada por Maceió.
11. DESCRIÇÃO, APLICAÇÕES E REFERENCIAS
OBS.: Entregue em cd.
29. ANEXO I
Planejamento Operacional do Projeto
Cronograma.
Atividade Duração
A1 – Fabricação do material gráfico 4 meses
A2 – Instalação do material fabricado 3 dias
A3 – Verificação do material exposto 1 dia
Recursos humanos.
Atividade Recursos humanos por atividade padrão Tipo de mão de obra
A1 Diretor de arte designer
A2 Instalação empresa tercerizada
A3 Verificação designer
Recursos materiais.
Recursos essenciais: água, energia, combustiveis e eletricidade;
Recursos tangiveis: computador, material de medição e papelaria
Organograma
Pesquisa Bibliográfica
30. Em Livros
Pesquisar sobre sinalização em geral.
Pesquisar quais os tipos de sinalização existentes.
Pesquisar sobre os materiais utilizados na sinalização.
Pesquisar sobre Tipografia.
Pesquisa Virtual
Na Internet
Pesquisar sobre sinalização em geral.
Pesquisar sobre os tipos de sinalização.
Pesquisar sobre os materiais utilizados na sinalização.
Pesquisar sobre a importância da sinalização.
Pesquisar sobre sinalização turística
Pesquisa de Campo
Na orla
Observar a posição das placas de sinalização.
Observar o comportamento dos usuários em relação ao local
Entrevistar os usuários.
Pesquisar qual a Tipografia mais utilizada.
Fotografar as placas de sinalização.
31. ANEXO II
Questionário. (Modelo)
Você sabe o que é sinalização turística?
( ) Sim ( ) Não
2. Você observou se existe sinalização turística no local visitado?
( ) Sim ( ) Não
3. Qual a sua opinião a respeito da sinalização?
( ) Excelente ( ) Bom ( ) Regular ( ) Ruim
4. As placas sinalizadoras existentes atendem sua função que é de informar aos
usuários?
( ) Sim ( ) Não
5. Que informações sua opinião deveriam estar nas placas sinalizadoras?
( ) Atendimento Telefônico (público)
( ) Bares
( ) Serviços disponíveis
( ) Tipo de flora e fauna existentes no local
( ) Tempo de percurso
( ) Tipos de trilhas disponíveis e grau de dificuldade
( ) Informações sobre as praias
( ) Acessibilidade do local
( ) Lugares exóticos
( ) Opções noturnas
( ) Aspectos históricos
( ) Outros ___________________________
6. Você teve dificuldade para chegar ao local pretendido?
( ) Sim ( ) Não
7. Qual sua opinião sobre o espaço turístico interno e externo?
( ) Excelente ( ) Bom ( ) Regular ( ) Ruim