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Fotografia
Da Analógica à Digital
história
• “O estúdio do fotógrafo” é o
daguerreotipo mais antigo que
existe. Daguerreotipo é o nome
dado a uma imagem feita com a luz
através de uma chapa revestida em
prata e sensibilizada com iodeto de
prata, cuja revelação é feita com a
ação de vapor de mercúrio, que
teria sido proveniente de um
termômetro quebrado dentro do
armário que Daguerre teria posto a
placa.
• Louís-Jacques Mandé Daguerre
(1787 – 1851) não foi o primeiro a
trabalhar com imagens feitas de luz,
ou heliografias. Até onde se sabe, a
primeira pessoa a fazer uma
fotografia foi Joseph Nicéphore
Niepce (1765 - 1833), que se
interessava muito por produção de
imagens com a ação da luz. Suas
primeiras tentativas foram
negativos de baixa densidade,
expostos a papel tratado com
cloreto de prata e fixados com ácido
nítrico.
• A fotografia analógica,
para ser aperfeiçoada
passou pelas mãos de
vários estudiosos além
destes primeiros. Como
Josef Petzval, o autor da
inovação de maior
alcance, que fabricou
uma nova lente dupla
(acromática) que
poderiam ser utilizadas
nas câmaras escuras
(tipo caixão, portátil e
reflex).
• Mais que qualquer outro,
este invento foi o
responsável pela
popularização da
fotografia.
• Embora o lançamento
dos daguerreotipos
criasse a fotografia, foi
um inglês chamdo Fox
Talbot, que inventou o
primeiro sistema
simples para produção
de um número
indeterminado de
cópias, a partir da
chapa exposta,
lançando assim as
verdadeiras bases para
o desenvolvimento
desse veículo de
comunicação.
suporte fotográfico
• O primeiro suporte
fotográfico foi o
utilizado por Daguerre, e
daí então vieram outras
mais que possibilitaram
a obtenção de cópias
com mais facilidade e
rapidez.
• Um dos primeiros
exemplos foi inventado
por Frederick Scott
Archer, que continha
uma chapa de vidro
revestida com uma
solução de nitrato de
celulose e sensibilizada
por nitrato de prata.
Antes de posta na
câmara fotográfica, era
umedecida e ao revelar-
se era usado pirogalol ou
algum sal ferroso.
• No fim da década de
1870, a chapa úmida de
Archer tornou-se
obsoleta. E em 1871,
Richard Leach Maddox
criou o primeiro suporte
manipulável, usando
gelatina para manter o
brometo de prata no
lugar. Deste modo, já não
havia necessidade de
umedecer as chapas
antes da exposição ou
revelá-las logo após.
• Apesar de boa e eficaz, a
chapa de gelatina não
simplificava a técnica
fotográfica, de modo que
estudiosos puseram-se a
evoluir as máquinas
fotográficas até um
modelo semelhante ao
atual.
• O primeiro modelo de máquina
fotográfica, o change box, era
vendido com mais ou menos dez
chapas de vidro ou filme
recortado, que ao ser acoplado à
maquina, permitia que o filme
fosse trocado à luz do dia. O
segundo modelo, câmara com
magazine, trazia de doze a
quarenta placas ou filmes
recortados, e as câmaras com
chassis e rolos usavam películas
flexíveis ao invés de chapas de
vidro ou filmes recortados, o que
acabou por suplantar as outras.
• Como exemplo, a máquina
dobrável de filme em rolo de
Warnecke, que era caracterizada
por um trilho único e um
mecanismo de transporte.
fotografia digital
• A fotografia digital é embrionária da Guerra
Fria, mais especificamente no programa
espacial norte-americano. As primeiras
imagens sem filme registraram a superfície
de Marte e foram capturadas por uma câmera
de televisão a bordo da sonda Mariner 4
(1965). Eram 22 imagens em preto e branco
de apenas 0,04 megapixels, mas que levaram
quatro dias para chegar à Terra.
• As primeiras fotos são de 1965, mas a
Mariner 4 foi lançada ainda em 1964. Neste
mesmo ano, os laboratórios da RCA criavam o
primeiro circuito CMOS, sem ter a menor
ideia de que um dia este seria a base das
primeiras câmeras digitais. Já o CCD,
primeiro tipo de sensor usado na fotografia
digital, foi inventado em 1969, nos
laboratórios Bell. A primeira versão
comercial chegaria ao mercado em 1973,
obra da Fairchild Imaging.
• Em 1975, a Kodak apresentaria
o primeiro protótipo de uma
câmera sem filme baseada no
sensor CCD. O equipamento
pesava quatro quilos e gravava
as imagens de 0,01 megapixels
em fita cassete, uma a cada 23
segundos. No ano seguinte, a
Fairchild colocaria no mercado
sua câmera de CCD, a MV-101,
o primeiro modelo comercial
da história.
• A primeira câmera digital seria
a Fairchild All-Sky Camera, um
experimento construído no
Canadá, a partir do sensor
201ADC mencionado acima.
Diferente de todos os outros
projetos de astrofotografia da
época a All-Sky tinha um
microcomputador Zilog
Mcz1/25 para processar as
imagens acopladas, o que lhe
renderia o título de “digital”.
Apesar do pioneirismo da Kodak
e da Fairchild, quem daria às
câmeras sem filme o status de
produto de consumo seria a Sony,
que em 1981 anunciaria sua
primeira Mavica, com preço
estimado em US$ 12 mil. O
protótipo, de 0,3 megapixels,
armazenava até 50 fotos
coloridas nos inovadores
Mavipaks, disquetes de 2
polegadas precursores dos de 3½
atuais. Suas imagens, entretanto,
eram similares às imagens
televisivas estáticas.
•Mas a segunda revolução, ainda
segundo a PMA, (Phorography
Marketing Association, EUA)
aconteceu durante o ano de 2003,
quando a penetração das
câmeras digitais superou os 22%
das residências americanas
chegando a 28%. No ano passado,
atingiu 41%, o que leva a crer
que, neste momento, há uma
câmera digital em mais da
metade dos lares norte-
americanos.
No mesmo ano, as câmeras
digitais também fizeram
uma outra conquista
significativa: passaram a
ser mais usadas pelas
mulheres do que pelos
homens. Entre 1999 a
2003, houve um salto de 46
para 53% de usuárias
femininas de câmeras
digitais.
Ao mesmo tempo em que
crescem as vendas, cresce a
resolução dos modelos
mais populares. Em agosto
de 2005, a fatia mais
disputada do mercado foi a
das câmeras de 5
megapixels, responsável
por 39% das unidades
vendidas e 38% da receita.
A segunda faixa mais
popular, constituída pelos
modelos de 4 megapixels,
respondeu por 30% das
câmeras vendidas, mas
apenas 19% do
faturamento.
ISO, velocidade, imagens estáticas e
distorcidas
• Sensibilidade fotográfica, também conhecida
como ISO é um termo utilizado para se referir
à sensibilidade de superfícies sensíveis à luz
utilizadas na fotografia, ou seja, cada objeto e
ser que possa refletir luz que altere a
iluminação da imagem fotográfica.
• A velocidade do obturador ou tempo de
exposição está diretamente relacionada com a
quantidade de tempo que o obturador da
máquina fotográfica leva para abrir e fechar,
deixando passar a luz que irá sensibilizar a
película e formar a imagem.
• O índice de
exposição ou de
sensibilidade do
filme segue uma
escala do padrão
ISO que agrupa as
escalas ASA
(Estados Unidos) e
DIN (Alemanha).
• A velocidade do
filme representa o
método para se
calcular sua
sensibilidade à luz:
quanto mais rápido,
mais sensível. Uma
vez conhecida a
velocidade do filme,
é possível
determinar com
exatidão a
exposição correta
para uma dada
quantidade de luz.
A quantidade de luz
que atinge o filme é
afetada por
diversos fatores,
em especial, a
duração da
exposição e o
diâmetro da
abertura.
A fim de assegurar
uma exposição
correta para cada
negativo, deve
existir uma relação
entre ambas. O
controle das
variáveis é
basicamente
simples: a
exposição é
ajustava através de
mudanças na
velocidade do
obturador e no
tamanho da
abertura.
• O índice de exposição
ou de sensibilidade do
filme segue uma
escala do padrão ISO
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• A velocidade do filme
representa o método
para se calcular sua
sensibilidade à luz:
quanto mais rápido,
mais sensível. Uma
vez conhecida a
velocidade do filme, é
possível determinar
com exatidão a
exposição correta
para uma dada
quantidade de luz.
A quantidade de luz
que atinge o filme é
afetada por diversos
fatores.
lentes, diafragmas e composição
• Como regra geral, quanto mais espessa e
curva a superfície de uma lente, maior sua
capacidade de desviar a luz. A distância do
centro da lente até o ponto no qual
convergem os raios que incidem nela é a
medida da “distância focal”.
• Via de regra, as câmeras são vendidas com
lentes normais (sendo a distância focal de
cada uma mais ou menos equivalente à
diagonal do negativo utilizado na respectiva
câmera). Entretanto, muitas vezes os
fotógrafos usam diversas lentes, com
distâncias focais maiores ou menores.
• Entre os vários tipos de lente, temos
as principais:
• Lente grande-angular: As lentes
grandes-angulares possuem uma
grande profundidade de campo,
permitindo que tanto o primeiro
plano quanto o fundo muito distante
sejam mantidos em foco ao mesmo
tempo.
• Lente padrão: Uma objetiva padrão
tem um ângulo de visão de 45°- 50°
e uma distância focal quase idêntica
à diagonal do formato do negativo.
Na prática, uma lente normal para
uma máquina de 35mm quase
sempre é de 50mm ou 55mm,
enquanto nas câmaras de 6x6cm se
usam distâncias focais entre 75mm e
80mm. Essas são as distâncias focais
geralmente ajustadas para as
máquinas de objetivas fixas.
• Objetiva de foco-longo: Embora uma
verdadeira “teleobjetiva” seja
fisicamente mais curta do que sua
distância focal, essa designação é
muitas vezes aplicada a qualquer
lente mais longa do que a normal.
Ambas apresentam características
semelhantes permitindo ao
fotógrafo trabalhar a distância,
sendo amplamente utilizada em
fotojornalismo, fotos de viagens e de
esportes.
• O controle de abertura em geral é
feito através de um anel na
armação da objetiva. Conforme
ele é girado, uma série de lâminas
superpostas abrem-se ou fecham-
se a fim de mudar a quantidade
de luz que atravessa a lente.
• Esse mecanismo denomina-se
“diafragma”, e o orifício através
do qual passa a luz é chamado
“abertura”. Os números
assinalados na escala são
chamados de “números-f” ou
“pontos”, e o mais alto deles
indica a abertura mínima
apresentada por essa objetiva.
• A área da abertura equivalente a
um determinado número-f é duas
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situado logo abaixo dele, e
permite a passagem de
exatamente o dobro da luz,
durante um período de tempo
indeterminado.
• As lentes das atuais câmeras
reflex monobjetivas possuem um
diafragma automático: ele
permanece totalmente aberto até
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Da analógica à digital: a evolução da fotografia

  • 2. história • “O estúdio do fotógrafo” é o daguerreotipo mais antigo que existe. Daguerreotipo é o nome dado a uma imagem feita com a luz através de uma chapa revestida em prata e sensibilizada com iodeto de prata, cuja revelação é feita com a ação de vapor de mercúrio, que teria sido proveniente de um termômetro quebrado dentro do armário que Daguerre teria posto a placa. • Louís-Jacques Mandé Daguerre (1787 – 1851) não foi o primeiro a trabalhar com imagens feitas de luz, ou heliografias. Até onde se sabe, a primeira pessoa a fazer uma fotografia foi Joseph Nicéphore Niepce (1765 - 1833), que se interessava muito por produção de imagens com a ação da luz. Suas primeiras tentativas foram negativos de baixa densidade, expostos a papel tratado com cloreto de prata e fixados com ácido nítrico.
  • 3. • A fotografia analógica, para ser aperfeiçoada passou pelas mãos de vários estudiosos além destes primeiros. Como Josef Petzval, o autor da inovação de maior alcance, que fabricou uma nova lente dupla (acromática) que poderiam ser utilizadas nas câmaras escuras (tipo caixão, portátil e reflex). • Mais que qualquer outro, este invento foi o responsável pela popularização da fotografia. • Embora o lançamento dos daguerreotipos criasse a fotografia, foi um inglês chamdo Fox Talbot, que inventou o primeiro sistema simples para produção de um número indeterminado de cópias, a partir da chapa exposta, lançando assim as verdadeiras bases para o desenvolvimento desse veículo de comunicação.
  • 4. suporte fotográfico • O primeiro suporte fotográfico foi o utilizado por Daguerre, e daí então vieram outras mais que possibilitaram a obtenção de cópias com mais facilidade e rapidez. • Um dos primeiros exemplos foi inventado por Frederick Scott Archer, que continha uma chapa de vidro revestida com uma solução de nitrato de celulose e sensibilizada por nitrato de prata. Antes de posta na câmara fotográfica, era umedecida e ao revelar- se era usado pirogalol ou algum sal ferroso. • No fim da década de 1870, a chapa úmida de Archer tornou-se obsoleta. E em 1871, Richard Leach Maddox criou o primeiro suporte manipulável, usando gelatina para manter o brometo de prata no lugar. Deste modo, já não havia necessidade de umedecer as chapas antes da exposição ou revelá-las logo após. • Apesar de boa e eficaz, a chapa de gelatina não simplificava a técnica fotográfica, de modo que estudiosos puseram-se a evoluir as máquinas fotográficas até um modelo semelhante ao atual.
  • 5. • O primeiro modelo de máquina fotográfica, o change box, era vendido com mais ou menos dez chapas de vidro ou filme recortado, que ao ser acoplado à maquina, permitia que o filme fosse trocado à luz do dia. O segundo modelo, câmara com magazine, trazia de doze a quarenta placas ou filmes recortados, e as câmaras com chassis e rolos usavam películas flexíveis ao invés de chapas de vidro ou filmes recortados, o que acabou por suplantar as outras. • Como exemplo, a máquina dobrável de filme em rolo de Warnecke, que era caracterizada por um trilho único e um mecanismo de transporte.
  • 6. fotografia digital • A fotografia digital é embrionária da Guerra Fria, mais especificamente no programa espacial norte-americano. As primeiras imagens sem filme registraram a superfície de Marte e foram capturadas por uma câmera de televisão a bordo da sonda Mariner 4 (1965). Eram 22 imagens em preto e branco de apenas 0,04 megapixels, mas que levaram quatro dias para chegar à Terra. • As primeiras fotos são de 1965, mas a Mariner 4 foi lançada ainda em 1964. Neste mesmo ano, os laboratórios da RCA criavam o primeiro circuito CMOS, sem ter a menor ideia de que um dia este seria a base das primeiras câmeras digitais. Já o CCD, primeiro tipo de sensor usado na fotografia digital, foi inventado em 1969, nos laboratórios Bell. A primeira versão comercial chegaria ao mercado em 1973, obra da Fairchild Imaging.
  • 7. • Em 1975, a Kodak apresentaria o primeiro protótipo de uma câmera sem filme baseada no sensor CCD. O equipamento pesava quatro quilos e gravava as imagens de 0,01 megapixels em fita cassete, uma a cada 23 segundos. No ano seguinte, a Fairchild colocaria no mercado sua câmera de CCD, a MV-101, o primeiro modelo comercial da história. • A primeira câmera digital seria a Fairchild All-Sky Camera, um experimento construído no Canadá, a partir do sensor 201ADC mencionado acima. Diferente de todos os outros projetos de astrofotografia da época a All-Sky tinha um microcomputador Zilog Mcz1/25 para processar as imagens acopladas, o que lhe renderia o título de “digital”. Apesar do pioneirismo da Kodak e da Fairchild, quem daria às câmeras sem filme o status de produto de consumo seria a Sony, que em 1981 anunciaria sua primeira Mavica, com preço estimado em US$ 12 mil. O protótipo, de 0,3 megapixels, armazenava até 50 fotos coloridas nos inovadores Mavipaks, disquetes de 2 polegadas precursores dos de 3½ atuais. Suas imagens, entretanto, eram similares às imagens televisivas estáticas. •Mas a segunda revolução, ainda segundo a PMA, (Phorography Marketing Association, EUA) aconteceu durante o ano de 2003, quando a penetração das câmeras digitais superou os 22% das residências americanas chegando a 28%. No ano passado, atingiu 41%, o que leva a crer que, neste momento, há uma câmera digital em mais da metade dos lares norte- americanos. No mesmo ano, as câmeras digitais também fizeram uma outra conquista significativa: passaram a ser mais usadas pelas mulheres do que pelos homens. Entre 1999 a 2003, houve um salto de 46 para 53% de usuárias femininas de câmeras digitais. Ao mesmo tempo em que crescem as vendas, cresce a resolução dos modelos mais populares. Em agosto de 2005, a fatia mais disputada do mercado foi a das câmeras de 5 megapixels, responsável por 39% das unidades vendidas e 38% da receita. A segunda faixa mais popular, constituída pelos modelos de 4 megapixels, respondeu por 30% das câmeras vendidas, mas apenas 19% do faturamento.
  • 8. ISO, velocidade, imagens estáticas e distorcidas • Sensibilidade fotográfica, também conhecida como ISO é um termo utilizado para se referir à sensibilidade de superfícies sensíveis à luz utilizadas na fotografia, ou seja, cada objeto e ser que possa refletir luz que altere a iluminação da imagem fotográfica. • A velocidade do obturador ou tempo de exposição está diretamente relacionada com a quantidade de tempo que o obturador da máquina fotográfica leva para abrir e fechar, deixando passar a luz que irá sensibilizar a película e formar a imagem.
  • 9. • O índice de exposição ou de sensibilidade do filme segue uma escala do padrão ISO que agrupa as escalas ASA (Estados Unidos) e DIN (Alemanha). • A velocidade do filme representa o método para se calcular sua sensibilidade à luz: quanto mais rápido, mais sensível. Uma vez conhecida a velocidade do filme, é possível determinar com exatidão a exposição correta para uma dada quantidade de luz. A quantidade de luz que atinge o filme é afetada por diversos fatores, em especial, a duração da exposição e o diâmetro da abertura. A fim de assegurar uma exposição correta para cada negativo, deve existir uma relação entre ambas. O controle das variáveis é basicamente simples: a exposição é ajustava através de mudanças na velocidade do obturador e no tamanho da abertura.
  • 10. • O índice de exposição ou de sensibilidade do filme segue uma escala do padrão ISO que agrupa as escalas ASA (Estados Unidos) e DIN (Alemanha). • A velocidade do filme representa o método para se calcular sua sensibilidade à luz: quanto mais rápido, mais sensível. Uma vez conhecida a velocidade do filme, é possível determinar com exatidão a exposição correta para uma dada quantidade de luz. A quantidade de luz que atinge o filme é afetada por diversos fatores.
  • 11. lentes, diafragmas e composição • Como regra geral, quanto mais espessa e curva a superfície de uma lente, maior sua capacidade de desviar a luz. A distância do centro da lente até o ponto no qual convergem os raios que incidem nela é a medida da “distância focal”. • Via de regra, as câmeras são vendidas com lentes normais (sendo a distância focal de cada uma mais ou menos equivalente à diagonal do negativo utilizado na respectiva câmera). Entretanto, muitas vezes os fotógrafos usam diversas lentes, com distâncias focais maiores ou menores.
  • 12. • Entre os vários tipos de lente, temos as principais: • Lente grande-angular: As lentes grandes-angulares possuem uma grande profundidade de campo, permitindo que tanto o primeiro plano quanto o fundo muito distante sejam mantidos em foco ao mesmo tempo. • Lente padrão: Uma objetiva padrão tem um ângulo de visão de 45°- 50° e uma distância focal quase idêntica à diagonal do formato do negativo. Na prática, uma lente normal para uma máquina de 35mm quase sempre é de 50mm ou 55mm, enquanto nas câmaras de 6x6cm se usam distâncias focais entre 75mm e 80mm. Essas são as distâncias focais geralmente ajustadas para as máquinas de objetivas fixas. • Objetiva de foco-longo: Embora uma verdadeira “teleobjetiva” seja fisicamente mais curta do que sua distância focal, essa designação é muitas vezes aplicada a qualquer lente mais longa do que a normal. Ambas apresentam características semelhantes permitindo ao fotógrafo trabalhar a distância, sendo amplamente utilizada em fotojornalismo, fotos de viagens e de esportes. • O controle de abertura em geral é feito através de um anel na armação da objetiva. Conforme ele é girado, uma série de lâminas superpostas abrem-se ou fecham- se a fim de mudar a quantidade de luz que atravessa a lente. • Esse mecanismo denomina-se “diafragma”, e o orifício através do qual passa a luz é chamado “abertura”. Os números assinalados na escala são chamados de “números-f” ou “pontos”, e o mais alto deles indica a abertura mínima apresentada por essa objetiva. • A área da abertura equivalente a um determinado número-f é duas vezes maior do que a área correspondente ao número-f situado logo abaixo dele, e permite a passagem de exatamente o dobro da luz, durante um período de tempo indeterminado. • As lentes das atuais câmeras reflex monobjetivas possuem um diafragma automático: ele permanece totalmente aberto até o momento em que o fotógrafo pressiona o oburador e só então se fecha, até a abertura pré- selecionada.