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Bis Alimentos
Com este processo foram obtidos ganhos no
controle de estoque e na utilização da área de
armazenagem, na redução da movimentação, no
aumento da velocidade e do acerto na
separação, e na maior racionalização do
transporte. Portanto, os clientes são atendidos
com maior confiabilidade e agilidade.
Bis Alimentos
Os problemas atuais são o elevado estoque total
na rede de distribuição e a falta de produtos nos
pontos de venda, gerando insatisfação para o
cliente que exige entrega imediata.
• Por que ocorrem esses problemas?
• Quais são as possíveis ações a serem
realizadas para minimizá-los?
Bis Alimentos
Entendemos o que são canais de distribuição e o
que é distribuição física; mas, então, qual a
melhor logística de distribuição?
Estes são apenas alguns exemplos que demonstram
algumas possibilidades de configuração da rede de
distribuição. A estrutura escolhida está diretamente
atrelada à estratégia da empresa produtora, e pode
comprometer o nível de serviço oferecido aos clientes.
O ponto de largada dessas decisões é a realização de
um projeto específico para definir a rede de
distribuição. Mas o que é projeto?
Mas quais fatores influenciam no projeto de uma rede
de distribuição?
Os dois principais fatores são:
1. as necessidades dos clientes
2. custo para atender a necessidade do cliente
Ainda devemos considerar como fatores a serem
analisados em um projeto de rede logística:
• Tempo de resposta: o tempo que leva para o
atendimento do cliente.
• Variedade do Produto: a quantidade de
itens/produtos que a rede se dispõe a trabalhar.
• Disponibilidade do Produto: é a probabilidade de ter
o produto em estoque quando entrar o pedido.
• Experiência do Cliente: é a facilidade que o cliente
tem para fazer e receber pedidos.
• Tempo de Lançamento ao Mercado: é o tempo que
demora para levar um produto novo ao mercado.
• Visibilidade do Produto: é a capacidade de os
clientes visualizarem seus pedidos durante a
operação.
• Facilidade de Devolução: é a facilidade de o cliente
devolver o produto e a capacidade da rede de lidar
com a devolução.
Outras duas perguntas-chave devem ser respondidas
ao projetar a rede de distribuição (CHOPRA; MEINDL,
2011) são:
• O produto será entregue no local do cliente ou em
um local predeterminado?
• O produto passará por um intermediário (ou por um
local intermediário)?
Após a fase denominada de pré-projeto, o projeto de
uma rede de distribuição (propriamente dito) deve em
primeiro lugar considerar o perfil do cliente,
entendendo fatores tais como: quem são os clientes,
quais as suas necessidades e qual o nível de serviço
desejado. A seguir são listados alguns atributos de
serviço ao cliente:
• Consistência do prazo de entrega;
• Pedidos complementares supridos;
• Entregas de emergência quando necessárias;
• Auxílio na não disponibilidade;
• Auxílio à comercialização na loja (trade marketing);
• Monitoramento, pelo fornecedor, dos níveis de estoque no varejo;
• Telefonemas regulares dos representantes de vendas;
• Aviso do recebimento do pedido;
• Coordenação entre produção, distribuição e marketing;
• Qualidade da embalagem interna para o manuseio e exposição na loja;
• Qualidade da embalagem de transporte;
• Datas e validade legíveis nos recipientes;
• Revisões regulares da gama de produtos;
• Consultas sobre o desenvolvimento de novos produtos/pacotes;
Sequencialmente, o projeto de rede de distribuição deve conter
minimamente decisões a respeito de:
• Canais de Distribuição: Tema de estudo da unidade inicial, é a definição do
caminho que o produto irá fazer para chegar ao consumidor final.
• Verticalização: O que a empresa irá produzir internamente e o que irá
subcontratar de empresas externas.
• Instalação: Decisão sobre a localização geográfica e quantidade de
depósitos, tamanho, volume e mix (variedade) de produção, arranjo físico
e forma de manutenção.
• Transporte: Escolha do transporte adequado para movimentação dos
produtos, decisão entre frota própria ou terceirizada, perfil da frota e
políticas de dimensionamento e renovação, análise de utilização de frota
dedicada/circuitos estáticos, transporte colaborativo e definição de rotas.
Estoque: Decisão sobre quais itens devem ser estocados, quantidades e
controle de inventário.
Pedidos: Definição sobre como serão feitos e acompanhados os pedidos, qual
o grau de automação/informatização.
Logística Reversa: Como será feito o recolhimento de embalagens e de
produtos danificados ou fora do prazo de validade.
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  • 1. Bis Alimentos Com este processo foram obtidos ganhos no controle de estoque e na utilização da área de armazenagem, na redução da movimentação, no aumento da velocidade e do acerto na separação, e na maior racionalização do transporte. Portanto, os clientes são atendidos com maior confiabilidade e agilidade.
  • 2. Bis Alimentos Os problemas atuais são o elevado estoque total na rede de distribuição e a falta de produtos nos pontos de venda, gerando insatisfação para o cliente que exige entrega imediata. • Por que ocorrem esses problemas? • Quais são as possíveis ações a serem realizadas para minimizá-los?
  • 3. Bis Alimentos Entendemos o que são canais de distribuição e o que é distribuição física; mas, então, qual a melhor logística de distribuição?
  • 4. Estes são apenas alguns exemplos que demonstram algumas possibilidades de configuração da rede de distribuição. A estrutura escolhida está diretamente atrelada à estratégia da empresa produtora, e pode comprometer o nível de serviço oferecido aos clientes. O ponto de largada dessas decisões é a realização de um projeto específico para definir a rede de distribuição. Mas o que é projeto?
  • 5. Mas quais fatores influenciam no projeto de uma rede de distribuição? Os dois principais fatores são: 1. as necessidades dos clientes 2. custo para atender a necessidade do cliente
  • 6. Ainda devemos considerar como fatores a serem analisados em um projeto de rede logística: • Tempo de resposta: o tempo que leva para o atendimento do cliente. • Variedade do Produto: a quantidade de itens/produtos que a rede se dispõe a trabalhar. • Disponibilidade do Produto: é a probabilidade de ter o produto em estoque quando entrar o pedido. • Experiência do Cliente: é a facilidade que o cliente tem para fazer e receber pedidos.
  • 7. • Tempo de Lançamento ao Mercado: é o tempo que demora para levar um produto novo ao mercado. • Visibilidade do Produto: é a capacidade de os clientes visualizarem seus pedidos durante a operação. • Facilidade de Devolução: é a facilidade de o cliente devolver o produto e a capacidade da rede de lidar com a devolução.
  • 8. Outras duas perguntas-chave devem ser respondidas ao projetar a rede de distribuição (CHOPRA; MEINDL, 2011) são: • O produto será entregue no local do cliente ou em um local predeterminado? • O produto passará por um intermediário (ou por um local intermediário)?
  • 9. Após a fase denominada de pré-projeto, o projeto de uma rede de distribuição (propriamente dito) deve em primeiro lugar considerar o perfil do cliente, entendendo fatores tais como: quem são os clientes, quais as suas necessidades e qual o nível de serviço desejado. A seguir são listados alguns atributos de serviço ao cliente:
  • 10. • Consistência do prazo de entrega; • Pedidos complementares supridos; • Entregas de emergência quando necessárias; • Auxílio na não disponibilidade; • Auxílio à comercialização na loja (trade marketing); • Monitoramento, pelo fornecedor, dos níveis de estoque no varejo; • Telefonemas regulares dos representantes de vendas; • Aviso do recebimento do pedido; • Coordenação entre produção, distribuição e marketing; • Qualidade da embalagem interna para o manuseio e exposição na loja; • Qualidade da embalagem de transporte; • Datas e validade legíveis nos recipientes; • Revisões regulares da gama de produtos; • Consultas sobre o desenvolvimento de novos produtos/pacotes;
  • 11. Sequencialmente, o projeto de rede de distribuição deve conter minimamente decisões a respeito de: • Canais de Distribuição: Tema de estudo da unidade inicial, é a definição do caminho que o produto irá fazer para chegar ao consumidor final. • Verticalização: O que a empresa irá produzir internamente e o que irá subcontratar de empresas externas. • Instalação: Decisão sobre a localização geográfica e quantidade de depósitos, tamanho, volume e mix (variedade) de produção, arranjo físico e forma de manutenção. • Transporte: Escolha do transporte adequado para movimentação dos produtos, decisão entre frota própria ou terceirizada, perfil da frota e políticas de dimensionamento e renovação, análise de utilização de frota dedicada/circuitos estáticos, transporte colaborativo e definição de rotas.
  • 12. Estoque: Decisão sobre quais itens devem ser estocados, quantidades e controle de inventário. Pedidos: Definição sobre como serão feitos e acompanhados os pedidos, qual o grau de automação/informatização. Logística Reversa: Como será feito o recolhimento de embalagens e de produtos danificados ou fora do prazo de validade.