Este documento fornece uma revisão da anatomia do crânio e dos ossos da face para fins de radiografia. Ele discute pontos anatômicos importantes, incidências radiográficas comuns e possíveis achados em diferentes condições patológicas.
14. RENATA CRISTINA
CONDIÇÃO OU POSSIVEL APARENCIA RADIOGRÁFICA
DOENÇA
Fraturas Descontinuidade óssea
linear Uma linha transparente irregular ou entalhada
com bordas nítidas
Deprimida Fragmento ósseo afundado na avidade craniana
Basal Uma fratura visualizada nas estruturas internas
densas do osso temporal
Lesão por Objeto de alta densidade na cavidade craniana
se a bala não tiver saído; fratura craniana
arma de fogo também presente devido à entrada do projétil
15. RENATA CRISTINA
Metástases Depende do tipo de lesão: lesões
destrutivas com densidade diminuída ou
lesões osteoblásticas com densidade
aumentada, ou uma combinação com
aspecto de "roído de traça"
Mieloma Lesões osteolíticas (radiotransparentes)
múltiplo
Adenoma Sela turca aumentada
hipofisário
Doença de Depende do estágio da doença; áreas
Paget (osteíte mistas escleróticas (radiodensas) e líticas
deformante) (radiotransparentes); aparência de flocos
de algodão
16. OBSERVAÇÃO IMPORTANTE!
Não há necessidade de pedir ao
paciente que retire a camisa para
incidências de Crânio.
17. ALESSANDRA
IncidênciaBRETTONAXIAL
AP AXIAL – TOWNE –
AP – REVERCHON
AUTSCHUL – GRASHEY – FRONTO-NUCAL
- ESTRUTURAS MOSTRADAS: São visualizados o occipital, as pirâmides
petrosas, o dorso da sela turca e os clinóides posteriores, que
aparecem na sombra do forame magno, o que indica a
angulação correta do RC.
- A não-rotação é evidente pela distância igual entre o forame
magno e as paredes laterais do crânio.
18. ALESSANDRA
Perfil de Crânio – Rotina de
Crânio
ESTRUTURAS MOSTRADA: Crânio todo, sela turca, incluindo os processos
clinóides anteriores e posteriores e o dorso da sela deve ser visualizados
em perfil, assim como o clivus.
A rotação > separação anterior e posterior das estruturas que devem
aparecer superpostas e simétricas, como o MAE e os ramos
mandibulares.
19. CLEDSON
PA 0º
- ESTRUTURAS MOSTRADAS: São visualizados o ossos frontal, a crista galli,
condutos auditivos internos, seios frontais e células etmoidais
anteriores, cristas petrosas, asas maiores e menores do esfenóide e o
dorso da sela turca.
- A ausência de rotação é evidente pela distância igual de cada linha
orbital oblíqua e a margem lateral do crânio. As cristas petrosas
preenchem toda a órbita.
20. CLEDSON
PA AXIAL – Método de Caldwell
-Rotina de Crânio PA alternativa –
PA – 15º 30º caudal
CAUDAL
- Estruturas visualizadas:
Visualizam-se as asas maiores e menores do esfenóide, o osso frontal,
fissuras orbitárias superiores, seios frontais, e células etmoidais
anteriores, margens orbitais superiores e crista galli. Pirâmides petrosas
dentro do terço inferior das órbitas.
RC de 25° a 30° - Pirâmides petrosas na borda inferior ou abaixo dela,
deixando toda a órbita livre de superposição
21. CLEDSON
SubmentoVetice(SMV) – Hitz
Especial de Crânio
ESTRUTURAS MOSTRADAS: Forame oval e espinhal são demonstrados,
assim como a mandíbula, o seio esfenoidal e células etmoidais
posteriores, processos mastóides, cristas petrosas, palato duro, forame
magno e ossos occipital.
A ausência de rotação e inclinação é vidente pela distância igual
entre os côndilos mandibulares e a borda lateral do crânio.
22. GREISSON
Perfil – SELA TURCA
- ESTRUTURAS MOSTRADAS: Os processos clinóides anteriores e
posteriores (ambos superpostos) e o dorso da sela são demonstrados
em perfil, assim como o clivus.
A rotação se evidencia pela separação anterior e posterior das
estruturas que devem aparecer superpostas e simétricas, como o MAE e
os ramos mandibulares.
23. GREISSON
Incidência AP AXIAL – Método de
TOWNE – SELA TURCA
RC 37º CAUDAL RC 30º CAUDAL RC 37º CAUDAL RC 30º CAUDAL
- Critérios Radiográficos: São visualizados o dorso da sela, processos
clinóides anteriores e posteriores , forame magno, cristas petrosas e
osso occipital. Nenhuma rotação é evidente pela imagem simétrica
das cristas petrosas.
24. RENATA CRISTINA
Ossos da Face
Os 14 ossos faciais contribuem para o formato da face de uma pessoa.
Além
disso, as cavidades das órbitas, nariz e boca são em grande parte
constituídas
pelos ossos da face.
Dos 14 ossos que constituem o esqueleto facial!, apenas dois são ossos
únicos. Os 12 restantes consistem em seis pares de ossos.
2 Maxilas (maxilar superior), ou ossos maxilares
2 Zigoma, ou ossos zigomáticos
2 Ossos lacrimais
2 Ossos nasais
2 Conchas nasais inferiores
2 Ossos palatinos
1-Vômer (Não são visíveis em desenhos externos do esqueleto)
1-Mandíbula (maxilar inferior)
___________
14-Total
26. RENATA CRISTINA
Maxilares
são os maiores ossos imóveis da face. O único osso facial maior do que a
maxila é o maxilar inferior, ou mandíbula, que é móvel. Todos
0s ossos maxilares direito e esquerdos são solidamente unidos na linha
média abaixo do septo nasal. Cada maxila auxilia na formação de três
cavidades da face:
(1) a boca,
(2) a cavidade nasal e
(3) uma órbita.
Vista Lateral da Maxila Esquerda Cada maxila consiste em um corpo
localizado centralmente e em quatro processos que se projetam do corpo
processo frontal, que se projeta para cima, ao longo da borda lateral
do nariz, na direção do osso frontal.
processo zigomático se projeta lateralmente para se unir com o osso
zigomático.
Processo alveolar é o aspecto inferior, ou mais baixo, do corpo
As duas maxilas são solidamente unidas na linha média anteriormente. Na
parte superior dessa união na linha média encontra-se a espinha nasal
anterior. Um ponto na base da espinha nasal anterior é chamado de
acântio,
Articulações Cada maxila se articula com dois ossos cranianos - o frontal e
o etmóide
e com sete ossos faciais - um zigomático, um lacrimal, um nasal, um
palatino, uma
concha nasal inferior, o vômer e a maxila oposta.
27. RENATA CRISTINA
Ossos Zigomáticos
Um zigoma, ou osso zigomático, está localizado lateralmente ao pro-
cesso zigomático de cada maxila. Esses ossos formam a proeminência
da bochecha e constituem a porção inferior externa de cada órbita.
Projetando-se posteriormente do osso zigomático encontra-se um
processo delgado que se conecta com o processo zigomático do
osso temporal para formar o arco zigomático.
Arco zigomático
é uma estrutura relativamente delicada,
e algumas vezes é fraturada por um golpe
na bochecha.
Articulações Cada osso zigomático se
articula com três ossos cranianos o
frontal, o esfenóide e o temporal - e
com um osso facial, a maxila.
28. RENATA CRISTINA
Ossos lacrimais
Os dois ossos lacrimais, pequenos e muito delicados
,repousam anteriormente no lado medial de cada
órbita, imediatamente posteriores ao processo frontal
da maxila.
Articulações
lacrimal Cada osso
lacrimal se articula
com dois ossos cranianos,
o frontal e o etmóide, e
com 2 ossos faciais,
uma maxila e
uma concha nasal inferior.
29. RENATA CRISTINA
Ossos Nasais
Os dois ossos nasais fundidos formam a
ponte do nariz,
A maior parte do nariz é constituída de
cartilagem, e apenas a porção superior
na ponte do nariz é formada pelos dois
ossos nasais.
Articulações
Cada osso nasal também
se articula com dois ossos
cranianos, o frontal e o etmóide,
e com dois ossos faciais, uma
maxila e o osso nasal oposto.
30. RENATA CRISTINA
Conchas Nasais Inferiores Direita e
Esquerda
São dois ossos faciais delgados e curvos que encontram-se dentro da cavidade
nasal. Esses dois ossos se projetam das paredes laterais da cavidade nasal em
cada lado e se estendem medialmente.
Em resumo, há três pares de conchas nasais. Os pares superior e médio são
partes do osso etmóide, enquanto o par inferior são ossos faciais separados.
Articulações
-Cada concha nasal inferior se articula
com um osso craniano, o etmóide,
e com três ossos faciais,
uma maxila, um lacrimal e um palatino.
31. RENATA CRISTINA
Ossos Palatinos
estão localizados internamente e não são visíveis de
fora. Em forma de L
Palatino: Cada palatino se articula com dois ossos
cranianos, o esfenóide e o etmóide, e com quatro ossos
faciais, uma maxila, uma concha nasal inferior, o vômer
e o palatino oposto.
32. RENATA CRISTINA
- Septo Nasal Ósseo
O septo nasal ósseo é formado por dois ossos - o etmóide e o vômer.
- Vômer
O osso ímpar vômer é um osso delgado, de forma triangular, que forma a
parte ínfero-posterior do septo nasal.
Articulações O vômer articula-se com dois ossos cranianos, o esfenóide e o
etmóide, e com quatro ossos faciais, os palatinos direito e esquerdo e
as maxilas direita e esquerda.
33. RENATA CRISTINA
Mandíbula
Ele é o único osso móvel do crânio adulto. Esse
grande osso facial, na realidade se origina de dois
ossos separados. Os dois ossos se unem no lactente
para se tornarem um osso por volta de 1 ano de
idade.
34. RENATA CRISTINA
Articulação Temporomandibular (ATM)
A ATM é a única articulação móvel no crânio.
A ATM é formada pelo côndilo que se adapta na
fossa temporomandibular do osso temporal.
A ATM está localizada logo anteriormente e um
pouco superiormente ao MAE.
36. ALESSANDRA GONÇALVES
LATERAL D/E – OSSOS DA FACE
-ESTRUTURAS MOSTRADAS: São vistos os ossos faciais
superpostos, asas maiores do esfenóide, o teto das órbitas, a sela turca o
zigoma e a mandíbula.
-A não-rotação é evidente pela superposição dos ramos mandibulares e
a não-inclinação é vista pelos tetos das órbitas e as asas maiores do
esfenóide que aparecerem superpostas.
37. ALESSANDRA GONÇALVES
PARIETOACANTIAL – OSSOS DA FACE – MÉTODO DE
WATERS BLONDEAU – WALDRON – MENTO-NASO –
OCCIPITO-MENTONIANA
Indicada para fraturas de Le forte e de explosão, processos
neoplásicos ou inflamatórios e corpos estranhos no olho.
-Critérios Radiográficos: São vistos a borda inferior da órbita,
maxila, septo nasal, zigomas, arcos zigomáticos, e espinha nasal
anterior. A extensão correta é representada pela presença da crista
petrosa abaixo dos seios maxilares.
38. ALESSANDRA GONÇALVES
PA AXIAL – OSSOS DA FACE – MÉTODO DE CALDWELL
OCCIPITO-FRONTAL – FRONTO-NASO
Indicada para fraturas e processos neoplásicos.
-ESTRUTURAS MOSTRADAS: São vistas as bordas orbitárias,
maxilas, septo nasal, zigomas e espinha nasal anterior. Com o RC 15°
caudal o rochedo aparece no terço inferior da órbita e com o RC 30°
caudal, aparece abaixo das órbitas.
39. RENATA CRISTINA
PARIETO-ORBITAL – FORAMES ÓPTICOS – RHESE
Visualiza alterações ósseas dos forames ópticos.
-ESTRUTURAS MOSTRADAS: É mostrada a secção transversal de
cada canal óptico e uma visão não distorcida do forame óptico. O
forame óptico deve aparecer no quadrante inferior externo de cada
órbita.
40. NEUZA APARECIDA
SUBMENTOVÉRTICE – ARCOS ZIGOMÁTICOS –
HIRTZ
Demonstra fraturas do arco zigomático e processos neoplásicos.
-ESTRUTURAS MOSTRADAS: Os arcos zigomáticos são vistos
lateralmente aos ossos zigomático e temporais.
-A não-rotação é evidente pela simetria entre os arcos.
41. NEUZA APARECIDA
OBLÍQUA ÍNFERO-SUPERIOR (TANGENCIAL) –
ARCOS ZIGOMÁTICOS
Utilizada para diagnóstico de fraturas do arco zigomático.
ESTRUTURAS MOSTRADAS: O arco zigomático aparece único e
livre de superposição.
42. SIMONE
LATERAL – OSSOS NASAIS
Demonstra fraturas dos ossos nasais.
ESTRUTUTAS VIZUALIZADAS: São vistos os ossos nasais, tecidos
moles, sutura frontonasal e espinha nasal anterior
43. SIMONE
AXIAL LATERAL – MANDÍBULA – BELLOT OU
PERFIL SEMI-AXIAL
Demonstra fraturas e processos neoplásicos da mandíbula.
-A cabeça em lateral verdadeira – ramo;
-A cabeça rodada 30° na direção do filme – corpo;
-A cabeça rodada 45° na direção do filme – mento.
-A cabeça rodada de 10° a 15° para o lado do filme – levantamento
geral.
- RC 25° ↑à LIP,
44. SIMONE
PA – MANDÍBULA
Demonstra fraturas e processos neoplásicos da mandíbula.
ESTRUTURAS MOSTRADAS: No PA os ramos e a porção lateral
do corpo são visíveis.
45. HELLEN
AXIAL AP – METODO DE TOWNE MODIFICADO – ATM
Fraturas e relação/amplitude de movimento alterado na ATM.
- Estruturas Mostradas: Os processos condilóides da mandíbula
simétricos e as fossas TM. A clara relação entre as fossas e os
côndilos é demonstrada.
46. HELLEN
AXIAL LATERAL – ATM – MÉTODO DE SCHULLER
Fraturas e relação/amplitude de movimento alterado na ATM.
--Uma radiografia com boca aberta e outra com ela fechada.
-RC 25° a 30° ↓ 1,3 cm anterior e 5 acima da face superior do MAE.
-Essa incidência alonga mais o côndilo mandibular, em relação ao
método de Law modificado.
47. HELLEN
AXIAL LATERAL – ATM – MÉTODO DE SCHULLER
Fraturas e relação/amplitude de movimento alterado na ATM.
Estruturas Mostradas: A ATM mais próxima do filme é vista. A imagem
com a boca fechada mostra o côndilo dentro da fossa TM. A imagem
com a boca aberta mostra o côndilo deslocado para a margem anterior
da fossa TM.
50. RENATA CRISTINA
SEIOS PARANASAIS
As grandes cavidades cheias de ar dos seios para nasais são
algumas vezes denominadas seios nasais acessórios porque são revestidas
por membrana mucosa, a qual é contínua com a cavidade nasal.
Esses seios são divididos:
1. Maxilares - 2 Ossos maxilares (da face)
2. Frontais (geralmente (2)
3. Etmoidais (vários)
4. Esfenoidais (1 ou 2) 0sso esfenóide (do crânio)
Os seios paranasais começam a desenvolver-se no feto, porém
somente os seios maxilares apresentam uma cavidade definida ao nasci-
mento.
Os seios frontais e esfenoidais começam a ser visíveis em
radiografias aos 6 ou 7 anos de idade.
As células etmoidais desenvolvem-se por último.
Geralmente todos os seios para nasais estão plenamente desenvolvidos
nos últimos anos da adolescência.
52. RENATA CRISTINA
Indicações Para o Exame:
• sinusite (infecção na mucosa do seio – aguda ou crônica)
• osteomielite secundária (infecção do osso e da medula óssea,
decorrente de sinusite – erosão das margens ósseas do seio)
• pólipo (tumoração mucosa que se projeta para dentro do seio –
sinusite crônica).
53. LUCIENE
LATERAL – SEIOS DA FACE
Utilizada no diagnóstico de condições inflamatórias como
osteomielite secundária, e sinusite, além de pólipos de seios.
1
2
3
4
1. Seios frontais
Estruturas Mostradas 2. Células
etimaidais
3. Seios maxilares
4. Seis esfenoidais
54. LUCIENE
PA – SEIOS DA FACE – MÉTODO DE CALDWELL
FRONTO-NASO
Condições inflamatórias como osteomielite secundária, e sinusite, além
de pólipos de seios.
.
1
6
5
-Estruturas Mostradas:
1. Seios frontais 4
2. Crista petrosa 2
3
3. Septo nasal
4. Seios maxilares
5. Celulas etimoidais
6. Crista galli
55. LUCIENE
PARIETOACANTIAL – SEIOS DA FACE
MÉTODO DE WARTERS – MENTO-NASO
BLONDEAU – WALDRON – OCCIPITO-MENTONIANA
Inflamatórias como osteomielite secundária, e sinusite, além de
pólipos de seios.
1
-Estruturas mostradas:
1. Seios frontais 2
2. Septo nasal
3. Crista petrosa 5 3
4. Seis esfenoidais
5. Seis maxilares 4
59. RENATA CRISTINA
Pergunta...
Para as incidências de SUBMENTO VERTICE PARA
CRANIO E PARA ARCO ZIGOMATICO o que é
diferente, já que a posição e o RC são iguais?