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ESTUDO QUALITATIVO
Ricardo Alexandre de Souza
1
PESQUISA QUALITATIVA
CONCEPÇÕES
“Quando o interesse não está focalizado em contar o número
de vezes em que uma variável aparece, mas sim que qualidade
elas apresentam” (Leopardi, 2001)
“ A pesquisa qualitativa responde a questões muito
particulares. Ela se preocupa com um nível de realidade que
não pode ser quantificado. (Minayo, 1994)
“A principal característica das pesquisas qualitativas é o fato
de que estas seguem a tradição ‘ compreensiva ’ ou
‘interpretativa’. (Paton, 1986)
CONCEPÇÕES
Enquanto estudos quantitativos geralmente procuram seguir
com rigor um plano previamente estabelecido (baseado em
hipóteses claramente indicadas e variáveis que são objeto de
definição operacional), A pesquisa qualitativa costuma ser
direcionada, ao longo do seu desenvolvimento; além disso, não
busca enumerar ou medir eventos e, geralmente, não emprega
instrumental estatístico para análise dos dados; seu foco de
interesse amplo e parte de uma perspectiva diferenciada da
adotada pelo menos quantitativos.
Especificidade da Pesquisa Social
São valores, crenças, representações, hábitos,
atitudes e opiniões.
Estuda a realidade social
Realidade Social:
É específica, condicionada pelo momento histórico, pelo
lugar, pela organização econômica.
Historicidade
O seu objeto de estudo tem que ser situado no tempo e no espaço.
Não é genérica
Seus resultados são provisórios.
Há interação entre sujeito e objeto
Pressupõe conflito, dissimetria, reprodução social
Características da Pesquisa Social
Características da Pesquisa Qualitativa
A fonte de dados é o ambiente natural
O pesquisador é o instrumento principal
É descritiva/analítica
Valoriza muito o processo e não apenas o resultado
Quantitativo & Qualitativo
Quantitativo Qualitativo
Busca a extensão Busca a profundidade
Parte do objetivo Parte do subjetivo
Reflete o subjetivo Tenta atingir o objetivo
Amostra é ampla, calculada a priori,
estratificada
A amostra é pequena, obtida no campo, não
casualisada, intencional
Trabalha com dados, indicadores e
tendências
Trabalha c/ valores, crenças, opiniões, atitudes
e representações
Descarta variáveis não representativas Todas as variáveis são importantes
Parte do particular para o todo Parte do todo para o particular
Trabalha com hipótese Trabalha com pressuposto
Hipótese
 Afirmações provisórias a respeito de determinado fenômeno
em estudo.
 Devem ser testadas empiricamente e confirmadas ou
rejeitadas.
 Possui conotação, formal, positivista
Pressuposto
 Parâmetros básicos que permitem encaminhar a investigação
empírica qualitativa.
 É a hipótese reinterpretada, sem a sua dinâmica formal
comprobatória
FASES DA PESQUISA
Fases da Pesquisa - Fase exploratória
Delimita o estudo
Busca referencial teórico
Construção do projeto de pesquisa
Definição do Objeto de Estudo / formulação do problema
Revisão de literatura
Seleção da documentação necessária
Construção dos Objetivos
Geral: amplo
Específicos: partes ou etapas para atingir o geral
Formulação do Pressuposto
Construção dos Instrumentos de Pesquisa
Exploração do Campo
Definição da população
Planejamento da coleta
Construção do Projeto de Pesquisa
Fases da Pesquisa - Fase exploratória
Fases da Pesquisa - Trabalho de Campo
O pesquisador vai ao local do estudo
Fases da Pesquisa - Análise
Visa a compreensão dos dados
Busca a confirmação ou não dos pressupostos
Procura responder às questões do estudo
Entrada no campo
Instrumentos:
Fala
Observação
Documentos
TIPOS DE COLETA DE DADOS
Tipos de estudo
Entrevistas
História oral
História de vida
Narrativas
Grupo focal
Roda de conversa
Observação participante
ENTREVISTAS
ENTREVISTAS
Coleta de informações sobre determinado tema científico.
É uma conversa a dois, feita por iniciativa do
entrevistador, destinada a fornecer informações pertinentes
a um objeto de pesquisa.
(Minayo, 1993:107).
ENTREVISTAS
Fazer perguntas e obter respostas:
Contato face-a-face
Questionários
Enquetes telefônicas
Internet
ENTREVISTAS
Cada fala é determinada por um contexto histórico,
temporal, cultural.
A fala de um indivíduo é representação de um grupo.
A fala é um símbolo e é reveladora de outros símbolos
(valores, condições sociais)
A palavra escrita ou falada é repleta de ambiguidades.
Tipos de Entrevista
Entrevista  Individual e em grupo
Entrevista individual:
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Semi-estruturada
Aberta
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Grupo focal
Entrevista estruturada:
realizada através de questionários aplicados direta ou indiretamente
Entrevista semi-estruturada:
combina perguntas fechadas e abertas, onde o entrevistado tem a
possibilidade de discorrer sobre o tema proposto, sem respostas ou
condições prefixadas pelo pesquisador
Entrevista não estruturada ou aberta:
História oral
História de vida
Narrativas
Tipos de Entrevista
Como fazer uma entrevista
Perguntas desencadeadoras
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Perguntas para levar a conversa adiante
Perguntas para encerrar a conversa
História Oral
Estudo de memória biográfica ou social.
Focaliza acontecimentos específicos tal como foram
vivenciados por uma pessoa ou grupo social.
História de Vida
Entrevista prolongada que apresenta as experiências e as
definições vividas por uma pessoa, um grupo, uma organização.
Como interpretam sua experiência. (Denzin)
Não é autobiografia convencional e não é ficção (Becker)
Está preocupada com a fidelidade das experiências e
interpretações do autor sobre o seu mundo.
Completa:
Busca compreender o desenvolvimento da vida do sujeito
investigado e traçar com ele uma biografia que descreva sua
trajetória até o momento atual.
Tópica:
Enfatiza determinada etapa ou setor da vida pessoal ou de uma
organização
Narrativas
Entrevista curta
Componentes e Estrutura:
Resumo – sumário da estória
Orientação – narrador fornece indicações de tempo, lugar, pessoas envolvidas,
situação.
Ação complicadora – (elemento obrigatório) seqüência de enunciados, temporalmente
ordenados que se remetem a ações no passado.
Resultado ou resolução – conclusão da ação; conseqüência que derivou do
acontecimento narrado.
Coda – assinala que a narrativa terminou (“então foi isso”)
Grupo Focal
Grupo Focal
Técnica de entrevista direcionada a um grupo organizado a
partir de certas características identitárias visando obter informações
qualitativas.
Características Principais:
Entrevista em profundidade
O grupo pode se conhecer previamente ou não
A escolha é “qualitativa” – não mais de 8 participantes
Roteiro “enxuto” 5 perguntas no máximo
Não busca consenso – mapeia as falas
Regras claras: não falar ao mesmo tempo, nenhuma opinião é mais
importante...
Observação Participante
Processo pelo qual mantém-se a presença do observador numa
situação social, com a finalidade de realizar uma investigação
científica.
O observador está em relação face a face com os observados e, ao
participar da vida deles, no seu cenário cultural, colhe dados.
Assim o observador é parte do contexto sob observação, ao
mesmo tempo modificando e sendo modificado por este contexto.
(Schwartz & Schwartz, 1993)
Observação Participante
Registrar informações e verificar pistas e palpites
durante a observação participante é um trabalho duro e
prolongado.
Um grande problema a superar pode ser o intervalo de
tempo entre a observação e o registro.
OBSERVAÇÃO PARTICIPANTE
Observador total
Observador participante
Participante observador
Participante total
Triangulação de Dados
A combinação de vários métodos de abordagem ajuda
a compreensão da realidade.
"A consistência interna ou confrontação interna
conseguida através de múltiplas abordagens, é quase o
único teste que temos para a validade das pesquisas.”
(Allport, 1993)
Análise
Princípios da Análise:
Pode começar junto com a fase de trabalho de campo;
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Análise
Finalidades da fase de Análise:
Compreensão dos dados coletados;
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Responder as questões formuladas;
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Conceitos Fundamentais
Conceito
Viga Mestra das construções teóricas; Unidades de
significação que definem a forma e o conteúdo de
uma teoria
Operacionalização da Pesquisa
Teoria
Conjunto de princípios e definições que
dão organização lógica a aspectos da
realidade empírica
Categorias
 Analíticas: são mais gerais, construídas na fase exploratória da pesquisa
Empíricas: finalidade operacional; visam o trabalho de campo ou são construídas a partir dele; são
mais específicas e concretas 
Categorias
São os conceitos mais importantes dentro de uma teoria
Possui conotação classificatória
Categorias

Princípios de Classificação:
O conjunto de categorias deve ser exaustivo;
Categorias devem ser mutuamente exclusivas.
Análise
ORDENAÇÃO DOS DADOS:
Transcrição de fitas cassetes,
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Organização dos dados de observação.
Análise
CLASSIFICAÇÃO DOS DADOS:
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Elaboração de uma primeira classificação, onde cada assunto, tópico ou
tema, é separado e guardado;
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ANÁLISE FINAL:
Busca o produto final (sempre provisório),
Objetiva que as conclusões do trabalho ofereçam pistas e
indicações que possam servir de fundamento para propostas
de planejamento, transformação de relações, mudanças
institucionais, dentre outras possibilidades.
Análise
A análise final, procura articular os dados empíricos com
questões macrossociais considerando as experiências
cotidianas como processos microssociais.
Análise
Obstáculos para uma Boa Análise
• Ilusão do pesquisador em achar as conclusões
transparentes (excessiva intimidade com o tema);
• Excesso de refinamento do método levando ao esquecimento
do significado;
• Dificuldade de articular as conclusões a conhecimentos mais
amplos.
ATIVIDADE
Atividade
Quais as diferenças entre estudo qualitativo e quantitativo?
Quais as fases da pesquisa qualitativa?
Quais as características da pesquisa qualitativa?
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  • 3. CONCEPÇÕES “Quando o interesse não está focalizado em contar o número de vezes em que uma variável aparece, mas sim que qualidade elas apresentam” (Leopardi, 2001) “ A pesquisa qualitativa responde a questões muito particulares. Ela se preocupa com um nível de realidade que não pode ser quantificado. (Minayo, 1994) “A principal característica das pesquisas qualitativas é o fato de que estas seguem a tradição ‘ compreensiva ’ ou ‘interpretativa’. (Paton, 1986)
  • 4. CONCEPÇÕES Enquanto estudos quantitativos geralmente procuram seguir com rigor um plano previamente estabelecido (baseado em hipóteses claramente indicadas e variáveis que são objeto de definição operacional), A pesquisa qualitativa costuma ser direcionada, ao longo do seu desenvolvimento; além disso, não busca enumerar ou medir eventos e, geralmente, não emprega instrumental estatístico para análise dos dados; seu foco de interesse amplo e parte de uma perspectiva diferenciada da adotada pelo menos quantitativos.
  • 5. Especificidade da Pesquisa Social São valores, crenças, representações, hábitos, atitudes e opiniões. Estuda a realidade social Realidade Social: É específica, condicionada pelo momento histórico, pelo lugar, pela organização econômica.
  • 6. Historicidade O seu objeto de estudo tem que ser situado no tempo e no espaço. Não é genérica Seus resultados são provisórios. Há interação entre sujeito e objeto Pressupõe conflito, dissimetria, reprodução social Características da Pesquisa Social
  • 7. Características da Pesquisa Qualitativa A fonte de dados é o ambiente natural O pesquisador é o instrumento principal É descritiva/analítica Valoriza muito o processo e não apenas o resultado
  • 8. Quantitativo & Qualitativo Quantitativo Qualitativo Busca a extensão Busca a profundidade Parte do objetivo Parte do subjetivo Reflete o subjetivo Tenta atingir o objetivo Amostra é ampla, calculada a priori, estratificada A amostra é pequena, obtida no campo, não casualisada, intencional Trabalha com dados, indicadores e tendências Trabalha c/ valores, crenças, opiniões, atitudes e representações Descarta variáveis não representativas Todas as variáveis são importantes Parte do particular para o todo Parte do todo para o particular Trabalha com hipótese Trabalha com pressuposto
  • 9. Hipótese  Afirmações provisórias a respeito de determinado fenômeno em estudo.  Devem ser testadas empiricamente e confirmadas ou rejeitadas.  Possui conotação, formal, positivista
  • 10. Pressuposto  Parâmetros básicos que permitem encaminhar a investigação empírica qualitativa.  É a hipótese reinterpretada, sem a sua dinâmica formal comprobatória
  • 12. Fases da Pesquisa - Fase exploratória Delimita o estudo Busca referencial teórico Construção do projeto de pesquisa
  • 13. Definição do Objeto de Estudo / formulação do problema Revisão de literatura Seleção da documentação necessária Construção dos Objetivos Geral: amplo Específicos: partes ou etapas para atingir o geral Formulação do Pressuposto Construção dos Instrumentos de Pesquisa Exploração do Campo Definição da população Planejamento da coleta Construção do Projeto de Pesquisa Fases da Pesquisa - Fase exploratória
  • 14. Fases da Pesquisa - Trabalho de Campo O pesquisador vai ao local do estudo
  • 15. Fases da Pesquisa - Análise Visa a compreensão dos dados Busca a confirmação ou não dos pressupostos Procura responder às questões do estudo
  • 17. TIPOS DE COLETA DE DADOS
  • 18. Tipos de estudo Entrevistas História oral História de vida Narrativas Grupo focal Roda de conversa Observação participante
  • 20. ENTREVISTAS Coleta de informações sobre determinado tema científico. É uma conversa a dois, feita por iniciativa do entrevistador, destinada a fornecer informações pertinentes a um objeto de pesquisa. (Minayo, 1993:107).
  • 21. ENTREVISTAS Fazer perguntas e obter respostas: Contato face-a-face Questionários Enquetes telefônicas Internet
  • 22. ENTREVISTAS Cada fala é determinada por um contexto histórico, temporal, cultural. A fala de um indivíduo é representação de um grupo. A fala é um símbolo e é reveladora de outros símbolos (valores, condições sociais) A palavra escrita ou falada é repleta de ambiguidades.
  • 23. Tipos de Entrevista Entrevista  Individual e em grupo Entrevista individual: Estruturada Semi-estruturada Aberta Entrevista de grupo: Espontânea (campo): informal Grupo focal
  • 24. Entrevista estruturada: realizada através de questionários aplicados direta ou indiretamente Entrevista semi-estruturada: combina perguntas fechadas e abertas, onde o entrevistado tem a possibilidade de discorrer sobre o tema proposto, sem respostas ou condições prefixadas pelo pesquisador Entrevista não estruturada ou aberta: História oral História de vida Narrativas Tipos de Entrevista
  • 25. Como fazer uma entrevista Perguntas desencadeadoras Perguntas que convidam a fazer descrições Perguntas para levar a conversa adiante Perguntas para encerrar a conversa
  • 26. História Oral Estudo de memória biográfica ou social. Focaliza acontecimentos específicos tal como foram vivenciados por uma pessoa ou grupo social.
  • 27. História de Vida Entrevista prolongada que apresenta as experiências e as definições vividas por uma pessoa, um grupo, uma organização. Como interpretam sua experiência. (Denzin) Não é autobiografia convencional e não é ficção (Becker) Está preocupada com a fidelidade das experiências e interpretações do autor sobre o seu mundo. Completa: Busca compreender o desenvolvimento da vida do sujeito investigado e traçar com ele uma biografia que descreva sua trajetória até o momento atual. Tópica: Enfatiza determinada etapa ou setor da vida pessoal ou de uma organização
  • 28. Narrativas Entrevista curta Componentes e Estrutura: Resumo – sumário da estória Orientação – narrador fornece indicações de tempo, lugar, pessoas envolvidas, situação. Ação complicadora – (elemento obrigatório) seqüência de enunciados, temporalmente ordenados que se remetem a ações no passado. Resultado ou resolução – conclusão da ação; conseqüência que derivou do acontecimento narrado. Coda – assinala que a narrativa terminou (“então foi isso”)
  • 30. Grupo Focal Técnica de entrevista direcionada a um grupo organizado a partir de certas características identitárias visando obter informações qualitativas. Características Principais: Entrevista em profundidade O grupo pode se conhecer previamente ou não A escolha é “qualitativa” – não mais de 8 participantes Roteiro “enxuto” 5 perguntas no máximo Não busca consenso – mapeia as falas Regras claras: não falar ao mesmo tempo, nenhuma opinião é mais importante...
  • 31. Observação Participante Processo pelo qual mantém-se a presença do observador numa situação social, com a finalidade de realizar uma investigação científica. O observador está em relação face a face com os observados e, ao participar da vida deles, no seu cenário cultural, colhe dados. Assim o observador é parte do contexto sob observação, ao mesmo tempo modificando e sendo modificado por este contexto. (Schwartz & Schwartz, 1993)
  • 32. Observação Participante Registrar informações e verificar pistas e palpites durante a observação participante é um trabalho duro e prolongado. Um grande problema a superar pode ser o intervalo de tempo entre a observação e o registro.
  • 33. OBSERVAÇÃO PARTICIPANTE Observador total Observador participante Participante observador Participante total
  • 34. Triangulação de Dados A combinação de vários métodos de abordagem ajuda a compreensão da realidade. "A consistência interna ou confrontação interna conseguida através de múltiplas abordagens, é quase o único teste que temos para a validade das pesquisas.” (Allport, 1993)
  • 35. Análise Princípios da Análise: Pode começar junto com a fase de trabalho de campo; Depende das fases anteriores
  • 36. Análise Finalidades da fase de Análise: Compreensão dos dados coletados; Confirmação ou não dos pressupostos; Responder as questões formuladas; Ampliar o conhecimento sobre o assunto pesquisado
  • 37. Conceitos Fundamentais Conceito Viga Mestra das construções teóricas; Unidades de significação que definem a forma e o conteúdo de uma teoria Operacionalização da Pesquisa Teoria Conjunto de princípios e definições que dão organização lógica a aspectos da realidade empírica
  • 38. Categorias  Analíticas: são mais gerais, construídas na fase exploratória da pesquisa Empíricas: finalidade operacional; visam o trabalho de campo ou são construídas a partir dele; são mais específicas e concretas  Categorias São os conceitos mais importantes dentro de uma teoria Possui conotação classificatória
  • 39. Categorias  Princípios de Classificação: O conjunto de categorias deve ser exaustivo; Categorias devem ser mutuamente exclusivas.
  • 40. Análise ORDENAÇÃO DOS DADOS: Transcrição de fitas cassetes, Releitura do material, Organização dos relatos, Organização dos dados de observação.
  • 41. Análise CLASSIFICAÇÃO DOS DADOS: Leitura exaustiva e repetida, assumindo uma relação interrogativa; Elaboração de uma primeira classificação, onde cada assunto, tópico ou tema, é separado e guardado; Enxugamento da classificação por temas mais relevantes.
  • 42. ANÁLISE FINAL: Busca o produto final (sempre provisório), Objetiva que as conclusões do trabalho ofereçam pistas e indicações que possam servir de fundamento para propostas de planejamento, transformação de relações, mudanças institucionais, dentre outras possibilidades. Análise
  • 43. A análise final, procura articular os dados empíricos com questões macrossociais considerando as experiências cotidianas como processos microssociais. Análise
  • 44. Obstáculos para uma Boa Análise • Ilusão do pesquisador em achar as conclusões transparentes (excessiva intimidade com o tema); • Excesso de refinamento do método levando ao esquecimento do significado; • Dificuldade de articular as conclusões a conhecimentos mais amplos.
  • 46. Atividade Quais as diferenças entre estudo qualitativo e quantitativo? Quais as fases da pesquisa qualitativa? Quais as características da pesquisa qualitativa? Quais os tipos de estudo da pesquisa qualitativa? Como se dá a análise? O que são categorias? O que são perguntas norteadoras?