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Compressão de dados
A compressão de dado é o ato de reduzir o espaço ocupado por dados num determinado
dispositivo.
Existe compressão sem perda e com perda.
Com perda:
As compressões com perdas são aquelas operações que admitem alguma perda de qualidade
dos dados (exemplo típico: as imagens .jpg na internet em que se percebe uma diminuição da
qualidade próximo às bordas ou, inclusive, trocas de cor na imagem).
Sem perda:
As compressões sem perdas são aquelas operações que não admitem alguma perda de
qualidade dos dados (exemplo: as imagens gif).
Entropia:
• É um modo de codificação sem perdas.
• É independente do tipo de informação sendo comprimido.

Dentro da Entropia há Estatística e Supressão de sequência repetitiva:
Estatística:
• Modelos de codificação utilizam o mesmo número de bits por valor
• Alguns símbolos aparecem com maior frequência que outros.
• Símbolos que aparecem com maior frequência podem usar menos bits que aqueles
que aparecem com menor frequência.
• Num texto a letra A aparece com maior frequência (probabilidade) que a consoante
‘P’, que aparece com maior frequência que ‘Z’... Utiliza-se uma codificação com
número de bits variável, de modo que na média se necessita menos bits para codificar
o mesmo conteúdo.
• A média mínima de bits necessários para transmitir uma determinada sequencia de
dados é chamada Entropia.
Dentro da Estatística existe:
Huffman:
• A informação a ser comprimida é analisada e uma árvore é construída
baseada na frequência relativa de cada carácter (Árvore do Código de Huffman).
• A Árvore do Código de Huffman é uma árvore binária, com dígitos 0 e 1
atribuídos a cada galho da árvore.
• Os símbolos a serem codificados ficam nas folhas da árvore.
•O símbolo em questão é e a sequência de bits resultantes dos galhos
percorridos da raiz até uma determinada folha.
Aritmetica:
• Qualquer valor no intervalo final serve para representar a string em questão.
• Cada novo caracter representa mais um dígito no número de ponto flutuante
sendo gerado.
• A precisão de números de ponto flutuante limita o número de caracteres que
podem ser comprimidos.
• Uma string pode, portanto, ser representada por uma série de números de
ponto flutuante.
• Modo de compressão dinâmico e binário é bem mais complexo.
Supressão de sequência repetitiva:
• É um modo de codificação sem perdas.
RLE:
• O método de compressão RLE (Run Length Encoding) é utilizado por
numerosos formatos de imagens BMP, PCX, TIFF,...
• Baseia-se na repetição de elementos consecutivos.
•O princípio básico consiste em codificar um primeiro elemento que dá o
número de repetições de um valor e seguidamente completá-lo pelo valor a repetir. Assim, de
acordo com este princípio, a cadeia “AAAAAHHHHHHHHHHHHHH” comprimida dá “5A14H”
Entendendo a fonte:
• Dentro do entendendo a fonte existe vetorial, diferencial e transformada
Vetorial:
• Quantização vetorial é uma técnica clássica de compressão de dados bastante
utilizada em aplicações como compressão de imagens, de voz
• Trata-se de uma técnica de compressão que normalmente acarreta perdas, uma vez
que um codebook de tamanho limitado pode não permitir a recuperação da informação
original na íntegra
• Em quantização vetorial, tem-se um conjunto de de entrada equivale a minimizar o
erro de quantização vetorial médio do conjunto

Diferencial:
• Usado quando a amplitude de um sinal pode assumir valores numa faixa larga,
porém a diferença de amplitudes de valores sucessivos é relativamente pequena.
• Ao invés de usar um grande numero de bits para representar a amplitude do sinal,
apenas a diferença para o valor anterior é armazenado, com um número menor de bits.
• Pode acarretar compresão com perdas ou sem perdas, dependendo do número de
bits escolhidos serem suficientes para armazenar a maior das diferenças entre amplitudes
sucessivas.
Transformada:
• Involve a transformação da informação original de um formato para outro mais
apropriado para compressão.
• Não existe perda pela transformação em si.
• Muito usado para compressão de imagens e vídeo.
• A taxa de mudança na magnitude dos valores dos pixels na matriz define o que
denominamosfrequência espacial.
• O olho humano é menos sensível às componentes espaciais de mais alta frequência,
se a amplitude de uma componente de alta frequência estiver abaixo de um determinado
valor, tal componente não será detectada pelo olho humano.
• Seria vantajoso converter os valores espaciais originais em valores baseados em
componentes de frequência espacial, já que pode-se eliminar mais facilmente as componentes
que pouco contribuem para a inteligibilidade da imagem, diminuindo a quantidade de
informação a ser processada.

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Compressão de dados: tipos e métodos

  • 1. Compressão de dados A compressão de dado é o ato de reduzir o espaço ocupado por dados num determinado dispositivo. Existe compressão sem perda e com perda. Com perda: As compressões com perdas são aquelas operações que admitem alguma perda de qualidade dos dados (exemplo típico: as imagens .jpg na internet em que se percebe uma diminuição da qualidade próximo às bordas ou, inclusive, trocas de cor na imagem). Sem perda: As compressões sem perdas são aquelas operações que não admitem alguma perda de qualidade dos dados (exemplo: as imagens gif). Entropia: • É um modo de codificação sem perdas. • É independente do tipo de informação sendo comprimido. Dentro da Entropia há Estatística e Supressão de sequência repetitiva: Estatística: • Modelos de codificação utilizam o mesmo número de bits por valor • Alguns símbolos aparecem com maior frequência que outros. • Símbolos que aparecem com maior frequência podem usar menos bits que aqueles que aparecem com menor frequência. • Num texto a letra A aparece com maior frequência (probabilidade) que a consoante ‘P’, que aparece com maior frequência que ‘Z’... Utiliza-se uma codificação com número de bits variável, de modo que na média se necessita menos bits para codificar o mesmo conteúdo. • A média mínima de bits necessários para transmitir uma determinada sequencia de dados é chamada Entropia. Dentro da Estatística existe: Huffman: • A informação a ser comprimida é analisada e uma árvore é construída baseada na frequência relativa de cada carácter (Árvore do Código de Huffman).
  • 2. • A Árvore do Código de Huffman é uma árvore binária, com dígitos 0 e 1 atribuídos a cada galho da árvore. • Os símbolos a serem codificados ficam nas folhas da árvore. •O símbolo em questão é e a sequência de bits resultantes dos galhos percorridos da raiz até uma determinada folha. Aritmetica: • Qualquer valor no intervalo final serve para representar a string em questão. • Cada novo caracter representa mais um dígito no número de ponto flutuante sendo gerado. • A precisão de números de ponto flutuante limita o número de caracteres que podem ser comprimidos. • Uma string pode, portanto, ser representada por uma série de números de ponto flutuante. • Modo de compressão dinâmico e binário é bem mais complexo. Supressão de sequência repetitiva: • É um modo de codificação sem perdas. RLE: • O método de compressão RLE (Run Length Encoding) é utilizado por numerosos formatos de imagens BMP, PCX, TIFF,... • Baseia-se na repetição de elementos consecutivos. •O princípio básico consiste em codificar um primeiro elemento que dá o número de repetições de um valor e seguidamente completá-lo pelo valor a repetir. Assim, de acordo com este princípio, a cadeia “AAAAAHHHHHHHHHHHHHH” comprimida dá “5A14H” Entendendo a fonte: • Dentro do entendendo a fonte existe vetorial, diferencial e transformada Vetorial: • Quantização vetorial é uma técnica clássica de compressão de dados bastante utilizada em aplicações como compressão de imagens, de voz • Trata-se de uma técnica de compressão que normalmente acarreta perdas, uma vez que um codebook de tamanho limitado pode não permitir a recuperação da informação original na íntegra
  • 3. • Em quantização vetorial, tem-se um conjunto de de entrada equivale a minimizar o erro de quantização vetorial médio do conjunto Diferencial: • Usado quando a amplitude de um sinal pode assumir valores numa faixa larga, porém a diferença de amplitudes de valores sucessivos é relativamente pequena. • Ao invés de usar um grande numero de bits para representar a amplitude do sinal, apenas a diferença para o valor anterior é armazenado, com um número menor de bits. • Pode acarretar compresão com perdas ou sem perdas, dependendo do número de bits escolhidos serem suficientes para armazenar a maior das diferenças entre amplitudes sucessivas. Transformada: • Involve a transformação da informação original de um formato para outro mais apropriado para compressão. • Não existe perda pela transformação em si. • Muito usado para compressão de imagens e vídeo. • A taxa de mudança na magnitude dos valores dos pixels na matriz define o que denominamosfrequência espacial. • O olho humano é menos sensível às componentes espaciais de mais alta frequência, se a amplitude de uma componente de alta frequência estiver abaixo de um determinado valor, tal componente não será detectada pelo olho humano. • Seria vantajoso converter os valores espaciais originais em valores baseados em componentes de frequência espacial, já que pode-se eliminar mais facilmente as componentes que pouco contribuem para a inteligibilidade da imagem, diminuindo a quantidade de informação a ser processada.