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ESCARIFICADORES




   Setembro de 2011
INTRODUÇÃO
• A utilização da mecanização no preparo do solo,
 visa proporcionar um ambiente adequado para o
 crescimento e desenvolvimento das plantas,
 permitindo produção econômica e evitando a
 degradação do solo;

• A escolha de determinado sistema de preparo
 deve levar em consideração as respostas da
 cultura e do solo;
• O preparo do solo compreende um conjunto de
 técnicas que, quando usadas racionalmente,
 podem permitir uma alta produtividade das
 culturas a baixo custo;
• O preparo periódico do solo é dividido em três
 fases:
 Primária: a mobilização       por   inversão   de
 camadas.
Secundária: a mobilização      por deslocamento
 lateral-horizontal.
Corretivo: a mobilização por   desagregação sub-
 superficial e mobilização       por revolvimento
 rotativo.
• O escarificador é um implemento agrícola que se
 apresenta, como opção para o agricultor, dentro
 da ótica do manejo conservacionista, trazendo,
 como vantagens, o fato de que mobiliza o solo
 sem revolvê-lo, promovendo a incorporação de
 menos de 1/3 do material existente na superfície
 (Ortiz-Cañavate & Hernanz, 1989)
DEFINIÇÃO
• São implementos usados para quebrar o adensamento
 superficial do solo;

• Se trata de um equipamento de preparo do solo cujas
 ferramentas de trabalho são dentes montados sobre
 braços flexíveis ou rígidos.
UTILIZAÇÃO
• Atualmente tem sido difundido o seu uso para o
 preparo de solo em substituição do sistema
 convencional;

• São também muito usados na reforma de
  pastagens     onde     há    necessidade    de
  descompactar o solo superficialmente devido ao
  pisoteio excessivo provocado pelos animais.
CARACTERÍSTICAS
• Existem dois tipos de hastes, flexíveis e rígidas,
 diferenciando-se basicamente em que os primeiras
 trabalham a profundidades de no máximo 22 cm a
 velocidade pode chegar até 10 km/h, enquanto que
 as hastes rígidas trabalham a 25-35 cm de
 profundidade e a velocidade podendo chegar até 6
 km/h.
• As hastes flexíveis:




                                     Haste flexíveis com sistema de
                                                desarme

  Haste flexíveis em forma de arco
                circular.
• As hastes rígidas:




    Haste rígida, com dentes robusto e fortemente fixados ao
    chassi.
• Tipos de escarificadores:
Modelos de hastes e ponteiras de escarificador.
Molas do                       Pistão
          disco recorte                  hidráulico   Sistema de
                                                      desarme –
Regulagem                                               fusível.
longitudinal

                                                                       Rolo
                                                                   destorroador




 Aclopamento
      BT
           Disco de corte de
                                          Ponteiras      Hastes
               resíduos
                             Roda de controle de
                          profundidade e transporte
REGULAGEM
A profundidade regula-se utilizando rodas de apoio
ou SLH (Sistema de Levante Hidráulico).
EFEITO SOBRE O SOLO
• Os escarificadores fragmentam o solo com
 formação de grandes fissuras e terra fina, sem
 inversão do solo.
• Quando um dente rompe o solo trabalhando a
 uma profundidade p, a área afetada, assim como
 a resistência oferecida são funções das variáveis
 mecânicas do solo.
VANTAGEM
• A sua utilização quebra a compactação do solo, que
 ocorre pela utilização   dos outros implementos
 mecanizados. O solo      fica menos pulverizado,
 diminuindo    bastante     a    possibilidade     do
 desenvolvimento     de      processos      erosivos.
• Este implemento permite o trabalho em locais
 com solo totalmente seco e como não movimenta
 a terra lateralmente, esta não se acumula nos
 terraços, como ocorre no preparo do solo com
 arados mecanizados.
• Reduz os danos na plantadora durante o plantio
 devido as melhores condições na estrutura do solo
 proporcionado pela escarificação;

• Reduz o esforço da tração da plantadora, pois
 encontra um solo mais macio no momento do plantio;

• Melhora a retenção de água no solo;


• Com uso periódicos causa liberação de nutrientes no
 solo.
• Sua velocidade é praticamente o dobro do arado,
 tornando-se possível uma área duas vezes
 maior, no mesmo tempo. Desta forma, obtemos
 uma grande economia de combustível e de
 tempo de trabalho, o que diminui, também, o
 custo da mão-de-obra.

• Possui sistema de desarme automático (o
 mesmo     sistema    do    consagrado  Arado
 Subsolador Automático - ASA), permitindo um
 maior rendimento diário, por não utilizar o
 sistema de pinos de segurança.
DESVANTAGEM
• Menos adequado para o combate das plantas
 invasoras, se compararmos à eficiência da grade
 pesado ou do arado.

• Em  áreas novas, por exemplo, nas quais
 encontramos muitas raízes, rochas e tocos, o
 escarificador não consegue fazer o trabalho dos
 outros                            implementos.
• Tem   a desvantagem        de   não   manter   a
 uniformidade de corte.

• Seu uso intensivo pode acarretar a compactação
 na profundidade do corte.
BIBLIOGRÁFICAS
• ORTIZ-CAÑAVATE, J.; HERNANS, J.L. Técnica
 de la mecanizacion agraria. 3 ed. Madrid,
 Mundi-Prensa, 1989. 641p.

• BALASTREIRE. L. A. Máquinas agrícolas São
 Paulo.: Manole, 1987. 310p.

• BERNACKI, H. ; HAMAN, J.; KANAFOJKI, C.Z.
 Agricultural machines, theory and construction.
 Washington: U.S. Department of Agriculture and
 the National Science Foundation, 1972. 451p.

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Escarificadores

  • 1. 1 ESCARIFICADORES Setembro de 2011
  • 2. INTRODUÇÃO • A utilização da mecanização no preparo do solo, visa proporcionar um ambiente adequado para o crescimento e desenvolvimento das plantas, permitindo produção econômica e evitando a degradação do solo; • A escolha de determinado sistema de preparo deve levar em consideração as respostas da cultura e do solo;
  • 3. • O preparo do solo compreende um conjunto de técnicas que, quando usadas racionalmente, podem permitir uma alta produtividade das culturas a baixo custo;
  • 4. • O preparo periódico do solo é dividido em três fases:  Primária: a mobilização por inversão de camadas. Secundária: a mobilização por deslocamento lateral-horizontal. Corretivo: a mobilização por desagregação sub- superficial e mobilização por revolvimento rotativo.
  • 5. • O escarificador é um implemento agrícola que se apresenta, como opção para o agricultor, dentro da ótica do manejo conservacionista, trazendo, como vantagens, o fato de que mobiliza o solo sem revolvê-lo, promovendo a incorporação de menos de 1/3 do material existente na superfície (Ortiz-Cañavate & Hernanz, 1989)
  • 6. DEFINIÇÃO • São implementos usados para quebrar o adensamento superficial do solo; • Se trata de um equipamento de preparo do solo cujas ferramentas de trabalho são dentes montados sobre braços flexíveis ou rígidos.
  • 7. UTILIZAÇÃO • Atualmente tem sido difundido o seu uso para o preparo de solo em substituição do sistema convencional; • São também muito usados na reforma de pastagens onde há necessidade de descompactar o solo superficialmente devido ao pisoteio excessivo provocado pelos animais.
  • 8. CARACTERÍSTICAS • Existem dois tipos de hastes, flexíveis e rígidas, diferenciando-se basicamente em que os primeiras trabalham a profundidades de no máximo 22 cm a velocidade pode chegar até 10 km/h, enquanto que as hastes rígidas trabalham a 25-35 cm de profundidade e a velocidade podendo chegar até 6 km/h.
  • 9.
  • 10. • As hastes flexíveis: Haste flexíveis com sistema de desarme Haste flexíveis em forma de arco circular.
  • 11. • As hastes rígidas: Haste rígida, com dentes robusto e fortemente fixados ao chassi.
  • 12. • Tipos de escarificadores:
  • 13. Modelos de hastes e ponteiras de escarificador.
  • 14. Molas do Pistão disco recorte hidráulico Sistema de desarme – Regulagem fusível. longitudinal Rolo destorroador Aclopamento BT Disco de corte de Ponteiras Hastes resíduos Roda de controle de profundidade e transporte
  • 15. REGULAGEM A profundidade regula-se utilizando rodas de apoio ou SLH (Sistema de Levante Hidráulico).
  • 16. EFEITO SOBRE O SOLO • Os escarificadores fragmentam o solo com formação de grandes fissuras e terra fina, sem inversão do solo.
  • 17. • Quando um dente rompe o solo trabalhando a uma profundidade p, a área afetada, assim como a resistência oferecida são funções das variáveis mecânicas do solo.
  • 18. VANTAGEM • A sua utilização quebra a compactação do solo, que ocorre pela utilização dos outros implementos mecanizados. O solo fica menos pulverizado, diminuindo bastante a possibilidade do desenvolvimento de processos erosivos.
  • 19. • Este implemento permite o trabalho em locais com solo totalmente seco e como não movimenta a terra lateralmente, esta não se acumula nos terraços, como ocorre no preparo do solo com arados mecanizados.
  • 20. • Reduz os danos na plantadora durante o plantio devido as melhores condições na estrutura do solo proporcionado pela escarificação; • Reduz o esforço da tração da plantadora, pois encontra um solo mais macio no momento do plantio; • Melhora a retenção de água no solo; • Com uso periódicos causa liberação de nutrientes no solo.
  • 21. • Sua velocidade é praticamente o dobro do arado, tornando-se possível uma área duas vezes maior, no mesmo tempo. Desta forma, obtemos uma grande economia de combustível e de tempo de trabalho, o que diminui, também, o custo da mão-de-obra. • Possui sistema de desarme automático (o mesmo sistema do consagrado Arado Subsolador Automático - ASA), permitindo um maior rendimento diário, por não utilizar o sistema de pinos de segurança.
  • 22. DESVANTAGEM • Menos adequado para o combate das plantas invasoras, se compararmos à eficiência da grade pesado ou do arado. • Em áreas novas, por exemplo, nas quais encontramos muitas raízes, rochas e tocos, o escarificador não consegue fazer o trabalho dos outros implementos.
  • 23. • Tem a desvantagem de não manter a uniformidade de corte. • Seu uso intensivo pode acarretar a compactação na profundidade do corte.
  • 24. BIBLIOGRÁFICAS • ORTIZ-CAÑAVATE, J.; HERNANS, J.L. Técnica de la mecanizacion agraria. 3 ed. Madrid, Mundi-Prensa, 1989. 641p. • BALASTREIRE. L. A. Máquinas agrícolas São Paulo.: Manole, 1987. 310p. • BERNACKI, H. ; HAMAN, J.; KANAFOJKI, C.Z. Agricultural machines, theory and construction. Washington: U.S. Department of Agriculture and the National Science Foundation, 1972. 451p.