2. INTRODUÇÃO
• A utilização da mecanização no preparo do solo,
visa proporcionar um ambiente adequado para o
crescimento e desenvolvimento das plantas,
permitindo produção econômica e evitando a
degradação do solo;
• A escolha de determinado sistema de preparo
deve levar em consideração as respostas da
cultura e do solo;
3. • O preparo do solo compreende um conjunto de
técnicas que, quando usadas racionalmente,
podem permitir uma alta produtividade das
culturas a baixo custo;
4. • O preparo periódico do solo é dividido em três
fases:
Primária: a mobilização por inversão de
camadas.
Secundária: a mobilização por deslocamento
lateral-horizontal.
Corretivo: a mobilização por desagregação sub-
superficial e mobilização por revolvimento
rotativo.
5. • O escarificador é um implemento agrícola que se
apresenta, como opção para o agricultor, dentro
da ótica do manejo conservacionista, trazendo,
como vantagens, o fato de que mobiliza o solo
sem revolvê-lo, promovendo a incorporação de
menos de 1/3 do material existente na superfície
(Ortiz-Cañavate & Hernanz, 1989)
6. DEFINIÇÃO
• São implementos usados para quebrar o adensamento
superficial do solo;
• Se trata de um equipamento de preparo do solo cujas
ferramentas de trabalho são dentes montados sobre
braços flexíveis ou rígidos.
7. UTILIZAÇÃO
• Atualmente tem sido difundido o seu uso para o
preparo de solo em substituição do sistema
convencional;
• São também muito usados na reforma de
pastagens onde há necessidade de
descompactar o solo superficialmente devido ao
pisoteio excessivo provocado pelos animais.
8. CARACTERÍSTICAS
• Existem dois tipos de hastes, flexíveis e rígidas,
diferenciando-se basicamente em que os primeiras
trabalham a profundidades de no máximo 22 cm a
velocidade pode chegar até 10 km/h, enquanto que
as hastes rígidas trabalham a 25-35 cm de
profundidade e a velocidade podendo chegar até 6
km/h.
9.
10. • As hastes flexíveis:
Haste flexíveis com sistema de
desarme
Haste flexíveis em forma de arco
circular.
11. • As hastes rígidas:
Haste rígida, com dentes robusto e fortemente fixados ao
chassi.
14. Molas do Pistão
disco recorte hidráulico Sistema de
desarme –
Regulagem fusível.
longitudinal
Rolo
destorroador
Aclopamento
BT
Disco de corte de
Ponteiras Hastes
resíduos
Roda de controle de
profundidade e transporte
16. EFEITO SOBRE O SOLO
• Os escarificadores fragmentam o solo com
formação de grandes fissuras e terra fina, sem
inversão do solo.
17. • Quando um dente rompe o solo trabalhando a
uma profundidade p, a área afetada, assim como
a resistência oferecida são funções das variáveis
mecânicas do solo.
18. VANTAGEM
• A sua utilização quebra a compactação do solo, que
ocorre pela utilização dos outros implementos
mecanizados. O solo fica menos pulverizado,
diminuindo bastante a possibilidade do
desenvolvimento de processos erosivos.
19. • Este implemento permite o trabalho em locais
com solo totalmente seco e como não movimenta
a terra lateralmente, esta não se acumula nos
terraços, como ocorre no preparo do solo com
arados mecanizados.
20. • Reduz os danos na plantadora durante o plantio
devido as melhores condições na estrutura do solo
proporcionado pela escarificação;
• Reduz o esforço da tração da plantadora, pois
encontra um solo mais macio no momento do plantio;
• Melhora a retenção de água no solo;
• Com uso periódicos causa liberação de nutrientes no
solo.
21. • Sua velocidade é praticamente o dobro do arado,
tornando-se possível uma área duas vezes
maior, no mesmo tempo. Desta forma, obtemos
uma grande economia de combustível e de
tempo de trabalho, o que diminui, também, o
custo da mão-de-obra.
• Possui sistema de desarme automático (o
mesmo sistema do consagrado Arado
Subsolador Automático - ASA), permitindo um
maior rendimento diário, por não utilizar o
sistema de pinos de segurança.
22. DESVANTAGEM
• Menos adequado para o combate das plantas
invasoras, se compararmos à eficiência da grade
pesado ou do arado.
• Em áreas novas, por exemplo, nas quais
encontramos muitas raízes, rochas e tocos, o
escarificador não consegue fazer o trabalho dos
outros implementos.
23. • Tem a desvantagem de não manter a
uniformidade de corte.
• Seu uso intensivo pode acarretar a compactação
na profundidade do corte.
24. BIBLIOGRÁFICAS
• ORTIZ-CAÑAVATE, J.; HERNANS, J.L. Técnica
de la mecanizacion agraria. 3 ed. Madrid,
Mundi-Prensa, 1989. 641p.
• BALASTREIRE. L. A. Máquinas agrícolas São
Paulo.: Manole, 1987. 310p.
• BERNACKI, H. ; HAMAN, J.; KANAFOJKI, C.Z.
Agricultural machines, theory and construction.
Washington: U.S. Department of Agriculture and
the National Science Foundation, 1972. 451p.