11. Por que em
inglês?
• CAPES/CNPq etc. reagem à concorrência
mundial;
• As revistas reagem a CAPES/CNPq, e
à concorrênciapara aumentar o número
de citações nos artigos;
• As universidades reagem a
CAPES/CNPq, e os diversos rankings de
universidadesno Brasil, e no mundo.
• Os rankings tendem a favorecer o uso
de inglês.
12. Será que inglês resolve?
• Man et al. (2004)*, respondendo à pergunta
"Porque certos países publicam mais do que
outros?" afirmam que existem dois fatores que
relacionados com sucesso na publicação:
proficiência em inglês, e investimento na
pesquisa.
• Os avaliadores de manuscritos não rejeitam
artigos por causa de problemas de
língua (somente).
* Man, J. P., Weinkauf, J. G., Tsang, M., & Sin, J. H. D. D. (2004). Why do some countries publish more than
others? An international comparison of research funding, English proficiency and publication output in highly
ranked general medical journals. European journal of epidemiology,19(8), 811-817.
15. Investimento na Ciência, Tecnologia e Inovação (por região)
Fonte: https://www.nsf.gov/statistics/2016/nsb20161/
16. RicardoMarcelo Fonseca, Reitor da UFPR
(Gazeto do Povo, 19 a 25 de agosto de 2017)
"Um país que queira dar um verdadeiro
salto de desenvolvimento econômico só
conseguirá fazê-lo com pesados
investimentos na educação superior, em
ciência, tecnologia e inovação. […] A
ciência e a tecnologia brasileiras estão,
hoje, à beira do abismo".
17. Clarissa Ribeiro Reily Rocha,pesquisadorada USP e
MIT, vencedorado 8º Prêmio Octavio Frias de Oliveira
(Pesquisa em Oncologia), 2017
"Não há como ter pesquisa de
qualidade sem financiamento,
mesmo que haja formação,
mesmo que haja interesse".
18.
19. EXEMPLO: Arquivos Brasileiros de Oftamologia
Idioma de Publicação e % de Citações
FONTE:
Chamon, Wallace. (2013). A questão do idioma nas Revistas Oftalmológicas
Brasileiras. Arquivos Brasileiros de Oftalmologia, 76(1), V-VI.
24. Loureiro, Luiz Victor Maia, Callegaro Filho, Donato, Rocha, Altieres de Arruda, Prado, Bernard Lobato, Mutão, Taciana
Sousa, Donnarumma, Carlos del Cistia, & Giglio, Auro del. (2013). Existe viés de publicação para artigos brasileiros sobre
câncer?. Einstein (São Paulo), 11(1), 15-22.
39. O QUE É A SÍDROME DO IMPOSTOR?
“Sentimentos de inadequação, inautenticidade ou fraude
pessoal, dúvida, autoeficácia baixa e, por vezes, ansiedade
generalizada” (YATES; CHANDLER, 1998, apud BERNAT,
2008, p. 1).
41. Usuários não nativos de uma língua
• “sentimentos de inautenticidade e fraudulência . . . estão
relacionados ao senso de inadequação no papel de professor ou
‘expert’ em uma língua que não seja a língua nativa do indivíduo”
(BERNAT, 2008, p. 1)
42. AS VANTAGENS DE SER UM NÃO NATIVO
• Bi/Multilíngue (YES!) – entendimento e atenção às
idiossincrasias de duas ou mais línguas;
• Mais atenção à gramática e aos usos da(s) outra(s)
língua(s) – e, por vezes, conhecimento explícito de
gramática também.
44. COMO ISSO ESTÁ RELACIONADO COM A SUA
ESCRITA EM INGLÊS?
• Ninguém é um escritor nativo – a escrita é uma
habilidade que é estudada e aprendida, e envolve
noções de gênero, discurso, expectativas retóricas e
MUITA prática.
• A escrita é também uma atividade que envolve
diálogo, planejamento prévio, compartilhamento de
atividades e conhecimentos e MUITA edição.
(CANAGARAJAH, no prelo)
46. COMO ISSO ESTÁ RELACIONADO COM A SUA
ESCRITA EM INGLÊS?
• Exemplos (CANAGARAJAH, no prelo):
“após escrever muito tipos de relatórios e artigos, eu descobri que
há certos tipos de formatos . . . Então se você estiver familiarizado
com esses tipos de formatos, é fácil terminá-los”
“mesmo que você seja falante nativo de inglês, se você não tiver
praticado o suficiente, seu artigo não será tão bom”
“Eu envio minha escrita para a pessoa . . . E depois a gente marca
um horário e provavelmente até esse horário ele vai ter lido meu
trabalho, e podemos conversar sobre a ideia, como organizá-la e
como escrever”
47. NESTA DISCIPLINA
• Conhecimento sobre gênero acadêmico
• Recursos eletrônicos
• Conhecimento estratégico
• Conversas com editores
• Colaboração
51. Será que inglês resolve?
• Man et al. (2004), respondendo à pergunta"Porque
certos países publicam mais do que outros?" afirmam que
existem dois fatores que relacionados com sucesso na
publicação: proficiência em inglês, e investimentona
pesquisa.
• Os avaliadores de manuscritos não rejeitam
artigos por causa de problemas de
língua (somente).
52.
53. Problemas de "inglês" não causam rejeição
• Belcher, D. D. (2007). Seeking acceptance in an English-only research
world. Journal of Second Language Writing, 16(1), 1–22.
• Bordage, G. (2001). Reasons reviewers reject and accept manuscripts:
the strengths and weaknesses in medical education reports.
Academic Medicine.
• Pierson, D. J. (2012). The Top 10 Reasons Why Manuscripts Are Not
Accepted for Publication. Respiratory Care, 49(10).
54. Motivos mais comuns para rejeição:
Belcher (2007) Bordage (2001) Pierson (2012)
Revista errada X ✓ X
Método com problemas ✓ ✓ ✓
Falta de detalhes X ✓ ✓
Problemas com estatística X ✓ ✓
Discussão inadequada (ou não fundamentada) ✓ ✓ ✓
Formatação inapropriada X ✓ X
Falta de lógica na escrita ✓ ✓ ✓
Literatura inadequada ✓ ✓ ✓
Falta de relevância ✓ ✓ ✓
Relevância não clara ✓ ✓ X
Inglês incorreto X X X
55. Motivos mais comuns para rejeição:
Belcher (2007) Bordage (2001) Pierson (2012)
Revista errada X ✓ X
Método com problemas ✓ ✓ ✓
Falta de detalhes X ✓ ✓
Problemas com estatística X ✓ ✓
Discussão inadequada (ou não fundamentada) ✓ ✓ ✓
Formatação inapropriada X ✓ X
Falta de lógica na escrita ✓ ✓ ✓
Literatura inadequada ✓ ✓ ✓
Falta de relevância ✓ ✓ ✓
Relevância não clara ✓ ✓ X
Inglês incorreto X X X
56. I live in Curitiba., where it
rains a lot.
I have many umbrellas.
68. Formato das aulas
• "Macro → Micro"
• Facetas globais de construção de texto
acadêmico → Elementos linguísticos do gênero
• Fase 1 (14h00-15h30) Aula mais expositiva, todos
juntos no auditório, um único ministrante
• Fase 2 (15h45-17h00) Aula mais prática,
em grupos separados por área, orientados por
diversos colaboradores
69. Faça o cadastro: goformative.com
• Este site será um dos principais usados para
a realização de diversas atividades ao longo
da disciplina.
• Sem acesso ao site não será possível avaliar o
aluno.
ALUN@S
DOCENTES
70. Avaliação
• Todos os encontros terão avaliações, que
acontecerão durante e após as aulas;
• As atividades de avaliação (no Formative)
correspondem a 90% da nota final;
• O acesso às atividades será fechado na
terça-feira às 17h00, antes do próximo
encontro;
• A prova final (peso: 10%) consiste em um
artigo, cuja nota será atribuída pelo
orientador de cada aluno;
• Presença será controlada por meio dos
exercícios realizados durante as aulas.
72. Comitê Assessor Intersetorial
• Profa. Dra. Beatriz Alves Marchiori- SEPT
• Profa. Dra. Cláudia C. Hecke Krüger-
Ciências da Saúde
• Profa. Dra. Chirlei Glienke - Ciências
Biológicas
• Prof. Dr. José Eduardo Pécora Junior -
Ciências Sociais Aplicadas
• Profa. Dra. Noela Invernizzi - Educação
• Profa. Dra. Eloana Janice Bonfleur -
Ciências Agrárias
• Profa. Dra. Monica Okamoto -
Ciências Humanas
• Dra. Adriana Tulio Baggio - SACOD
• Dr. Bruno Tucunduva - Ciências Biológicas
• Abimael Alves de Oliveira Junior –
Setor de Tecnologia
• Elaine Kaspchak – Setor de Tecnologia
• Ingrid Larissa Melo de Souza -
Ciências Biológicas
• Leandro Rodrigo Canto Bonfim -
Ciências Sociais Aplicadas
• Maiara Regina Kososki -
Ciências Sociais Aplicadas
• Marina Reback Domingues Garcia -
Ciências da Terra
73. Equipe de revisores, tradutores e assessores
• Isabel Akemi Yoshino
• Thais Cons
• Daniele Nogueira Alves Ferrarini
• Bruna Negrelli
• Alexandre Alves dos Santos
• Marianna Imaregna Pedri
• Victor Oliveira
Almeida Diogo Goes
• Profa. Dra. Jane Marian
• Katia Mulon
74. Auxílio do
• Durante as aulas: membros da
equipe do CAPA (bolsistas e
docentes) estarão presentes para
auxiliar, inclusive para tirar as
dúvidas de pessoas participando
virtualmente;
• Depois das aulas: o CAPA oferece
assessoria personalizada - é
só comparecer ao CAPA durante as
horas de funcionamento. Mais
informações:
www.capa.ufpr.br → "Serviços" →
"Consulta Individualizada"
78. Auxílio do orientador
• Ao longo da disciplina, haverá diversos exercícios que
envolverão o orientador de cada aluno;
• Tal envolvimento não requer proficiência em língua inglesa;
• Será necessário que cada aluno cadastre o nome e email de
seu orientador através do site da disciplina
(www.capa.ufpr.br → "Cursos" →"Escrita Acadêmica em Ingl
ês"), e nos alerte caso o orientador não esteja cumprindo
com seu papel.
80. Também na página da disciplina (no site do
CAPA)...
Todos os PowerPoints
de cada aula
(disponíveis no dia)
Resumos das aulas
(disponíveis somente
depois)
Links para leitura,
diversos recursos
úteis,etc.
82. Cronograma da Disciplina
• 30/08 - Introdução
• 06/09 - IMRaD,Os erros mais comuns,
uso de alguns recursos eletrônicos
• 13/09 - Planejamento estratégicodo
artigo: o "naysayer" no texto, claims +
warranting,CARS, they say/I say,
problem-solution
• 20/09 - Título, Resumo e Introdução
• 27/09 - Não terá aula (escrita em casa)
• 04/10 - Escrita da Introdução e
conceitos coerência, coesão e clareza, e
uso de voz autorial
• 11/10 - Escrita do Método
• 18/10 - Escrita dos Resultados
• 25/10-Escrita da Discussão
• 01/11 - Escrita da Conclusão
• 08/11 - Título e Resumo (de novo), alunos
trocam artigos em andamento com
colegas (grupos de 5-6)
• 15/11 - Feriado (leitura dos artigos em
casa)
• 22/11-Feedback em grupos
• 29/11 - Lidando com editores e revistas,
mesa redonda com editores e
pesquisadores; o papel da publicação na
carreira
83. Obrigado, e não
esqueçam de...
• Fazer o cadastro no Formative
• Fazer o cadastro do Orientador
• Fazer as atividades ("Módulo 1 -
Introdução") no Formative