5. Matéria Inerte
Os Minerais
A matéria inerte, que constitui o reino mineral, não
possui mais do que uma força mecânica.
Os minerais não tem vitalidade e nem movimentos
próprios, sendo formado apenas pela agregação de
matéria.
Características desta fase: Atração
Presenciado no fenômeno do magnetismo
6. As Plantas
As plantas, compostas de matéria inerte,
são dotadas de vitalidade.
Elas não pensam e não podem ter vontade
nem consciência de si mesma.
Características desta fase: Sensação
7. Os Animais
Os animais, compostos de matéria inerte e
dotados de vitalidade, têm também uma
espécie de inteligência instintiva, limitada,
com a consciência de sua existência e de
sua individualidade.
Características desta fase: Instinto
8. O Homem
O homem, tendo tudo o que existe nas plantas e nos
animais, domina todas as outras classes por uma
inteligência especial ilimitada que lhe dá a consciência
do seu futuro, a percepção das coisas extra-materiais
e o conhecimento de Deus.
Características desta fase:
Pensamento Continuo / Livre-Arbítrio
/Responsabilidade Moral
9. Os Minerais
Caracterizando-se pelas inúmeras variedades e
combinações dos corpos simples da natureza, neste
reino aprende a agregação da matéria atómica, a
organização da matéria, sob o impulso das leis de
atração e coesão que unem e equilibram os átomos
em estruturas simples e/ou vitalidade.
10. As Plantas
As plantas, compostas de matéria inerte, são dotadas
de vitalidade (LE - 585), e embora possuindo fisiologia
específica, não têm consciência de sua existência;
não pensam e não têm mais do que vida orgânica.
Assim, não experimentam sensações nem sofrem
quando são mutiladas.
11. As Plantas
São fisicamente afetadas por ações sobre a matéria,
mas não têm percepções; por conseguinte, não têm a
sensação de dor (LE - 587).
12. As Plantas
A força observada pelos botânicos, que atrai as
plantas umas às outras, não constitui manifestação de
vontade; trata-se somente de uma força mecânica da
matéria que age na matéria; elas não poderiam opor-
se (LE - 588).
13. As Plantas
Algumas plantas, porém, têm determinados
movimentos fisiológicos que levam à impressão de
possuírem não apenas sensibilidade, como também
uma espécie de vontade, como ocorre por exemplo,
com a sensitiva e a dionéia. Mas isto não significa que
ambas possuam a faculdade de pensar, elas
representam, sim, formas intermediárias entre o reino
vegetal e o animal, da mesma maneira que certos
minerais representam a transição para o reino vegetal.
14. As Plantas
591. Nos mundos superiores as plantas são, com os outros seres, de
natureza mais perfeita?
— Tudo é mais perfeito; mas as plantas são sempre
plantas, como os animais são sempre animais e os homens
sempre homens.
A inteligência do homem é ilimitada em face da inteligência
limitada do animal.
15. Os Animais e o Homem
Mesmo o progresso que realizam pela ação do homem é
efêmero e puramente individual, porque o animal abandonado
a si próprio, não tarda a voltar aos limites traçados pela
Natureza. (LE - 593).
16. Os Animais e o Homem
Kardec: Além do instinto, não se poderia negar a certos animais
a prática de atos combinados que denotam a vontade de agir
num sentido determinado. Há neles, uma espécie de inteligência
mas cujo exercício é concentrado sobre os meios de satisfazer às
suas necessidades físicas e proverá sua conservação. Não há
entre eles nenhuma criação nenhum melhoramento; qualquer
que seja a arte que admiramos em seus trabalhos, aquilo que
faziam antigamente é o mesmo que fazem hoje, nem melhor
nem pior segundo formas e proposições constantes e invariáveis.
Os filhotes separados de sua espécie não deixam de construir o
seu ninho de acordo com o mesmo modelo sem terem sido
ensinados.
17. Os Animais e o Homem
Kardec: Se alguns são suscetíveis de uma certa
educação, esse desenvolvimento intelectual, sempre
fechado em estreitos limites, é devido à ação do homem
sobre uma natureza flexível, pois não fazem nenhum
progresso por si mesmos, e esse progresso é efêmero,
puramente individual, porque o animal, abandonado a si
próprio, não tarda a voltar aos limites traçados
pela Natureza.
18. Os Animais e o Homem
Os animais não tem uma linguagem formada de
palavras e de sílabas, (LE – 594) mas tem meio de se
comunicarem entre si. Eles se dizem muito mais coisas
do que supõe, mas a sua linguagem é limitada, como as
próprias ideias, às suas necessidades.
19. Os Animais e o Homem
Os animais nao são simples máquinas, mas sua
liberdade de ação é limitada pelas suas
necessidades,(LE – 595) e não pode ser comparada à do
homem. Sendo muito inferiores a este, não têm os
mesmos deveres. Sua liberdade é restrita aos atos da
vida material.
20. Os Animais e o Homem
Os animais possuem uma inteligência que lhes dá certa
liberdade de ação, é porque há neles um princípio
independente da matéria, e que sobrevive ao corpo e a
tal princípio pode-se chamar de "alma", mas é inferior à
do homem. Há entre a "alma" dos animais e a do
homem distância quanto entre a alma do homem e Deus
(LE - 597a).
21. Os Animais e o Homem
Posto que os animais não possuem "alma"
propriamente dita, mas um princípio espiritual,
após a morte conservam sua individualidade, mas
não a consciência de si mesmos, uma vez que a
vida inteligente permanece em estado latente.
22. Os Animais e o Homem
Ficam numa espécie de erraticidade, pois não estão mais
unidos à matéria, mas nem por isso são Espíritos errantes.
Espírito errante é um ser que pensa e age por sua livre
vontade; o dos animais não tem a mesma faculdade
(LE - 600).
23. Os Animais e o Homem
Os animais também acompanham a lei do progresso e
nos mundos superiores suas possibilidades são bem
desenvolvidas, embora permanecendo sempre inferiores
e submetidos aos homens; toda evolução, inclusive a
animal, decorre em função da ordem natural das coisas.
Mas, mesmo nestes mundos e por não possuírem livre-
arbítrio, não passam pelo processo expiatório e ignoram
a existência de Deus.
24. Os Animais e o Homem
A inteligência do homem e a dos animais, portanto,
procede de um mesmo princípio inteligente imanente
nos reinos da natureza; mas o reino animal é a última
etapa em que este princípio estagia em busca da sua
individualização plena e responsável, pois o despertar da
sua consciência, já no reino hominal, lhe trará a
condição de Espírito perfectível..
25. O Homem
Ao adentrar o reino hominal, o princípio inteligente,
trazendo consigo todo o acervo de experiências
multimilenares conquistadas nos reinos da natureza,
adquire o domínio da razão e a consciência de si
mesmo, que é principal atributo do Espírito:
26. O Homem
Não é mais "essência espiritual", mas Espírito com
individualidade própria, discernimento, responsabilidade
de seus atos, conhecimento do bem e do mal,
conhecimento de Deus e de Suas leis.
27. O Homem
O Homem para tanto, passa a sua primeira fase
desenvolvimento no plano extrafísico e, em seguida,
numa série de existências que precedem o período
chamado Humanidade.
28. O Homem
A Terra não é o ponto de partida da primeira encarnação
humana. O período de humanidade começa, em geral,
nos mundos ainda mais inferiores (LE - 607b), o que, no
entanto, não constitui regra absoluta; excepcionalmente
pode acontecer que um Espírito desde o seu início esteja
apto a viver na Terra. Nesta fase, o estado da alma do
homem corresponde ao estado da infância na vida
corporal; sua inteligência está apenas desabrochando e
ensaiando para a vida.
29. O Homem
Kardec: O Espírito, encarnando-se no corpo do homem,
transmite-lhe o principio intelectual e moral que o torna
superior aos animais. As duas naturezas existentes no
homem oferecem ás suas paixões duas fontes diversas:
umas provêm dos instintos da natureza, outras das
impurezas do Espírito encarnado, que simpatiza em
maior ou menor proporção com a grosseria dos apetites
animais.
30. O Homem
O Espírito, ao se purificar, liberta-se pouco a pouco
da influência da matéria. Sob essa influência, ele se
aproxima dos brutos; liberto dessa influência,
eleva-se ao seu verdadeiro destino.
Quanto mais inferior é ele, mais apertados são os
laços entre o Espírito e a matéria.
31. O Homem
Muitos estudiosos classificam o gênero humano como
sendo um animal racional e social. Mas, segundo a
Doutrina Espírita, afirmar que o homem é um animal,
embora superior, é tão incorreto quanto dizer que o
animal é um homem. Seu corpo se destrói como o dos
animais, isto é, certo, mas o seu Espírito tem um
destino que só ele pode compreender, porque só ele é
completamente livre (LE - 592); o que torna o homem
superior ao animal são os atributos intelectuais e morais
e a intuição da existência de Deus, gravada em sua
consciência.
32. O Homem
O homem, tendo tudo o que existe nas plantas e nos
animais, domina todas as outras classes por uma
inteligência especial, ilimitada, que lhe dá a consciência
do seu futuro, a percepção das coisas extra materiais e
o conhecimento de Deus (LE - 585).
33. O Homem
Do ponto de vista de reino animal o homem não é um
ser à parte, porque nada na natureza se faz por
transição brusca; há sempre anéis que ligam as
extremidades da cadeia dos seres (LE - 609). Mas, o
homem é de fato um ser à parte, porque tem faculdades
que o distinguem de todos os outros e tem outro
destino. A espécie humana é a que Deus escolheu para
a encarnação dos seres que O PODEM CONHECER (LE -
610).
34. III – Metempsicose
É o termo genérico para a transmigração da alma de um corpo
para outro e abrange reencarnar em um corpo humano,
animal ou vegetal.
Na antiguidade os egípcios, gregos, romanos, chineses e na
Índia
e atualmente os budistas e esquimós ainda preservam esta
cultura.
A doutrina Espirita opõe-se a meta metempsicose pois
implicaria na ideia da retrogradação evolutiva.