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O que é o Folclore
• Podemos definir o folclore como um conjunto de mitos e lendas que as pessoas
passam de geração para geração. Muitos nascem da pura imaginação das pessoas,
principalmente dos moradores das regiões do interior do Brasil. Muitas destas
histórias foram criadas para passar mensagens importantes ou apenas para
assustar as pessoas. O folclore pode ser dividido em lendas e mitos. Muitos deles
deram origem à festas populares, que ocorrem pelos quatro cantos do país.
• As lendas são estórias contadas por pessoas e transmitidas oralmente através dos
tempos. Misturam fatos reais e históricos com acontecimentos que são frutos da
fantasia. As lendas procuraram dar explicação a acontecimentos misteriosos ou
sobrenaturais.
Os mitos são narrativas que possuem um forte componente simbólico. Como os
povos da antiguidade não conseguiam explicar os fenômenos da natureza, através
de explicações científicas, criavam mitos com este objetivo: dar sentido as coisas
do mundo. Os mitos também serviam como uma forma de passar conhecimentos
e alertar as pessoas sobre perigos ou defeitos e qualidades do ser humano.
Deuses, heróis e personagens sobrenaturais se misturam com fatos da realidade
para dar sentido a vida e ao mundo.
Lendas e Mitos
Quem é o saci
O Saci-Pererê é um dos personagens mais conhecidos do folclore brasileiro. Possuí até um dia em sua homenagem: 31 de outubro.
Provavelmente, surgiu entre povos indígenas da região Sul do Brasil, ainda durante o período colonial (possivelmente no final do
século XVIII). Nesta época, era representado por um menino indígena de cor morena e com um rabo, que vivia aprontando travessuras
na floresta.
Porém, ao migrar para o norte do país, o mito e o personagem sofreram modificações ao receberem influências da cultura africana. O
Saci transformou-se num jovem negro com apenas uma perna, pois, de acordo com o mito, havia perdido a outra numa luta de
capoeira. Passou a ser representado usando um gorro vermelho e um cachimbo, típico da cultura africana. Até os dias atuais ele é
representado desta forma.
O comportamento é a marca registrada deste personagem folclórico. Muito divertido e brincalhão, o saci passa todo tempo aprontando
travessuras na matas e nas casas. Assusta viajantes, esconde objetos domésticos, emite ruídos, assusta cavalos e bois no pasto etc.
Apesar das brincadeiras, não pratica atitudes com o objetivo de prejudicar alguém ou fazer o mal.
Diz o mito que ele se desloca dentro de redemoinhos de vento, e para captura-lo é necessário jogar uma peneira sobre ele. Após o
feito, deve-se tirar o gorro e prender o saci dentro de uma garrafa. Somente desta forma ele irá obedecer seu “proprietário”.
Mas, de acordo com o mito, o saci não é voltado apenas para brincadeiras. Ele é um importante conhecedor das ervas da floresta, da
fabricação de chás e medicamentos feitos com plantas. Ele controla e guarda os segredos e todos estes conhecimentos. Aqueles que
penetram nas florestas em busca destas ervas, devem, de acordo com a mitologia, pedir sua autorização. Caso contrário, se
transformará em mais uma vítima de suas travessuras.
A crença neste personagem ainda é muito forte na região interior do Brasil. Em volta das fogueiras, os mais velhos contam suas
experiências com o saci aos mais novos. Através da cultura oral, o mito vai se perpetuando. Porém, o personagem chegou aos
grandes centros urbanos através da literatura, da televisão e das histórias em quadrinhos.
Quem primeiro retratou o personagem, de forma brilhante na literatura infantil, foi o escritor Monteiro Lobato. Nas histórias do Sítio do
Pica-Pau Amarelo, o saci aparece constantemente. Ele vive aprontando com os personagens do sítio. A lenda se espalhou por todo o
Brasil quando as histórias de Monteiro Lobato ganharam as telas da televisão, transformando-se em seriado, transmitido nas décadas
de 1970-80. O saci também aparece em várias momentos das histórias em quadrinhos do personagem Chico Bento, de Maurício de
Souza.
Dia do Saci
Com o objetivo de diminuir a importância da comemoração do Halloween no Brasil, foi criado em caráter nacional, em 2005, o Dia do
Saci ( 31 de outubro). Uma forma de valorizar mais o folclore nacional, diminuíndo a influência do cultura norte-americana em nosso
país.
Mula-sem-Cabeça
Esta é uma das lendas mais conhecidas do folclore brasileiro. Ela povoa o imaginário,
principalmente das pessoas que habitam regiões rurais do nosso país. Este personagem
folclórico é uma mula sem a cabeça e que solta fogo pelo pescoço.
De acordo com a lenda, a mula-sem-cabeça costuma correr pelas matas e campos,
assustando as pessoas e animais.
Várias versões da lenda
Existem várias explicações para a origem desta lenda, variando de região para região. Em
alguns locais, contam que a mula-sem-cabeça surge no momento em que uma mulher
namora ou casa com um padre. Como castigo pelo pecado cometido, transforma-se neste
ser monstruoso.
Em outras regiões, contam que, se uma mulher perde a virgindade antes do casamento,
pode se transformar em mula-sem-cabeça. Esta versão está muito ligada ao controle que
as familias tradicionais buscavam ter sobre os relacionamentos amorosos, principalmente
das filhas. Era uma forma de assustar as filhas, mantendo-as dentro dos padrões morais e
comportamentais de séculos passados.
Existe ainda outra versão mais antiga e complexa da lenda. Esta, conta que num
determinado reino, a rainha costuma ir secretamente ao cemitério no período da noite. O
rei, numa determinada noite, resolveu segui-la para ver o que estava acontecendo. Ao
chegar ao cemitério, deparou-se com a esposa comendo o cadáver de uma criança.
Assustado, soltou um grito horrível. A rainha, ao perceber que o marido descobrira seu
segredo, transformou-se numa mula-sem-cabeça e saiu galopando em direção à mata,
nunca mais retornando para a corte.
Lenda da Cuca
Quem é e origem da Cuca
A Cuca é uma importante e conhecida personagem do universo do folclore brasileiro. É
representada por uma velha, com cabeça de jacaré, que possui uma voz assustadora. De
acordo com a lenda, a Cuca assusta e pega as crianças que não obedecem seus pais.
Acredita-se que esta lenda tenha surgido na Espanha e Portugal, onde tem o nome de "Coca".
Neste país, ela era representada por um dragão que havia sido morto por um santo. A figura
aparecia principalmente nas procissões. A lenda teria chegado ao Brasil junto com os
portugueses durante o período da colonização.
Ao chegar ao Brasil, a figura da Cuca passou a ser representada, em muitas regiões, como uma
velha brava com cabelos compridos e desgranhados, semelhante a uma bruxa.
Popularização
Foi nas obras do escritor brasileiro Monteiro Lobato que a personagem Cuca ganhou
popularidade. No "Sitio do Pica-pau amarelo", transformado em série de televisão no final dos
anos 70 e começo dos 80, a Cuca passou a ser conhecida nos quatro cantos do país. Na Tv, a
Cuca era uma espécie de jacaré bípede com cabelo amarelo e uma voz horripilante, que tinha a
ajuda do saci-pererê. Malvada, morava num lugar escuro (caverna) onde, como se fosse uma
bruxa, ficava fazendo poções mágicas.
Curupira
Quem é o curupira
O folclore brasileiro é rico em personagens lendários e o curupira é um dos principais. De
acordo com a lenda, contada principalmente no interior do Brasil, o curupira habita as matas
brasileiras. De estatura baixa, possui cabelos avermelhados (cor de fogo) e seus pés são
voltados para trás.
A função do curupira é proteger as árvores, plantas e animais das florestas. Seus alvos
principais são os caçadores, lenhadores e pessoas que destroem as matas de forma predatória.
Para assustar os caçadores e lenhadores, o curupira emite sons e assovios agudos. Outra tática
usada é a criação de imagens ilusórias e assustadoras para espantar os "inimigos da florestas".
Dificilmente é localizado pelos caçadores, pois seus pés virados para trás servem para despistar
os perseguidores, deixando rastros falsos pelas matas. Além disso, sua velocidade é
surpreendente, sendo quase impossível um ser humano alcançá-lo numa corrida.
De acordo com a lenda, ele adora descansar nas sombras das mangueiras. Costuma também
levar crianças pequenas para morar com ele nas matas. Após encantar as crianças e ensinar os
segredos da floresta, devolve os jovens para a família, após sete anos.
Os contadores de lendas dizem que o curupira adora pregar peças naqueles que entram na
floresta. Por meio de encantamentos e ilusões, ele deixa o visitante atordoado e perdido, sem
saber o caminho de volta. O curupira fica observando e seguindo a pessoa, divertindo-se com o
feito.
Não podemos esquecer que as lendas e mitos são estórias criadas pela imaginação das
pessoas, principalmente dos que moram em zonas rurais. Fazem parte deste contexto e
geralmente carregam explicações e lições de vida. Portanto, não existem comprovações
científicas sobre a existência destas figuras folclóricas.
Lobisomem
A lenda do lobisomem tem, provavelmente, origem na Europa do século XVI, embora traços desta
lenda apareçam em alguns mitos da Grécia Antiga. Do continente europeu, espalhou-se por várias
regiões do mundo. Chegou ao Brasil através dos portugueses que colonizaram nosso país, a partir
do século XVI. Este personagem possui um corpo misturando traços de ser humano e lobo.
De acordo com a lenda, um homem foi mordido por um lobo em noite de lua cheia. A partir deste
momento, passou a transforma-se em lobisomem em todas as noites em que a Lua apresenta-se
nesta fase. Caso o lobisomem morda outra pessoa, a vítima passará pelo mesmo feitiço.
A lenda no Brasil
No Brasil (principalmente no sertão), a lenda ganhou várias versões. Em alguns locais dizem que o
sétimo filho homem de uma sucessão de filhos do mesmo sexo, pode transforma-se em
lobisomem. Em outras regiões dizem que se uma mãe tiver seis filhas mulheres e o sétimo for
homem, este se transformará em lobisomem. Existem também versões que falam que, se um
filho não for batizado poderá se transformar em lobisomem na fase adulta.
Conta a lenda que a transformação ocorre em noite de Lua cheia em uma encruzilhada. O
monstro passa a atacar animais e pessoas para se alimentar de sangue. Volta a forma humana
somente com o raiar do Sol.
Curiosidade:
- De acordo com a lenda, um lobisomem só morre se for atingido por uma bala ou outro objeto
feito de prata.
Iara
Também conhecida como a “mãe das águas”, Iara é uma personagem do folclore brasileiro. De acordo
com a lenda, de origem indígena, Iara é uma sereia (corpo de mulher da cintura para cima e de peixe
da cintura para baixo) morena de cabelos negros e olhos castanhos.
A lenda conta que a linda sereia fica nos rios do norte do país, onde costuma viver. Nas pedras das
encostas, costuma atrair os homens com seu belo e irresistível canto. As vítimas costumam seguir Iara
até o fundo dos rios, local de onde nunca mais voltam. Os poucos que conseguem voltar acabam
ficando loucos em função dos encantamentos da sereia. Neste caso, conta a lenda, somente um ritual
realizado por um pajé (chefe religioso indígena, curandeiro) pode livrar o homem do feitiço.
Origem da personagem
Contam os índios da região amazônica que Iara era uma excelente índia guerreira. Os irmãos tinham
ciúmes dela, pois o pai a elogiava muito. Certo dia, os irmãos resolveram matar Iara. Porém, ela ouviu o
plano e resolveu matar os irmãos, como forma de defesa. Após ter feito isso, Iara fugiu para as matas.
Porém, o pai a perseguiu e conseguiu capturá-la. Como punição, Iara foi jogada no rio Solimões (região
amazônica). Os peixes que ali estavam a salvaram e, como era noite de lua cheia, ela foi transformada
numa linda sereia.
Curiosidade:
- A palavra Iara é de origem indígena. Yara significa “aquela que mora na água”.
Boitatá
Também conhecido como "fogo que corre", o boitatá, no folclore brasileiro, é
uma grande cobra de fogo. Este bicho imaginário foi citado pela primeira vez em
1560, num texto do padre jesuíta José de Anchieta. Na língua indígena tupi,
"mboi" significa cobra e "tata" fogo.
A lenda no Norte e Nordeste
De acordo com a lenda, o boitatá protege as matas e florestas das pessoas que
provocam queimadas. O boitatá vive dentro dos rios e lagos e sai de seu
"habitat" para queimar as pessoas que praticam incêndios nas matas. De acordo
com esta lenda, o boitatá possui a capacidade de se transformar num tronco de
fogo.
A lenda no Sul
Numa lenda do sul do Brasil, a explicação para o surgimento da cobra de fogo
está relacionada ao dilúvio (história bíblica que fala sobre a chuva que durou 40
dias e 40 noites). Após o dilúvio, muitos animais morreram e as cobras ficaram
rindo felizes, pois havia alimento em abundância. Como castigo, a barriga delas
começou a pegar fogo, iluminando todo o corpo.
Explicação científica:
- Pesquisadores afirmam que esta lenda está associada aos incêndios, que
ocorrem espontaneamente em função da queima de gases oriundos da
decomposição de material orgânico.
Brincadeiras do Folclore
O que são
Além dos contos, danças, festas e lendas, o folclore brasileiro é marcado pelas tradicionais brincadeiras. As
brincadeiras folclóricas são aquelas que passam de geração para geração. Muitas delas existem há décadas ou até
séculos. Costumam sofrer modificações de acordo com a região e a época, porém, a essência das brincadeiras
continua a mesma da origem.
Grande parte das brincadeiras folclóricas envolve disputas individuais ou em grupos. Possibilitam também a
integração e o desenvolvimento social e motor das crianças.
A preservação destas brincadeiras é muito importante para a manutenção da cultura folclórica. Por isso, são muito
praticadas, principalmente, durante o mês de agosto que é destinado ao folclore.
Jogos, brincadeiras e brinquedos do folclore:
- Soltar pipa: as pipas, também conhecidas como papagaios, são feitas de varetas de madeira e papel. Coloridas,
são empinadas (soltadas) pelos meninos em dias de vento. Com uma linha, os garotos conseguem direcionar e
fazer malabarismos no céu.
- Estilingue: também conhecidos como bodoques, são feitos de galhos de madeira e borracha. Os meninos usam
pedras para acertar alvos (latas, garrafas e outros objetos).
- Pega-pega: esta brincadeira envolve muita atividade física. Uma criança deve correr e tocar outra. A criança
tocada passa ter que fazer o mesmo.
- Esconde-esconde: o objetivo é se esconder e não ser encontrado pela criança que está procurando. A criança que
deverá procurar deve ficar de olhos tapados e contar até certo número enquanto as outras se escondem. Para
ganhar, a criança que está procurando deve encontrar todos os escondidos e correr para a base.
- Bola de gude: coloridas e feitas de vidro, são jogadas no chão de terra pelos meninos. O objetivo é bater na
bolinha do adversário para ganhar pontos ou a própria bola do colega.
- Boneca de pano: feitas pelas mães e avós, são usadas em brincadeiras pelas meninas para simular crianças
integrantes de uma família imaginária.
- Pião: a brincadeira de pião ainda faz muito sucesso, principalmente, nas regiões do interior do Brasil. Feitos de
madeira, os piões são rodados no chão através de um barbante que é enrolado e puxado com força. Muitas
crianças pintam seus piões. Para deixar mais emocionante a brincadeira, muitos meninos fazem malabarismo com
os piões enquanto eles rodam. O mais conhecido é pegar o pião com a palma da mão enquanto ele está rodando.
Cantigas de Roda
As cantigas de roda, também conhecidas como cirandas são brincadeiras que consistem na formação de uma roda, com a participação de crianças, que cantam músicas de caráter
folclórico, seguindo coreografias. São muito executadas em escolas, parques e outros espaços frequentados por crianças. As músicas e coreografias são criadas por anônimos, que
adaptam músicas e melodias. As letras das músicas são simples e trazem temas do universo infantil.
Alguns exemplos de cantigas de roda:
Capelinha de melão
Capelinha de melão
É de São João
É de cravo, é de rosa,
É de manjericão
São João está dormindo
Não acorda, não
Acordai, acordai,
Acordai, João!
Caranguejo
Caranguejo não é peixe
Caranguejo peixe é
Caranguejo não é peixe
Na vazante da maré.
Palma, palma, palma,
Pé, pé, pé
Caranguejo só é peixe, na vazante da maré!
Atirei o pau no gato
Atirei o pau no gato, tô
mas o gato, tô tô
não morreu, reu, reu
dona Chica, cá cá
admirou-se, se se
do berrô, do berrô, que o gato deu, Miau!
Ciranda cirandinha
Ciranda, cirandinha, vamos todos cirandar, vamos dar a meia-volta, volta e meia vamos dar
O anel que tu me deste era vidro e se quebrou
O amor que tu me tinhas era pouco e se acabou
Por isso, D. Fulano entre dentro dessa roda
Diga um verso bem bonito, diga adeus e vá-se embora
A ciranda tem tres filhas
Todas tres por batizar
A mais velha delas todas
Ciranda se vai chamar
Escravos de Jó
Escravos de Jó
Jogavam caxangá
Tira, bota, deixa o Zé Pereira ficar.
Guerreiros com guerreiros fazem zigue zigue zá
Guerreiros com guerreiros fazem zigue zigue zá.
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Folclore Brasileiro

  • 1. O que é o Folclore • Podemos definir o folclore como um conjunto de mitos e lendas que as pessoas passam de geração para geração. Muitos nascem da pura imaginação das pessoas, principalmente dos moradores das regiões do interior do Brasil. Muitas destas histórias foram criadas para passar mensagens importantes ou apenas para assustar as pessoas. O folclore pode ser dividido em lendas e mitos. Muitos deles deram origem à festas populares, que ocorrem pelos quatro cantos do país. • As lendas são estórias contadas por pessoas e transmitidas oralmente através dos tempos. Misturam fatos reais e históricos com acontecimentos que são frutos da fantasia. As lendas procuraram dar explicação a acontecimentos misteriosos ou sobrenaturais. Os mitos são narrativas que possuem um forte componente simbólico. Como os povos da antiguidade não conseguiam explicar os fenômenos da natureza, através de explicações científicas, criavam mitos com este objetivo: dar sentido as coisas do mundo. Os mitos também serviam como uma forma de passar conhecimentos e alertar as pessoas sobre perigos ou defeitos e qualidades do ser humano. Deuses, heróis e personagens sobrenaturais se misturam com fatos da realidade para dar sentido a vida e ao mundo.
  • 2. Lendas e Mitos Quem é o saci O Saci-Pererê é um dos personagens mais conhecidos do folclore brasileiro. Possuí até um dia em sua homenagem: 31 de outubro. Provavelmente, surgiu entre povos indígenas da região Sul do Brasil, ainda durante o período colonial (possivelmente no final do século XVIII). Nesta época, era representado por um menino indígena de cor morena e com um rabo, que vivia aprontando travessuras na floresta. Porém, ao migrar para o norte do país, o mito e o personagem sofreram modificações ao receberem influências da cultura africana. O Saci transformou-se num jovem negro com apenas uma perna, pois, de acordo com o mito, havia perdido a outra numa luta de capoeira. Passou a ser representado usando um gorro vermelho e um cachimbo, típico da cultura africana. Até os dias atuais ele é representado desta forma. O comportamento é a marca registrada deste personagem folclórico. Muito divertido e brincalhão, o saci passa todo tempo aprontando travessuras na matas e nas casas. Assusta viajantes, esconde objetos domésticos, emite ruídos, assusta cavalos e bois no pasto etc. Apesar das brincadeiras, não pratica atitudes com o objetivo de prejudicar alguém ou fazer o mal. Diz o mito que ele se desloca dentro de redemoinhos de vento, e para captura-lo é necessário jogar uma peneira sobre ele. Após o feito, deve-se tirar o gorro e prender o saci dentro de uma garrafa. Somente desta forma ele irá obedecer seu “proprietário”. Mas, de acordo com o mito, o saci não é voltado apenas para brincadeiras. Ele é um importante conhecedor das ervas da floresta, da fabricação de chás e medicamentos feitos com plantas. Ele controla e guarda os segredos e todos estes conhecimentos. Aqueles que penetram nas florestas em busca destas ervas, devem, de acordo com a mitologia, pedir sua autorização. Caso contrário, se transformará em mais uma vítima de suas travessuras. A crença neste personagem ainda é muito forte na região interior do Brasil. Em volta das fogueiras, os mais velhos contam suas experiências com o saci aos mais novos. Através da cultura oral, o mito vai se perpetuando. Porém, o personagem chegou aos grandes centros urbanos através da literatura, da televisão e das histórias em quadrinhos. Quem primeiro retratou o personagem, de forma brilhante na literatura infantil, foi o escritor Monteiro Lobato. Nas histórias do Sítio do Pica-Pau Amarelo, o saci aparece constantemente. Ele vive aprontando com os personagens do sítio. A lenda se espalhou por todo o Brasil quando as histórias de Monteiro Lobato ganharam as telas da televisão, transformando-se em seriado, transmitido nas décadas de 1970-80. O saci também aparece em várias momentos das histórias em quadrinhos do personagem Chico Bento, de Maurício de Souza. Dia do Saci Com o objetivo de diminuir a importância da comemoração do Halloween no Brasil, foi criado em caráter nacional, em 2005, o Dia do Saci ( 31 de outubro). Uma forma de valorizar mais o folclore nacional, diminuíndo a influência do cultura norte-americana em nosso país.
  • 3. Mula-sem-Cabeça Esta é uma das lendas mais conhecidas do folclore brasileiro. Ela povoa o imaginário, principalmente das pessoas que habitam regiões rurais do nosso país. Este personagem folclórico é uma mula sem a cabeça e que solta fogo pelo pescoço. De acordo com a lenda, a mula-sem-cabeça costuma correr pelas matas e campos, assustando as pessoas e animais. Várias versões da lenda Existem várias explicações para a origem desta lenda, variando de região para região. Em alguns locais, contam que a mula-sem-cabeça surge no momento em que uma mulher namora ou casa com um padre. Como castigo pelo pecado cometido, transforma-se neste ser monstruoso. Em outras regiões, contam que, se uma mulher perde a virgindade antes do casamento, pode se transformar em mula-sem-cabeça. Esta versão está muito ligada ao controle que as familias tradicionais buscavam ter sobre os relacionamentos amorosos, principalmente das filhas. Era uma forma de assustar as filhas, mantendo-as dentro dos padrões morais e comportamentais de séculos passados. Existe ainda outra versão mais antiga e complexa da lenda. Esta, conta que num determinado reino, a rainha costuma ir secretamente ao cemitério no período da noite. O rei, numa determinada noite, resolveu segui-la para ver o que estava acontecendo. Ao chegar ao cemitério, deparou-se com a esposa comendo o cadáver de uma criança. Assustado, soltou um grito horrível. A rainha, ao perceber que o marido descobrira seu segredo, transformou-se numa mula-sem-cabeça e saiu galopando em direção à mata, nunca mais retornando para a corte.
  • 4. Lenda da Cuca Quem é e origem da Cuca A Cuca é uma importante e conhecida personagem do universo do folclore brasileiro. É representada por uma velha, com cabeça de jacaré, que possui uma voz assustadora. De acordo com a lenda, a Cuca assusta e pega as crianças que não obedecem seus pais. Acredita-se que esta lenda tenha surgido na Espanha e Portugal, onde tem o nome de "Coca". Neste país, ela era representada por um dragão que havia sido morto por um santo. A figura aparecia principalmente nas procissões. A lenda teria chegado ao Brasil junto com os portugueses durante o período da colonização. Ao chegar ao Brasil, a figura da Cuca passou a ser representada, em muitas regiões, como uma velha brava com cabelos compridos e desgranhados, semelhante a uma bruxa. Popularização Foi nas obras do escritor brasileiro Monteiro Lobato que a personagem Cuca ganhou popularidade. No "Sitio do Pica-pau amarelo", transformado em série de televisão no final dos anos 70 e começo dos 80, a Cuca passou a ser conhecida nos quatro cantos do país. Na Tv, a Cuca era uma espécie de jacaré bípede com cabelo amarelo e uma voz horripilante, que tinha a ajuda do saci-pererê. Malvada, morava num lugar escuro (caverna) onde, como se fosse uma bruxa, ficava fazendo poções mágicas.
  • 5. Curupira Quem é o curupira O folclore brasileiro é rico em personagens lendários e o curupira é um dos principais. De acordo com a lenda, contada principalmente no interior do Brasil, o curupira habita as matas brasileiras. De estatura baixa, possui cabelos avermelhados (cor de fogo) e seus pés são voltados para trás. A função do curupira é proteger as árvores, plantas e animais das florestas. Seus alvos principais são os caçadores, lenhadores e pessoas que destroem as matas de forma predatória. Para assustar os caçadores e lenhadores, o curupira emite sons e assovios agudos. Outra tática usada é a criação de imagens ilusórias e assustadoras para espantar os "inimigos da florestas". Dificilmente é localizado pelos caçadores, pois seus pés virados para trás servem para despistar os perseguidores, deixando rastros falsos pelas matas. Além disso, sua velocidade é surpreendente, sendo quase impossível um ser humano alcançá-lo numa corrida. De acordo com a lenda, ele adora descansar nas sombras das mangueiras. Costuma também levar crianças pequenas para morar com ele nas matas. Após encantar as crianças e ensinar os segredos da floresta, devolve os jovens para a família, após sete anos. Os contadores de lendas dizem que o curupira adora pregar peças naqueles que entram na floresta. Por meio de encantamentos e ilusões, ele deixa o visitante atordoado e perdido, sem saber o caminho de volta. O curupira fica observando e seguindo a pessoa, divertindo-se com o feito. Não podemos esquecer que as lendas e mitos são estórias criadas pela imaginação das pessoas, principalmente dos que moram em zonas rurais. Fazem parte deste contexto e geralmente carregam explicações e lições de vida. Portanto, não existem comprovações científicas sobre a existência destas figuras folclóricas.
  • 6. Lobisomem A lenda do lobisomem tem, provavelmente, origem na Europa do século XVI, embora traços desta lenda apareçam em alguns mitos da Grécia Antiga. Do continente europeu, espalhou-se por várias regiões do mundo. Chegou ao Brasil através dos portugueses que colonizaram nosso país, a partir do século XVI. Este personagem possui um corpo misturando traços de ser humano e lobo. De acordo com a lenda, um homem foi mordido por um lobo em noite de lua cheia. A partir deste momento, passou a transforma-se em lobisomem em todas as noites em que a Lua apresenta-se nesta fase. Caso o lobisomem morda outra pessoa, a vítima passará pelo mesmo feitiço. A lenda no Brasil No Brasil (principalmente no sertão), a lenda ganhou várias versões. Em alguns locais dizem que o sétimo filho homem de uma sucessão de filhos do mesmo sexo, pode transforma-se em lobisomem. Em outras regiões dizem que se uma mãe tiver seis filhas mulheres e o sétimo for homem, este se transformará em lobisomem. Existem também versões que falam que, se um filho não for batizado poderá se transformar em lobisomem na fase adulta. Conta a lenda que a transformação ocorre em noite de Lua cheia em uma encruzilhada. O monstro passa a atacar animais e pessoas para se alimentar de sangue. Volta a forma humana somente com o raiar do Sol. Curiosidade: - De acordo com a lenda, um lobisomem só morre se for atingido por uma bala ou outro objeto feito de prata.
  • 7. Iara Também conhecida como a “mãe das águas”, Iara é uma personagem do folclore brasileiro. De acordo com a lenda, de origem indígena, Iara é uma sereia (corpo de mulher da cintura para cima e de peixe da cintura para baixo) morena de cabelos negros e olhos castanhos. A lenda conta que a linda sereia fica nos rios do norte do país, onde costuma viver. Nas pedras das encostas, costuma atrair os homens com seu belo e irresistível canto. As vítimas costumam seguir Iara até o fundo dos rios, local de onde nunca mais voltam. Os poucos que conseguem voltar acabam ficando loucos em função dos encantamentos da sereia. Neste caso, conta a lenda, somente um ritual realizado por um pajé (chefe religioso indígena, curandeiro) pode livrar o homem do feitiço. Origem da personagem Contam os índios da região amazônica que Iara era uma excelente índia guerreira. Os irmãos tinham ciúmes dela, pois o pai a elogiava muito. Certo dia, os irmãos resolveram matar Iara. Porém, ela ouviu o plano e resolveu matar os irmãos, como forma de defesa. Após ter feito isso, Iara fugiu para as matas. Porém, o pai a perseguiu e conseguiu capturá-la. Como punição, Iara foi jogada no rio Solimões (região amazônica). Os peixes que ali estavam a salvaram e, como era noite de lua cheia, ela foi transformada numa linda sereia. Curiosidade: - A palavra Iara é de origem indígena. Yara significa “aquela que mora na água”.
  • 8. Boitatá Também conhecido como "fogo que corre", o boitatá, no folclore brasileiro, é uma grande cobra de fogo. Este bicho imaginário foi citado pela primeira vez em 1560, num texto do padre jesuíta José de Anchieta. Na língua indígena tupi, "mboi" significa cobra e "tata" fogo. A lenda no Norte e Nordeste De acordo com a lenda, o boitatá protege as matas e florestas das pessoas que provocam queimadas. O boitatá vive dentro dos rios e lagos e sai de seu "habitat" para queimar as pessoas que praticam incêndios nas matas. De acordo com esta lenda, o boitatá possui a capacidade de se transformar num tronco de fogo. A lenda no Sul Numa lenda do sul do Brasil, a explicação para o surgimento da cobra de fogo está relacionada ao dilúvio (história bíblica que fala sobre a chuva que durou 40 dias e 40 noites). Após o dilúvio, muitos animais morreram e as cobras ficaram rindo felizes, pois havia alimento em abundância. Como castigo, a barriga delas começou a pegar fogo, iluminando todo o corpo. Explicação científica: - Pesquisadores afirmam que esta lenda está associada aos incêndios, que ocorrem espontaneamente em função da queima de gases oriundos da decomposição de material orgânico.
  • 9. Brincadeiras do Folclore O que são Além dos contos, danças, festas e lendas, o folclore brasileiro é marcado pelas tradicionais brincadeiras. As brincadeiras folclóricas são aquelas que passam de geração para geração. Muitas delas existem há décadas ou até séculos. Costumam sofrer modificações de acordo com a região e a época, porém, a essência das brincadeiras continua a mesma da origem. Grande parte das brincadeiras folclóricas envolve disputas individuais ou em grupos. Possibilitam também a integração e o desenvolvimento social e motor das crianças. A preservação destas brincadeiras é muito importante para a manutenção da cultura folclórica. Por isso, são muito praticadas, principalmente, durante o mês de agosto que é destinado ao folclore. Jogos, brincadeiras e brinquedos do folclore: - Soltar pipa: as pipas, também conhecidas como papagaios, são feitas de varetas de madeira e papel. Coloridas, são empinadas (soltadas) pelos meninos em dias de vento. Com uma linha, os garotos conseguem direcionar e fazer malabarismos no céu. - Estilingue: também conhecidos como bodoques, são feitos de galhos de madeira e borracha. Os meninos usam pedras para acertar alvos (latas, garrafas e outros objetos). - Pega-pega: esta brincadeira envolve muita atividade física. Uma criança deve correr e tocar outra. A criança tocada passa ter que fazer o mesmo. - Esconde-esconde: o objetivo é se esconder e não ser encontrado pela criança que está procurando. A criança que deverá procurar deve ficar de olhos tapados e contar até certo número enquanto as outras se escondem. Para ganhar, a criança que está procurando deve encontrar todos os escondidos e correr para a base. - Bola de gude: coloridas e feitas de vidro, são jogadas no chão de terra pelos meninos. O objetivo é bater na bolinha do adversário para ganhar pontos ou a própria bola do colega. - Boneca de pano: feitas pelas mães e avós, são usadas em brincadeiras pelas meninas para simular crianças integrantes de uma família imaginária. - Pião: a brincadeira de pião ainda faz muito sucesso, principalmente, nas regiões do interior do Brasil. Feitos de madeira, os piões são rodados no chão através de um barbante que é enrolado e puxado com força. Muitas crianças pintam seus piões. Para deixar mais emocionante a brincadeira, muitos meninos fazem malabarismo com os piões enquanto eles rodam. O mais conhecido é pegar o pião com a palma da mão enquanto ele está rodando.
  • 10. Cantigas de Roda As cantigas de roda, também conhecidas como cirandas são brincadeiras que consistem na formação de uma roda, com a participação de crianças, que cantam músicas de caráter folclórico, seguindo coreografias. São muito executadas em escolas, parques e outros espaços frequentados por crianças. As músicas e coreografias são criadas por anônimos, que adaptam músicas e melodias. As letras das músicas são simples e trazem temas do universo infantil. Alguns exemplos de cantigas de roda: Capelinha de melão Capelinha de melão É de São João É de cravo, é de rosa, É de manjericão São João está dormindo Não acorda, não Acordai, acordai, Acordai, João! Caranguejo Caranguejo não é peixe Caranguejo peixe é Caranguejo não é peixe Na vazante da maré. Palma, palma, palma, Pé, pé, pé Caranguejo só é peixe, na vazante da maré! Atirei o pau no gato Atirei o pau no gato, tô mas o gato, tô tô não morreu, reu, reu dona Chica, cá cá admirou-se, se se do berrô, do berrô, que o gato deu, Miau! Ciranda cirandinha Ciranda, cirandinha, vamos todos cirandar, vamos dar a meia-volta, volta e meia vamos dar O anel que tu me deste era vidro e se quebrou O amor que tu me tinhas era pouco e se acabou Por isso, D. Fulano entre dentro dessa roda Diga um verso bem bonito, diga adeus e vá-se embora A ciranda tem tres filhas Todas tres por batizar A mais velha delas todas Ciranda se vai chamar Escravos de Jó Escravos de Jó Jogavam caxangá Tira, bota, deixa o Zé Pereira ficar. Guerreiros com guerreiros fazem zigue zigue zá Guerreiros com guerreiros fazem zigue zigue zá.