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Jornalismo – 2011/2012 – 1º ano
Economia e Gestão dos Media
Docente: Dr. Rui Teixeira Santos
Discentes: Catarina Ferreira
Joana Gorjão
Rita Ferreira
Soraia Carvalho
Thárcio Borba




  O DESAFIO DA GESTÃO DAS
  ORGANIZAÇÕES
O que é a gestão?
 Processo de alcançar os objetivos
  organizacionais, de modo eficiente e
  eficaz, através do
  planeamento, organização, direção e
  controlo dos recursos
  humanos, materiais, financeiros e
  “informacionais”.
 A prática da gestão inclui princípios de
  gestão concretos e cientificamente
  definidos , mas também, processos
  subjetivos que podem ser de difícil
Recursos                                        Recursos
 Humanos              Planear
                                                 Materiais




                                                       O
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                                                   Recursos
 Recursos
                       Dirigir                    Financeiros
Informação


                                  In, BOVÉE, Management, pág.5
Funções da gestão

  Consiste em definir o rumo da
   organização, ou seja, o que se pretende
   atingir (missão e objetivos) e o que fazer para
   tal (estratégia).
  Para tal é necessário conhecer o ambiente (ou
   meio envolvente) e a própria
   organização, seus recursos e cultura.
Funções da gestão

  Consiste em decidir, face aos objetivos
   pretendidos, as funções que devem ser
   desempenhadas por cada colaborador da
   organização e como se devem
   relacionar, vertical e horizontalmente.
Funções da gestão

 Consiste em atuar de forma a conseguir
  dos subordinados um desempenho tal
  que permita atingir os objetivos da
  organização.
Funções da gestão

  Consiste em verificar em que medida os
   objetivos estão a ser atingidos.
  Se isso não acontecer dever-se-á procurar
   compreender a razão dos
   desvios, e, eventualmente tomar medidas
   corretivas.
O que é uma organização?

 «Conjunto de duas ou mais pessoas, inseridas
  numa estrutura aberta ao meio ambiente
  externo, trabalhando em conjunto e de um
  modo coordenado, para alcançar os
  objetivos.»
 (FERREIRA, Carvalho, Psicossociologia das
  Organizações, p. 260)
A Existência das Organizações deve-se a:
 Razões Sociais;
 Razões Materiais;
 Efeito Sinergético.


TIPOS DE ORGANIZAÇÕES:
 Dedicadas à produção de bens e produtos
 Dedicadas à prestação de serviços
Papel e aptidões do gestor
Nível Institucional
 • Estabelece objetivos empresariais
 • Verifica e analisa alternativas estratégicas
 • Toma decisões globais
 • Elabora o planeamento estratégico e políticas

Nível de Gestão
 • Estabelece objetivos departamentais
 • Verifica e analisa alternativas táticas
 • Elabora planos táticos
 • Implementa planos táticos
 • Avalia resultados
Nível Operacional
 • Verifica e analisa alternativas operacionais
 • Avalia e planeia a ação diária
 • Implementa a operação do dia a dia
 • Avalia os resultados quotidianos

APTIDÃO TÉCNICA
 É a capacidade para usar conhecimentos, métodos
  ou técnicas específicas no seu trabalho concreto;
 Conhecimentos e experiência em
  engenharia, informática, contabilidade, marketing
  , ou produção são exemplos destes tipos de
  capacidade;
 Esta aptidão está relacionada com o
  trabalho, “com as coisas”.
O desenvolvimento nos meios
envolventes
 Os gestores, independentemente do tipo de organização,
  devem de ter conhecimento como é que as forças
  ambientais podem influenciar as suas atividades e decisões,
  de forma a que, possam reagir a potenciais ameaças,
  reconhecer oportunidades e planear o futuro.
 Ao não terem conhecimento do ambiente, podem correr o
  risco de falharem no processo de alcance dos objetivos.
 A análise do meio envolvente das organizações pode ajudar
  os gestores a alcançarem os objetivos organizacionais
  pretendidos, porque este ambiente engloba todas as forças
  que influenciam a organização.
Meio Envolvente Contextual

  Todas as organizações operam no âmbito de um meio
  envolvente bastante abrangente que condiciona, a longo
  prazo, o desenvolvimento da sua atividade:

 Contexto Económico - Determina as trocas de bens e
  serviços, dinheiro e informação na sociedade.

 Contexto Sociocultural - Reflete os valores, costumes e
  tradições da sociedade.

 Contexto Político-legal - Condiciona a alocação de poder e
  providencia o enquadramento legal da sociedade.

 Contexto Tecnológico - Traduz o progresso técnico da
  sociedade.
Meio Envolvente Transacional
    Designa-se pelas forças externas que têm uma impacto mais directo nas organizações:
   Clientes
   Concorrentes
   Fornecedores
   Comunidade


    Logo, as organizações necessitam de se inter-relacionar com o meio envolvente para
    poder funcionar.
    Contudo o relacionamento com o ambiente varia de organização para organização.
    O conhecimento desde ambiente organizacional tanto pode criar oportunidades como
    desafios.
    As forças do meio envolvente externo não podem ser diretamente controladas pelo
    gestor. Porém, estas forças podem ter maior ou menor efeito na capacidade de uma
    determinada organização no alcançar dos seus objetivos. De modo a que as organizações
    possam analisar o impacto e responder de modo adequado às influências do meio
    envolvente
    Derivado deste facto, os gestores de todos os níveis devem estar atentos às forças no
    meio envolvente contextual e transacional.
A incorporação da ponderação do risco no
valor dos bens



O cliente de uma organização que poderá possuir num banco uma excelente
nota de risco e ter capacidade para satisfazer os seus compromissos, mas
pode acontecer que não tenha capacidade nem credibilidade para satisfazer
as suas responsabilidades.
Na realidade, não existe, designadamente no sector bancário, apenas um
único tipo de risco, identificando-se, como bem nota SINKEY JR. (1989), vários
tipos de risco.
Incerteza é, de acordo com KNIGHT
(1921), o resultado futuro não
probabilizável.é gerado pela possibilidade de incumprimento das
  O risco de crédito não
   obrigações da efectivação da concessão de crédito, mas da avaliação da
   probabilidade de incumprimento pelo cliente, calculada com base num
   conjunto de indicadores de análise económico-financeira e de
   informações, hoje perfeitamente padronizados, que permitem configurar
   um conjunto de opções e a estabelecer limites para operações a realizar
   com cada cliente em função duma nota de risco periodicamente
   atribuída, sendo esses indicadores e a nota de risco revistos regularmente
   de acordo com a evolução da situação económico-financeira do cliente e
   outras informações pertinentes, designadamente através da análise de
   indicadores de gestão (análise da estrutura financeira – Balanço Patrimonial
   -, análise do equilíbrio financeiro – Balanço Funcional -, análise do Ponto
   Crítico, Margem de Segurança e da Alavanca Operacional, análise combinada
   de indicadores, Classificação de empresas pelo grau de risco (“scoring” ou
   “rating”), tendo em conta o grau de risco do sector, etc.), análise da
   capacidade de gestão.
Existem indicadores financeiros relativamente consistentes para avaliar a
situação financeira das empresas, como, por exemplo, os indicadores de:

RISCO DE NEGÓCIO

O risco de negócio de qualquer entidade decorre de vários factores, sendo
importante que o avaliador “aprenda a ler os sinais” de mudança do avaliado e
o avalie com periodicidade ou, melhor dizendo, com regularidade.
Na análise do risco de negócio, utiliza-se um indicador bastante importante
designado por grau de alavanca operacional, especialmente quando a
estratégia da empresa é uma estratégia de liderança pelos custos, tendo, por
isso, um objectivo mais genérico que é o da optimização da exploração, ou
seja, dos resultados.
 Existe uma relação estreita entre a variação das vendas
  duma empresa e a variação dos seus resultados
  operacionais, já que um crescimento das vendas gera um
  crescimento mais que proporcional nos resultados
  operacionais.
 Dito de outro modo, um decréscimo das vendas gera um
  decréscimo mais que proporcional nos resultados
  operacionais. Portanto, se a empresa tiver um peso
  elevado de custos fixos, tem um elevado grau de
  alavanca operacional.
O conceito de liquidez
     Para liquidez apresentam-se geralmente os seguintes:




                                         Figura 45 – Conceitos de liquidez




  1 A capacidade da empresa sobreviver em
    condições adversas
  2 Capacidade de reembolso de um empréstimo de
    curto prazo
  3 Capacidade de a empresa pagar pontualmente
    os seus compromissos
Existem várias:
Figura 48 –Estratégias para a optimização da eficiência da liquidez




              Minimização das existências
              Minimização dos efeitos a receber,
              designadamente os atrasados
              Minimização das disponibilidades em caixa
Conceito de risco

 A definição mais comumente utilizada
  aborda riscos como “ameaça de que um
  evento ou ação (interno ou externo) que
  possa afetar negativa ou positivamente o
  ambiente no qual se está inserido.” Do ponto
  de vista corporativo, o conceito de risco
  considera como esses eventos de incertezas
  podem comprometer ou aperfeiçoar a
  capacidade da empresa de operar, executar a
  sua atividade fim e gerar valor.
   A prática de gestão de riscos já foi vista como conceito de difícil
    aplicabilidade fora do mercado financeiro. “ O Risco está relacionado à
    escolha, não ao acaso, pois decorre da incerteza inerente ao conjunto de
    possíveis consequências (ganhos e perdas) que resultam de decisões
    tomadas diariamente pela organização”. Porque se fala hoje em gestão
    de riscos e há alguns anos não se falava? O fator determinante para isso é
    o aumento das variáveis de decisão, como a: globalização, complexidade
    dos produtos e serviços, aspetos regulatórios, dinamismo do mercado.
    Gerir riscos tornou-se fundamental para tratar gaps de controle e
    principalmente, fornecer uma visão macro da organização, tanto o que
    compreende valor ao acionista como do corpo diretivo e gerencial. Um
    dos grandes desafios atuais da prática de gestão de riscos é atuar não só
    de forma preventiva aos eventos de incerteza, mas principalmente, criar
    oportunidades de ganhos. Considerando que a maioria ainda vê a gestão
    de riscos como um custo, gerenciá-los de forma reativa excede
    substancialmente o investimento efetuado de forma pró-ativa. Gerar
    oportunidades a partir das incertezas não é simplesmente olhá-las como
    possibilidades de melhoria. É sim concebê-la como consequência da
    aplicação efetiva de controles internos que garantam a solidez dos
    processos de negócio.
 Um dos principais motivadores das discussões quanto à
  aplicabilidade dos conceitos de gestão de riscos está entre
  evidenciar a tênue linha entre a diferença de “perda” para o
  “não ganho”, ou o pior dos mundos, onde ambas as
  situações ocorrem conjuntamente. Geralmente a grande
  maioria das empresas trata o segundo caso com certo
  desprezo, por não afetar diretamente o disponível de curto
  prazo. Entretanto, se considerarmos que todas as
  organizações trabalham sob o prisma das
  projeções, certamente o que se perdeu é apenas uma parte
  do que se deixou de ganhar.




                     Fonte: “Gestão de Riscos: abordagem de conceitos e aplicações” trabalho realizado
                     por: Carlos Diego Cavalcanti (Graduado em Análise de Sistemas pela Unibratec e
                     pós-graduado em Administração Financeira pela UPE - Universidade de Pernambuco.
                     Membro do PMI - Project Management Institute. Membro da Comissão de Gestão de
                     Riscos da ABNT (GT03 – Riscos Positivos e GT05 – Riscos em Projetos), participante
                     da comunidade acadêmica sobre modelos de gestão.)
Uso e gestão do tempo
 O tempo, bem como o espaço, são condicionantes que
  formatam a vida do ser humano. “A vida mede-se pelo
  tempo” e o tempo gasta-se, as atividades humanas,
  normalmente, são envolvidas por uma relação entre o risco
  e a incerteza, e o tempo disponível para essas atividades é
  fundamental para que o resultado seja o pretendido. A
  realização de atividades depende de modos de utilização
  de fatores controláveis e fatores não controláveis.
 O uso e a gestão do tempo varia de cultura para cultura,
  cada individuo ou grupo social gere o seu tempo de
  maneira diferente, existem inclusive culturas em que o
  tempo não é relevante.
 No entanto, o uso e a gestão do tempo podem ser vistos
  em diferentes perspectivas: (quadro 53)
Fatores controláveis e não
controláveis do uso da gestão
do tempo
   1.                                Preferências do decisor
   2.                             Prioridades de uso do tempo
   3.                                      Ciclos de vida
   4.                                   Níveis de eficiência
   5.                                    Níveis de eficácia
   6.                             Capacidades e competências
   7.                       Padrões de realização das actividades
   8.                                 Padrões de qualidade
   9.                               Padrões de produtividade
   10.                               Exigências de segurança
   11.         Incompatibilidade de ajustamento dos diferentes recursos
         Fonte: ROLO, Orlando B. "Curso de Gestão das Organizações        Quadro 53

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Gestão de Organizações, Gestão dos Media, Docente: Prof. Doutor Rui Teixeira Santos (INP, 2012)

  • 1. Jornalismo – 2011/2012 – 1º ano Economia e Gestão dos Media Docente: Dr. Rui Teixeira Santos Discentes: Catarina Ferreira Joana Gorjão Rita Ferreira Soraia Carvalho Thárcio Borba O DESAFIO DA GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES
  • 2. O que é a gestão?  Processo de alcançar os objetivos organizacionais, de modo eficiente e eficaz, através do planeamento, organização, direção e controlo dos recursos humanos, materiais, financeiros e “informacionais”.  A prática da gestão inclui princípios de gestão concretos e cientificamente definidos , mas também, processos subjetivos que podem ser de difícil
  • 3. Recursos Recursos Humanos Planear Materiais O C r o g n a t OBJECTIVOS ORGANIZACIONAIS n r iz o a l r a r Recursos Recursos Dirigir Financeiros Informação In, BOVÉE, Management, pág.5
  • 4. Funções da gestão  Consiste em definir o rumo da organização, ou seja, o que se pretende atingir (missão e objetivos) e o que fazer para tal (estratégia).  Para tal é necessário conhecer o ambiente (ou meio envolvente) e a própria organização, seus recursos e cultura.
  • 5. Funções da gestão  Consiste em decidir, face aos objetivos pretendidos, as funções que devem ser desempenhadas por cada colaborador da organização e como se devem relacionar, vertical e horizontalmente.
  • 6. Funções da gestão  Consiste em atuar de forma a conseguir dos subordinados um desempenho tal que permita atingir os objetivos da organização.
  • 7. Funções da gestão  Consiste em verificar em que medida os objetivos estão a ser atingidos.  Se isso não acontecer dever-se-á procurar compreender a razão dos desvios, e, eventualmente tomar medidas corretivas.
  • 8. O que é uma organização?  «Conjunto de duas ou mais pessoas, inseridas numa estrutura aberta ao meio ambiente externo, trabalhando em conjunto e de um modo coordenado, para alcançar os objetivos.»  (FERREIRA, Carvalho, Psicossociologia das Organizações, p. 260)
  • 9. A Existência das Organizações deve-se a:  Razões Sociais;  Razões Materiais;  Efeito Sinergético. TIPOS DE ORGANIZAÇÕES:  Dedicadas à produção de bens e produtos  Dedicadas à prestação de serviços
  • 10. Papel e aptidões do gestor Nível Institucional  • Estabelece objetivos empresariais  • Verifica e analisa alternativas estratégicas  • Toma decisões globais  • Elabora o planeamento estratégico e políticas Nível de Gestão  • Estabelece objetivos departamentais  • Verifica e analisa alternativas táticas  • Elabora planos táticos  • Implementa planos táticos  • Avalia resultados
  • 11. Nível Operacional  • Verifica e analisa alternativas operacionais  • Avalia e planeia a ação diária  • Implementa a operação do dia a dia  • Avalia os resultados quotidianos APTIDÃO TÉCNICA  É a capacidade para usar conhecimentos, métodos ou técnicas específicas no seu trabalho concreto;  Conhecimentos e experiência em engenharia, informática, contabilidade, marketing , ou produção são exemplos destes tipos de capacidade;  Esta aptidão está relacionada com o trabalho, “com as coisas”.
  • 12. O desenvolvimento nos meios envolventes  Os gestores, independentemente do tipo de organização, devem de ter conhecimento como é que as forças ambientais podem influenciar as suas atividades e decisões, de forma a que, possam reagir a potenciais ameaças, reconhecer oportunidades e planear o futuro.  Ao não terem conhecimento do ambiente, podem correr o risco de falharem no processo de alcance dos objetivos.  A análise do meio envolvente das organizações pode ajudar os gestores a alcançarem os objetivos organizacionais pretendidos, porque este ambiente engloba todas as forças que influenciam a organização.
  • 13.
  • 14. Meio Envolvente Contextual Todas as organizações operam no âmbito de um meio envolvente bastante abrangente que condiciona, a longo prazo, o desenvolvimento da sua atividade:  Contexto Económico - Determina as trocas de bens e serviços, dinheiro e informação na sociedade.  Contexto Sociocultural - Reflete os valores, costumes e tradições da sociedade.  Contexto Político-legal - Condiciona a alocação de poder e providencia o enquadramento legal da sociedade.  Contexto Tecnológico - Traduz o progresso técnico da sociedade.
  • 15. Meio Envolvente Transacional Designa-se pelas forças externas que têm uma impacto mais directo nas organizações:  Clientes  Concorrentes  Fornecedores  Comunidade Logo, as organizações necessitam de se inter-relacionar com o meio envolvente para poder funcionar. Contudo o relacionamento com o ambiente varia de organização para organização. O conhecimento desde ambiente organizacional tanto pode criar oportunidades como desafios. As forças do meio envolvente externo não podem ser diretamente controladas pelo gestor. Porém, estas forças podem ter maior ou menor efeito na capacidade de uma determinada organização no alcançar dos seus objetivos. De modo a que as organizações possam analisar o impacto e responder de modo adequado às influências do meio envolvente Derivado deste facto, os gestores de todos os níveis devem estar atentos às forças no meio envolvente contextual e transacional.
  • 16. A incorporação da ponderação do risco no valor dos bens O cliente de uma organização que poderá possuir num banco uma excelente nota de risco e ter capacidade para satisfazer os seus compromissos, mas pode acontecer que não tenha capacidade nem credibilidade para satisfazer as suas responsabilidades. Na realidade, não existe, designadamente no sector bancário, apenas um único tipo de risco, identificando-se, como bem nota SINKEY JR. (1989), vários tipos de risco.
  • 17. Incerteza é, de acordo com KNIGHT (1921), o resultado futuro não probabilizável.é gerado pela possibilidade de incumprimento das O risco de crédito não obrigações da efectivação da concessão de crédito, mas da avaliação da probabilidade de incumprimento pelo cliente, calculada com base num conjunto de indicadores de análise económico-financeira e de informações, hoje perfeitamente padronizados, que permitem configurar um conjunto de opções e a estabelecer limites para operações a realizar com cada cliente em função duma nota de risco periodicamente atribuída, sendo esses indicadores e a nota de risco revistos regularmente de acordo com a evolução da situação económico-financeira do cliente e outras informações pertinentes, designadamente através da análise de indicadores de gestão (análise da estrutura financeira – Balanço Patrimonial -, análise do equilíbrio financeiro – Balanço Funcional -, análise do Ponto Crítico, Margem de Segurança e da Alavanca Operacional, análise combinada de indicadores, Classificação de empresas pelo grau de risco (“scoring” ou “rating”), tendo em conta o grau de risco do sector, etc.), análise da capacidade de gestão.
  • 18. Existem indicadores financeiros relativamente consistentes para avaliar a situação financeira das empresas, como, por exemplo, os indicadores de: RISCO DE NEGÓCIO O risco de negócio de qualquer entidade decorre de vários factores, sendo importante que o avaliador “aprenda a ler os sinais” de mudança do avaliado e o avalie com periodicidade ou, melhor dizendo, com regularidade. Na análise do risco de negócio, utiliza-se um indicador bastante importante designado por grau de alavanca operacional, especialmente quando a estratégia da empresa é uma estratégia de liderança pelos custos, tendo, por isso, um objectivo mais genérico que é o da optimização da exploração, ou seja, dos resultados.
  • 19.  Existe uma relação estreita entre a variação das vendas duma empresa e a variação dos seus resultados operacionais, já que um crescimento das vendas gera um crescimento mais que proporcional nos resultados operacionais.  Dito de outro modo, um decréscimo das vendas gera um decréscimo mais que proporcional nos resultados operacionais. Portanto, se a empresa tiver um peso elevado de custos fixos, tem um elevado grau de alavanca operacional.
  • 20. O conceito de liquidez Para liquidez apresentam-se geralmente os seguintes: Figura 45 – Conceitos de liquidez 1 A capacidade da empresa sobreviver em condições adversas 2 Capacidade de reembolso de um empréstimo de curto prazo 3 Capacidade de a empresa pagar pontualmente os seus compromissos
  • 21. Existem várias: Figura 48 –Estratégias para a optimização da eficiência da liquidez Minimização das existências Minimização dos efeitos a receber, designadamente os atrasados Minimização das disponibilidades em caixa
  • 22. Conceito de risco  A definição mais comumente utilizada aborda riscos como “ameaça de que um evento ou ação (interno ou externo) que possa afetar negativa ou positivamente o ambiente no qual se está inserido.” Do ponto de vista corporativo, o conceito de risco considera como esses eventos de incertezas podem comprometer ou aperfeiçoar a capacidade da empresa de operar, executar a sua atividade fim e gerar valor.
  • 23. A prática de gestão de riscos já foi vista como conceito de difícil aplicabilidade fora do mercado financeiro. “ O Risco está relacionado à escolha, não ao acaso, pois decorre da incerteza inerente ao conjunto de possíveis consequências (ganhos e perdas) que resultam de decisões tomadas diariamente pela organização”. Porque se fala hoje em gestão de riscos e há alguns anos não se falava? O fator determinante para isso é o aumento das variáveis de decisão, como a: globalização, complexidade dos produtos e serviços, aspetos regulatórios, dinamismo do mercado. Gerir riscos tornou-se fundamental para tratar gaps de controle e principalmente, fornecer uma visão macro da organização, tanto o que compreende valor ao acionista como do corpo diretivo e gerencial. Um dos grandes desafios atuais da prática de gestão de riscos é atuar não só de forma preventiva aos eventos de incerteza, mas principalmente, criar oportunidades de ganhos. Considerando que a maioria ainda vê a gestão de riscos como um custo, gerenciá-los de forma reativa excede substancialmente o investimento efetuado de forma pró-ativa. Gerar oportunidades a partir das incertezas não é simplesmente olhá-las como possibilidades de melhoria. É sim concebê-la como consequência da aplicação efetiva de controles internos que garantam a solidez dos processos de negócio.
  • 24.  Um dos principais motivadores das discussões quanto à aplicabilidade dos conceitos de gestão de riscos está entre evidenciar a tênue linha entre a diferença de “perda” para o “não ganho”, ou o pior dos mundos, onde ambas as situações ocorrem conjuntamente. Geralmente a grande maioria das empresas trata o segundo caso com certo desprezo, por não afetar diretamente o disponível de curto prazo. Entretanto, se considerarmos que todas as organizações trabalham sob o prisma das projeções, certamente o que se perdeu é apenas uma parte do que se deixou de ganhar. Fonte: “Gestão de Riscos: abordagem de conceitos e aplicações” trabalho realizado por: Carlos Diego Cavalcanti (Graduado em Análise de Sistemas pela Unibratec e pós-graduado em Administração Financeira pela UPE - Universidade de Pernambuco. Membro do PMI - Project Management Institute. Membro da Comissão de Gestão de Riscos da ABNT (GT03 – Riscos Positivos e GT05 – Riscos em Projetos), participante da comunidade acadêmica sobre modelos de gestão.)
  • 25.
  • 26.
  • 27. Uso e gestão do tempo  O tempo, bem como o espaço, são condicionantes que formatam a vida do ser humano. “A vida mede-se pelo tempo” e o tempo gasta-se, as atividades humanas, normalmente, são envolvidas por uma relação entre o risco e a incerteza, e o tempo disponível para essas atividades é fundamental para que o resultado seja o pretendido. A realização de atividades depende de modos de utilização de fatores controláveis e fatores não controláveis.  O uso e a gestão do tempo varia de cultura para cultura, cada individuo ou grupo social gere o seu tempo de maneira diferente, existem inclusive culturas em que o tempo não é relevante.  No entanto, o uso e a gestão do tempo podem ser vistos em diferentes perspectivas: (quadro 53)
  • 28. Fatores controláveis e não controláveis do uso da gestão do tempo 1. Preferências do decisor 2. Prioridades de uso do tempo 3. Ciclos de vida 4. Níveis de eficiência 5. Níveis de eficácia 6. Capacidades e competências 7. Padrões de realização das actividades 8. Padrões de qualidade 9. Padrões de produtividade 10. Exigências de segurança 11. Incompatibilidade de ajustamento dos diferentes recursos Fonte: ROLO, Orlando B. "Curso de Gestão das Organizações Quadro 53