Este documento resume uma apresentação sobre o Consórcio de Pesquisa e Desenvolvimento em Inovação Farmacêutica (Coinfar). O Coinfar é uma joint venture entre empresas farmacêuticas brasileiras dedicada à pesquisa de novas substâncias a partir da biodiversidade brasileira. Apesar de desafios iniciais, o Coinfar desenvolveu três novas moléculas e estabeleceu uma estrutura de pesquisa e desenvolvimento. No entanto, continua havendo dificuldades no relacionamento entre universidades e empresas e na
3. PARTICIPANTES NA CADEIA DE VALOES DE
TECNOLOGIA BIOFARMACÊUTICA
DESCOBERTA DESENVOLVIMENTO REGULATÓRIO PRODUÇÃO MERCADO
Granberg and Stankiewicz, 2002. Available at
http://www.mot.chalmers.se/dept/idy/workshop2002/transformation.pdf
4. O MOVIMENTO À TERCEIRIZAÇÃO
A maior complexidade do processo de
invenção/descoberta de novas drogas, suas
etapas de desenvolvimento e maiores
exigências regulatórias estimulam as
empresas à terceirização em busca de
acesso a recursos especializados,
tecnologia, experiência e de maneira custo-
eficiente.
Fonte: CanBiotech, The Biopharmaceutical
Outsourcing Outlook, 2005
6. P&D PRÓPRIO E
LICENCIAMENTO DE PRODUTOS
<US$100 million
US$100-200 million
US$200-500 million
In-licens ed
Internal
US$500 million
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70%
% of Products Approved 2000- 2005
Source: Booz Allen Hamilton
7. ORIGEM DO COINFAR
• Participação de empresas era pré-requisito para criação
dos CEPIDs
• Espírito empreendedor dos diretores, do proponente do
CAT e do diretor da FAPESP foi preponderante
• Situação do setor farmacêutico nacional após lei de
patentes de 1996 obrigava planejamento de longo prazo e
geração de inovações
• Coordenação das empresas em uma única unidade
demonstrava economia operacional, compartilhamento de
risco e aumento da sinergia entre as empresas
8. O QUE É O COINFAR?
• Joint venture para P&D entre as
empresas nacionais
• Dedica-se à prospecção de novas
substâncias da biodiversidade brasileira
e seu desenvolvimento
9. O NEGÓCIO DO COINFAR
Operar como uma plataforma tecnológica e de
negócios para as consorciadas
• Prospecção de novos projetos tecnológicos:
– Universidades e institutos de pesquisa
– Outras empresas
• Investimento em P&D e parcerias tecnológicas:
– Pré-clínico e clínico
– Matéria prima
– Sistemas de liberação controlada
• Licenciamento e comercialização da propriedade
intelectual
10. A EXPERIÊNCIA DO
COINFAR NO
DESENVOLVIMENTO DE
NOVAS DROGAS NO
BRASIL
11. HISTÓRICO
Projeto EVASIN e LOPAP-C (Butantã)- 2002
Projeto ENPAK (Butantã), RAS-ASS (UFMG)- 2003
Projeto AMBLYOMIN (Butantã)- 2004
Projeto LOPAP-D (Butantã) e RAS-DE (UFMG)- 2005
12. PROJETOS EM CARTEIRA
Projeto Área
CNF011.01 Cardiovascular
CNF021.01 Disfunções sanguíneas
CNF021.03 Dor
DOR
CNF041.03 Cardiovascular
CNF042.03 Disfunção erétil
CNF011.04 Oncologia
ONCOLOGIA
CNF011.05 Dermatologia
DERMATOLOGIA
13. AGRURAS DO PIONEIRISMO
• Estruturais
Instalações inadequadas
Pouca rastreabilidade dos dados
Inexistência de P.O.P.s/ Q.A.
Qualidade dos animais de biotério
• Capacidade de desenvolver fármacos novos
Inconstância, contingenciamento do financiamento e
dispersão dos recursos público para as atividades de
pesquisa básica e aplicada.
Insuficiência de empresas na cadeia tecnológica de serviços:
pré-clínico, clínico, serviços especializados, novas
tecnologias. CROs em geral
14. CAPACIDADE DE DESENVOLVER
FÁRMACOS NOVOS
• Falta de formação de RH nas etapas do desenvolvimento
farmacêutico
• Indústrias com baixa capacidade de demanda por
inovações
• Ausência de capital de risco e crédito com altos juros
• Falta de compromisso / missão estratégica da legislação
com inovação e desenvolvimento econômico: PI e
regulatório farmacêutico
• Formação de preço não comporta a visão de longo prazo,
de geração de riqueza e de fonte de investimentos em P&D
15. PROGRAMA DE PROSPECÇÃO
DO COINFAR
• Chamada de projetos 01/2008
– Âmbito nacional
– Previsão de início dos projetos: Ago / Set
2008
– Recursos financeiros: R$3 milhões para
2008-09
16. RESULTADO
• Portal criado em 2007
• Em 3 meses 1725 visitas
• 75 projetos recebidos
• 5 preenchiam requisitos
• 1 com interesse mercadológico potencial
• Dificuldade para obter matéria prima
• DIFICULDADE NO RELACIONAMENTO
UNIVERSIDADE X EMPRESA
17. CONCLUSÃO
• As empresas estão capacitadas para o
desenvolvimento de novos fármacos
• Criação de relevante estrutura interna de
P.D.&I.
• Geramos conhecimento e condições de
prestação de serviços em instituições
• Três importantes novas moléculas estão em
desenvolvimento
18. MUITO OBRIGADO
DR. DANTE ALARIO JUNIOR
-Presidente Científico-
Biolab Sanus Farmacêutica Ltda.
dalario@biolabfarma.com.br