O documento discute a evolução histórica da visão humana sobre a morte, desde a Antiguidade até os tempos modernos. Também aborda conceitos espíritas sobre a vida após a morte, como a existência do perispírito, a progressão da alma para planos vibratórios mais elevados através de reencarnações sucessivas, e a ausência de penas eternas. Por fim, resume o conteúdo de um livro espírita que descreve detalhes sobre a vida no mundo espiritual.
2. O Homem e a Idéia da morte
O além e a sobrevivência do ser
3. Desde os primórdios da Civilização, a morte é
considerada um aspecto que fascina e, ao
mesmo tempo, aterroriza a Humanidade. A
morte e os supostos eventos que a sucedem
são, historicamente, fonte de inspiração para
doutrinas filosóficas e religiosas, bem como
uma inesgotável fonte de temores, angústias e
ansiedades para os seres humanos.
4. DADOS HISTÓRICOS
Possuímos uma herança cultural sobre a
morte que define nossa visão de morte nos
dias atuais.
As interpretações atuais sobre a morte
constituem parte da herança que as gerações
anteriores, as antigas culturas nos legaram.
Faremos então, um pequeno passeio pela
história para que possamos entender como foi
construída a idéia da morte encontrada nos
dias de hoje.
5. Homem
A idéia da morte através foi se alterando dos tempos
Na medida da consciência de si mesmo
6. Identidade com o meio
Antiguidade / Pré-história
Homem = Meio
Elemento da natureza
Passagem pela morte
Algo inexistente
Sem processo emotivo
7. Descoberta do Grupo
Grupos Nômades
Morte = Grupo mais fraco
Morte = perda grupal
8. Descoberta de si mesmo
Dentro dos grupos – descoberta de si mesmo
Nascimento dos sentimentos
Fase mais longa
Passa-se a cultuar a morte
Morte – Morte de si mesmo
10. Descoberta do próximo
Morte – valor mais afetivo
Surge o sentimento de ausência
Surgem cemitérios / túmulos
Rituais
Temor da morte – busca de proteção
Neanderthal – primeiros a enterrar seus mortos
Túmulos 100.000 anos
11. “O não abandono dos mortos implica a
sobrevivência deles. Não existe relato de
praticamente nenhum grupo arcaico que
abandone seus mortos ou que os abandone
sem ritos.”
Edgar Morin
13. Os egípcios da Antigüidade
Em sua sociedade bastante desenvolvida do
ponto de vista intelectual e tecnológico,
consideravam a morte como uma ocorrência
dentro da esfera de ação.
Eles possuíam um sistema que tinha como
objetivo, ensinar cada indivíduo a pensar,
sentir e agir em relação à morte.
14. Culto para os Vivos
Vaidade
Demonstrações de Poder – Igreja Católica
15. Antigos de Constantinopla
Mantinham os cemitérios afastados das
cidades e das vilas. Os cultos e honrarias que
prestavam aos mortos, tinham como objetivo
mantê-los afastados, de modo que não
“voltassem” para perturbar os vivos.
16. Idade Média
Os cemitérios cristãos localizavam-se no
interior e ao redor das igrejas e a palavra
cemitério significava também “lugar onde se
deixa de enterrar”.
Daí, eram tão comuns as valas cheias de
ossadas sobrepostas e expostas ao redor das
igrejas.
17. Idade Média
Foi um momento de crise social intensa, que
acabou por marcar uma mudança radical na
maneira do homem lidar com a morte.
A sociedade do século catorze foi assolada pela
peste, pela fome, pelas cruzadas, pela inquisição;
uma série de eventos provocadores da morte em
massa. A total falta de controle sobre os eventos
sociais, teve seu reflexo também na morte, que
não podia mais ser controlada magicamente
como em tempos anteriores. Ao contrário, a morte
passou a viver lado a lado com o homem como
uma constante ameaça a perseguir e pegar a
todos de surpresa.
18. Idade Média
Esse descontrole, traz à consciência do homem
desta época, o temor da morte. A partir daí, uma
série de conteúdos negativos começam a ser
associados à morte: conteúdos perversos,
macabros, bem como torturas e flagelos passam
a se relacionar com a morte, provocando um total
estranhamento do homem diante deste evento
tão perturbador.
A morte se personifica como forma do homem
tentar entender com quem está lidando, e uma
série de imagens artísticas se consagram como
verdadeiros símbolos da morte, atravessando o
tempo até os dias de hoje.
19. Mundo Moderno
O maior desejo do homem é a imortalidade. Por isso, muitas
vezes a morte é considerada uma inimiga que poderia ser
vencida pelos avanços científico-tecnológicos do século XX,
que aumentaram indiscutivelmente a eficiência dos
diagnósticos, dos medicamentos, das técnicas cirúrgicas etc.
O sonho da permanência ganhou um reforço com as
melhorias trazidas pela medicina, com o aumento da
expectativa de vida, com a possibilidade de haver cura para
todas as doenças, mesmo o câncer ou a Aids. Enfim, soa
como um despropósito falar de morte a quem tem as
descobertas da ciência a seu favor.
Afinal, se existem meios de prolongar a vida útil do ser
humano, de manter-se jovem, de atrasar o envelhecimento,
de viver mais de 100 anos, por que pensar na finitude?
20. Mundo Moderno
É um paradoxo: a valorização da vida e a ilusão de
eterna beleza e jovialidade trazidas pela vida
moderna acabam gerando, por meio do apego a tudo
isso, muito mais tristeza e sofrimento pelo fim
inevitável da existência do que felicidade pelo mais de
vida que proporcionam.
O mundo ocidental transformou a morte em tabu: ela
costuma ser ocultada das crianças e banida das
conversas cotidianas. Tudo aquilo que possa lembrá-la
– a enfermidade, a velhice, a decrepitude –
é escamoteado.
O medo natural que todo ser humano sente diante da
própria finitude vira pânico.
22. É lei da Natureza a
destruição?
“Preciso é que tudo se destrua para renascer e se
regenerar. Porque, o que chamais destruição não
passa de uma transformação, que tem por fim a
renovação e melhoria dos seres vivos.”
(L.E., questão 728)
23. Lei de Destruição
O axioma "Nada se cria, nada se perde, tudo
se transforma", de Lavoisier, ajuda-nos a
compreender a Lei de Destruição, que não
significa, como sugere o sentido literal, um
aniquilamento.
Ela impõe uma renovação, atendendo aos
objetivos do Criador; um incessante
transformismo em favor do aperfeiçoamento
dos seres vivos; um vir-a-ser, em diligente e
dirigido esforço evolutivo, onde nascimento e
morte são apenas duas faces de uma mesma
moeda - a Vida.
24. Lei de Destruição
O dia morre quando chega a noite que, por
sua vez, apenas antecipa novo alvorecer; a
primavera sucede o inverno, que voltará em
novo ciclo; o próprio mundo em que vivemos
teve sua origem há perto de cinco bilhões de
anos e desaparecerá passados mais alguns
bilhões.
Enquanto isso, incontáveis planetas estão
surgindo no Cosmos para cumprir idêntica
trajetória...
25. Lei de Destruição
O mesmo ocorre com os seres vivos, vegetais
e animais, que nascem, crescem,
reproduzem-se e morrem, mas são eternos
em essência espiritual que se aprimora
incessantemente, a caminho da racionalidade
que os promoverá a Espíritos, com uma nova
meta pela frente: a angelitude.
26. Lei de Destruição
E na medida em que o Espírito reencarna e
desencarna, sucessivamente, em que o corpo
físico de que se utiliza é decomposto pela morte,
e ele se habilita a usar um novo, no
renascimento, em futuro próximo ou remoto
(poderá estagiar alguns anos ou muitos séculos
na Espiritualidade), irá desenvolvendo suas
potencialidades.
Para os Espíritos que compõem a Humanidade,
esse dualismo, marcado por múltiplos mergulhos
na carne, se faz imperioso, porquanto representa,
sobretudo, um agitar de consciência, em
renovadas oportunidades de despertamento para
as realidades do Universo.
27. Lei de Destruição
Há indivíduos tão apegados à existência
física, às necessidades da carne, aos vícios e
ambições da Terra, que acabam por situar-se
no que poderíamos deflnir como impasse
evolutivo. Em linguagem popular, "um
atolamento na lama". Não fora a experiência
da morte, projetando-os em regiões espirituais
tenebrosas, compatíveis com seus desvios,
para amargas reflexões, e permaneceriam
indefinidamente estacionados em
comprometedores enganos.
28. Lei de Destruição
Qual o lavrador que muda para novo sítio,
transferimos residência para o Plano
Espiritual, onde seremos ricos ou pobres,
felizes ou infelizes, de conformidade com os
frutos cultivados, preparando-nos para novas
semeaduras na lavoura da carne, as quais se
sucederão, ininterruptamente, em idas e
vindas, até atingirmos plena maturação
espiritual, habilitando-nos a viver em planos
mais altos.
29. Lei de Destruição
As imposições da Lei de Destruição tendem a
amenizar-se na proporção em que o Espírito
evolui, integrando-se nos propósitos do Criador, o
que lhe proporcionará a possibilidade de
permanecer mais tempo na Espiritualidade.
E um dia, não sabemos quando, dentro de alguns
milhões de anos talvez, ou em tempo menos
longo, dependendo de nosso empenho, seremos
anjos.
Então não precisaremos mais renascer e
remorrer para aprendermos a viver como filhos de
Deus.
Richard Simonetti – A Constituição Divina
30. MEDO DA MORTE?
Acordarei de outra maneira,
Talvez corpo,
talvez continuidade, talvez renovado,
Mas acordarei.
Se até os átomos não dormem,
por que hei de ser eu só a dormir?
Fernando Pessoa (Alberto Caieiro)
31. Depois da Morte
Objetivo Geral:
Analisar, sob o aspecto científico, filosófico e
religioso, a vida no mundo espiritual, os conceitos
e informações contidas no livro “Nosso Lar”.
32. Parte I
Aspectos científicos, filosóficos e religiosos da sobrevivência da alma
após a morte
1.Os fluidos, o pensamento e a vontade
Objetivo: Definir a natureza e as propriedades dos fluidos. Analisar a ação dos
espíritos sobre os fluidos. Relacionar pensamento, vontade e fluidos.
2.O corpo dos Espíritos
Objetivo: Definir perispírito. Descrever as propriedades e funções do perispírito.
3.O mundo dos Espíritos
Objetivo: Analisar o conceito da realidade extra-física segundo a doutrina
espírita. Definir os estados vibratórios da alma. Relacionar a condição
vibracional e a vida no plano espiritual. Analisar a escala de progressão dos
espíritos.
4.O sentir nos Espíritos
Objetivo: Analisar o ensaio teórico sobre as percepções, sensação e sofrimento
dos espíritos.
5.Ponto final
Objetivo: Analisar aspectos da volta da alma, extinta a vida corpórea, à vida
espiritual. Explanar sobre a separação da alma do corpo. Descrever a ocorrência
da perturbação espiritual após o passamento.
33. Parte I
6.As relações espirituais
Objetivo: Analisar as relações de simpatia e antipatia entre os Espíritos. Explicar
sobre a recordação da existência corpórea.
7.O Céu e o Inferno
Objetivo: Conceituar a céu e inferno nas diversas religiões. Explanar sobre a
intuição do homem sobre as penas futuras. Analisar a impossibilidade material
das penas eternas. Descrever a crença em anjos e demônios.Conceituar anjos e
demônios segundo o espiritismo.
8.A Doutrina Espírita e as penas futuras
Objetivo: Analisar os princípios espíritas sobre as penas futuras. Explicar o
código penal da vida futura.
34. Parte II
A Vida no mundo dos Espíritos
1.Descobrindo a vida após a morte
Objetivo: Analisar a situação da alma após a morte. Ilustrar o tema usando os
cap.s de 1 a 3 do livro “Nosso Lar”.
2.Conseqüência dos atos
Objetivo: Analisar aspectos da recordação da existência corpórea. Ilustrar o tema
usando os cap.s de 4 a 6 do livro “Nosso Lar”.
3.Vida pulsante
Objetivo: Analisar aspectos da ocupação dos espíritos. Ilustrar o tema usando
os cap.s de 7 a 8 do livro “Nosso Lar”.
4.Alimento
Objetivo: Analisar a questão da alimentação dos espíritos. Ilustrar o tema usando
o cap. 9 do livro “Nosso Lar”.
5.Mananciais
Objetivo: Explanar sobre a água fluidificada e sua função terapêutica Ilustrar o
tema usando o cap. 10 do livro “Nosso Lar”.
35.
36. Parte II
6.Endereços
Objetivo: Analisar os vários tipos de comunidades no plano espiritual e a forma
como elas se organizam. Ilustrar o tema usando os cap.s de 11 e 12 do livro
“Nosso Lar”.
7.Qualificação
Objetivo: Analisar aspectos do trabalho no bem e da qualificação pessoal para
poder executá-lo. Ilustrar o tema usando os cap.s de 13 a 16 do livro “Nosso
Lar”.
8.Lições sobre o amor
Objetivo: Descrever o amor como grande alimento das nossas almas. Ilustrar o
tema usando os cap.s de 17 a 20 do livro “Nosso Lar”.
9.Salário justo
Objetivo: Analisar o conceito sobre bônus-hora. Ilustrar o tema usando os cap.s
de 21 a 22 do livro “Nosso Lar”.
37. 10.Notícias de cá para lá
Objetivo: Analisar a de utilidade das informações vindas do plano físico para o
recém-desencarnado, destacando o cuidado e a preparação que se
deve ter para efetuá-lo. Ilustrar o tema usando os cap.23 do livro
“Nosso Lar”.
38. Parte II
11.O mundo espiritual e as guerras
Objetivo: Analisar a repercussão do clima beligerante da Terra no plano
espiritual. Ilustrar o tema usando o cap. 24 do livro “Nosso Lar”.
12.Trabalhar
Objetivo: Analisar a benção do trabalho no bem. Ilustrar o tema usando os cap.s
de 25 a 27 do livro “Nosso Lar”.
13.Transporte no mundo espiritual
Objetivo: Analisar o uso do transporte no mundo espiritual, da volitação ao
transporte pesado. Ilustrar o tema usando o cap. 28 do livro “Nosso Lar”.
14.Morrer e desencarnar
Objetivo: Analisar os conceitos de morrer e desencarnar. Ilustrar o tema usando
o cap. 29 do livro “Nosso Lar”.
15.Bens e posses
Objetivo: Analisar os prejuízos da interrupção antecipada de uma vida. Ilustrar o
tema usando o cap. 30 do livro “Nosso Lar”.
39. 16.Aparência e Vivência
Objetivo: Analisar o malefício do aborto para quem o pratica. Analisar
o benefício do amor para quem o pratica. Ilustrar o tema
usando os cap.s de 31 a 32 do livro “Nosso Lar”.
40. Parte II
17.Plantas e Animais no mundo dos espíritos?
Objetivo: Recordar sobre fluidos e sua manipulação pelo pensamento. Analisar a
visão de animais e plantas no mudo espiritual. Ilustrar o tema usando o cap. 33
do livro “Nosso Lar”.
18.Escravidão
Objetivo: Analisar o prejuízo que o preconceito causa em quem o pratica. Ilustrar
o tema usando o cap. 34 do livro “Nosso Lar”.
19.Reconcilia-te...
Objetivo: Analisar a benção do perdão. Ilustrar o tema usando o cap. 35 do livro
“Nosso Lar”.
20.Encontros espirituais
Objetivo: Analisar o conceito de desdobramento do espírito pelo sono. Ilustrar o
tema usando o cap. 36 do livro “Nosso Lar”.
41. 21.O pensamento
Objetivo: Analisar o poder do pensamento. Ilustrar o tema usando o cap. 37 do
livro “Nosso Lar”.
42. Parte II
22.Matrimônio
Objetivo: Analisar os tipos de matrimônio e seus objetivos. Ilustrar o tema
usando os cap.s 38 a 39 do livro “Nosso Lar”.
23.Plantio e colheita
Objetivo: Conceituar lesões afetivas analisando seus prejuízos. Ilustrar o tema
usando o cap. 40 do livro “Nosso Lar”.
24.Provas coletivas
Objetivo: Analisar o objetivos das provações coletivas. Ilustrar o tema usando os
cap.s 41 a 43 do livro “Nosso Lar”.
25.As zonas inferiores
Objetivo: Analisar a questão da delinquência no mundo espiritual. Ilustrar o tema
usando o cap. 44 do livro “Nosso Lar”.
43. 26.Música
Objetivo: Analisar a expressão artística no mundo espiritual. Ilustrar o tema
usando o cap. 45 do livro “Nosso Lar”.
44. Parte II
27.Programando o retorno
Objetivo: Analisar a questão do planejamento reencarnatório. Ilustrar o tema
usando o cap. 46 e 47 do livro “Nosso Lar”.
28.Os vivos se comunicam com os mortos
Objetivo: Analisar a questão do intercâmbio entre o mundo físico e o espiritual.
Ilustrar o tema usando o cap. 48 do livro “Nosso Lar”.
29.Família
Objetivo: Analisar a questão dos laços familiares. Ilustrar o tema usando o cap.
49 do livro “Nosso Lar”.
30.Cidadão
Objetivo: Analisar o conceito de homem de bem. Ilustrar o tema usando o cap.
50 do livro “Nosso Lar”.