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TREINAMENTO DESEGURANÇAS EM MUSEUS:
EXPOSIÇÃOFRIDA KAHLO – CONEXÕESENTRE
MULHERESSURREALISTASNO MÉXICO
CAIXA CULTURAL-BRASÍLIA
A função educativa dos museus na
prática de seguranças e vigilantes
A CAIXA CULTURAL BRASÍLIA EXIBIU AO
PÚBLICO, NO PERÍODO DE 12 DE ABRIL A
5 DE JUNHO DE 2016, A EXPOSIÇÃO
FRIDA KAHLO – CONEXÕES ENTRE
MULHERES SURREALISTAS NO MÉXICO.
A exposição na Caixa Cultural
de Brasília
• FORAM EXIBIDAS 140PEÇAS,ENTREASQUAIS
20 COM AUTORIA DE FRIDA KAHLO., ALÉM DE
OBRASDEARTISTAS SURREALISTASDE SUA
ÉPOCANASCIDAS OU RADICADAS NO
MÉXICO.
• A MOSTRACONTOUCOM 700 MIL VISITANTES
EM SÃOPAULO ERIO DE JANEIRO
Curso "Segurança em
Museus"
CAPACITAÇÃOCAIXA CULTURAL ABRIL/2016
A Gerência de Filial de Marketing Cultural Brasília da CAIXAsolicitou
a colaboração do Instituto Brasileiro de Museus - Ibram, para a
realizar capacitação oferecida a aproximadamente cinquenta
profissionais responsáveis pela segurança da exposição.
Foi desenvolvido então um plano de curso para o treinamento
"Segurança em Museus". Ao longo de todo o dia 18/04/2016, com
8 horas de capacitação e com a participação de 8 profissionais do
Ibram.
Curso "Segurança em Museus"
CAPACITAÇÃOCAIXA CULTURAL ABRIL/2016
A capacitação abordou os seguintes temas:
→ A relação entre visitantes, monitores e
seguranças;
→ Gestão de riscos e procedimentos de
emergência;
→ Sensibilização sobre o tema museu, memória e
patrimônio cultural;
→ Diálogo sobre o tema da exposição e sua
importância.
Transformação
e
sensibilização
por parte dos
participantes
Ao longo da capacitação e em encontros
subsequentes, observou-se uma
contundente transformação da percepção
dos participantes, tanto em relação ao
objeto da exposição, como em relação a seu
papel como seguranças naquele contexto
específico.
A mudança ficou patente nos depoimentos dos
trabalhadores. Ao fim do dia, eles se
implicavam como parte dos processos que
observam ao longo dos dias de exposição. Da
apatia inicial à sensibilização para o impacto
da sua presença, até mesmo em seu potencial
aspecto pedagógico.
CAPACITAÇÃOCAIXA CULTURAL ABRIL/2016
A
EXPERIÊNCIA
Ensejou uma reflexão sobre o potencial
educativo da ação dos trabalhadores de
todos os setores do museu a partir da sua
sensibilização acerca da missão do museu,
dos objetivos subjacentes a ela e dos
programas que possibilitam a sua
realização.
CAPACITAÇÃOCAIXA CULTURAL ABRIL/2016
Os profissionais que constituem o setor
educativo de u m museu planejam e conduzem
atividades e propostas qualificadas e orientadas
para uma fruição que permita a ampliação do
conhecimento e a conexão emocional com o
acervo apresentado pelo museu.
Por outro lado, a função educativa do museu é
u m aspecto mais amplo e transversal.
Não se manifesta apenas em situações e lugares
específicos, restrita às ações levadas a cabo pela
equipe que implementa o programa educativo e
cultural do museu.
A função educativa é subjacente a todas as áreas do
museu; deve ser orientadora de todos os
planejamentos que contemplem a relação do
museu com a sociedade.
SETOR
EDUCATIVO
Atividade Mediação
• O trabalho dos profissionais de segurança sesitua exatamente no espaço
da relação entre o museu e seus visitantes. A atribuição deles é garantir a
integridade física das pessoas, do acervo do museu, de seus equipamentos
e da edificação. Mas podem, desde que estejam dispostos e aptos a assumir
uma postura comprometida com o aspecto educativo do museu.
• Por outro lado, é desejável que sepossa fomentar o senso de colaboração
e integração dos setores do museu e a adoção de uma atitude
educativa por parte de seus profissionais.
• Ostrabalhos desempenhados pelos educadores museais e os vigilantes não
são atuações concorrentes, podem até mesmo se incrementar
mutuamente.
• Ao chegar ao museu, o visitante se depara sempre com o segurança ou
vigilante, mas não necessariamente com outro profissional do museu. A
influência sobre a percepção do museu é muito positiva quando esse
contato se dá de forma respeitosa e interessada.
VIGILANTES EDUCAM?
FORTALECIMENTO DO
SETOR EDUCATIVO
CAPACITAÇÃOCAIXA CULTURAL ABRIL/2016
O processo de implementação de setores educativos ocorre na
medida em que ascircunstâncias de cada instituição estejam
convergindo para isso, mas o desenvolvimento da função educativa de
cada museu não está inviabilizado na ausência dessascircunstâncias.
O setor educativo que esteja constituído se fortalece quando entre as
suas ações inclui o trabalho de sensibilização que colabore para a
adoção de uma perspectiva educativa por profissionais de todos os
setores do museu.
CURTA-METRAGEM "PRESENTE DOS DEUSES"
O curta-metragem "Presente do Deuses", dirigido por Andréia França Martins e Ana Teresa
Reynaud, aborda essamesma temática. Tevesuas imagens captadas em 2000, e ilustra a
reflexão aqui apresentada por meio do cotidiano de vigilantes que atuam em museus e
galerias, sua relação com o público, com o acervo e a transformação de suas perspectivas a
partir de seutrabalho.
Éuma obra sensível, que revela o quanto essesprofissionais podem desenvolver uma mirada
simbólica que colabore para diversificar e humanizar a experiência do público que frequentao
museu.
A CAPACITAÇÃO ATIVA O CAMPO
A capacitação possibilita o desdobramento do trabalho em dimensões simbólicas que não estariam presentes
inicialmente. Nem todos se interessam por isso, mas a ocorrência dos casos bem sucedidos justifica os
esforços para empreender as ações sensibilização dos profissionais dos museus para o temas e aspectos de
sua missão. Inspira um aprofundamento das relações e transversalidades entre setores e tarefas que lá são
realizadas.
É um trabalho que encerra em si várias das premissas e objetivos expressos na Política Nacional de
Educação Museal - PNEM. Lá estão caracterizados cenários que devem inspirar a construção do campo da
educação museal no Brasil. É uma, entre tantas outras possibilidades de atuação que manifestam a
diversidade dos museus brasileiros e de seus processos de consolidação.
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A função educativa dos museus na prática de seguranças e vigilantes

  • 1. TREINAMENTO DESEGURANÇAS EM MUSEUS: EXPOSIÇÃOFRIDA KAHLO – CONEXÕESENTRE MULHERESSURREALISTASNO MÉXICO CAIXA CULTURAL-BRASÍLIA A função educativa dos museus na prática de seguranças e vigilantes
  • 2. A CAIXA CULTURAL BRASÍLIA EXIBIU AO PÚBLICO, NO PERÍODO DE 12 DE ABRIL A 5 DE JUNHO DE 2016, A EXPOSIÇÃO FRIDA KAHLO – CONEXÕES ENTRE MULHERES SURREALISTAS NO MÉXICO. A exposição na Caixa Cultural de Brasília • FORAM EXIBIDAS 140PEÇAS,ENTREASQUAIS 20 COM AUTORIA DE FRIDA KAHLO., ALÉM DE OBRASDEARTISTAS SURREALISTASDE SUA ÉPOCANASCIDAS OU RADICADAS NO MÉXICO. • A MOSTRACONTOUCOM 700 MIL VISITANTES EM SÃOPAULO ERIO DE JANEIRO
  • 3. Curso "Segurança em Museus" CAPACITAÇÃOCAIXA CULTURAL ABRIL/2016 A Gerência de Filial de Marketing Cultural Brasília da CAIXAsolicitou a colaboração do Instituto Brasileiro de Museus - Ibram, para a realizar capacitação oferecida a aproximadamente cinquenta profissionais responsáveis pela segurança da exposição. Foi desenvolvido então um plano de curso para o treinamento "Segurança em Museus". Ao longo de todo o dia 18/04/2016, com 8 horas de capacitação e com a participação de 8 profissionais do Ibram.
  • 4. Curso "Segurança em Museus" CAPACITAÇÃOCAIXA CULTURAL ABRIL/2016 A capacitação abordou os seguintes temas: → A relação entre visitantes, monitores e seguranças; → Gestão de riscos e procedimentos de emergência; → Sensibilização sobre o tema museu, memória e patrimônio cultural; → Diálogo sobre o tema da exposição e sua importância.
  • 5. Transformação e sensibilização por parte dos participantes Ao longo da capacitação e em encontros subsequentes, observou-se uma contundente transformação da percepção dos participantes, tanto em relação ao objeto da exposição, como em relação a seu papel como seguranças naquele contexto específico. A mudança ficou patente nos depoimentos dos trabalhadores. Ao fim do dia, eles se implicavam como parte dos processos que observam ao longo dos dias de exposição. Da apatia inicial à sensibilização para o impacto da sua presença, até mesmo em seu potencial aspecto pedagógico. CAPACITAÇÃOCAIXA CULTURAL ABRIL/2016
  • 6. A EXPERIÊNCIA Ensejou uma reflexão sobre o potencial educativo da ação dos trabalhadores de todos os setores do museu a partir da sua sensibilização acerca da missão do museu, dos objetivos subjacentes a ela e dos programas que possibilitam a sua realização. CAPACITAÇÃOCAIXA CULTURAL ABRIL/2016
  • 7. Os profissionais que constituem o setor educativo de u m museu planejam e conduzem atividades e propostas qualificadas e orientadas para uma fruição que permita a ampliação do conhecimento e a conexão emocional com o acervo apresentado pelo museu. Por outro lado, a função educativa do museu é u m aspecto mais amplo e transversal. Não se manifesta apenas em situações e lugares específicos, restrita às ações levadas a cabo pela equipe que implementa o programa educativo e cultural do museu. A função educativa é subjacente a todas as áreas do museu; deve ser orientadora de todos os planejamentos que contemplem a relação do museu com a sociedade. SETOR EDUCATIVO Atividade Mediação
  • 8. • O trabalho dos profissionais de segurança sesitua exatamente no espaço da relação entre o museu e seus visitantes. A atribuição deles é garantir a integridade física das pessoas, do acervo do museu, de seus equipamentos e da edificação. Mas podem, desde que estejam dispostos e aptos a assumir uma postura comprometida com o aspecto educativo do museu. • Por outro lado, é desejável que sepossa fomentar o senso de colaboração e integração dos setores do museu e a adoção de uma atitude educativa por parte de seus profissionais. • Ostrabalhos desempenhados pelos educadores museais e os vigilantes não são atuações concorrentes, podem até mesmo se incrementar mutuamente. • Ao chegar ao museu, o visitante se depara sempre com o segurança ou vigilante, mas não necessariamente com outro profissional do museu. A influência sobre a percepção do museu é muito positiva quando esse contato se dá de forma respeitosa e interessada. VIGILANTES EDUCAM?
  • 9. FORTALECIMENTO DO SETOR EDUCATIVO CAPACITAÇÃOCAIXA CULTURAL ABRIL/2016 O processo de implementação de setores educativos ocorre na medida em que ascircunstâncias de cada instituição estejam convergindo para isso, mas o desenvolvimento da função educativa de cada museu não está inviabilizado na ausência dessascircunstâncias. O setor educativo que esteja constituído se fortalece quando entre as suas ações inclui o trabalho de sensibilização que colabore para a adoção de uma perspectiva educativa por profissionais de todos os setores do museu.
  • 10. CURTA-METRAGEM "PRESENTE DOS DEUSES" O curta-metragem "Presente do Deuses", dirigido por Andréia França Martins e Ana Teresa Reynaud, aborda essamesma temática. Tevesuas imagens captadas em 2000, e ilustra a reflexão aqui apresentada por meio do cotidiano de vigilantes que atuam em museus e galerias, sua relação com o público, com o acervo e a transformação de suas perspectivas a partir de seutrabalho. Éuma obra sensível, que revela o quanto essesprofissionais podem desenvolver uma mirada simbólica que colabore para diversificar e humanizar a experiência do público que frequentao museu.
  • 11. A CAPACITAÇÃO ATIVA O CAMPO A capacitação possibilita o desdobramento do trabalho em dimensões simbólicas que não estariam presentes inicialmente. Nem todos se interessam por isso, mas a ocorrência dos casos bem sucedidos justifica os esforços para empreender as ações sensibilização dos profissionais dos museus para o temas e aspectos de sua missão. Inspira um aprofundamento das relações e transversalidades entre setores e tarefas que lá são realizadas. É um trabalho que encerra em si várias das premissas e objetivos expressos na Política Nacional de Educação Museal - PNEM. Lá estão caracterizados cenários que devem inspirar a construção do campo da educação museal no Brasil. É uma, entre tantas outras possibilidades de atuação que manifestam a diversidade dos museus brasileiros e de seus processos de consolidação. CAPACITAÇÃOCAIXA CULTURAL ABRIL/2016