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Curso Básico de Jardinagem
Programa do que você irá
aprender
1. O Solo
1. Conceito
2. Textura
3. Nutrientes
4. PH do solo
5. Calagem
6. Adubação
7. Preparo do composto orgânico
2. Preparo do Solo
1. Limpesa
2. Formigas
3. Escarificação
4. Nivelamento
5. Canteiros e covas
3. Adubação
1. Adubação para plantio de covas e canteiros
2. Adubação de reposição (manutenção)
4. Plantio
1. Árvores, arbustos e palmeiras
2. Plantio em canteiros
3. Plantio em vasos e jardineiras
4. Gramado
Programa, O que você irá
aprender
5. O Grupo de Plantas
1. Árvores
2. Palmeiras
3. Arbustos
4. Trepadeiras
5. Forrações
6. Gramados
7. Floríferas
8. Folhagens
9. Plantas entoucerantes
10. Plantas entoucerantes
11. Plantas tóxicas
6. Propagação de Plantas
1. Multiplicação por sementes
2. Multiplicação por estacas (estaquia)
3. Multiplicação por alporquia
4. Multiplicação por mergulhia
5. Multiplicação por enxertia
6. Multiplicação por touceiras
7. Multiplicação por bulbos
8. Multiplicação por rizomas
9. Multiplicação por brotações laterais
Programa do que você irá
aprender
7. Ferramentas e Equipamentos
1. Equipamentos necessários
2. Manutenção de equipamentos
8. Manutenção de Jardins
1. Tutoramento
2. Desbrota
3. Podas
4. Capinas/ Combate a ervas daninhas
5. Escarificação do solo
6. Plantio e replantio
7. Irrigação
9. Combate a Pragas e Doenças
1. Pragas
2. Doenças
Introdução
Atualmente, uma profissão começa a ressurgir com força renovada,
especialmente por conta do aumento da preocupação que as pessoas
passaram a ter para com as questões do meio ambiente e para a
importância da presença do verde, especialmente nas grandes cidades.
Estamos falando da profissão de jardineiro, que é cada vez mais
valorizada, e cada vez mais procurada, sendo que esta procura por
profissionais qualificados tem feito com que cada vez mais pessoas
optem por ela.
O jardineiro nada mais é do que o profissional que entende e que
pratica a arte da jardinagem, que é uma das mais antigas artes ainda
em prática no mundo, com registros antiquíssimos de sua presença.
A jardinagem é hoje em dia, uma atividade que não tem apenas cunho
profissional, já que há cada vez mais pessoas que começam a se
aprofundar nela como forma de lazer e de relaxamento.
Lição 1 - Solo
O Solo
- É a parte superficial da crosta terrestre e tem sua
origem na decomposição de rochas e minerais. Em relação às
plantas, tem como função primordial fornecer nutrientes e servir de
suporte às raízes.
- Diz respeito à distribuição das partículas que
formam um solo (areia, silte e argila). De acordo com os
percentuais de cada uma delas, tem-se:
• Solo de textura arenosa: menos de 15% de argila,
• Solo de textura média: de 15 a 35% de argila,
• Solo de textura argilosa: mais de 35% de argila.
:
: liso e pegajoso. O solo argiloso é
formado de partículas minúsculas que absorvem umidade,
tornando-o pesado e pegajoso. Embora difíceis de serem
trabalhados, costumam ser bastante férteis.
O Solo : seco e solto. O solo arenoso seca
rapidamente e não retém bem os nutrientes. Precisa de
maior manutenção do que o argiloso, mas, inicialmente, é
mais fácil de ser trabalhado.
- São os elementos de que as plantas necessitam
nos seus processos vitais. São divididos em macronutrientes e
micronutrientes:
- São aqueles requeridos em
grandes quantidades: C- carbono, H-hidrogênio, O-oxigênio; N-
nitrogênio; P-fósforo; K-potássio; Ca-cálcio; Mg-magnésio e S-
enxofre.
- São aqueles requeridos em
pequenas quantidades: Cl-cloro; Fe-ferro; Cu-cobre; Zn-zinco;
Mn-manganês; B-boro; Mo-molibdênio e Co-cobalto.
- Está relacionado com o índice de acidez,
variando segundo a escala abaixo:
0-----------------7-----------------14 pH ácido pH neutro pH básico
O Solo
Cada espécie vegetal tem uma faixa de pH do solo na qual seu
desenvolvimento é ótimo. De maneira geral, pode-se dizer que a
maioria das plantas prefere solos com pH na faixa de 4,0 a 7,5.
- É uma prática de manejo da fertilidade do solo
que consiste na aplicação de calcário, com o objetivo de eliminar
ou minimizar os efeitos prejudiciais da acidez e fornecer cálcio e
magnésio para as plantas.
:
• Calcíticos: possuem cálcio,
• Magnesianos: possuem magnésio,
• Dolomíticos: possuem cálcio e magnésio.
: A calagem deve ser feita de 60
a 90 dias antes do plantio. Esse período é necessário para que
a acidez do solo seja corrigida, deixando o solo adequado para
o desenvolvimento das plantas.
O Solo
A dosagem a ser aplicada depende do tipo de solo e da
análise química do mesmo, feitas em laboratório.
: dependendo da área,
pode-se fazer a aplicação do calcário manual ou mecânica. A
distribuição manual é feita a lanço e deve-se procurar espalhar
o mais uniformemente possível. A distribuição mecânica é feita
por distribuidora centrífuga à tração mecânica.
: o calcário deve ser
incorporado a uma profundidade de 15 a 20 centímetros. A
incorporação deve ser uniforme para permitir boa eficiência do
calcário. A incorporação pode ser feita por gradagem ou
manualmente utilizando enxadas.
- Consiste na incorporação de nutrientes ao solo
com o objetivo de melhorar sua qualidade. Existem diferentes tipos
de fertilizantes fornecedores de nutrientes:
O Solo
: contêm nitrogênio(N), que atua no
crescimento das plantas. Ex.: sulfato de amônio, uréia, salitre
do Chile e nitratos em geral.
: contêm fósforo(P), que atua no crescimento
das raízes, crescimento das plantas, floração e frutificação.
Ex.: superfosfato simples e superfosfato triplo.
: contêm potássio(K), que atua na produção de
flores, bem como na resistência da planta ao aparecimento
de doenças. Ex.: cloreto de potássio, sulfato de potássio.
Obs.: Existem no mercado alguns fertilizantes comercializados na
forma líquida.
O Solo
: são aqueles
resultantes da mistura de dois ou mais fertilizantes simples
(nitrogenado, fosfatado e potássio). São representados pela
letra símbolo de cada elemento, sendo o mais comum o
NPK (nitrogênio, fósforo e potássio), nas formulações
percentuais: 4-14-8; 20-5-20 e 10-10-10.
: podem ser de
origem vegetal ou animal, contendo um ou mais nutrientes.
Ex.: farinha de ossos, farinha de sangue, tortas vegetais
(soja, algodão, mamona, girassol ou amendoim), esterco de
bovino, esterco de galinha e húmus de minhoca.
: é formado pela decomposição de
material vegetal como mato, palhas, folhas, restos de roça,
restos de gramado, restos de cozinha, estercos diversos e
até mesmo cinza.
O Solo
Amontoar o material vegetal em pilhas de seção trapezoidal,
intercalando uma camada de restos vegetais com uma fina camada
de material inoculante (esterco), tendo-se o cuidado de molhar cada
camada. A pilha deve apresentar cerca de 3,0 m largura na base
inferior, 1,5 m de altura e comprimento variável, de acordo com a
disponibilidade de material.
Manter o material sempre úmido, molhando-o pelo menos uma vez
por semana.
A cada 15-20 dias, picar e revolver o material formando uma nova
pilha.
Aos noventa dias aproximadamente, o material estará curtido e
transformado em matéria orgânica. O produto final deve ter a cor
escura, ser rico em húmus, moldável quando apertado entre as
mãos, cheiro de terra e temperatura baixa no interior do monte.
Lição II – Preparação do Solo
Preparo do Solo
Realizar a capina, tomando-se o cuidado de eliminar radicalmente
as espécies invasoras, principalmente a tiririca, tomando-se o
cuidado de não cortar apenas, mas também eliminar as raízes.
Retirar restos de construção, entulhos, pedras, etc.
Verificar a existência de formigueiros na área a ser ajardinada. Se
forem encontrados, devem ser extintos. O uso de produtos
químicos deve ser realizado por um profissional especializado.
Consiste em revolver o solo em toda a sua superfície, a uma
profundidade de 20-30 cm, com o cuidado de desfazer bem os
torrões e deixar o solo bem solto.
Preparo do Solo
O nível da superfície do terreno deve ser acertado e corrigido de
acordo com os níveis das construções e caminhos existentes ou
projetados.
Considerar a necessidade de escoamento das águas de chuva,
evitando, assim, a formação de poças ou mesmo o alagamento de
algumas áreas do terreno.
No preparo do solo para plantio, pode-se fazer covas, canteiros ou
sulcos, dependendo da espécie e da finalidade.
Para o plantio de árvores e palmeiras, recomenda-se abertura de
covas de dimensões 60x60x60 cm, ao passo que para o plantio de
arbustos, arbustivas e trepadeiras, as covas deverão ter
dimensões 40x40x40 cm.
Preparo do Solo
Para o plantio de árvores e palmeiras, recomenda-se abertura de
covas de dimensões 60x60x60 cm, ao passo que para o plantio de
arbustos, arbustivas e trepadeiras, as covas deverão ter
dimensões 40x40x40 cm.
Para o plantio de forrações e espécies herbáceas, geralmente se
faz o preparo de canteiros e, nesses, então, são abertas pequenas
covas com auxílio de sacho ou pazinha de jardim.
Para a formação de cercas-vivas, recomenda-se a abertura de
sulcos, pois o espaçamento de plantio é bastante reduzido.
À terra retirada das covas deve-se misturar o calcário, esterco e
adubo (superfosfato simples). Essa mistura deve ser recolocada na
cova ou sulco e deixar por 10 a 15 dias. Só então proceder ao
plantio.

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  • 1. Curso Básico de Jardinagem
  • 2. Programa do que você irá aprender 1. O Solo 1. Conceito 2. Textura 3. Nutrientes 4. PH do solo 5. Calagem 6. Adubação 7. Preparo do composto orgânico 2. Preparo do Solo 1. Limpesa 2. Formigas 3. Escarificação 4. Nivelamento 5. Canteiros e covas 3. Adubação 1. Adubação para plantio de covas e canteiros 2. Adubação de reposição (manutenção) 4. Plantio 1. Árvores, arbustos e palmeiras 2. Plantio em canteiros 3. Plantio em vasos e jardineiras 4. Gramado
  • 3. Programa, O que você irá aprender 5. O Grupo de Plantas 1. Árvores 2. Palmeiras 3. Arbustos 4. Trepadeiras 5. Forrações 6. Gramados 7. Floríferas 8. Folhagens 9. Plantas entoucerantes 10. Plantas entoucerantes 11. Plantas tóxicas 6. Propagação de Plantas 1. Multiplicação por sementes 2. Multiplicação por estacas (estaquia) 3. Multiplicação por alporquia 4. Multiplicação por mergulhia 5. Multiplicação por enxertia 6. Multiplicação por touceiras 7. Multiplicação por bulbos 8. Multiplicação por rizomas 9. Multiplicação por brotações laterais
  • 4. Programa do que você irá aprender 7. Ferramentas e Equipamentos 1. Equipamentos necessários 2. Manutenção de equipamentos 8. Manutenção de Jardins 1. Tutoramento 2. Desbrota 3. Podas 4. Capinas/ Combate a ervas daninhas 5. Escarificação do solo 6. Plantio e replantio 7. Irrigação 9. Combate a Pragas e Doenças 1. Pragas 2. Doenças
  • 5. Introdução Atualmente, uma profissão começa a ressurgir com força renovada, especialmente por conta do aumento da preocupação que as pessoas passaram a ter para com as questões do meio ambiente e para a importância da presença do verde, especialmente nas grandes cidades. Estamos falando da profissão de jardineiro, que é cada vez mais valorizada, e cada vez mais procurada, sendo que esta procura por profissionais qualificados tem feito com que cada vez mais pessoas optem por ela. O jardineiro nada mais é do que o profissional que entende e que pratica a arte da jardinagem, que é uma das mais antigas artes ainda em prática no mundo, com registros antiquíssimos de sua presença. A jardinagem é hoje em dia, uma atividade que não tem apenas cunho profissional, já que há cada vez mais pessoas que começam a se aprofundar nela como forma de lazer e de relaxamento.
  • 6. Lição 1 - Solo
  • 7. O Solo - É a parte superficial da crosta terrestre e tem sua origem na decomposição de rochas e minerais. Em relação às plantas, tem como função primordial fornecer nutrientes e servir de suporte às raízes. - Diz respeito à distribuição das partículas que formam um solo (areia, silte e argila). De acordo com os percentuais de cada uma delas, tem-se: • Solo de textura arenosa: menos de 15% de argila, • Solo de textura média: de 15 a 35% de argila, • Solo de textura argilosa: mais de 35% de argila. : : liso e pegajoso. O solo argiloso é formado de partículas minúsculas que absorvem umidade, tornando-o pesado e pegajoso. Embora difíceis de serem trabalhados, costumam ser bastante férteis.
  • 8. O Solo : seco e solto. O solo arenoso seca rapidamente e não retém bem os nutrientes. Precisa de maior manutenção do que o argiloso, mas, inicialmente, é mais fácil de ser trabalhado. - São os elementos de que as plantas necessitam nos seus processos vitais. São divididos em macronutrientes e micronutrientes: - São aqueles requeridos em grandes quantidades: C- carbono, H-hidrogênio, O-oxigênio; N- nitrogênio; P-fósforo; K-potássio; Ca-cálcio; Mg-magnésio e S- enxofre. - São aqueles requeridos em pequenas quantidades: Cl-cloro; Fe-ferro; Cu-cobre; Zn-zinco; Mn-manganês; B-boro; Mo-molibdênio e Co-cobalto. - Está relacionado com o índice de acidez, variando segundo a escala abaixo: 0-----------------7-----------------14 pH ácido pH neutro pH básico
  • 9. O Solo Cada espécie vegetal tem uma faixa de pH do solo na qual seu desenvolvimento é ótimo. De maneira geral, pode-se dizer que a maioria das plantas prefere solos com pH na faixa de 4,0 a 7,5. - É uma prática de manejo da fertilidade do solo que consiste na aplicação de calcário, com o objetivo de eliminar ou minimizar os efeitos prejudiciais da acidez e fornecer cálcio e magnésio para as plantas. : • Calcíticos: possuem cálcio, • Magnesianos: possuem magnésio, • Dolomíticos: possuem cálcio e magnésio. : A calagem deve ser feita de 60 a 90 dias antes do plantio. Esse período é necessário para que a acidez do solo seja corrigida, deixando o solo adequado para o desenvolvimento das plantas.
  • 10. O Solo A dosagem a ser aplicada depende do tipo de solo e da análise química do mesmo, feitas em laboratório. : dependendo da área, pode-se fazer a aplicação do calcário manual ou mecânica. A distribuição manual é feita a lanço e deve-se procurar espalhar o mais uniformemente possível. A distribuição mecânica é feita por distribuidora centrífuga à tração mecânica. : o calcário deve ser incorporado a uma profundidade de 15 a 20 centímetros. A incorporação deve ser uniforme para permitir boa eficiência do calcário. A incorporação pode ser feita por gradagem ou manualmente utilizando enxadas. - Consiste na incorporação de nutrientes ao solo com o objetivo de melhorar sua qualidade. Existem diferentes tipos de fertilizantes fornecedores de nutrientes:
  • 11. O Solo : contêm nitrogênio(N), que atua no crescimento das plantas. Ex.: sulfato de amônio, uréia, salitre do Chile e nitratos em geral. : contêm fósforo(P), que atua no crescimento das raízes, crescimento das plantas, floração e frutificação. Ex.: superfosfato simples e superfosfato triplo. : contêm potássio(K), que atua na produção de flores, bem como na resistência da planta ao aparecimento de doenças. Ex.: cloreto de potássio, sulfato de potássio. Obs.: Existem no mercado alguns fertilizantes comercializados na forma líquida.
  • 12. O Solo : são aqueles resultantes da mistura de dois ou mais fertilizantes simples (nitrogenado, fosfatado e potássio). São representados pela letra símbolo de cada elemento, sendo o mais comum o NPK (nitrogênio, fósforo e potássio), nas formulações percentuais: 4-14-8; 20-5-20 e 10-10-10. : podem ser de origem vegetal ou animal, contendo um ou mais nutrientes. Ex.: farinha de ossos, farinha de sangue, tortas vegetais (soja, algodão, mamona, girassol ou amendoim), esterco de bovino, esterco de galinha e húmus de minhoca. : é formado pela decomposição de material vegetal como mato, palhas, folhas, restos de roça, restos de gramado, restos de cozinha, estercos diversos e até mesmo cinza.
  • 13. O Solo Amontoar o material vegetal em pilhas de seção trapezoidal, intercalando uma camada de restos vegetais com uma fina camada de material inoculante (esterco), tendo-se o cuidado de molhar cada camada. A pilha deve apresentar cerca de 3,0 m largura na base inferior, 1,5 m de altura e comprimento variável, de acordo com a disponibilidade de material. Manter o material sempre úmido, molhando-o pelo menos uma vez por semana. A cada 15-20 dias, picar e revolver o material formando uma nova pilha. Aos noventa dias aproximadamente, o material estará curtido e transformado em matéria orgânica. O produto final deve ter a cor escura, ser rico em húmus, moldável quando apertado entre as mãos, cheiro de terra e temperatura baixa no interior do monte.
  • 14. Lição II – Preparação do Solo
  • 15. Preparo do Solo Realizar a capina, tomando-se o cuidado de eliminar radicalmente as espécies invasoras, principalmente a tiririca, tomando-se o cuidado de não cortar apenas, mas também eliminar as raízes. Retirar restos de construção, entulhos, pedras, etc. Verificar a existência de formigueiros na área a ser ajardinada. Se forem encontrados, devem ser extintos. O uso de produtos químicos deve ser realizado por um profissional especializado. Consiste em revolver o solo em toda a sua superfície, a uma profundidade de 20-30 cm, com o cuidado de desfazer bem os torrões e deixar o solo bem solto.
  • 16. Preparo do Solo O nível da superfície do terreno deve ser acertado e corrigido de acordo com os níveis das construções e caminhos existentes ou projetados. Considerar a necessidade de escoamento das águas de chuva, evitando, assim, a formação de poças ou mesmo o alagamento de algumas áreas do terreno. No preparo do solo para plantio, pode-se fazer covas, canteiros ou sulcos, dependendo da espécie e da finalidade. Para o plantio de árvores e palmeiras, recomenda-se abertura de covas de dimensões 60x60x60 cm, ao passo que para o plantio de arbustos, arbustivas e trepadeiras, as covas deverão ter dimensões 40x40x40 cm.
  • 17. Preparo do Solo Para o plantio de árvores e palmeiras, recomenda-se abertura de covas de dimensões 60x60x60 cm, ao passo que para o plantio de arbustos, arbustivas e trepadeiras, as covas deverão ter dimensões 40x40x40 cm. Para o plantio de forrações e espécies herbáceas, geralmente se faz o preparo de canteiros e, nesses, então, são abertas pequenas covas com auxílio de sacho ou pazinha de jardim. Para a formação de cercas-vivas, recomenda-se a abertura de sulcos, pois o espaçamento de plantio é bastante reduzido. À terra retirada das covas deve-se misturar o calcário, esterco e adubo (superfosfato simples). Essa mistura deve ser recolocada na cova ou sulco e deixar por 10 a 15 dias. Só então proceder ao plantio.