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As 4 Colunas Fundamentais da Segurança




Apesar dos inúmeros programas que existem visando melhorar a Segurança, a realidade é que os
acidentes continuam acontecendo. Porém está em nossas mãos mudar esta realidade.

A história da Segurança está repleta de idéias e modelos sobre como eliminar para sempre os acidentes.
As inspeções, os incentivos dados com o objetivo de incrementar as políticas de prevenção, os
regulamentos, os dispositivos de proteção adaptados ao maquinário, todos estes procedimentos visam
encontrar a fórmula mágica que faça com que nosso “mundo” seja mais simples e sem lesões. Mas a
pura realidade é que continuamos a nos deparar com pessoas acidentadas todos os dias. Vale então
perguntar: Por que há falhas em nossos esforços e em nossos planos relacionados com a segurança?
Qual a fórmula mágica? O que podemos fazer?

Durante todo esse tempo, como profissional de segurança, não conhecemos nenhum engenheiro ou
técnico que torcesse para que uma lesão atingisse um trabalhador. Também não encontramos nenhum
desses profissionais que verdadeiramente não desejasse um ambiente de trabalho seguro.

São tantos os regulamentos, as medidas governamentais, mas os acidentes estão acontecendo com
freqüência e, muitas vezes, com conseqüências graves. Os acidentes fatais e os casos de incapacidade
ocorrem diariamente. Poderemos um dia evitar todos estes acidentes?

A aceitação de verdades absurdas

Hoje, como outrora, continuamos ouvindo coisas como:
    1) Não estamos conseguindo êxito na eliminação dos acidentes;
    2) Não conseguimos aplicar integralmente os conceitos de segurança nos ambientes de trabalho;
    3) Temos que continuar na busca da “fórmula mágica”.

E acrescentamos: pode até ser muito estranho aos profissionais ligados à segurança que estejam lendo
este INFOSEG, mas podemos afirmar que a segurança não é a prioridade número 1. Nunca foi e nunca
será!

Trabalhamos porque queremos e necessitamos faze-lo. Estamos dispostos a correr o risco de nos
acidentarmos exatamente por este motivo. Todos aceitamos a idéia do risco. Há pessoas que ganham
mais em decorrência dos riscos intrínsecos às suas tarefas. O mito de que a segurança é a prioridade
número 1 tem de ser banido para sempre.
Deixemos os mitos de lado

A medida que avançamos e discutimos sobre a integração da segurança em nossa cultura é importante
que eliminemos outro mito. Enquanto buscarmos a fórmula mágica, nossa busca será em vão. Não existe
fórmula mágica alguma que reduza os acidentes, nem tampouco uma saída fácil para o problema.
Buscamos a resposta fácil, uma equação matemática que possa resolver nossos problemas...É uma
busca inútil.

Em todo esse tempo em que a ciência se apressa em transformar a ergonomia em ciência e em que a
mecânica se preocupa em construir a máquina incapaz de produzir lesões, aprendemos mais uma vez
que esses nobres esforços não eliminarão as lesões por si sós. Mesmo sendo uma peça importante do
quebra-cabeça, não passam de uma simples peça...

O que nos falta então? É claro que necessitamos de alguns elementos. Talvez nos faltem as técnicas
para administrar de forma eficaz; o conhecimento e entendimento técnicos... Não seria, talvez, a falta de
mais alguns elementos? Mais investimentos, mais tempo para planejamento?

Conhecemos – em decorrência das visitas que fazemos – o trabalho de muitos engenheiros e técnicos de
segurança. A intenção deles é a melhor possível. Tudo fazem para implantar a mentalidade “que
segurança é cultura”.




Integração da segurança em nossa cultura

Devemos abandonar nossos esforços? Não!

É tempo de nos agruparmos e analisarmos a questão de um ângulo diferente. É tempo de integrarmos a
segurança em nossa cultura. A segurança deve ser parte importante de cada empresa e a essência de
nosso trabalho.

Para um plano de segurança funcionar efetivamente é necessário que ele esteja apoiado em quatro
colunas: participação, responsabilidade, racionalidade e treinamento.

1 – PARTICIPAÇÃO

Sabemos da importância que tem o enfoque participativo. A experiência nos tem demonstrado que as
soluções para nossos desafios não estão distantes de nós, estão em algum lugar de nossa própria
empresa.

É importante que haja uma equipe de segurança sólida e que o trabalho conte com a participação de
grupos para o estudo de assuntos específicos. Um grupo diretivo e/ou de supervisão de alto nível, facilita
e relacionamento e a comunicação com os escalões superiores, com reflexos positivos quanto a
aceitabilidade das propostas.

Independentemente dos métodos, há vários aspectos que devem estar presentes para garantir que a
participação seja efetiva. Não sendo estes dispositivos praticados, a participação na realidade trabalhará
contra os esforços relacionados com a segurança e aniquilará o espírito de grupo de seus empregados.

Você deve assegurar-se de que o grupo esteja realmente compromissado com os planos e os propósitos
da empresa e agindo sempre com urgência. A urgência é o vínculo que não pode faltar entre o
comprometimento com as metas e uma cultura bem definida de segurança.
Alguns projetos certamente requerem mais tempo que outros, principalmente os que dependem de
respostas por parte das pessoas, os “participantes” que você convocou para oferecerem sugestões. Você
deve deixar claro que todas as opiniões recebidas são importantes e que serão analisadas. Não leva-las
em consideração é um fato negativo e desestimulante. As pessoas se sentem felizes quando ouvidas.

Este aspecto é um dos elementos mais importantes dentro de um processo participativo.

Essas pessoas que colaboraram com o aporte de opinião merecem uma resposta, mesmo que seja um
“não”, desde que acompanhado da razão pela qual sua sugestão não foi aproveitada.

Por último, devemos estar decididos para atuar. Não devemos ter medo de fazer o certo. No mundo de
hoje tudo tem uma justificativa e se você a tem, vá em frente. Em segurança, como no mundo dos
negócios, precisam-se de pessoas que façam o certo.

E se você estiver focado em otimizar a participação, estará fixando as bases para o êxito nos aspectos
ligados à segurança.




2 – RESPONSABILIDADE

A necessidade de que os conceitos de segurança sejam efetivamente aplicados em todos os níveis de
operação da empresa é uma responsabilidade de seus líderes. Normalmente os

empregados adquirem a consciência para o cumprimento de políticas e das normas estabelecidas, por
meio de treinamento.

A discussão do que são e o que deveriam ser as responsabilidades, é um tema amplo por si só. Sem
dúvida existem vários elementos críticos que alimentam a discussão e que devem incluir algumas
medições de resultados e algumas medições de atividades como meio de analisar a eficácia do
programa. A estratégia é promover a participação e o compromisso, inclusive quando os resultados se
apresentarem num patamar inferior aos desejados.

Os métodos específicos para a integral conscientização dos empregados são importantes, porém seu
êxito depende muito de como os esforços são canalizados.

3 – RACIONALIDADE

Antes de mais nada, devemos adaptar nossas ações ao meio em que atuamos. Nosso foco deve estar
fixado naquilo que realmente importa – o que ocorreu e as ocorrências que resultaram em lesões ou as
que poderiam tê-las produzido.

Este aspecto requer estudos a respeito das perdas, estudos das exposições aos perigos e um perfeito
entendimento das operações, repassadas numa linguagem simples e direta.

Outra ação razoável consiste em realizar o acompanhamento dos acidentes. Proveitosas lições poderão
ser tiradas deles.
Muitos profissionais se preocupam tanto em detectar sobre quem recai a responsabilidade do acidente
que esquecem de estabelecer métodos para que eles não mais aconteçam.

4 – TREINAMENTO

                                         Um dos sinais indicadores do avanço de uma organização
                                         está na abertura de novas contratações. Porém na pressa de
                                         colocarem as pessoas contratadas imediatamente em seus
                                         postos de trabalho, o “treinamento” pode incluir tudo, desde a
                                         orientação e o doutrinamento até simplesmente demonstrar ao
                                         recém-contratado “qual botão deve pressionar”.
                                         Esta prática enseja o aumento da rotatividade e, como
                                         conseqüência, o ciclo avança. Todos nós sabemos qual o
                                         problema, entretanto, aparentemente, não sabemos resolve-lo.

                                         Claro que por meio de uma criteriosa seleção e de um
                                         treinamento sensato poderemos começar a romper este ciclo
                                         vicioso. Mas para a obtenção do bom resultado torna-se
                                         necessário o irrestrito apoio às pessoas responsáveis pelas
                                         áreas envolvidas.

A maioria das pessoas trabalha arduamente e, claro, além de realizar um bom trabalho deseja mostra-lo
aos seus chefes ou encarregados. Esta tendência cria um ambiente de trabalho frenético e intenso. Isso,
no entanto, não é tão ruim, mas só um sólido programa de treinamento é capaz de gerar a força de um
trabalho, não somente à base do entusiasmo, mas da consciência e do mais elevado grau de
profissionalismo.

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4 Colunas Fundamentais Seguranca

  • 1. As 4 Colunas Fundamentais da Segurança Apesar dos inúmeros programas que existem visando melhorar a Segurança, a realidade é que os acidentes continuam acontecendo. Porém está em nossas mãos mudar esta realidade. A história da Segurança está repleta de idéias e modelos sobre como eliminar para sempre os acidentes. As inspeções, os incentivos dados com o objetivo de incrementar as políticas de prevenção, os regulamentos, os dispositivos de proteção adaptados ao maquinário, todos estes procedimentos visam encontrar a fórmula mágica que faça com que nosso “mundo” seja mais simples e sem lesões. Mas a pura realidade é que continuamos a nos deparar com pessoas acidentadas todos os dias. Vale então perguntar: Por que há falhas em nossos esforços e em nossos planos relacionados com a segurança? Qual a fórmula mágica? O que podemos fazer? Durante todo esse tempo, como profissional de segurança, não conhecemos nenhum engenheiro ou técnico que torcesse para que uma lesão atingisse um trabalhador. Também não encontramos nenhum desses profissionais que verdadeiramente não desejasse um ambiente de trabalho seguro. São tantos os regulamentos, as medidas governamentais, mas os acidentes estão acontecendo com freqüência e, muitas vezes, com conseqüências graves. Os acidentes fatais e os casos de incapacidade ocorrem diariamente. Poderemos um dia evitar todos estes acidentes? A aceitação de verdades absurdas Hoje, como outrora, continuamos ouvindo coisas como: 1) Não estamos conseguindo êxito na eliminação dos acidentes; 2) Não conseguimos aplicar integralmente os conceitos de segurança nos ambientes de trabalho; 3) Temos que continuar na busca da “fórmula mágica”. E acrescentamos: pode até ser muito estranho aos profissionais ligados à segurança que estejam lendo este INFOSEG, mas podemos afirmar que a segurança não é a prioridade número 1. Nunca foi e nunca será! Trabalhamos porque queremos e necessitamos faze-lo. Estamos dispostos a correr o risco de nos acidentarmos exatamente por este motivo. Todos aceitamos a idéia do risco. Há pessoas que ganham mais em decorrência dos riscos intrínsecos às suas tarefas. O mito de que a segurança é a prioridade número 1 tem de ser banido para sempre.
  • 2. Deixemos os mitos de lado A medida que avançamos e discutimos sobre a integração da segurança em nossa cultura é importante que eliminemos outro mito. Enquanto buscarmos a fórmula mágica, nossa busca será em vão. Não existe fórmula mágica alguma que reduza os acidentes, nem tampouco uma saída fácil para o problema. Buscamos a resposta fácil, uma equação matemática que possa resolver nossos problemas...É uma busca inútil. Em todo esse tempo em que a ciência se apressa em transformar a ergonomia em ciência e em que a mecânica se preocupa em construir a máquina incapaz de produzir lesões, aprendemos mais uma vez que esses nobres esforços não eliminarão as lesões por si sós. Mesmo sendo uma peça importante do quebra-cabeça, não passam de uma simples peça... O que nos falta então? É claro que necessitamos de alguns elementos. Talvez nos faltem as técnicas para administrar de forma eficaz; o conhecimento e entendimento técnicos... Não seria, talvez, a falta de mais alguns elementos? Mais investimentos, mais tempo para planejamento? Conhecemos – em decorrência das visitas que fazemos – o trabalho de muitos engenheiros e técnicos de segurança. A intenção deles é a melhor possível. Tudo fazem para implantar a mentalidade “que segurança é cultura”. Integração da segurança em nossa cultura Devemos abandonar nossos esforços? Não! É tempo de nos agruparmos e analisarmos a questão de um ângulo diferente. É tempo de integrarmos a segurança em nossa cultura. A segurança deve ser parte importante de cada empresa e a essência de nosso trabalho. Para um plano de segurança funcionar efetivamente é necessário que ele esteja apoiado em quatro colunas: participação, responsabilidade, racionalidade e treinamento. 1 – PARTICIPAÇÃO Sabemos da importância que tem o enfoque participativo. A experiência nos tem demonstrado que as soluções para nossos desafios não estão distantes de nós, estão em algum lugar de nossa própria empresa. É importante que haja uma equipe de segurança sólida e que o trabalho conte com a participação de grupos para o estudo de assuntos específicos. Um grupo diretivo e/ou de supervisão de alto nível, facilita e relacionamento e a comunicação com os escalões superiores, com reflexos positivos quanto a aceitabilidade das propostas. Independentemente dos métodos, há vários aspectos que devem estar presentes para garantir que a participação seja efetiva. Não sendo estes dispositivos praticados, a participação na realidade trabalhará contra os esforços relacionados com a segurança e aniquilará o espírito de grupo de seus empregados. Você deve assegurar-se de que o grupo esteja realmente compromissado com os planos e os propósitos da empresa e agindo sempre com urgência. A urgência é o vínculo que não pode faltar entre o comprometimento com as metas e uma cultura bem definida de segurança.
  • 3. Alguns projetos certamente requerem mais tempo que outros, principalmente os que dependem de respostas por parte das pessoas, os “participantes” que você convocou para oferecerem sugestões. Você deve deixar claro que todas as opiniões recebidas são importantes e que serão analisadas. Não leva-las em consideração é um fato negativo e desestimulante. As pessoas se sentem felizes quando ouvidas. Este aspecto é um dos elementos mais importantes dentro de um processo participativo. Essas pessoas que colaboraram com o aporte de opinião merecem uma resposta, mesmo que seja um “não”, desde que acompanhado da razão pela qual sua sugestão não foi aproveitada. Por último, devemos estar decididos para atuar. Não devemos ter medo de fazer o certo. No mundo de hoje tudo tem uma justificativa e se você a tem, vá em frente. Em segurança, como no mundo dos negócios, precisam-se de pessoas que façam o certo. E se você estiver focado em otimizar a participação, estará fixando as bases para o êxito nos aspectos ligados à segurança. 2 – RESPONSABILIDADE A necessidade de que os conceitos de segurança sejam efetivamente aplicados em todos os níveis de operação da empresa é uma responsabilidade de seus líderes. Normalmente os empregados adquirem a consciência para o cumprimento de políticas e das normas estabelecidas, por meio de treinamento. A discussão do que são e o que deveriam ser as responsabilidades, é um tema amplo por si só. Sem dúvida existem vários elementos críticos que alimentam a discussão e que devem incluir algumas medições de resultados e algumas medições de atividades como meio de analisar a eficácia do programa. A estratégia é promover a participação e o compromisso, inclusive quando os resultados se apresentarem num patamar inferior aos desejados. Os métodos específicos para a integral conscientização dos empregados são importantes, porém seu êxito depende muito de como os esforços são canalizados. 3 – RACIONALIDADE Antes de mais nada, devemos adaptar nossas ações ao meio em que atuamos. Nosso foco deve estar fixado naquilo que realmente importa – o que ocorreu e as ocorrências que resultaram em lesões ou as que poderiam tê-las produzido. Este aspecto requer estudos a respeito das perdas, estudos das exposições aos perigos e um perfeito entendimento das operações, repassadas numa linguagem simples e direta. Outra ação razoável consiste em realizar o acompanhamento dos acidentes. Proveitosas lições poderão ser tiradas deles.
  • 4. Muitos profissionais se preocupam tanto em detectar sobre quem recai a responsabilidade do acidente que esquecem de estabelecer métodos para que eles não mais aconteçam. 4 – TREINAMENTO Um dos sinais indicadores do avanço de uma organização está na abertura de novas contratações. Porém na pressa de colocarem as pessoas contratadas imediatamente em seus postos de trabalho, o “treinamento” pode incluir tudo, desde a orientação e o doutrinamento até simplesmente demonstrar ao recém-contratado “qual botão deve pressionar”. Esta prática enseja o aumento da rotatividade e, como conseqüência, o ciclo avança. Todos nós sabemos qual o problema, entretanto, aparentemente, não sabemos resolve-lo. Claro que por meio de uma criteriosa seleção e de um treinamento sensato poderemos começar a romper este ciclo vicioso. Mas para a obtenção do bom resultado torna-se necessário o irrestrito apoio às pessoas responsáveis pelas áreas envolvidas. A maioria das pessoas trabalha arduamente e, claro, além de realizar um bom trabalho deseja mostra-lo aos seus chefes ou encarregados. Esta tendência cria um ambiente de trabalho frenético e intenso. Isso, no entanto, não é tão ruim, mas só um sólido programa de treinamento é capaz de gerar a força de um trabalho, não somente à base do entusiasmo, mas da consciência e do mais elevado grau de profissionalismo.