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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ – UECE 
FACULDADE DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIAS E LETRAS DO SERTÃO CENTRAL – FECLESC 
CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS 
INQUÉRITO DO NÍVEL DE CONHECIMENTO SOBRE DENGUE DE ALUNOS DE ESCOLA PÚBLICA 
SARA RIBEIRO DOS SANTOS 
QUIXADÁ/CE 
JULHO/2012.
SARA RIBEIRO DOS SANTOS 
INQUÉRITO DO NÍVEL DE CONHECIMENTO SOBRE DENGUE DE ALUNOS DE ESCOLA PÚLICA 
Monografia apresentada ao curso de Ciências Biológicas como pré-requisito para conclusão do curso de graduação em Licenciatura Plena em Ciências Biológicas. 
Orientador: Prof° Ms. Clemilson Nogueira Paiva. 
Quixadá - Ceará 
2012
Santos, Sara Ribeiro dos 
Avaliação do nível de conhecimento sobre dengue de alunos de uma escola pública de Quixeramobim – CE/ Sara Ribeiro dos Santos. — Quixadá, 2012. . 40 p. 
Orientador: Prof. Ms. Clemilson Nogueira Paiva. . 
Monografia (Graduação em Ciências Biológicas) – Universidade Estadual do Ceará, Faculdade de Educação, Ciências e Letras do Sertão Central. 
1. Dengue 2.Proliferação. 3.Erradicar 4.Educação em Saúde. Universidade Estadual do Ceará, Faculdade de Educação, Ciências e Letras do Sertão Central. 
CDD: 574
SARA RIBEIRO DOS SANTOS 
INQUÉRITO DO NÍVEL DE CONHECIMENTO SOBRE DENGUE DE ALUNOS DE ESCOLA PÚLICA 
Monografia apresentada ao Curso de Graduação em Ciências Biológicas da Faculdade de Educação, Ciências e Letras do Sertão Central da Universidade Estadual do Ceará, como requisito parcial para a obtenção da Graduação em Ciências Biológicas. 
Aprovada em: ____/____/______. 
BANCA EXAMINADORA 
Orientador Prof. Esp. Clemilson Nogueira Paiva. 
Universidade Estadual do Ceará – UECE. 
__________________________________________________________ 
Profª. Dra. Liliam Mara Trevisan Tavares. 
Universidade Estadual do Ceará – UECE
Dedico este trabalho 
A Deus e aos meus pais Valzimar e Paula, pelo apoio, força, confiança incondicional e dedicação que me deram. Sem eles nada seria possível.
AGRADECIMENTOS 
A Deus, por ter sido meu refúgio e me amparado nos momentos difíceis, ter me guiado e ter mostrado o caminho certo a ser seguido. 
Ao meu orientador, Prof° Ms. Clemilson Nogueira Paiva que contribuiu de forma significativa para minha formação e para o desenvolvimento desse trabalho, com suas críticas e sugestões. 
À Profª Dra. Theresa Christine Filgueiras Russo Aragão, que me concedeu a oportunidade de estagiar em seu projeto sob sua orientação e que me encaminhou com sabedoria ao caminho da pesquisa científica. 
À Profª M.Sc. Karla Deisy Gomes, pelo apoio, amizade e por ter me orientado durante a bolsa de monitoria de Microbiologia que me conduziu a docência. 
Ao Prof° Esp. Evanginaldo Silva Saldanha, por não ter colocado obstáculo para o desenvolvimento da pesquisa e ter disponibilizado uma turma para aplicação do questionário. 
Aos meus Best Friends, Dayana Oliveira e Jozineudo Pinheiro pelo companheirismo durante esses anos, por toda amizade, incentivo e por todos os momentos compartilhados. 
Aos meus amigos e colegas pela torcida e amizade: Clécio Dutra, Jandy Esdras, Tiago Alves, Antônio de Jesus, Antônio Cristiano, Elidiana Mendes, Willyana Rodrigues, Tarciana Paula, Lucilene Ferreira, Nilza Alves, Ana Karine, Marta Gomes, Rafaela do Carmo, Priscila Santos, Marcos Moreno, Evely Saldanha, Lorena Nascimento, Junior Dantas, Alane Mara, Julyanne Santos, Fabrícia Lopes, Érica Lima, Jessé Galvão e Josiel Gomes, entre outros, não menos importantes, mas que seria impossível mencioná-los na lista. 
Aos meus queridos pais, Valzimar e Paula, por confiarem, apoiarem e incentivarem meus sonhos e conquistas. Meus avós, Francisca e José e Ercilia e Pedro, por serem exemplos de vida e força. As minhas tias, em especial, Elieige Pereira, Edlene Saldanha, Elza Nascimento, Elzenir Carmo, Elzimar Santos, Cleuma Ribeiro, Célia Paz, Selma Nascimento, Telma Barros e Conceição Lemos. Aos meus irmãos, Debora Ribeiro e Saulo Santos pelo carinho. Amo todos vocês!
“O futuro mais brilhante é baseado num passado intensamente vivido. Você só terá sucesso na vida quando perdoar os erros e as decepções do passado. A vida é curta, mas as emoções que podemos deixar duram uma eternidade.” 
Clarice Lispector
RESUMO 
O dengue é uma doença viral, febril, aguda que afeta milhões de pessoas em todo o mundo por ano, sendo transmitida pela picada de fêmeas de Aedes aegypti. Com o desenvolvimento desorganizado das cidades ambientes propícios para a proliferação do vetor foram criados e hoje ele é totalmente urbanizado. Nas condições atuais não tem se levado mais em conta a hipótese de erradicar o A. aegypti, apenas controlá-lo para evitar epidemias e diante da resistência que tem sido desenvolvida contra os principais inseticidas aplicados em campo à educação em saúde tem se configurado como uma importante ferramenta na prevenção. Neste trabalho avaliou-se o conhecimento dos alunos do 1° ano do Liceu Alfredo Almeida Machado de Quixeramobim CE no ano de 2012, para tal aplicou-se um questionário com os alunos. Como resultados observamos que a maioria dos alunos apresentaram um bom conhecimento sobre a sintomatologia da doença, como também nas ações de prevenção apesar que em um grau menor. A maioria afirmou que obtêm as informações a partir da televisão. Concluímos com este trabalho que as ações educativas precisam ser voltadas para a realidade local enfatizando as peculiaridades que cada comunidade possui e que para conseguir resultados mais efetivos a comunidade precisa participar das ações educativas ativamente. 
Palavras-chave: Dengue, proliferação, erradicar, educação em Saúde.
ABSTRACT 
Dengue is a viral disease, fever, acute that affects millions of people worldwide each year, being transmitted by the bite of female Aedes aegypti. With the development of cities disorganized environments for the proliferation of vectors were created and today it is completely urbanized. Under current conditions has not taken more into account the possibility of eradicating A. aegypti, just control it to prevent epidemics and before the resistance that has been developed against the major insecticides applied in the health education field has been configured as an important tool in prevention. In this study we assessed the knowledge of students of 1st year of College Alfredo Machado de Almeida Quixeramobim CE in 2012, applied for such a questionnaire with students. The results found that most students had a good knowledge about the symptoms of the disease, but also in prevention that although to a lesser degree. Most said they get their information from television. We conclude this work that education must be geared to reality site emphasizing the peculiarities that each community has and to achieve more effective results the community needs to actively participate in educational activities. 
Key Words: Dengue, Proliferation, Eradication, Health Education
LISTA DE TABELA 
TABELA 1: Perguntas e Respostas de alunos sobre dengue em amostra única, Quixeramobim, 2012. .........................................................................................................................................................31
LISTA DE FIGURAS 
Figura 1: Os Ovos do Aedes aegypti no momento da postura. ............................................. 19 
Figura 2: Ovos do Aedes aegypti após a postura. ................................................................. 20 
Figura 3: Larva do Aedes aegypti. ....................................................................................... 20 
Figura 4: Pupa do Aedes aegypti, vivem em ambientes onde contém água estagnada. ......... 21 
Figura 5: Principal Mosquito Vetor do Dengue Aedes aegypti. ............................................ 21 
Figura 6: Distribuição do principal mosquito vetor do dengue Aedes aegypti no mundo. ..... 22 
Figura 7: Ocorrência de Dengue no Brasil em 2011. ........................................................... 24 
Figura 8: Classificação de Áreas de Vulnerabilidade para ocorrência de Dengue por municípios, Ceará, 2011/2012. ............................................................................................. 26
LISTA DE GRÁFICOS 
GRÁFICO 1: Número de casos de dengue notificados a Secretaria de Saúde do município de Quixeramobim, do ano de 2007 a 2011. ............................................................................... 27 
GRÁFICO 2: Porcentagens dos sintomas mais citados pelos alunos no questionário. .......... 32 
GRÁFICO 3: Porcentagem dos criadouros/recipientes mais citados pelos alunos. ............... 33 
GRÁFICO 4: Respostas corretas sobre medidas de controle do mosquito, quanto aos criadouros mais citados. ....................................................................................................... 34
SUMÁRIO 
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 13 
2. JUSTIFICATIVA .......................................................................................................... 16 
3. OBJETIVOS ................................................................................................................. 17 
3.1 Objetivo Geral: .......................................................................................................... 17 
3.2 Objetivos Específicos: ............................................................................................... 17 
4. REVISÃO DE LITERATURA ...................................................................................... 18 
4.1 Aspectos Epidemiológicos......................................................................................... 18 
4.1.1.Características Gerais .................................................................................................. 18 
4.1.2.Ciclo de Vida ............................................................................................................... 19 
4.1.3. Histórico Epidemiológico do Dengue no Mundo e nas Américas ................................ 21 
4.1.4. Histórico Epidemiológico do Dengue no Brasil .......................................................... 23 
4.1.5.Histórico Epidemiológico do Dengue no Ceará. .......................................................... 24 
4.1.6.Histórico Epidemiológico do Dengue no município de Quixeramobim. ....................... 26 
4.2 Histórico de Ações Governamentais .......................................................................... 27 
5. METODOLOGIA ......................................................................................................... 30 
6. RESULTADOS E DISCUSSÕES.................................................................................. 31 
7. CONCLUSÃO .............................................................................................................. 35 
REFERÊNCIAS .................................................................................................................. 36 
ANEXO ............................................................................................................................... 40
13 
1. INTRODUÇÃO 
O dengue não se apresenta apenas como um problema virológico, entomológico e médico, mas como um caso sério de saúde pública (PENNA, 2003). Segundo, a Organização Mundial de Saúde (OMS) calcula-se que a cada ano acontecem 50 milhões de casos, causando 550 mil internações e cerca de 20 mil óbitos, a nível mundial. 
O dengue caracteriza-se como uma das doenças mais infecciosas, que é transmitida por artrópodes através da picada do mosquito vetor Aedes aegypti, ocorre em maior infestação e/ou incidência em países tropicais e subtropicais (CAMARA et al, 2006). 
Nos últimos anos o Brasil apresentou um comportamento cíclico: anos de baixa incidência e outros de alta incidência, isso foi verificado nos anos de 2001 e 2005, sendo 56% dos casos de dengue na América responsável pelo Brasil (MONDINI et al, 2005). 
O principal mosquito vetor Aedes aegypti responsável pela doença é nativo da África. Foi introduzido no Brasil no século XX e encontrou o ambiente propício para sua proliferação e sobrevivência, se apresentando totalmente adaptado as condições ambientais (PENNA, 2003). 
Segundo as Diretrizes Nacionais para a Prevenção e Controle de Epidemias de Dengue (2009) o quadro epidemiológico atual da dengue no país apresenta uma ampla distribuição do Aedes Aegypti em todas as regiões, com uma complexa dinâmica de dispersão do seu vírus, circulação simultânea de três sorotipos virais (DEN-1, DEN-2 e DEN-3) e vulnerabilidade para a introdução do sorotipo DEN-4. 
Para Tauil (2001) e Mondini (2007), ambos destacam fatores fundamentais além do fluxo migratório, como, o crescimento populacional, urbanização inadequada, precariedade do serviço de saúde e densidade populacional influenciam para o crescimento de incidência de dengue. Para Gómez-Dantés (1995), a densidade da população é o fator fundamental para definir o padrão de transmissão, pois em cidades médias e grandes portes ocorre uma maior possibilidade de possíveis infestação e transmissão devido a essa transição. Neto e Rebêlo (2004) num estudo realizado em São Luís, Maranhão, Brasil, apontam outras causas que ascendeu a incidência de dengue no município entre 1997-2002, como escoamento de produtos e/ou mercadorias; umidade e a temperatura que propiciaram à propagação do mosquito vetor; e a falta de intensa efetividade de práticas existentes de ações de controle vetorial implantadas.
14 
Atualmente não se fala em erradicação do mosquito vetor, apenas no controle populacional do mosquito, sem elevar o risco aos seres humanos. Ao longo dos anos, as medidas de controle têm apresentado inúmeras restrições, sendo necessário o envolvimento da comunidade (STEFFLER et al, 2011). 
Para Vasconcelos (1998, p.3) “[...] a educação em saúde é o campo de prática e conhecimento do setor saúde que tem se ocupado mais diretamente com a criação de vínculos entre a ação médica e o pensar e fazer cotidiano da população”. 
Nos problemas relacionados à saúde pública, as intervenções educativas e sociais têm se tornado de grande importância. Dada essa crescente importância do desempenho do papel educativo e social no controle da dengue e de outras doenças tropicais, verificam-se que iniciativas educativas e sociais não devem estar limitadas à transmissão de informações sobre a doença e o vetor, como na distribuição de folhetos, faixas, cartazes e painéis, mas deve ter como objetivo “uma eliminação significativa de criadouros dos vetores no ambiente. No controle de endemias o poder público conta com diversas atividades. As formas tradicionais de controle do dengue vêm se tornando ineficientes, afetando a saúde da população e agredindo o meio ambiente (BROSSOLATTI e ANDRADE, 2002). 
A maioria dos criadouros em potencial de infestação está nas residências e/ou próximos as suas imediações que torna necessário a participação e mobilização social para a erradicação ou controle do vetor (CHIARAVALLOTI, 1997b). 
Winch et al. (1991, apud CHIARAVALLOTI, 1997b, pag 448) e Gordon (1988, apud CHIARAVALLOTI, 1997b, pag 448), proferem sobre a importância do desenvolvimento de campanhas educativas voltadas a proporcionar conhecimento sobre dengue e, apesar de alcançar o numero maior de ouvintes não influencia significativamente na mudança de hábitos e/ou comportamentos. 
Uma fragilidade de ações educativas é que se limitam apenas a transmissão de conhecimento ou avaliação do nível de conhecimento que a população dispunha, não se preocupando em trabalhar com a visão que a população tem em relação ao dengue e esta não é incentivada a participar da elaboração dessas intervenções educativas (CHIARAVALLOTI et al, 1998). 
Chiaravalloti Neto et al (2007) relata em seus estudos, que o programa desenvolvido em São José do Rio Preto, São Paulo de acordo com as diretrizes do Plano Nacional de Controle do Dengue proporciona a população a difundir o conhecimento sobre dengue, mas que não altera a incidência do Ae. Aegypti e sua transmissão no município, o que
15 
conclui que o conhecimento não modificou necessariamente o comportamento da comunidade. 
Para Brassolatti e Andrade (2002) não adianta apenas determinar o nível de conhecimento da população, presumindo que este por si só irá promover a mudanças de comportamento sobre a doença, sem observar o conhecimento prévio da comunidade, sugerindo como alternativa a união das atividades da vigilância epidemiológica e a participação da população na eliminação dos criadouros. 
Donalisio et al (2001) verificou em uma investigação realizada em Santa Bárbara D´Oeste, São Paulo, a contrapartida entre o nível de conhecimento e a mudança de hábitos, já que a comunidade apresentou um certo grau de conhecimento sobre dengue. Expôs a importância de trabalhar iniciativas educacionais e mobilização social em redes de ensino, por se apresentar como uma alternativa viável. 
Rangel (2008) em sua pesquisa relata sobre os problemas relativos às práticas de educação, comunicação e participação comunitária no controle do dengue. Apresentando modelos centralizados, verticalizados e unidirecional, sem se preocupar com a cultura dos cidadãos as quais essas iniciativas sociais estão sendo direcionadas. 
Para Reis (2011) já que historicamente as políticas de saúde e atividades de combate ao dengue estão voltadas para o controle, propõe que as intervenções educativas e sociais de controle do dengue sejam multidirecional, abrangendo o diagnóstico, tratamento e a prevenção, impedindo que o mosquito vetor propague o vírus da dengue. 
Incentivar a participação efetiva e a mobilização da população sobre o controle de endemias é o motivo pelo qual a dengue tem se tornado um caso sério de saúde pública no mundo inteiro, apesar dos esforços do governo em campanhas e/ou programas utilizando todos os meios de comunicação para informar a população sobre o dengue, enfatizando as medidas de controle (CHIARAVALLOTI et al, 1998).
16 
2. JUSTIFICATIVA 
Tendo em vista, os altos índices de infestação de dengue, que são proporcionados devido à falta e/ou deficiência da mobilização social, a re-circulação dos sorotipos (DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4) causando as formas mais graves da doença, aonde casos chegam ao óbito, às limitações da efetividade das campanhas de controle vetorial, e etc. 
Faz-se necessário e de grande importância a utilização do espaço escolar e da influência que esta mesma exerce na sociedade contemporânea e na educação e formação de cidadãos para o desenvolvimento de atividades educacionais voltadas à educação em saúde. 
A partir de então, sensibilizar a comunidade escolar a participar efetivamente e em conjunto com o poder público de campanhas e/ou programas de controle do dengue e de atividades educacionais sobre dengue voltados a sociedade e ser uma fonte estimuladora para a participação da população na promoção de saúde.
17 
3. OBJETIVOS 
3.1 Objetivo Geral: 
 Diagnosticar o nível de conhecimento dos alunos do 1° ano do ensino médio de uma escola pública do município de Quixeramobim sobre o dengue. 
3.2 Objetivos Específicos: 
 Contribuir para o desenvolvimento da cidadania. 
 Demonstrar se os alunos estão sendo educados sobre dengue. 
 Identificar as deficiências e/ou carências dos alunos sobre dengue. 
 Promover habilidades cognitivas e criticidade sobre dengue.
18 
4. REVISÃO DE LITERATURA 
4.1 Aspectos Epidemiológicos 
4.1.1.Características Gerais 
Atualmente, a dengue é a principal arbovirose que está associado com os seres humanos, constituindo-se um problema sério de saúde coletiva no mundo. Ocorre e dissemina-se facilmente nos países tropicais devido às condições ambientais contribuírem para o desenvolvimento e a proliferação do Aedes aegypti, principal mosquito vetor do vírus da Dengue e da Febre Amarela Urbana das Américas (CAMARA et al, 2006). 
O agente etiológico é um vírus do genoma RNA, arbovírus pertencente à família Flaviviridae do gênero Flavivírus formando um complexo, e são conhecidos quatro sorotipos: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4. Todos produzem infecção e se manifestam, inicialmente, de forma semelhante. Seus sintomas dependem da forma como se apresenta, tendo duas formas principais: Dengue Clássico (DC) e a Febre Hemorrágica da Dengue (FHD), às vezes com Síndrome do Choque da Dengue (SCD) (BRAGA & VALLE, 2007). 
Os sintomas da dengue são semelhantes a outras doenças podendo induzir a erros de diagnósticos. O diagnóstico inicial do dengue é clínico através do histórico do paciente e exame físico, havendo a comprovação pelo o exame laboratorial que apresenta resultados seguros (BRASIL, 2002b). 
Os vetores são mosquitos do gênero Aedes. A espécie Aedes aegypti é o principal vetor de transmissão da doença. Outras espécies também podem atuar como vetores secundários, como é o caso do Aedes albopictus está amplamente disperso nas Américas e presente em todas as regiões do Brasil, mas não está vinculado aos casos de dengue nas Américas (VASCONCELOS, 1999). 
O processo de transmissão esta compreendido em dois ciclos: intrínseco e extrínseco. O primeiro se caracteriza quando as fêmeas adultas infectadas se alimentam do sangue humano, que é indispensável para o desenvolvimento dos ovos. Enquanto que no ciclo extrínseco a transmissão ocorre do ser humano para o mosquito a partir do repasto sanguíneo infectado isso durante o período de viremia, após o repasto o vírus se localiza nas glândulas salivares da fêmea, onde se multiplica (MINAS GERAIS, Cap. 9). 
Os vetores Ae. aegypti e Ae. albopictus possuem criadouros artificiais como naturais. Nos recipientes artificiais, ambos apresentam características semelhantes, como criadouros que contenham água que são essências para o desenvolvimento das formas larvais.
19 
Nos recipientes naturais o Ae. aegypti é encontrado em flores ornamentais como bromélias, cavidade de árvores, buracos em rocha e internódios de bambu. E o Ae. albopictus, aproveita- se de tocos de bambus, ocos de árvores, axilas de plantas e tanques de bromélias (ROSSI & SILVA). 
4.1.2.Ciclo de Vida 
O desenvolvimento do Aedes aegypti se concede em quatros fases distintas: ovo, larva (compreendida em quatro estágios), pupa e adulto. Os ovos mede em torno de 1 mm de comprimento, de formato alongado e fusiforme, são depositados nas paredes dos criadouros e no instante em que ocorre a postura os ovos se apresentam brancos (Figura 1) e logo após os ovos obtêm uma cor negra (Figura 2). Para o desenvolvimento do embrião é necessário que fatores como a umidade e temperatura estejam favorável. Os ovos possuem uma grande capacidade de resistência, já foram identificados casos onde a eclosão ocorreu após 450 dias sendo possível devido ao contato com a água, esse é o obstáculo que se encontra para a promoção da erradicação (COSTA, 2005; FUNASA, 2001). 
Fonte: IOC/Fiocruz 
Figura 1: Os Ovos do Aedes aegypti no momento da postura.
20 
Fonte: IOC/Fiocruz 
Figura 2: Ovos do Aedes aegypti após a postura. 
Na sua fase larvária colonizam recipientes artificiais como pneus, caçambas, vasos, bebedouros de animais, latas, etc., isto é, objetos que armazenem água, pois se alimentam da matéria orgânica que se encontram nas paredes e/ou no fundo dos criadouros, é uma fase de crescimento e alimentação (Figura 3). Durante essa fase é evidenciando quatro estágios larvários. Em condições favoráveis, essa fase dura em torno de quatro dias, mas para isso irá depender da temperatura, acessibilidade a alimento e a densidade de larvas no recipiente (COSTA, 2005; FUNASA, 2001). 
Fonte: IOC/Fiocruz 
Figura 3: Larva do Aedes aegypti.
21 
A pupa é a fase que intercede ao desenvolvimento do estágio larval para o adulto, não necessitam de alimentos, esse estado ocorre durante dois a três dias e quando inativas ficam suspensa na superfície da água (Figura 4) (COSTA, 2005; FUNASA, 2001). 
Fonte: IOC/Fiocruz 
Figura 4: Pupa do Aedes aegypti, vivem em ambientes onde contém água estagnada. 
 Os mosquitos adultos são identificados por apresentarem linhas prateadas no tórax e nos segmentos tarsais listras brancas e representam a parte reprodutora da espécie, apesar da maior incidência em dispersão passiva através dos recipientes, esta fase também pode ser representada pela dispersão ativa (Figura 5) (COSTA, 2005; FUNASA, 2001). 
Fonte: IOC/Fiocruz 
Figura 5: Principal Mosquito Vetor do Dengue Aedes aegypti. 
4.1.3. Histórico Epidemiológico do Dengue no Mundo e nas Américas
22 
Há registro da incidência de dengue no mundo inteiro a mais de três séculos, 
sendo mencionada nas Américas, África, Ásia, Europa e Austrália com a ocorrência de 
pandemias e epidemias. Desde a década de 20 vem se verificando a predominância do DENV- 
1 nas Filipinas que intensificou até a Segunda Guerra Mundial, onde a partir de então, foi 
relatada a febre hemorrágica nas Filipinas, Bangcoc e Tailândia. Nos últimos anos da década 
de 20, na Grécia, a partir de vestígios sorológicos de sobreviventes foi possível confirmar um 
surto epidêmico de dengue hemorrágica dos sorotipos DENV-1 e DENV-2. Nas décadas de 
60, 70 e 80, outros países asiáticos apresentaram epidemias de dengue hemorrágica, e nesta 
última década a situação aumentou drasticamente atingindo países como a Índia e a China 
(TEIXEIRA, BARRETO & GUERRA, 1999). 
A circulação do vírus da dengue disseminou-se nas Américas após a década de 60, 
havendo a confirmação dos sorotipos 2 e 3, em vários países. A Jamaica foi o primeiro país 
das Américas a apresentar o sorotipo 1. A partir da década de 80, foram notificadas epidemias 
em vários países, aumentando significativamente o problema. A epidemia FHD que afetou 
Cuba, em 1981, é considerada como evento que marca a história da dengue nas Américas, 
sendo causada pelo sorotipo 2, tendo sido o primeiro relato de febre hemorrágica da dengue, 
ocorrido fora do Continente Asiático e Oceania (MINAS GERAIS, Cad. 9). 
Fonte: Julita Nascimento Câmara De Castro, 2004. 
Figura 6: Distribuição do principal mosquito vetor do dengue Aedes aegypti no mundo.
23 
4.1.4. Histórico Epidemiológico do Dengue no Brasil 
Existem algumas evidências sobre a incidência de epidemias de dengue em 1846, nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, acontecendo outros aparecimentos repentinos em São Paulo em 1851 e 1853 (TEIXEIRA, BARRETO & GUERRA, 1999). Mas o primeiro registro médico de dengue no Brasil aconteceu em 1920 (CLARO et al, 2004). 
Através de pesquisas realizadas na Amazônia entre 1953 e 1954, foi encontrado focos de dengue no estado, mas o último foco no Brasil foi em 1955 no estado da Bahia, sendo após o vetor considerado erradicado em 1958. Após a erradicação do mosquito, houve duas reintroduções a primeira em 1967, nesta houve a eliminação do foco e a segunda em 1976, tendo encontrado o primeiro foco em Salvador (CHIARAVALLOTI, 1997b). 
Na segunda metade do século XX, a partir da década de 80, quando ocorreu a epidemia no Estado do Rio de Janeiro e a circulação do sorotipo 1, que logo alcançou a Região Nordeste adquirindo importância entomológica. Desde então, a dengue vem ocorrendo no Brasil de forma contínua, intercalando-se com a ocorrência de epidemias, geralmente associadas com a introdução de novos sorotipos. No período entre 1986 e 1990, as epidemias de dengue se limitaram a alguns Estados do Brasil, apenas nas Regiões Sudeste e Nordeste (BRAGA & VALLE, 2007). 
Em 1990, houve a introdução de um novo sorotipo DEN-2, sendo notificados 1.952 casos de dengue hemorrágica, com 24 mortes (CLARO et al, 2004). Nos anos seguintes com a rápida intensificação da circulação do DENV-1 e o aparecimento de um novo sorotipo DENV-2, difundiu-se rapidamente a outros estados do Brasil, ocorrendo no Ceará em 1994, uma epidemia de dengue com mais de 40.000 notificações (TEIXEIRA, BARRETO & GUERRA, 1999). 
. Em 2000, um novo sorotipo começa a circular no Rio de Janeiro o DEN-3, é o vírus mais agressivo entre os três primeiros, isso ocasionou nos anos seguintes a ocorrência de epidemias que se expandiu a outros Estados e provocou a morte de mais de 30 pessoas por FDH (CLARO et al, 2004). 
Já se tem registros confirmados de casos de dengue do tipo 4 disseminando o Ceará e outros Estados do Brasil, havendo a circulação momentânea de todos os vírus da
24 
dengue (DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4) no país (COMBATE A DENGUE, 2011; CLIPPING SVS, 2012). 
Em janeiro de 2011, o Ministério da Saúde atualizou e divulgou o novo mapa de risco da ocorrência de dengue no Brasil pelo Aedes aegypti (Figura 5) (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2011). 
Fonte: Ministério da Saúde, 2011. 
Figura 7: Ocorrência de Dengue no Brasil em 2011. 
4.1.5.Histórico Epidemiológico do Dengue no Ceará. 
No ano de 1986, ocorreu o primeiro registro médico de casos de dengue no Ceará, com o isolamento do tipo viral DENV-1. Desde então, a dengue tem se apresentado como um fator endêmico, e têm relatado cinco epidemias ao longo dos anos em 1987, 1994, 2001, 2008 e 2011. Destas, três se destacam, são as de: 1994, 2008 e 2011. Nesta primeira, se caracterizou pela introdução de um novo sorotipo o DENV-2 que foi o grande responsável pelo os primeiros casos de dengue hemorrágica no Estado. Em 2008, foi notificado o maior número de casos graves de Febre Hemorrágica da Dengue (FHD), com 448 casos confirmados e 23 óbitos, e Dengue com Complicações (DCC), 639 casos confirmados e 21 óbitos. Já em 2011, pela maior incidência de casos clássicos comprovados, e ainda neste mesmo ano foi evidenciado o isolamento do sorotipo DENV-4, nos municípios de Fortaleza (Capital) e Morada Nova. E a presença do sorotipo DENV-3 foi confirmada em 2002. Com a propagação dos quatro sorotipos do dengue e um número significativo e crescente de
25 
municípios que são infestados pelo Aedes aegypti principal vetor, ambos são fatores que influenciam no aumento da ocorrência de notificações dos casos de dengue. Outra característica típica da dengue no Brasil, que já vem sendo observada nos últimos dez anos no Ceará, é a confirmação de casos em todos os meses do ano, mas havendo um acréscimo nos meses iniciais, sendo justificado devido a fatores que propicia a proliferação do mosquito vetor como, aumento da pluviosidade, umidade e temperatura (CEARÁ, 2012a). 
Analisando os últimos anos é possível perceber o aumento brusco que ocorreu, desde de 2010 a 2012. Em 2010, dos 184 municípios do Estado do Ceará, 155 (84,2%) municípios apresentaram infestação pelo vetor Aedes aegypti e 125 (67,9%) municípios apresentaram transmissão confirmada de dengue. Foram comunicado 198 casos suspeitos de Febre Hemorrágica da Dengue (FHD), destes 26 foram confirmados em Fortaleza e 37 nos municípios do interior e dos casos ratificados houve sete óbitos. No mesmo ano também ocorreu 105 casos de Dengue com Complicações (DCC) e a letalidade foi de 22,0% (23/105). Essa circunstância de aumento na incidência no número de casos de dengue se deve principalmente à re-circulação do sorotipo DENV-1 (CEARÁ, 2012b). 
Em 2011, a situação se agravou ainda mais, havendo uma incidência significativa quando comparado com o ano anterior (2010), onde, 161 municípios apresentaram infestação pelo Aedes aegypti e 177 municípios apresentaram transmissão autóctone de dengue. Foram ratificados 174 casos de FHD, ambos confirmados, dos quais, 102 ocorreram na capital e os outros 72 no interior com 7,5% (13 dos 174) dos casos levado a óbito. 457 foram identificados como DCC, havendo a letalidade de 10,7%, ou seja, 49 óbitos dos 457 casos confirmados. Neste ano, a dengue se caracterizou pelo aumento de casos graves por dois fatores essenciais, primeiro a circulação de três sorotipos e uma re-circulação considerável do DENV-1 (CEARÁ, 2012b). 
Já em 2012, desde o início do ano até o mês de junho, dos 43.092 casos de dengue notificados em todos os municípios do Estado de Ceará, 20.551 foram confirmados em 137 municípios (CEARÁ, 2012c).
26 
Fonte: Informe Semanal Dengue 2012. 
Figura 8: Classificação de Áreas de Vulnerabilidade para ocorrência de Dengue por municípios, Ceará, 
2011/2012. 
4.1.6.Histórico Epidemiológico do Dengue no município de Quixeramobim. 
Os dados e registros disponíveis pela Secretaria de Saúde do município de 
Quixeramobim – CE são apenas do ano de 2007 em diante, pois a mesma passou por uma 
reformulação e no momento são esses os registros disponibilizados. 
Na Tabela 1, mostra os casos notificados a Secretaria de Saúde contabilizada por 
mês e ano.
27 
GRÁFICO 1: Número de casos de dengue notificados a Secretaria de Saúde do município de Quixeramobim, do ano de 2007 a 2011. 
Fonte: Secretaria de Saúde de Quixeramobim, 2012. 
Em 2007, foram confirmados 54 casos de Dengue Clássico e nenhum caso identificado de Dengue Hemorrágica e Dengue com Complicação. Em 2008, ocorreu a maior incidência da doença no município, apresentando casos confirmados de Dengue Clássico (96,93%) durante todo ano, Dengue Hemorrágica com 1,84% e Dengue com Complicações 1,22%, ocorrendo 1 óbito (QUIXERAMOBIM, 2012). 
No ano seguinte (2009), dos 247 casos notificados a Secretaria de Saúde apenas 7 casos foram confirmados de Dengue Clássico e 1 de Dengue com Complicações. Em 2010, foi identificado o menor número de casos dos anos registrados, sendo confirmados apenas 9 casos de Dengue Clássico durante todo o ano e em 2011, foram notificados 314 casos e confirmados 120, sendo 119 casos de Dengue Clássico e 1 de Dengue com Complicações (QUIXERAMOBIM, 2012). 
4.2 Histórico de Ações Governamentais 
As ações de combate ao mosquito vêm sendo desenvolvidas desde 1902 a 1907, pois o mesmo também é responsável pela Febre Amarela Urbana (FAU) (REIS et al, 2011). Oswaldo Cruz esteve à frente da primeira campanha pública, com as brigadas sanitárias com o
28 
objetivo de detectar caso de FAU e eliminar o vetor (Ae. aegypti). No Rio de Janeiro com disseminação em outros municípios, em 1928 a 1929, houve epidemia de febre amarela, com 738 casos notificados e 478 óbitos. Na década de 30 e 40 a Fundação Rockefeller desenvolveu e efetivou campanhas em vários países da América buscando a erradicação do vetor (BRAGA & VALLE, 2007). 
Em 1942, através do Decreto 8647 o Serviço de Combate à febre amarela tinha por objetivo a erradicação do Aedes aegypti no Brasil. Os países membros da Organização Pan-Americana de Saúde em 1947 decidiram erradicar o Ae. aegypti do Hemisfério Ocidental (CHIARAVALLOTI, 1997a). 
O Brasil participou efetivamente dessas campanhas e teve bom resultado, o vetor foi erradicado em 1955, com uma reintrodução em 1967 e sua erradicação apenas em 1973, mas devido a falhas da vigilância sanitária e a mudanças socioeconômicas houve a última reintrodução em 1976 (BRAGA & VALLE, 2007). 
Em 1996, o Ministério da Saúde em busca por uma solução mais eficaz contra a dengue, decidiu rever a estratégia de combate, até então centralizada na Funasa. Os métodos utilizados concentraram-se no combate químico, sem nenhuma ou pouquíssima participação da comunidade, sendo pequeno o emprego de instrumentos epidemiológicos. Ainda no mesmo ano, o Ministério da Saúde lançou o Programa de Erradicação do Aedes aegypti (PEAa). Apesar da descentralização das ações na área de controle de endemias, e com os repasses de recursos federais diretamente a estados e municípios, mesmo assim, as ações de prevenção continuaram centradas nas atividades de campo com o uso de inseticidas contra o vetor transmissor da dengue (BRASIL, 2002b). 
Em 2001, diante do aumento da incidência e a introdução de um novo sorotipo (DEN-3), que anunciava uma situação de risco de epidemias de dengue e de aumento nos casos de Febre Hemorrágica da Dengue (FHD), o Ministério da Saúde, em parceria com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), desenvolveram ações mais eficazes contra a doença. Em agosto de 2001, o Ministério da Saúde implantou o Plano de Intensificação das Ações de Controle da Dengue (PIACD), que, além de aumentar o repasse dos recursos federais e manter a descentralização, introduziu métodos como a mobilização social e a participação comunitária, iniciativas que se tornam relevantes no controle e prevenção do dengue (BRASIL, 2002b). 
O Programa Nacional de Controle da Dengue (PNCD), instituído em 2002, está fundamentada em aspectos essenciais:
29 
1) a elaboração de programas permanentes, uma vez que não existe qualquer evidência técnica de que erradicação do mosquito seja possível, a curto prazo; 2) o desenvolvimento de campanhas de informação e de mobilização das pessoas, de maneira a se criar uma maior responsabilização de cada família na manutenção de seu ambiente doméstico livre de potenciais criadouros do vetor; 3) o fortalecimento da vigilância epidemiológica e entomológica para ampliar a capacidade de predição e de detecção precoce de surtos da doença; 4) a melhoria da qualidade do trabalho de campo de combate ao vetor; 5) a integração das ações de controle da dengue na atenção básica, com a mobilização do Programa de Agentes Comunitários de Saúde (Pacs) e Programa de Saúde da Família (PSF); 6) a utilização de instrumentos legais que facilitem o trabalho do poder público na eliminação de criadouros em imóveis comerciais, casas abandonadas, etc.; 7) a atuação multissetorial por meio do fomento à destinação adequada de resíduos sólidos e a utilização de recipientes seguros para armazenagem de água; e 8) o desenvolvimento de instrumentos mais eficazes de acompanhamento e supervisão das ações desenvolvidas pelo Ministério da Saúde, estados e municípios (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2002, pag. 4). 
O programa poderá passar por adequações específicas de acordo com os locais onde será implantado além, do planejamento de novos planos que possa atuar em harmonia com o Plano Nacional de Controle da Dengue, dentro dos objetivos, metas e componentes (MINISTÉRIO, 2002).
30 
5. METODOLOGIA 
Com a finalidade de analisar o nível de conhecimento prévio sobre dengue de alunos do 1º Ano do Ensino Médio que se faz necessário para possível desenvolvimento de estratégias educacionais e sociais, buscou-se o apoio da escola, por meio da aplicação de um questionário. 
Sendo, o questionário o instrumento utilizado para a coleta e análise de dados, por apresentar as características necessárias para alcançar os objetivos propostos neste trabalho. As perguntas elaboradas (Anexo) pela autora foram baseadas na literatura referente ao dengue, contendo 8 perguntas (manifestações clínicas, criadouros, profilaxias, sintomas e etc.). 
Os questionários foram aplicados à turma do 1º Ano “A”, do turno da Manhã da Escola Pública de Quixeramobim, Liceu Alfredo Almeida Machado. Inicialmente, foi explicado a aplicação e o objetivo do questionário a turma, logo após li com eles cada pergunta, mas sem expor nenhuma informação a respeito para não influenciar os alunos durante a resolução do questionário.
31 
6. RESULTADOS E DISCUSSÕES 
O questionário foi aplicado a 35 alunos, sendo 20 do sexo feminino com faixa etária entre 14 a 17 anos e 15 alunos do sexo masculino tendo de 14 a 16 anos. As informações coletadas passaram por análise proporcional para então ser tabulada. Houve porcentagens significativas de respostas corretas sobre sintomas, transmissão da dengue e características morfológicas do mosquito. 
TABELA 1: Perguntas e Respostas de alunos sobre dengue em amostra única, Quixeramobim, 2012. 
Perguntas e Respostas 
Fase Única (%) O que é dengue? Mosquito Doença contagiosa e/ou transmissível Doença transmitida pelo mosquito 
14,28 
5,71 
80 
Quais são os sintomas da dengue? 
Um a dois sintomas 
Três a mais sintomas 
31,42 
65,71 
Como ocorre a transmissão da dengue? 
Picada do mosquito 
Água parada ou contaminada 
88,57 
11,42 
O que é dengue hemorrágica? 
Fase aguda da doença 
Dengue com sangramento 
42,85 
51,42 
Quais as características morfológicas do mosquito da dengue? 
Pernilongo e Mosquito rajado 
85,71 
Quais os criadouros do mosquito? 
Um recipiente 
Dois ou mais recipientes 
Objetos com água limpa e parada 
17,14 
48,57 
31,42 
Você conhece alguma medida de controle do mosquito? Qual? 
Uma medida 
Duas ou mais medidas 
51,42 
42,85 
Qual foi a principal fonte de informação sobre o dengue? 
Mídia (Televisão, Jornais, Noticiários, Internet e Rádio) 
Palestras/Teatros em escolas 
Campanhas/Panfletos/Vigilância Sanitária 
Outras Fontes 
85,7 
48,55 
39,99 
17,14
32 
Na Tabela 1, está exposto em porcentagem algumas perguntas e respostas sobre a doença, sintomas, transmissão, características morfológicas, criadouros, medidas de controle, dengue hemorrágica e fonte de informação sobre dengue. 
Nota-se certo conhecimento dos alunos quando perguntado sobre a definição de dengue, sintomas, transmissão e características morfológicas. Dos alunos que participaram do questionário 80% afirmaram ser dengue uma doença transmitida pelo o mosquito (Tabela 1). 
Sobre os sintomas, 60% conheciam pelo menos quatro a mais sintomas característica da doença (Tabela 1), entre eles se destacam febre, dor de cabeça/atrás dos olhos, dores no corpo, vômitos e manchas vermelhas no corpo, sendo os sintomas mais citados pelos alunos (Gráfico 2). 
GRÁFICO 2: Porcentagens dos sintomas mais citados pelos alunos no questionário. 
Sobre a transmissão da doença 88, 57% e as características morfológicas 85, 71%, que alcançaram níveis satisfatórios de respostas corretas, através da picada do mosquito e pernilongo ou mosquito rajado, respectivamente (Tabela 1). 
Por outro lado, deve-se destacar a existência de confusão entre os alunos quando perguntado: “O que é dengue hemorrágica?”, pois 42,85% afirmaram ser a fase aguda da doença, ou seja, o estágio avançado da doença (Tabela 1).
33 
Quanto aos criadouros 48,57% identificaram e citaram dois ou mais recipientes, reconhecendo a água como fator fundamental para a postura dos ovos e desenvolvimento dos A. aegypti (Tabela 1). Entre os recipientes e/ou criadouros do mosquito mais citados estão: Pneus, garrafas/vidros, vasos/jarros de plantas e caixas d’agua (Gráfico 3). 
Estes resultados nos mostram que a população está muito melhor informada na parte de sintomatologia da doença do que na de prevenção, isto reflete muito a forma como foi obtido estas informações, em que a maioria afirma ter recebido por meio da televisão, sendo que a maioria das campanhas educativas a nível nacional enfatizam a realidade do Sul e Sudeste. 
Chiaravolloti Neto; Morais e Fernandes (1998) observaram que o ganho de conhecimento sobre a dengue não é diretamente proporcional a atitudes preventivas tal como observamos neste trabalho, pois mesmo tendo um bom nível de conhecimento sobre a doença a infestação do mosquito e a transmissão da doença continua elevada no município. 
GRÁFICO 3: Porcentagem dos criadouros/recipientes mais citados pelos alunos. 
No Gráfico 4, estão apresentadas as porcentagens de respostas corretas, sobre as medidas de controle do vetor e prevenção do dengue, de acordo, com os recipientes mais citados e na Tabela 1, o conhecimento prévio dos alunos quanto a quantidade de medidas,
34 
42,85% citaram duas ou mais medidas e 51, 42% referiram-se apenas uma medida de controle do dengue. 
GRÁFICO 4: Respostas corretas sobre medidas de controle do mosquito, quanto aos criadouros mais citados. 
Quanto às informações prévias pelas quais os alunos receberam esse conhecimento sobre dengue (Tabela 1). 85,7% dos alunos mencionaram a mídia, seguidos com Palestras/Teatros em escola por 48,55%, Campanhas/Panfletos/Vigilância Sanitária 39,99% e Outras Fontes 17, 14%.
35 
7. CONCLUSÃO 
O nível de conhecimento dos alunos sobre vetores do dengue, infestação, criadouros, medidas de controle doméstico e etc., foi considerado satisfatório. No entanto, devo alertar sobre as deficiências existentes e/ou respostas incertas, demonstrando a insegurança ou dúvidas que os alunos possuem a respeito do tema, principalmente quando se fala em Dengue Hemorrágica. 
A escola é um espaço adequado e ideal para se trabalhar com Educação em Saúde, pois contribui para o desenvolvimento de conhecimento significativo, além de apresentar influência nas mudanças de hábitos e/ou comportamentos na sociedade. 
É preciso haver um direcionamento das atividades educativas de prevenção a dengue, procurando enfatizar a realidade local, pois não faz sentido destacar que vasos de plantas são um risco para dengue se a nossa população não tem o hábito de ter vasos de planta em casa, mas armazena água em potes.
36 
REFERÊNCIAS 
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CEARÁ, Governo do Estado. Secretaria de Saúde - Coordenadoria de Promoção e Proteção à Saúde / Núcleo de Vigilância Epidemiológica / SESA/Ce - Informe Semanal Dengue – 2012. 11 de maio, 2012a. 
CEARÁ, Governo do Estado. Secretaria de Saúde - Coordenadoria de Promoção e Proteção à Saúde / Núcleo de Vigilância Epidemiológica / SESA/Ce - Informe Semanal Dengue – 2012. 18 de maio, 2012b. 
CEARÁ, Governo do Estado. Secretaria de Saúde - Coordenadoria de Promoção e Proteção à Saúde / Núcleo de Vigilância Epidemiológica / SESA/Ce - Informe Semanal Dengue – 2012. 06 junho, 2012c. 
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40 
ANEXO 
Questionário sobre DENGUE 
1. O que é dengue? 
2. Quais são os sintomas da dengue? 
3. Como ocorre a transmissão da dengue? 
4. O que é dengue hemorrágica? 
5. Quais as características morfológicas do mosquito da dengue? 
6. Quais os criadouros do mosquito? 
7. Você conhece alguma medida de controle do mosquito? Qual? 
8. Qual foi a principal fonte de informação sobre o dengue?

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INQUÉRITO DO NÍVEL DE CONHECIMENTO SOBRE DENGUE DE ALUNOS DE ESCOLA PÚBLICA

  • 1. UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ – UECE FACULDADE DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIAS E LETRAS DO SERTÃO CENTRAL – FECLESC CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS INQUÉRITO DO NÍVEL DE CONHECIMENTO SOBRE DENGUE DE ALUNOS DE ESCOLA PÚBLICA SARA RIBEIRO DOS SANTOS QUIXADÁ/CE JULHO/2012.
  • 2. SARA RIBEIRO DOS SANTOS INQUÉRITO DO NÍVEL DE CONHECIMENTO SOBRE DENGUE DE ALUNOS DE ESCOLA PÚLICA Monografia apresentada ao curso de Ciências Biológicas como pré-requisito para conclusão do curso de graduação em Licenciatura Plena em Ciências Biológicas. Orientador: Prof° Ms. Clemilson Nogueira Paiva. Quixadá - Ceará 2012
  • 3. Santos, Sara Ribeiro dos Avaliação do nível de conhecimento sobre dengue de alunos de uma escola pública de Quixeramobim – CE/ Sara Ribeiro dos Santos. — Quixadá, 2012. . 40 p. Orientador: Prof. Ms. Clemilson Nogueira Paiva. . Monografia (Graduação em Ciências Biológicas) – Universidade Estadual do Ceará, Faculdade de Educação, Ciências e Letras do Sertão Central. 1. Dengue 2.Proliferação. 3.Erradicar 4.Educação em Saúde. Universidade Estadual do Ceará, Faculdade de Educação, Ciências e Letras do Sertão Central. CDD: 574
  • 4. SARA RIBEIRO DOS SANTOS INQUÉRITO DO NÍVEL DE CONHECIMENTO SOBRE DENGUE DE ALUNOS DE ESCOLA PÚLICA Monografia apresentada ao Curso de Graduação em Ciências Biológicas da Faculdade de Educação, Ciências e Letras do Sertão Central da Universidade Estadual do Ceará, como requisito parcial para a obtenção da Graduação em Ciências Biológicas. Aprovada em: ____/____/______. BANCA EXAMINADORA Orientador Prof. Esp. Clemilson Nogueira Paiva. Universidade Estadual do Ceará – UECE. __________________________________________________________ Profª. Dra. Liliam Mara Trevisan Tavares. Universidade Estadual do Ceará – UECE
  • 5. Dedico este trabalho A Deus e aos meus pais Valzimar e Paula, pelo apoio, força, confiança incondicional e dedicação que me deram. Sem eles nada seria possível.
  • 6. AGRADECIMENTOS A Deus, por ter sido meu refúgio e me amparado nos momentos difíceis, ter me guiado e ter mostrado o caminho certo a ser seguido. Ao meu orientador, Prof° Ms. Clemilson Nogueira Paiva que contribuiu de forma significativa para minha formação e para o desenvolvimento desse trabalho, com suas críticas e sugestões. À Profª Dra. Theresa Christine Filgueiras Russo Aragão, que me concedeu a oportunidade de estagiar em seu projeto sob sua orientação e que me encaminhou com sabedoria ao caminho da pesquisa científica. À Profª M.Sc. Karla Deisy Gomes, pelo apoio, amizade e por ter me orientado durante a bolsa de monitoria de Microbiologia que me conduziu a docência. Ao Prof° Esp. Evanginaldo Silva Saldanha, por não ter colocado obstáculo para o desenvolvimento da pesquisa e ter disponibilizado uma turma para aplicação do questionário. Aos meus Best Friends, Dayana Oliveira e Jozineudo Pinheiro pelo companheirismo durante esses anos, por toda amizade, incentivo e por todos os momentos compartilhados. Aos meus amigos e colegas pela torcida e amizade: Clécio Dutra, Jandy Esdras, Tiago Alves, Antônio de Jesus, Antônio Cristiano, Elidiana Mendes, Willyana Rodrigues, Tarciana Paula, Lucilene Ferreira, Nilza Alves, Ana Karine, Marta Gomes, Rafaela do Carmo, Priscila Santos, Marcos Moreno, Evely Saldanha, Lorena Nascimento, Junior Dantas, Alane Mara, Julyanne Santos, Fabrícia Lopes, Érica Lima, Jessé Galvão e Josiel Gomes, entre outros, não menos importantes, mas que seria impossível mencioná-los na lista. Aos meus queridos pais, Valzimar e Paula, por confiarem, apoiarem e incentivarem meus sonhos e conquistas. Meus avós, Francisca e José e Ercilia e Pedro, por serem exemplos de vida e força. As minhas tias, em especial, Elieige Pereira, Edlene Saldanha, Elza Nascimento, Elzenir Carmo, Elzimar Santos, Cleuma Ribeiro, Célia Paz, Selma Nascimento, Telma Barros e Conceição Lemos. Aos meus irmãos, Debora Ribeiro e Saulo Santos pelo carinho. Amo todos vocês!
  • 7. “O futuro mais brilhante é baseado num passado intensamente vivido. Você só terá sucesso na vida quando perdoar os erros e as decepções do passado. A vida é curta, mas as emoções que podemos deixar duram uma eternidade.” Clarice Lispector
  • 8. RESUMO O dengue é uma doença viral, febril, aguda que afeta milhões de pessoas em todo o mundo por ano, sendo transmitida pela picada de fêmeas de Aedes aegypti. Com o desenvolvimento desorganizado das cidades ambientes propícios para a proliferação do vetor foram criados e hoje ele é totalmente urbanizado. Nas condições atuais não tem se levado mais em conta a hipótese de erradicar o A. aegypti, apenas controlá-lo para evitar epidemias e diante da resistência que tem sido desenvolvida contra os principais inseticidas aplicados em campo à educação em saúde tem se configurado como uma importante ferramenta na prevenção. Neste trabalho avaliou-se o conhecimento dos alunos do 1° ano do Liceu Alfredo Almeida Machado de Quixeramobim CE no ano de 2012, para tal aplicou-se um questionário com os alunos. Como resultados observamos que a maioria dos alunos apresentaram um bom conhecimento sobre a sintomatologia da doença, como também nas ações de prevenção apesar que em um grau menor. A maioria afirmou que obtêm as informações a partir da televisão. Concluímos com este trabalho que as ações educativas precisam ser voltadas para a realidade local enfatizando as peculiaridades que cada comunidade possui e que para conseguir resultados mais efetivos a comunidade precisa participar das ações educativas ativamente. Palavras-chave: Dengue, proliferação, erradicar, educação em Saúde.
  • 9. ABSTRACT Dengue is a viral disease, fever, acute that affects millions of people worldwide each year, being transmitted by the bite of female Aedes aegypti. With the development of cities disorganized environments for the proliferation of vectors were created and today it is completely urbanized. Under current conditions has not taken more into account the possibility of eradicating A. aegypti, just control it to prevent epidemics and before the resistance that has been developed against the major insecticides applied in the health education field has been configured as an important tool in prevention. In this study we assessed the knowledge of students of 1st year of College Alfredo Machado de Almeida Quixeramobim CE in 2012, applied for such a questionnaire with students. The results found that most students had a good knowledge about the symptoms of the disease, but also in prevention that although to a lesser degree. Most said they get their information from television. We conclude this work that education must be geared to reality site emphasizing the peculiarities that each community has and to achieve more effective results the community needs to actively participate in educational activities. Key Words: Dengue, Proliferation, Eradication, Health Education
  • 10. LISTA DE TABELA TABELA 1: Perguntas e Respostas de alunos sobre dengue em amostra única, Quixeramobim, 2012. .........................................................................................................................................................31
  • 11. LISTA DE FIGURAS Figura 1: Os Ovos do Aedes aegypti no momento da postura. ............................................. 19 Figura 2: Ovos do Aedes aegypti após a postura. ................................................................. 20 Figura 3: Larva do Aedes aegypti. ....................................................................................... 20 Figura 4: Pupa do Aedes aegypti, vivem em ambientes onde contém água estagnada. ......... 21 Figura 5: Principal Mosquito Vetor do Dengue Aedes aegypti. ............................................ 21 Figura 6: Distribuição do principal mosquito vetor do dengue Aedes aegypti no mundo. ..... 22 Figura 7: Ocorrência de Dengue no Brasil em 2011. ........................................................... 24 Figura 8: Classificação de Áreas de Vulnerabilidade para ocorrência de Dengue por municípios, Ceará, 2011/2012. ............................................................................................. 26
  • 12. LISTA DE GRÁFICOS GRÁFICO 1: Número de casos de dengue notificados a Secretaria de Saúde do município de Quixeramobim, do ano de 2007 a 2011. ............................................................................... 27 GRÁFICO 2: Porcentagens dos sintomas mais citados pelos alunos no questionário. .......... 32 GRÁFICO 3: Porcentagem dos criadouros/recipientes mais citados pelos alunos. ............... 33 GRÁFICO 4: Respostas corretas sobre medidas de controle do mosquito, quanto aos criadouros mais citados. ....................................................................................................... 34
  • 13. SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 13 2. JUSTIFICATIVA .......................................................................................................... 16 3. OBJETIVOS ................................................................................................................. 17 3.1 Objetivo Geral: .......................................................................................................... 17 3.2 Objetivos Específicos: ............................................................................................... 17 4. REVISÃO DE LITERATURA ...................................................................................... 18 4.1 Aspectos Epidemiológicos......................................................................................... 18 4.1.1.Características Gerais .................................................................................................. 18 4.1.2.Ciclo de Vida ............................................................................................................... 19 4.1.3. Histórico Epidemiológico do Dengue no Mundo e nas Américas ................................ 21 4.1.4. Histórico Epidemiológico do Dengue no Brasil .......................................................... 23 4.1.5.Histórico Epidemiológico do Dengue no Ceará. .......................................................... 24 4.1.6.Histórico Epidemiológico do Dengue no município de Quixeramobim. ....................... 26 4.2 Histórico de Ações Governamentais .......................................................................... 27 5. METODOLOGIA ......................................................................................................... 30 6. RESULTADOS E DISCUSSÕES.................................................................................. 31 7. CONCLUSÃO .............................................................................................................. 35 REFERÊNCIAS .................................................................................................................. 36 ANEXO ............................................................................................................................... 40
  • 14. 13 1. INTRODUÇÃO O dengue não se apresenta apenas como um problema virológico, entomológico e médico, mas como um caso sério de saúde pública (PENNA, 2003). Segundo, a Organização Mundial de Saúde (OMS) calcula-se que a cada ano acontecem 50 milhões de casos, causando 550 mil internações e cerca de 20 mil óbitos, a nível mundial. O dengue caracteriza-se como uma das doenças mais infecciosas, que é transmitida por artrópodes através da picada do mosquito vetor Aedes aegypti, ocorre em maior infestação e/ou incidência em países tropicais e subtropicais (CAMARA et al, 2006). Nos últimos anos o Brasil apresentou um comportamento cíclico: anos de baixa incidência e outros de alta incidência, isso foi verificado nos anos de 2001 e 2005, sendo 56% dos casos de dengue na América responsável pelo Brasil (MONDINI et al, 2005). O principal mosquito vetor Aedes aegypti responsável pela doença é nativo da África. Foi introduzido no Brasil no século XX e encontrou o ambiente propício para sua proliferação e sobrevivência, se apresentando totalmente adaptado as condições ambientais (PENNA, 2003). Segundo as Diretrizes Nacionais para a Prevenção e Controle de Epidemias de Dengue (2009) o quadro epidemiológico atual da dengue no país apresenta uma ampla distribuição do Aedes Aegypti em todas as regiões, com uma complexa dinâmica de dispersão do seu vírus, circulação simultânea de três sorotipos virais (DEN-1, DEN-2 e DEN-3) e vulnerabilidade para a introdução do sorotipo DEN-4. Para Tauil (2001) e Mondini (2007), ambos destacam fatores fundamentais além do fluxo migratório, como, o crescimento populacional, urbanização inadequada, precariedade do serviço de saúde e densidade populacional influenciam para o crescimento de incidência de dengue. Para Gómez-Dantés (1995), a densidade da população é o fator fundamental para definir o padrão de transmissão, pois em cidades médias e grandes portes ocorre uma maior possibilidade de possíveis infestação e transmissão devido a essa transição. Neto e Rebêlo (2004) num estudo realizado em São Luís, Maranhão, Brasil, apontam outras causas que ascendeu a incidência de dengue no município entre 1997-2002, como escoamento de produtos e/ou mercadorias; umidade e a temperatura que propiciaram à propagação do mosquito vetor; e a falta de intensa efetividade de práticas existentes de ações de controle vetorial implantadas.
  • 15. 14 Atualmente não se fala em erradicação do mosquito vetor, apenas no controle populacional do mosquito, sem elevar o risco aos seres humanos. Ao longo dos anos, as medidas de controle têm apresentado inúmeras restrições, sendo necessário o envolvimento da comunidade (STEFFLER et al, 2011). Para Vasconcelos (1998, p.3) “[...] a educação em saúde é o campo de prática e conhecimento do setor saúde que tem se ocupado mais diretamente com a criação de vínculos entre a ação médica e o pensar e fazer cotidiano da população”. Nos problemas relacionados à saúde pública, as intervenções educativas e sociais têm se tornado de grande importância. Dada essa crescente importância do desempenho do papel educativo e social no controle da dengue e de outras doenças tropicais, verificam-se que iniciativas educativas e sociais não devem estar limitadas à transmissão de informações sobre a doença e o vetor, como na distribuição de folhetos, faixas, cartazes e painéis, mas deve ter como objetivo “uma eliminação significativa de criadouros dos vetores no ambiente. No controle de endemias o poder público conta com diversas atividades. As formas tradicionais de controle do dengue vêm se tornando ineficientes, afetando a saúde da população e agredindo o meio ambiente (BROSSOLATTI e ANDRADE, 2002). A maioria dos criadouros em potencial de infestação está nas residências e/ou próximos as suas imediações que torna necessário a participação e mobilização social para a erradicação ou controle do vetor (CHIARAVALLOTI, 1997b). Winch et al. (1991, apud CHIARAVALLOTI, 1997b, pag 448) e Gordon (1988, apud CHIARAVALLOTI, 1997b, pag 448), proferem sobre a importância do desenvolvimento de campanhas educativas voltadas a proporcionar conhecimento sobre dengue e, apesar de alcançar o numero maior de ouvintes não influencia significativamente na mudança de hábitos e/ou comportamentos. Uma fragilidade de ações educativas é que se limitam apenas a transmissão de conhecimento ou avaliação do nível de conhecimento que a população dispunha, não se preocupando em trabalhar com a visão que a população tem em relação ao dengue e esta não é incentivada a participar da elaboração dessas intervenções educativas (CHIARAVALLOTI et al, 1998). Chiaravalloti Neto et al (2007) relata em seus estudos, que o programa desenvolvido em São José do Rio Preto, São Paulo de acordo com as diretrizes do Plano Nacional de Controle do Dengue proporciona a população a difundir o conhecimento sobre dengue, mas que não altera a incidência do Ae. Aegypti e sua transmissão no município, o que
  • 16. 15 conclui que o conhecimento não modificou necessariamente o comportamento da comunidade. Para Brassolatti e Andrade (2002) não adianta apenas determinar o nível de conhecimento da população, presumindo que este por si só irá promover a mudanças de comportamento sobre a doença, sem observar o conhecimento prévio da comunidade, sugerindo como alternativa a união das atividades da vigilância epidemiológica e a participação da população na eliminação dos criadouros. Donalisio et al (2001) verificou em uma investigação realizada em Santa Bárbara D´Oeste, São Paulo, a contrapartida entre o nível de conhecimento e a mudança de hábitos, já que a comunidade apresentou um certo grau de conhecimento sobre dengue. Expôs a importância de trabalhar iniciativas educacionais e mobilização social em redes de ensino, por se apresentar como uma alternativa viável. Rangel (2008) em sua pesquisa relata sobre os problemas relativos às práticas de educação, comunicação e participação comunitária no controle do dengue. Apresentando modelos centralizados, verticalizados e unidirecional, sem se preocupar com a cultura dos cidadãos as quais essas iniciativas sociais estão sendo direcionadas. Para Reis (2011) já que historicamente as políticas de saúde e atividades de combate ao dengue estão voltadas para o controle, propõe que as intervenções educativas e sociais de controle do dengue sejam multidirecional, abrangendo o diagnóstico, tratamento e a prevenção, impedindo que o mosquito vetor propague o vírus da dengue. Incentivar a participação efetiva e a mobilização da população sobre o controle de endemias é o motivo pelo qual a dengue tem se tornado um caso sério de saúde pública no mundo inteiro, apesar dos esforços do governo em campanhas e/ou programas utilizando todos os meios de comunicação para informar a população sobre o dengue, enfatizando as medidas de controle (CHIARAVALLOTI et al, 1998).
  • 17. 16 2. JUSTIFICATIVA Tendo em vista, os altos índices de infestação de dengue, que são proporcionados devido à falta e/ou deficiência da mobilização social, a re-circulação dos sorotipos (DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4) causando as formas mais graves da doença, aonde casos chegam ao óbito, às limitações da efetividade das campanhas de controle vetorial, e etc. Faz-se necessário e de grande importância a utilização do espaço escolar e da influência que esta mesma exerce na sociedade contemporânea e na educação e formação de cidadãos para o desenvolvimento de atividades educacionais voltadas à educação em saúde. A partir de então, sensibilizar a comunidade escolar a participar efetivamente e em conjunto com o poder público de campanhas e/ou programas de controle do dengue e de atividades educacionais sobre dengue voltados a sociedade e ser uma fonte estimuladora para a participação da população na promoção de saúde.
  • 18. 17 3. OBJETIVOS 3.1 Objetivo Geral:  Diagnosticar o nível de conhecimento dos alunos do 1° ano do ensino médio de uma escola pública do município de Quixeramobim sobre o dengue. 3.2 Objetivos Específicos:  Contribuir para o desenvolvimento da cidadania.  Demonstrar se os alunos estão sendo educados sobre dengue.  Identificar as deficiências e/ou carências dos alunos sobre dengue.  Promover habilidades cognitivas e criticidade sobre dengue.
  • 19. 18 4. REVISÃO DE LITERATURA 4.1 Aspectos Epidemiológicos 4.1.1.Características Gerais Atualmente, a dengue é a principal arbovirose que está associado com os seres humanos, constituindo-se um problema sério de saúde coletiva no mundo. Ocorre e dissemina-se facilmente nos países tropicais devido às condições ambientais contribuírem para o desenvolvimento e a proliferação do Aedes aegypti, principal mosquito vetor do vírus da Dengue e da Febre Amarela Urbana das Américas (CAMARA et al, 2006). O agente etiológico é um vírus do genoma RNA, arbovírus pertencente à família Flaviviridae do gênero Flavivírus formando um complexo, e são conhecidos quatro sorotipos: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4. Todos produzem infecção e se manifestam, inicialmente, de forma semelhante. Seus sintomas dependem da forma como se apresenta, tendo duas formas principais: Dengue Clássico (DC) e a Febre Hemorrágica da Dengue (FHD), às vezes com Síndrome do Choque da Dengue (SCD) (BRAGA & VALLE, 2007). Os sintomas da dengue são semelhantes a outras doenças podendo induzir a erros de diagnósticos. O diagnóstico inicial do dengue é clínico através do histórico do paciente e exame físico, havendo a comprovação pelo o exame laboratorial que apresenta resultados seguros (BRASIL, 2002b). Os vetores são mosquitos do gênero Aedes. A espécie Aedes aegypti é o principal vetor de transmissão da doença. Outras espécies também podem atuar como vetores secundários, como é o caso do Aedes albopictus está amplamente disperso nas Américas e presente em todas as regiões do Brasil, mas não está vinculado aos casos de dengue nas Américas (VASCONCELOS, 1999). O processo de transmissão esta compreendido em dois ciclos: intrínseco e extrínseco. O primeiro se caracteriza quando as fêmeas adultas infectadas se alimentam do sangue humano, que é indispensável para o desenvolvimento dos ovos. Enquanto que no ciclo extrínseco a transmissão ocorre do ser humano para o mosquito a partir do repasto sanguíneo infectado isso durante o período de viremia, após o repasto o vírus se localiza nas glândulas salivares da fêmea, onde se multiplica (MINAS GERAIS, Cap. 9). Os vetores Ae. aegypti e Ae. albopictus possuem criadouros artificiais como naturais. Nos recipientes artificiais, ambos apresentam características semelhantes, como criadouros que contenham água que são essências para o desenvolvimento das formas larvais.
  • 20. 19 Nos recipientes naturais o Ae. aegypti é encontrado em flores ornamentais como bromélias, cavidade de árvores, buracos em rocha e internódios de bambu. E o Ae. albopictus, aproveita- se de tocos de bambus, ocos de árvores, axilas de plantas e tanques de bromélias (ROSSI & SILVA). 4.1.2.Ciclo de Vida O desenvolvimento do Aedes aegypti se concede em quatros fases distintas: ovo, larva (compreendida em quatro estágios), pupa e adulto. Os ovos mede em torno de 1 mm de comprimento, de formato alongado e fusiforme, são depositados nas paredes dos criadouros e no instante em que ocorre a postura os ovos se apresentam brancos (Figura 1) e logo após os ovos obtêm uma cor negra (Figura 2). Para o desenvolvimento do embrião é necessário que fatores como a umidade e temperatura estejam favorável. Os ovos possuem uma grande capacidade de resistência, já foram identificados casos onde a eclosão ocorreu após 450 dias sendo possível devido ao contato com a água, esse é o obstáculo que se encontra para a promoção da erradicação (COSTA, 2005; FUNASA, 2001). Fonte: IOC/Fiocruz Figura 1: Os Ovos do Aedes aegypti no momento da postura.
  • 21. 20 Fonte: IOC/Fiocruz Figura 2: Ovos do Aedes aegypti após a postura. Na sua fase larvária colonizam recipientes artificiais como pneus, caçambas, vasos, bebedouros de animais, latas, etc., isto é, objetos que armazenem água, pois se alimentam da matéria orgânica que se encontram nas paredes e/ou no fundo dos criadouros, é uma fase de crescimento e alimentação (Figura 3). Durante essa fase é evidenciando quatro estágios larvários. Em condições favoráveis, essa fase dura em torno de quatro dias, mas para isso irá depender da temperatura, acessibilidade a alimento e a densidade de larvas no recipiente (COSTA, 2005; FUNASA, 2001). Fonte: IOC/Fiocruz Figura 3: Larva do Aedes aegypti.
  • 22. 21 A pupa é a fase que intercede ao desenvolvimento do estágio larval para o adulto, não necessitam de alimentos, esse estado ocorre durante dois a três dias e quando inativas ficam suspensa na superfície da água (Figura 4) (COSTA, 2005; FUNASA, 2001). Fonte: IOC/Fiocruz Figura 4: Pupa do Aedes aegypti, vivem em ambientes onde contém água estagnada. Os mosquitos adultos são identificados por apresentarem linhas prateadas no tórax e nos segmentos tarsais listras brancas e representam a parte reprodutora da espécie, apesar da maior incidência em dispersão passiva através dos recipientes, esta fase também pode ser representada pela dispersão ativa (Figura 5) (COSTA, 2005; FUNASA, 2001). Fonte: IOC/Fiocruz Figura 5: Principal Mosquito Vetor do Dengue Aedes aegypti. 4.1.3. Histórico Epidemiológico do Dengue no Mundo e nas Américas
  • 23. 22 Há registro da incidência de dengue no mundo inteiro a mais de três séculos, sendo mencionada nas Américas, África, Ásia, Europa e Austrália com a ocorrência de pandemias e epidemias. Desde a década de 20 vem se verificando a predominância do DENV- 1 nas Filipinas que intensificou até a Segunda Guerra Mundial, onde a partir de então, foi relatada a febre hemorrágica nas Filipinas, Bangcoc e Tailândia. Nos últimos anos da década de 20, na Grécia, a partir de vestígios sorológicos de sobreviventes foi possível confirmar um surto epidêmico de dengue hemorrágica dos sorotipos DENV-1 e DENV-2. Nas décadas de 60, 70 e 80, outros países asiáticos apresentaram epidemias de dengue hemorrágica, e nesta última década a situação aumentou drasticamente atingindo países como a Índia e a China (TEIXEIRA, BARRETO & GUERRA, 1999). A circulação do vírus da dengue disseminou-se nas Américas após a década de 60, havendo a confirmação dos sorotipos 2 e 3, em vários países. A Jamaica foi o primeiro país das Américas a apresentar o sorotipo 1. A partir da década de 80, foram notificadas epidemias em vários países, aumentando significativamente o problema. A epidemia FHD que afetou Cuba, em 1981, é considerada como evento que marca a história da dengue nas Américas, sendo causada pelo sorotipo 2, tendo sido o primeiro relato de febre hemorrágica da dengue, ocorrido fora do Continente Asiático e Oceania (MINAS GERAIS, Cad. 9). Fonte: Julita Nascimento Câmara De Castro, 2004. Figura 6: Distribuição do principal mosquito vetor do dengue Aedes aegypti no mundo.
  • 24. 23 4.1.4. Histórico Epidemiológico do Dengue no Brasil Existem algumas evidências sobre a incidência de epidemias de dengue em 1846, nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, acontecendo outros aparecimentos repentinos em São Paulo em 1851 e 1853 (TEIXEIRA, BARRETO & GUERRA, 1999). Mas o primeiro registro médico de dengue no Brasil aconteceu em 1920 (CLARO et al, 2004). Através de pesquisas realizadas na Amazônia entre 1953 e 1954, foi encontrado focos de dengue no estado, mas o último foco no Brasil foi em 1955 no estado da Bahia, sendo após o vetor considerado erradicado em 1958. Após a erradicação do mosquito, houve duas reintroduções a primeira em 1967, nesta houve a eliminação do foco e a segunda em 1976, tendo encontrado o primeiro foco em Salvador (CHIARAVALLOTI, 1997b). Na segunda metade do século XX, a partir da década de 80, quando ocorreu a epidemia no Estado do Rio de Janeiro e a circulação do sorotipo 1, que logo alcançou a Região Nordeste adquirindo importância entomológica. Desde então, a dengue vem ocorrendo no Brasil de forma contínua, intercalando-se com a ocorrência de epidemias, geralmente associadas com a introdução de novos sorotipos. No período entre 1986 e 1990, as epidemias de dengue se limitaram a alguns Estados do Brasil, apenas nas Regiões Sudeste e Nordeste (BRAGA & VALLE, 2007). Em 1990, houve a introdução de um novo sorotipo DEN-2, sendo notificados 1.952 casos de dengue hemorrágica, com 24 mortes (CLARO et al, 2004). Nos anos seguintes com a rápida intensificação da circulação do DENV-1 e o aparecimento de um novo sorotipo DENV-2, difundiu-se rapidamente a outros estados do Brasil, ocorrendo no Ceará em 1994, uma epidemia de dengue com mais de 40.000 notificações (TEIXEIRA, BARRETO & GUERRA, 1999). . Em 2000, um novo sorotipo começa a circular no Rio de Janeiro o DEN-3, é o vírus mais agressivo entre os três primeiros, isso ocasionou nos anos seguintes a ocorrência de epidemias que se expandiu a outros Estados e provocou a morte de mais de 30 pessoas por FDH (CLARO et al, 2004). Já se tem registros confirmados de casos de dengue do tipo 4 disseminando o Ceará e outros Estados do Brasil, havendo a circulação momentânea de todos os vírus da
  • 25. 24 dengue (DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4) no país (COMBATE A DENGUE, 2011; CLIPPING SVS, 2012). Em janeiro de 2011, o Ministério da Saúde atualizou e divulgou o novo mapa de risco da ocorrência de dengue no Brasil pelo Aedes aegypti (Figura 5) (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2011). Fonte: Ministério da Saúde, 2011. Figura 7: Ocorrência de Dengue no Brasil em 2011. 4.1.5.Histórico Epidemiológico do Dengue no Ceará. No ano de 1986, ocorreu o primeiro registro médico de casos de dengue no Ceará, com o isolamento do tipo viral DENV-1. Desde então, a dengue tem se apresentado como um fator endêmico, e têm relatado cinco epidemias ao longo dos anos em 1987, 1994, 2001, 2008 e 2011. Destas, três se destacam, são as de: 1994, 2008 e 2011. Nesta primeira, se caracterizou pela introdução de um novo sorotipo o DENV-2 que foi o grande responsável pelo os primeiros casos de dengue hemorrágica no Estado. Em 2008, foi notificado o maior número de casos graves de Febre Hemorrágica da Dengue (FHD), com 448 casos confirmados e 23 óbitos, e Dengue com Complicações (DCC), 639 casos confirmados e 21 óbitos. Já em 2011, pela maior incidência de casos clássicos comprovados, e ainda neste mesmo ano foi evidenciado o isolamento do sorotipo DENV-4, nos municípios de Fortaleza (Capital) e Morada Nova. E a presença do sorotipo DENV-3 foi confirmada em 2002. Com a propagação dos quatro sorotipos do dengue e um número significativo e crescente de
  • 26. 25 municípios que são infestados pelo Aedes aegypti principal vetor, ambos são fatores que influenciam no aumento da ocorrência de notificações dos casos de dengue. Outra característica típica da dengue no Brasil, que já vem sendo observada nos últimos dez anos no Ceará, é a confirmação de casos em todos os meses do ano, mas havendo um acréscimo nos meses iniciais, sendo justificado devido a fatores que propicia a proliferação do mosquito vetor como, aumento da pluviosidade, umidade e temperatura (CEARÁ, 2012a). Analisando os últimos anos é possível perceber o aumento brusco que ocorreu, desde de 2010 a 2012. Em 2010, dos 184 municípios do Estado do Ceará, 155 (84,2%) municípios apresentaram infestação pelo vetor Aedes aegypti e 125 (67,9%) municípios apresentaram transmissão confirmada de dengue. Foram comunicado 198 casos suspeitos de Febre Hemorrágica da Dengue (FHD), destes 26 foram confirmados em Fortaleza e 37 nos municípios do interior e dos casos ratificados houve sete óbitos. No mesmo ano também ocorreu 105 casos de Dengue com Complicações (DCC) e a letalidade foi de 22,0% (23/105). Essa circunstância de aumento na incidência no número de casos de dengue se deve principalmente à re-circulação do sorotipo DENV-1 (CEARÁ, 2012b). Em 2011, a situação se agravou ainda mais, havendo uma incidência significativa quando comparado com o ano anterior (2010), onde, 161 municípios apresentaram infestação pelo Aedes aegypti e 177 municípios apresentaram transmissão autóctone de dengue. Foram ratificados 174 casos de FHD, ambos confirmados, dos quais, 102 ocorreram na capital e os outros 72 no interior com 7,5% (13 dos 174) dos casos levado a óbito. 457 foram identificados como DCC, havendo a letalidade de 10,7%, ou seja, 49 óbitos dos 457 casos confirmados. Neste ano, a dengue se caracterizou pelo aumento de casos graves por dois fatores essenciais, primeiro a circulação de três sorotipos e uma re-circulação considerável do DENV-1 (CEARÁ, 2012b). Já em 2012, desde o início do ano até o mês de junho, dos 43.092 casos de dengue notificados em todos os municípios do Estado de Ceará, 20.551 foram confirmados em 137 municípios (CEARÁ, 2012c).
  • 27. 26 Fonte: Informe Semanal Dengue 2012. Figura 8: Classificação de Áreas de Vulnerabilidade para ocorrência de Dengue por municípios, Ceará, 2011/2012. 4.1.6.Histórico Epidemiológico do Dengue no município de Quixeramobim. Os dados e registros disponíveis pela Secretaria de Saúde do município de Quixeramobim – CE são apenas do ano de 2007 em diante, pois a mesma passou por uma reformulação e no momento são esses os registros disponibilizados. Na Tabela 1, mostra os casos notificados a Secretaria de Saúde contabilizada por mês e ano.
  • 28. 27 GRÁFICO 1: Número de casos de dengue notificados a Secretaria de Saúde do município de Quixeramobim, do ano de 2007 a 2011. Fonte: Secretaria de Saúde de Quixeramobim, 2012. Em 2007, foram confirmados 54 casos de Dengue Clássico e nenhum caso identificado de Dengue Hemorrágica e Dengue com Complicação. Em 2008, ocorreu a maior incidência da doença no município, apresentando casos confirmados de Dengue Clássico (96,93%) durante todo ano, Dengue Hemorrágica com 1,84% e Dengue com Complicações 1,22%, ocorrendo 1 óbito (QUIXERAMOBIM, 2012). No ano seguinte (2009), dos 247 casos notificados a Secretaria de Saúde apenas 7 casos foram confirmados de Dengue Clássico e 1 de Dengue com Complicações. Em 2010, foi identificado o menor número de casos dos anos registrados, sendo confirmados apenas 9 casos de Dengue Clássico durante todo o ano e em 2011, foram notificados 314 casos e confirmados 120, sendo 119 casos de Dengue Clássico e 1 de Dengue com Complicações (QUIXERAMOBIM, 2012). 4.2 Histórico de Ações Governamentais As ações de combate ao mosquito vêm sendo desenvolvidas desde 1902 a 1907, pois o mesmo também é responsável pela Febre Amarela Urbana (FAU) (REIS et al, 2011). Oswaldo Cruz esteve à frente da primeira campanha pública, com as brigadas sanitárias com o
  • 29. 28 objetivo de detectar caso de FAU e eliminar o vetor (Ae. aegypti). No Rio de Janeiro com disseminação em outros municípios, em 1928 a 1929, houve epidemia de febre amarela, com 738 casos notificados e 478 óbitos. Na década de 30 e 40 a Fundação Rockefeller desenvolveu e efetivou campanhas em vários países da América buscando a erradicação do vetor (BRAGA & VALLE, 2007). Em 1942, através do Decreto 8647 o Serviço de Combate à febre amarela tinha por objetivo a erradicação do Aedes aegypti no Brasil. Os países membros da Organização Pan-Americana de Saúde em 1947 decidiram erradicar o Ae. aegypti do Hemisfério Ocidental (CHIARAVALLOTI, 1997a). O Brasil participou efetivamente dessas campanhas e teve bom resultado, o vetor foi erradicado em 1955, com uma reintrodução em 1967 e sua erradicação apenas em 1973, mas devido a falhas da vigilância sanitária e a mudanças socioeconômicas houve a última reintrodução em 1976 (BRAGA & VALLE, 2007). Em 1996, o Ministério da Saúde em busca por uma solução mais eficaz contra a dengue, decidiu rever a estratégia de combate, até então centralizada na Funasa. Os métodos utilizados concentraram-se no combate químico, sem nenhuma ou pouquíssima participação da comunidade, sendo pequeno o emprego de instrumentos epidemiológicos. Ainda no mesmo ano, o Ministério da Saúde lançou o Programa de Erradicação do Aedes aegypti (PEAa). Apesar da descentralização das ações na área de controle de endemias, e com os repasses de recursos federais diretamente a estados e municípios, mesmo assim, as ações de prevenção continuaram centradas nas atividades de campo com o uso de inseticidas contra o vetor transmissor da dengue (BRASIL, 2002b). Em 2001, diante do aumento da incidência e a introdução de um novo sorotipo (DEN-3), que anunciava uma situação de risco de epidemias de dengue e de aumento nos casos de Febre Hemorrágica da Dengue (FHD), o Ministério da Saúde, em parceria com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), desenvolveram ações mais eficazes contra a doença. Em agosto de 2001, o Ministério da Saúde implantou o Plano de Intensificação das Ações de Controle da Dengue (PIACD), que, além de aumentar o repasse dos recursos federais e manter a descentralização, introduziu métodos como a mobilização social e a participação comunitária, iniciativas que se tornam relevantes no controle e prevenção do dengue (BRASIL, 2002b). O Programa Nacional de Controle da Dengue (PNCD), instituído em 2002, está fundamentada em aspectos essenciais:
  • 30. 29 1) a elaboração de programas permanentes, uma vez que não existe qualquer evidência técnica de que erradicação do mosquito seja possível, a curto prazo; 2) o desenvolvimento de campanhas de informação e de mobilização das pessoas, de maneira a se criar uma maior responsabilização de cada família na manutenção de seu ambiente doméstico livre de potenciais criadouros do vetor; 3) o fortalecimento da vigilância epidemiológica e entomológica para ampliar a capacidade de predição e de detecção precoce de surtos da doença; 4) a melhoria da qualidade do trabalho de campo de combate ao vetor; 5) a integração das ações de controle da dengue na atenção básica, com a mobilização do Programa de Agentes Comunitários de Saúde (Pacs) e Programa de Saúde da Família (PSF); 6) a utilização de instrumentos legais que facilitem o trabalho do poder público na eliminação de criadouros em imóveis comerciais, casas abandonadas, etc.; 7) a atuação multissetorial por meio do fomento à destinação adequada de resíduos sólidos e a utilização de recipientes seguros para armazenagem de água; e 8) o desenvolvimento de instrumentos mais eficazes de acompanhamento e supervisão das ações desenvolvidas pelo Ministério da Saúde, estados e municípios (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2002, pag. 4). O programa poderá passar por adequações específicas de acordo com os locais onde será implantado além, do planejamento de novos planos que possa atuar em harmonia com o Plano Nacional de Controle da Dengue, dentro dos objetivos, metas e componentes (MINISTÉRIO, 2002).
  • 31. 30 5. METODOLOGIA Com a finalidade de analisar o nível de conhecimento prévio sobre dengue de alunos do 1º Ano do Ensino Médio que se faz necessário para possível desenvolvimento de estratégias educacionais e sociais, buscou-se o apoio da escola, por meio da aplicação de um questionário. Sendo, o questionário o instrumento utilizado para a coleta e análise de dados, por apresentar as características necessárias para alcançar os objetivos propostos neste trabalho. As perguntas elaboradas (Anexo) pela autora foram baseadas na literatura referente ao dengue, contendo 8 perguntas (manifestações clínicas, criadouros, profilaxias, sintomas e etc.). Os questionários foram aplicados à turma do 1º Ano “A”, do turno da Manhã da Escola Pública de Quixeramobim, Liceu Alfredo Almeida Machado. Inicialmente, foi explicado a aplicação e o objetivo do questionário a turma, logo após li com eles cada pergunta, mas sem expor nenhuma informação a respeito para não influenciar os alunos durante a resolução do questionário.
  • 32. 31 6. RESULTADOS E DISCUSSÕES O questionário foi aplicado a 35 alunos, sendo 20 do sexo feminino com faixa etária entre 14 a 17 anos e 15 alunos do sexo masculino tendo de 14 a 16 anos. As informações coletadas passaram por análise proporcional para então ser tabulada. Houve porcentagens significativas de respostas corretas sobre sintomas, transmissão da dengue e características morfológicas do mosquito. TABELA 1: Perguntas e Respostas de alunos sobre dengue em amostra única, Quixeramobim, 2012. Perguntas e Respostas Fase Única (%) O que é dengue? Mosquito Doença contagiosa e/ou transmissível Doença transmitida pelo mosquito 14,28 5,71 80 Quais são os sintomas da dengue? Um a dois sintomas Três a mais sintomas 31,42 65,71 Como ocorre a transmissão da dengue? Picada do mosquito Água parada ou contaminada 88,57 11,42 O que é dengue hemorrágica? Fase aguda da doença Dengue com sangramento 42,85 51,42 Quais as características morfológicas do mosquito da dengue? Pernilongo e Mosquito rajado 85,71 Quais os criadouros do mosquito? Um recipiente Dois ou mais recipientes Objetos com água limpa e parada 17,14 48,57 31,42 Você conhece alguma medida de controle do mosquito? Qual? Uma medida Duas ou mais medidas 51,42 42,85 Qual foi a principal fonte de informação sobre o dengue? Mídia (Televisão, Jornais, Noticiários, Internet e Rádio) Palestras/Teatros em escolas Campanhas/Panfletos/Vigilância Sanitária Outras Fontes 85,7 48,55 39,99 17,14
  • 33. 32 Na Tabela 1, está exposto em porcentagem algumas perguntas e respostas sobre a doença, sintomas, transmissão, características morfológicas, criadouros, medidas de controle, dengue hemorrágica e fonte de informação sobre dengue. Nota-se certo conhecimento dos alunos quando perguntado sobre a definição de dengue, sintomas, transmissão e características morfológicas. Dos alunos que participaram do questionário 80% afirmaram ser dengue uma doença transmitida pelo o mosquito (Tabela 1). Sobre os sintomas, 60% conheciam pelo menos quatro a mais sintomas característica da doença (Tabela 1), entre eles se destacam febre, dor de cabeça/atrás dos olhos, dores no corpo, vômitos e manchas vermelhas no corpo, sendo os sintomas mais citados pelos alunos (Gráfico 2). GRÁFICO 2: Porcentagens dos sintomas mais citados pelos alunos no questionário. Sobre a transmissão da doença 88, 57% e as características morfológicas 85, 71%, que alcançaram níveis satisfatórios de respostas corretas, através da picada do mosquito e pernilongo ou mosquito rajado, respectivamente (Tabela 1). Por outro lado, deve-se destacar a existência de confusão entre os alunos quando perguntado: “O que é dengue hemorrágica?”, pois 42,85% afirmaram ser a fase aguda da doença, ou seja, o estágio avançado da doença (Tabela 1).
  • 34. 33 Quanto aos criadouros 48,57% identificaram e citaram dois ou mais recipientes, reconhecendo a água como fator fundamental para a postura dos ovos e desenvolvimento dos A. aegypti (Tabela 1). Entre os recipientes e/ou criadouros do mosquito mais citados estão: Pneus, garrafas/vidros, vasos/jarros de plantas e caixas d’agua (Gráfico 3). Estes resultados nos mostram que a população está muito melhor informada na parte de sintomatologia da doença do que na de prevenção, isto reflete muito a forma como foi obtido estas informações, em que a maioria afirma ter recebido por meio da televisão, sendo que a maioria das campanhas educativas a nível nacional enfatizam a realidade do Sul e Sudeste. Chiaravolloti Neto; Morais e Fernandes (1998) observaram que o ganho de conhecimento sobre a dengue não é diretamente proporcional a atitudes preventivas tal como observamos neste trabalho, pois mesmo tendo um bom nível de conhecimento sobre a doença a infestação do mosquito e a transmissão da doença continua elevada no município. GRÁFICO 3: Porcentagem dos criadouros/recipientes mais citados pelos alunos. No Gráfico 4, estão apresentadas as porcentagens de respostas corretas, sobre as medidas de controle do vetor e prevenção do dengue, de acordo, com os recipientes mais citados e na Tabela 1, o conhecimento prévio dos alunos quanto a quantidade de medidas,
  • 35. 34 42,85% citaram duas ou mais medidas e 51, 42% referiram-se apenas uma medida de controle do dengue. GRÁFICO 4: Respostas corretas sobre medidas de controle do mosquito, quanto aos criadouros mais citados. Quanto às informações prévias pelas quais os alunos receberam esse conhecimento sobre dengue (Tabela 1). 85,7% dos alunos mencionaram a mídia, seguidos com Palestras/Teatros em escola por 48,55%, Campanhas/Panfletos/Vigilância Sanitária 39,99% e Outras Fontes 17, 14%.
  • 36. 35 7. CONCLUSÃO O nível de conhecimento dos alunos sobre vetores do dengue, infestação, criadouros, medidas de controle doméstico e etc., foi considerado satisfatório. No entanto, devo alertar sobre as deficiências existentes e/ou respostas incertas, demonstrando a insegurança ou dúvidas que os alunos possuem a respeito do tema, principalmente quando se fala em Dengue Hemorrágica. A escola é um espaço adequado e ideal para se trabalhar com Educação em Saúde, pois contribui para o desenvolvimento de conhecimento significativo, além de apresentar influência nas mudanças de hábitos e/ou comportamentos na sociedade. É preciso haver um direcionamento das atividades educativas de prevenção a dengue, procurando enfatizar a realidade local, pois não faz sentido destacar que vasos de plantas são um risco para dengue se a nossa população não tem o hábito de ter vasos de planta em casa, mas armazena água em potes.
  • 37. 36 REFERÊNCIAS BANGLINI, V.; et al. Atividades de controle do dengue na visão de seus agentes e da população atendida, São José do Rio Preto, São Paulo, Brasil. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro 21 (4): 1142-1152, jul-ago, 2005. BASTOS, M. S. Perfil soroepidemiológico do dengue diagnosticado na Fundação de Medicina Tropical do Amazonas (1998-2001). Dissertação apresentada com vistas à obtenção do título de Mestre em Ciências na área de Saúde Pública. Manaus, maio de 2004. BRAGA, I. A. Aedes Aegypti: Histórico do controle no Brasil. Epidemiologia e Serviços de Saúde 2007; 16(2): 113-118. BRASIL, Ministério Da Saúde. Ministério da Saúde divulga novo mapa de risco da dengue no Brasil. 11 de janeiro de 2011. Disponível em: <http://portal.saude.gov.br/portal/aplicacoes/noticias/default.cfm?pg=dspDetalheNoticia&id_ area=124&CO_NOTICIA=12073>. Acesso: 08/06/2012 as 16:10. BRASIL, Ministério da Saúde. A sociedade contra a dengue. Brasília: Ministério da Saúde (2002b). BRASSOLATTI, R.C; ANDRADE, C.F.S. (2002). Avaliação de uma intervenção educativa na prevenção da dengue. Ciênc. saúde coletiva, 7(2): 243-251. CLARO, L. B. L.; et al. Preservação e controle do dengue: uma revisão de estudos sobre conhecimentos, crenças e práticas da população. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 20(6):1447-1457, nov-dez, 2004. CEARÁ, Governo do Estado. Secretaria de Saúde - Coordenadoria de Promoção e Proteção à Saúde / Núcleo de Vigilância Epidemiológica / SESA/Ce - Informe Semanal Dengue – 2011. 02 de dezembro, 2011. CEARÁ, Governo do Estado. Secretaria de Saúde - Coordenadoria de Promoção e Proteção à Saúde / Núcleo de Vigilância Epidemiológica / SESA/Ce - Informe Semanal Dengue – 2012. 11 de maio, 2012a. CEARÁ, Governo do Estado. Secretaria de Saúde - Coordenadoria de Promoção e Proteção à Saúde / Núcleo de Vigilância Epidemiológica / SESA/Ce - Informe Semanal Dengue – 2012. 18 de maio, 2012b. CEARÁ, Governo do Estado. Secretaria de Saúde - Coordenadoria de Promoção e Proteção à Saúde / Núcleo de Vigilância Epidemiológica / SESA/Ce - Informe Semanal Dengue – 2012. 06 junho, 2012c. CHIARAVOLLOTI NETO, F; MORAES, M. S.; FERNANDES, M. A. Avaliação dos resultados de atividades de incentivo à participação da comunidade no controle da dengue em um bairro periférico do Município de São José do Rio Preto, São Paulo, e da relação entre conhecimentos e práticas desta população. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 14 (Sup. 2): 101-109, 1998.
  • 38. 37 CHIARAVOLLOTI NETO, F. Descrição da Colonização de Aedes aegypti na Região de São José do Rio Preto, São Paulo. Revista da Sociedade Brasileira e Medicina Tropical 30(4): 279-285, jul-ago, 1997a. CHIARAVOLLOTI NETO, F. Conhecimentos da população sobre dengue, seus vetores e medidas de controle em São José do Rio Preto, São Paulo, Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 13(3):447-453, jul-set, 1997b. CHIARAVOLLOTI NETO, F; et al. Controle do dengue em uma área urbana do Brasil: avaliação do impacto do Programa Saúde da Família com relação ao programa tradicional de controle. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 22(5): 987-997, mai, 2006. CHIARAVOLLOTI NETO, F; et al. O Programa de Controle do Dengue em São José do Rio Preto, São Paulo, Brasil: dificuldades para a atuação dos agentes e adesão da população. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 23(7):1656-1664, jul, 2007. COSTA, B. A. Classificação, Tipos e Tratamento da Dengue. Trabalho de Conclusão do Curso de Ciências Biológicas – IMES-FAFICA, apresentado para obtenção do Título de Bacharelado em Ciências Biológicas. Catanduva, 2005. DONALISIO, M.R.; et al. Inquérito sobre conhecimentos e atitudes da população sobre a transmissão do dengue - região de Campinas São Paulo, Brasil -1998. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical 34(2): 197-201, mar-abr, 2001. DENGUE, Combate a; Dengue no Brasil. 11 de Outubro de 2011. Disponível: http://www.combateadengue.com.br/encontradas-duas-novas-linhagens-do-virus-da-dengue- no-rio-de-janeiro/. Acesso em: 15/08/2012 as 15:49. DUARTE, J. B.; SOBRINHO, J. C. Estratégias de divulgação sobre o mosquito Aedes aegypti. No Seminário Internacional de Novas Tecnologias para Prevenção e Controle da Dengue, realizado em Belo Horizonte, na segunda quinzena do mês de outubro. EPIDEMIOLÓGICA, Guia de Vigilância. Dengue. Secretaria de Vigilância em Saúde / MS, Caderno 9, p.1-22. FUNASA. Dengue instruções para pessoal de combate ao vetor: manual de normas técnicas. - 3. ed., rev. - Brasília : Ministério da Saúde : Fundação Nacional de Saúde, 2001. 84 p. : il. 30 cm. GOUW, A. M. S.; BIZZO, N. A dengue na escola: Contribuições para educação em saúde da implementação de um projeto de ensino de ciências. VII Encep. Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências, Florionópolis, nov, 2009. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Fundação Nacional de Saúde. Plano Nacional de Controle da Dengue. Ministério da Saúde. Departamento De Vigilância Epidemiológica. – Brasília: Ministério da Saúde, Julho de 2002.
  • 39. 38 MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Diretrizes nacionais para prevenção e controle de epidemias de dengue. Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento De Vigilância Epidemiológica. – Brasília: Ministério da Saúde, 2009. 160 p. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Vigilância em Saúde. Clipping SVS. Núcleo de Comunicação. Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde - Brasília, 27 de Abril de 2012. MONDINI, A.; et al. Análise espacial da transmissão de dengue em cidade de porte médio do interior paulista. Rev Saúde Pública, 2005, 39(3): 444-51 MONDINI, A.; CHIARAVOLLOTI, N. Variáveis socioeconômicas e a transmissão de dengue. Ver Saúde Pública 2007; 41(6): 923-30. NETO, V. S. G.; REBÊLO, J. M. M. Aspectos epidemiológicos do dengue no Município de São Luís, Maranhão,Brasil, 1997-2002. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 20(5):1424- 1431, set-out, 2004. OLIVEIRA, R. M. A dengue no Rio de Janeiro: repensando a participação popular em saúde. Cad Saúde Pública, Rio de Janeiro, 14(Sup. 2): 69-78, 1998. OLIVEIRA, R. M. & VALLA, V. V. As condições e as experiências de vida de grupos populares no Rio de Janeiro: repensando a mobilização popular no controle do dengue. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 17(Suplemento):77-88, 2001. PENNA, M. L. F. Um desafio a saúde pública brasileira: o controle do dengue. Cad. Saúde Pública 2003; 19:305-09. RANGEL, M. L. Dengue: educação, comunicação e mobilização na perspectiva do controle – propostas inovadoras. Comunicação Saúde Educação v.12, n.25, p. 433-441, abr- jun, 2008. REIS, C. B.; et al. Aliados do A. aegypti: fatores contribuintes para a ocorrência do dengue segundo as representações sociais dos profissionais das equipes de saúde da família. Revista Ciência e Saúde Coletiva, 1438/2011. ROSSI, J. C. N., SILVA, A. M. Diversidade de Criadouros por Aedes aegypti e Aedes albopictus no Estado de Santa Catarina, período de 1998 a 2007. STEFFLER, L. M.; et al. Fontes de informação sobre dengue e adoção de atitudes preventivas. Scientia Plena 7, 067501 (2011). TAUIL, P. L.4 Urbanização e ecologia do dengue. Cad. Saúde Pública 2001; 17 Suppl: 99- 102. TEIXEIRA, M. G.; BARRETO M. L. &m GUERRA Z. Epidemiologia e Medidas de Prevenção do Dengue. Informe Epidemiológico do SUS 1999, vol. 8(4):5-33.
  • 40. 39 VASCONCELOS, E. M. Educação popular como instrumento de reorientação das estratégias de controle das doenças infecciosas e parasitárias. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 14(Sup. 2):39-57, 1998. VASCONCELOS, P. F. C. Estudo de Epidemias de Dengue: Uso e Significado dos Inquéritos Soro-Epidemiológicos Transversais. Tese (Doutorado em Medicina) Faculdade de Medicina. Universidade Federal da Bahia, 1999.
  • 41. 40 ANEXO Questionário sobre DENGUE 1. O que é dengue? 2. Quais são os sintomas da dengue? 3. Como ocorre a transmissão da dengue? 4. O que é dengue hemorrágica? 5. Quais as características morfológicas do mosquito da dengue? 6. Quais os criadouros do mosquito? 7. Você conhece alguma medida de controle do mosquito? Qual? 8. Qual foi a principal fonte de informação sobre o dengue?