O documento discute teorias pedagógicas no contexto da cibercultura, mencionando que: 1) a escola deve preparar os alunos para a sociedade ensinando ciência, cultura, arte e autonomia; 2) as práticas pedagógicas envolvem decisões sobre o destino humano e requerem projetos explícitos; 3) a didática dos professores é importante.
3. Escola existe para formar sujeitos preparados para
sobreviver nesta sociedade, para isso, precisam da
ciência, da cultura, da arte, precisam saber coisas,
saber resolver dilemas, ter autonomia e
responsabilidade, saber dos seus direitos e deveres,
construir sua dignidade humana, ter uma auto-
imagem positiva, desenvolver capacidades cognitivas
para apropriar-se criticamente dos benefícios da
ciência e da tecnologia em favor do seu trabalho, da
sua vida cotidiana, do seu crescimento pessoal.
Mesmo sabendo de todas essas aprendizagens três
coisas para contribuir o agir pedagógico.
4. 1ª Práticas pedagógicas implicam
necessariamente decisões e ações que
envolvem o destino humano das pessoas,
requerendo projetos que explicitem direção
de sentido da ação educativa e formas
explícitas do agir pedagógico.
2ª Didática dos professores em sala de aula.
3ª Compreender as práticas educativas como
atividade complexa, pois encontram-se
determinados por múltiplas relações e
necessitam, para seu estudo, do aporte de
outros campos de saberes.
5. Algumas teorias foram herdadas e vista pelos críticos
como negativa, é que em nome da razão e da ciência
se abafa o sentimento, a imaginação, a subjetividade
e, até, a liberdade, à medida que a razão institui-se
como instrumento de dominação sobre os seres
humanos.
A corrente racional-tecnológica Uma pedagogia
que está associada a serviço da formação para o
sistema produtivo. Uma derivação dessa concepção é
o currículo por competências, na perspectiva
economicista, em que a organização curricular resulta
de objetivos assentados em habilidades e destrezas a
serem dominados pelos alunos no percurso da
formação. Apresenta-se sob duas modalidades.
6. a) ensino de excelência, para formar a elite intelectual
e técnica para o sistema produtivo.
b) ensino para formação de mão-de-obra
intermediária, centrada na educação utilitária e eficaz
para o mercado.
A corrente neocognitivista Introduzem novos
aportes ao estudo da aprendizagem, do
desenvolvimento, da cognição e da inteligência.
Teorias sociocríticas Está sendo utilizada para
ampliar o sentido de “crítica” e abranger teorias e
correntes que se desenvolvem a partir de referenciais
marxistas ou neo-marxistas.
7. As abordagens sociocríticas convergem para
concepção de educação como compreensão da
realidade para transformá-la, visando a construção
de novas relações sociais para superação de
desigualdades sociais e econômicas. Considera os
efeitos do currículo oculto e do contexto da ação
educativa nos processos de ensino e aprendizagem,
inclusive para submeter os conteúdos a uma análise
ideológica e política.
Algumas dão ênfase as questões políticas na
formação, outras colocam a relação pedagógica
como mediação da formação social e política. O
segundo caso ajuda ao aluno no desenvolvimento de
suas próprias capacidades de aprender e na sua
inserção crítica e participativa na sociedade em
função da formação da cidadania.
8. Aplicabilidade da Teoria Sociocritica dentro da escola
Dando a abordagem em criar um cidadão critico ao
seu redor, critico ao ler uma notícia, critico ao ver
uma notícia, critico com a sociedade mas nunca
deixando de se esquecer o seu lado de contribuição
para com a sociedade o que estou fazendo para a
sociedade como um todo e participativo e
construindo um ser capaz de superar suas
desigualdades sociais e econômica.
9. A teoria curricular crítica Acentua os fatores
sociais e culturais na construção do conhecimento,
lidando com temas como cultura, ideologia, currículo
oculto, linguagem, poder e multiculturalismo. Teve
origem na sociologia critica inglesa e norte-
americana.
Esta teoria questiona como são construídos os
saberes escolares, propõe analisar o saber particular
de cada agrupamento de alunos, porque esse saber
expressa certas maneiras de agir, de sentir, falar e ver
o mundo. Na Sociologia Critica não há uma cultura
unitária, homogênea; a cultura é um terreno
conflitante onde enfrentam-se diferentes concepções
de vida social e onde emergem a diversidade cultural
e a diferença.
10. Aplicabilidade dentro da escola da Teoria Curricular
Crítica.
Trabalhando com vários gêneros do conhecimento e
vida social dentro de uma sala de aula estará
aumentando o poder da auto critica na sociedade o
que a sociedade é benéfica e excludente para com
todos os cidadãos, dando a reflexão no que fazer para
deixar ao seu redor e toda sociedade mais harmônica,
mas não deixando de se esquecer que a cultura é um
terreno conflitante e que devemos saber trabalhar
com estes conflitos que estará sendo impostos no seu
dia a dia.