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Com a decadência e a destruição do Império Romano do Ocidente, por volta do século V d.C. (de 401 a 500), em decorrência das inúmeras invasões dos povos bárbaros e das péssimas políticas econômicas dos imperadores romanos, várias regiões da Europa passaram a apresentar baixa densidade populacional e ínfimo desenvolvimento urbano. A partir do século V d.C., entra-se na chamada Idade Média, mas o sistema feudal (Feudalismo) começa na França e passa somente a vigorar em alguns países da Europa Ocidental a partir do século IX d.C., aproximadamente. LINHA DO TEMPO SEC V INICIO DA IDADE MÉDIA SEC IX-X ALTA IDADE MÉDIA SEC XIII-XIV BAIXA IDADE MÉDIA SEC XIV-XV CRISE DO SISTEMA FEUDAL
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[object Object],[object Object],AS BASES ROMANAS
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AS BASES GERMÂNICAS As bases germânicas: a sociedade agropastoril, o particularismo, o comitatus e o direito não-escrito. A contribuição dos povos germânicos para a formação do feudalismo se deu principalmente ao nível dos costumes. A sociedade feudal, assim como a germânica, organizou-se economicamente sobre atividades agropastoris. A descentralização do poder é herança da cultura germânica. As várias tribos viviam de maneira autônoma, relacionando-se apenas quando se defrontavam com um inimigo comum. Então, uniam-se sob o comando de um só chefe.
As relações entre o suserano e o vassalo, baseadas na honra, lealdade e liberdade tiveram suas origens no  comitatus  germânico. O  comitatus  era um grupo formado pelos guerreiros e seu chefe. Possuía obrigações mútuas de serviço e lealdade. Os guerreiros juravam defender seu chefe e este se comprometia a equipá-los com cavalos e armas. Mais tarde, no feudalismo, essas relações de honra e lealdade geraram as relações de suserania e vassalagem. A prática da homenagem, típica do Império Carolígio, pela qual os vassalos juravam fidelidade ao suserano, provavelmente tinha derivado do  comitatus .
Também o direito no feudalismo teve influência germânica. Baseava-se nos costumes e não na lei escrita. Era considerado uma propriedade do indivíduo, inerente a ele em qualquer local que estivesse. Tal forma do Direito, considerado produto dos costumes e não da autoridade, é conhecido por direito consuetudinário. As novas invasões ao continente europeu nos séculos VIII e IX e o apogeu do sistema feudal O processo de declínio do comércio, agrarização da economia, ruralização da sociedade e descentralização do poder político teve início no final do Império Romano do Ocidente. A lenta integração entre os aspectos da sociedade romana e da sociedade germânica foi acelerada com as invasões dos séculos VIII e IX.
Em 711, os muçulmanos, vindos da África, conquistaram a Península Ibérica, a Sicília, a Córsega e a Ardenha, "fechando" o mar Mediterrâneo à navegação e ao comércio europeus. Ao norte, no século IX, os normandos também se lançaram à conquista da Europa. Conquistaram a Bretanha e o noroeste da França. Penetraram no continente europeu através de seus reios, saqueando suas cidades. A leste, os magiares, cavaleiros nômades provenientes das estepes euro-asiáticas, invadiram a Europa Oriental. Isolada dos outros continentes, a Europa fragmentou-se internamente. Os constantes ataques e saques criaram uma insegurança geral. As vias de comunicação ficaram bloqueadas. As últimas invasões amadureceram as condições para o pleno estabelecimento do sistema feudal. O comércio regrediu ao nível de troca direta. A economia agrarizou-se plenamente. As cidades despovoaram-se, completando o processo de ruralização da sociedade. O poder político se descentralizou em uma multiplicidade de poderes localizados e particularistas. O feudalismo se estabeleceu em sua plenitude.
Sociedade estamental. Divisão social: senhores feudais (nobreza e clero) e dependentes (servos e vilões) Nessa sociedade rural, de economia essencialmente agrária, a propriedade ou posse da terra determinava a posição do indivíduo na hierarquia social. A terra era a expressão da riqueza, da influência, da autoridade e do poder. A sociedade feudal era estamental, isto é, não havia mobilidade social. Os grupos sociais mantinham-se rigidamente estanques. O acesso ou não à posse ou propriedade da terra dividia a sociedade feudal em dois estamentos: os senhores e o dependentes. Os senhores feudais eram os possuidores ou proprietários de feudos. Formavam uma aristocracia dominante, sendo originários da nobreza e do clero. A nobreza se subdividia em duques, condes, barões e marqueses. Os senhores feudais eclesiásticos, vinculados à Igreja Romana, pertenciam à alta hierarquia do clero. Eram, geralmente, bispos, arcebispos e abades.
[object Object],[object Object],VILA MEDIEVAL
O FEUDO A CAVALARIA A IGREJA
 
Na Europa, durante a Idade Média (século V ao XV) o feudo era um terreno ou propriedade (bem material) que o senhor feudal (nobre) concedia a outro nobre (vassalo). Em retribuição, o vassalo deveria prestar serviços ao senhor feudal, pagar impostos e oferecer lealdade e segurança. Um feudo medieval (território), geralmente, era constituído pelas seguintes instalações: castelo fortificado (residência do nobre e sua família), vila camponesa (residência dos servos), área de plantio, igreja ou capela, moinho, estábulo, celeiro, etc. Como neste período a propriedade da terra era sinônimo de poder econômico, político e social, eram comuns as guerras e batalhas pela disputa de feudos.
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Cavalaria medieval se refere à instituição feudal dos cavaleiros nobres e aos ideais que lhe eram associados ou que lhe foram associados pela literatura, notadamente a coragem, a lealdade e a generosidade, bem como a noção de amor cortês. Além dos cavaleiros (miles), homens que os senhores feudais eram obrigados a apresentar (lanças), a cavalaria era constituída pelos escudeiros, cavaleiros das ordens religiosas e dos concelhos (também conhecidos por «cavaleiros-vilãos») e "cavaleiros da espora dourada" (estes eram ricos, mas sem nobreza). Cada lança constituía uma fila formada pelo seu chefe, designado por homem de armas, pelo seu escudeiro, pelo pajem, dois arqueiros a cavalo ou besteiros e por um espadachim. Cinco ou seis filas formavam uma bandeira, subordinada a um chefe. E um certo número de bandeiras constituía uma companhia de homens de armas.
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No tempo de Carlos Magno, guerreiros montados se tornaram a unidade militar de elite dos francos e essa inovação se espalhou pela Europa. Lutar de um cavalo era mais glorioso pois o homem montado cavalgava em direção à batalha, movia-se rapidamente e atropelava os inimigos de classe baixa a pé. Quando a cavalaria enfrentava outra cavalaria, o ataque em velocidade e o contato resultante era violento. Lutar montado era prestigioso por causa do alto custo dos cavalos, armas e armaduras. Somente indivíduos abastados, ou os serventes dos ricos, podiam lutar a cavalo. Reis do fim da Idade Média tinham pouco dinheiro para pagar por grandes contingentes de cavalaria, a qual era cara. Guerreiros eram feitos vassalos e recebiam feudos. Esperava-se que eles utilizassem os lucros com a terra para comprar cavalos e equipamentos. Em muitos casos, vassalos mantinham grupos de soldados profissionais.
Num tempo no qual a autoridade central era fraca e as comunicações pobres, o vassalo, auxiliado por seus serventes, era responsável pela lei e pela ordem no feudo. Em retorno pelo feudo, o vassalo concordava em prover serviço militar para seu lorde. Dessa maneira, grandes lordes e reis eram capazes de levantar exércitos quando desejassem. A elite desses exércitos eram os vassalos a cavalo. No decorrer da Idade Média, os membros da elite dos guerreiros montados de Europa Ocidental tornaram-se conhecidos como cavaleiros. Desenvolveu-se um código de comportamento, as regras de cavalaria, o qual detalhava como eles deveriam se conduzir. Eles eram obcecados pela honra, tanto na paz quanto na guerra, embora principalmente quando se relacionavam com seus iguais, não com os plebeus e camponeses, os quais constituíam a maior parte da população.
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[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Ordenação de um cavaleiro  por Edmund Blair Leighton,1901
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  • 2. Com a decadência e a destruição do Império Romano do Ocidente, por volta do século V d.C. (de 401 a 500), em decorrência das inúmeras invasões dos povos bárbaros e das péssimas políticas econômicas dos imperadores romanos, várias regiões da Europa passaram a apresentar baixa densidade populacional e ínfimo desenvolvimento urbano. A partir do século V d.C., entra-se na chamada Idade Média, mas o sistema feudal (Feudalismo) começa na França e passa somente a vigorar em alguns países da Europa Ocidental a partir do século IX d.C., aproximadamente. LINHA DO TEMPO SEC V INICIO DA IDADE MÉDIA SEC IX-X ALTA IDADE MÉDIA SEC XIII-XIV BAIXA IDADE MÉDIA SEC XIV-XV CRISE DO SISTEMA FEUDAL
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  • 8. AS BASES GERMÂNICAS As bases germânicas: a sociedade agropastoril, o particularismo, o comitatus e o direito não-escrito. A contribuição dos povos germânicos para a formação do feudalismo se deu principalmente ao nível dos costumes. A sociedade feudal, assim como a germânica, organizou-se economicamente sobre atividades agropastoris. A descentralização do poder é herança da cultura germânica. As várias tribos viviam de maneira autônoma, relacionando-se apenas quando se defrontavam com um inimigo comum. Então, uniam-se sob o comando de um só chefe.
  • 9. As relações entre o suserano e o vassalo, baseadas na honra, lealdade e liberdade tiveram suas origens no comitatus germânico. O comitatus era um grupo formado pelos guerreiros e seu chefe. Possuía obrigações mútuas de serviço e lealdade. Os guerreiros juravam defender seu chefe e este se comprometia a equipá-los com cavalos e armas. Mais tarde, no feudalismo, essas relações de honra e lealdade geraram as relações de suserania e vassalagem. A prática da homenagem, típica do Império Carolígio, pela qual os vassalos juravam fidelidade ao suserano, provavelmente tinha derivado do comitatus .
  • 10. Também o direito no feudalismo teve influência germânica. Baseava-se nos costumes e não na lei escrita. Era considerado uma propriedade do indivíduo, inerente a ele em qualquer local que estivesse. Tal forma do Direito, considerado produto dos costumes e não da autoridade, é conhecido por direito consuetudinário. As novas invasões ao continente europeu nos séculos VIII e IX e o apogeu do sistema feudal O processo de declínio do comércio, agrarização da economia, ruralização da sociedade e descentralização do poder político teve início no final do Império Romano do Ocidente. A lenta integração entre os aspectos da sociedade romana e da sociedade germânica foi acelerada com as invasões dos séculos VIII e IX.
  • 11. Em 711, os muçulmanos, vindos da África, conquistaram a Península Ibérica, a Sicília, a Córsega e a Ardenha, "fechando" o mar Mediterrâneo à navegação e ao comércio europeus. Ao norte, no século IX, os normandos também se lançaram à conquista da Europa. Conquistaram a Bretanha e o noroeste da França. Penetraram no continente europeu através de seus reios, saqueando suas cidades. A leste, os magiares, cavaleiros nômades provenientes das estepes euro-asiáticas, invadiram a Europa Oriental. Isolada dos outros continentes, a Europa fragmentou-se internamente. Os constantes ataques e saques criaram uma insegurança geral. As vias de comunicação ficaram bloqueadas. As últimas invasões amadureceram as condições para o pleno estabelecimento do sistema feudal. O comércio regrediu ao nível de troca direta. A economia agrarizou-se plenamente. As cidades despovoaram-se, completando o processo de ruralização da sociedade. O poder político se descentralizou em uma multiplicidade de poderes localizados e particularistas. O feudalismo se estabeleceu em sua plenitude.
  • 12. Sociedade estamental. Divisão social: senhores feudais (nobreza e clero) e dependentes (servos e vilões) Nessa sociedade rural, de economia essencialmente agrária, a propriedade ou posse da terra determinava a posição do indivíduo na hierarquia social. A terra era a expressão da riqueza, da influência, da autoridade e do poder. A sociedade feudal era estamental, isto é, não havia mobilidade social. Os grupos sociais mantinham-se rigidamente estanques. O acesso ou não à posse ou propriedade da terra dividia a sociedade feudal em dois estamentos: os senhores e o dependentes. Os senhores feudais eram os possuidores ou proprietários de feudos. Formavam uma aristocracia dominante, sendo originários da nobreza e do clero. A nobreza se subdividia em duques, condes, barões e marqueses. Os senhores feudais eclesiásticos, vinculados à Igreja Romana, pertenciam à alta hierarquia do clero. Eram, geralmente, bispos, arcebispos e abades.
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  • 14. O FEUDO A CAVALARIA A IGREJA
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  • 16. Na Europa, durante a Idade Média (século V ao XV) o feudo era um terreno ou propriedade (bem material) que o senhor feudal (nobre) concedia a outro nobre (vassalo). Em retribuição, o vassalo deveria prestar serviços ao senhor feudal, pagar impostos e oferecer lealdade e segurança. Um feudo medieval (território), geralmente, era constituído pelas seguintes instalações: castelo fortificado (residência do nobre e sua família), vila camponesa (residência dos servos), área de plantio, igreja ou capela, moinho, estábulo, celeiro, etc. Como neste período a propriedade da terra era sinônimo de poder econômico, político e social, eram comuns as guerras e batalhas pela disputa de feudos.
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  • 18. Cavalaria medieval se refere à instituição feudal dos cavaleiros nobres e aos ideais que lhe eram associados ou que lhe foram associados pela literatura, notadamente a coragem, a lealdade e a generosidade, bem como a noção de amor cortês. Além dos cavaleiros (miles), homens que os senhores feudais eram obrigados a apresentar (lanças), a cavalaria era constituída pelos escudeiros, cavaleiros das ordens religiosas e dos concelhos (também conhecidos por «cavaleiros-vilãos») e "cavaleiros da espora dourada" (estes eram ricos, mas sem nobreza). Cada lança constituía uma fila formada pelo seu chefe, designado por homem de armas, pelo seu escudeiro, pelo pajem, dois arqueiros a cavalo ou besteiros e por um espadachim. Cinco ou seis filas formavam uma bandeira, subordinada a um chefe. E um certo número de bandeiras constituía uma companhia de homens de armas.
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  • 21. No tempo de Carlos Magno, guerreiros montados se tornaram a unidade militar de elite dos francos e essa inovação se espalhou pela Europa. Lutar de um cavalo era mais glorioso pois o homem montado cavalgava em direção à batalha, movia-se rapidamente e atropelava os inimigos de classe baixa a pé. Quando a cavalaria enfrentava outra cavalaria, o ataque em velocidade e o contato resultante era violento. Lutar montado era prestigioso por causa do alto custo dos cavalos, armas e armaduras. Somente indivíduos abastados, ou os serventes dos ricos, podiam lutar a cavalo. Reis do fim da Idade Média tinham pouco dinheiro para pagar por grandes contingentes de cavalaria, a qual era cara. Guerreiros eram feitos vassalos e recebiam feudos. Esperava-se que eles utilizassem os lucros com a terra para comprar cavalos e equipamentos. Em muitos casos, vassalos mantinham grupos de soldados profissionais.
  • 22. Num tempo no qual a autoridade central era fraca e as comunicações pobres, o vassalo, auxiliado por seus serventes, era responsável pela lei e pela ordem no feudo. Em retorno pelo feudo, o vassalo concordava em prover serviço militar para seu lorde. Dessa maneira, grandes lordes e reis eram capazes de levantar exércitos quando desejassem. A elite desses exércitos eram os vassalos a cavalo. No decorrer da Idade Média, os membros da elite dos guerreiros montados de Europa Ocidental tornaram-se conhecidos como cavaleiros. Desenvolveu-se um código de comportamento, as regras de cavalaria, o qual detalhava como eles deveriam se conduzir. Eles eram obcecados pela honra, tanto na paz quanto na guerra, embora principalmente quando se relacionavam com seus iguais, não com os plebeus e camponeses, os quais constituíam a maior parte da população.
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