O documento discute a arte de contar histórias online. Aprendemos quando os conteúdos são significativos e se conectam com nossas experiências. Histórias bem contadas podem superar a fragmentação dos conteúdos online. A forma da narrativa deve acompanhar seu conteúdo.
2. Aprendemos e nos envolvemos quando os conteúdos são significativos para nós.
Essa relevância de conteúdos acontece quando ele encontra uma conexão
com nosso acervo pessoal de referências e significados.
SeiZo Soares
5. conteúdo forma
“O conteúdo incessantemente se
transforma: às vezes
imperceptivelmente, as vezes em ação
violenta. O conteúdo entra em conflito
com a forma, fá-la explodir, e cria
novas formas nas quais o conteúdo
trans formado encontra por sua vez
nova e temporária expressão estável.”
Fischer, 1972 SeiZo Soares
6. Bruges Madonna,
Church of Our Lady
Michelangelo
1505; marble, just under
life-size
SeiZo Soares
7. conteúdo da
sociedade
Estilo
como forma
Porque o gótico assumiu aquelas
formas?
Porque a imagem bidimensional
tornou-se tridimensional?
Como se combinam os elementos
sociais, técnicos e ideológicos para a
criação do novo estilo? Fischer, 1972
SeiZo Soares
9. Os cristais são reconhecidos como exemplo de beleza natural. Formações cristalinas
possuem uma Especificidade que pode explicar nossa atração por eles:
Sua estrutura molecular (“Conteúdo”) é formalmente idêntica à sua forma exterior (“Forma”).
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10. “Impactos da construção hipertextual na
comunicação.”
Interatividade on line
Superficialidade all day
11. “O meio é a mensagem.”
“Os efeitos da tecnologia não ocorrem no nível das
opiniões ou conceitos. Antes, eles alteram os
padrões de percepção sem qualquer resistência.”
Marshal McLuhan, Understanding midia. 1964
Marshal McLuhan , 1911-1980
12. Ao focarmos no conteúdo de uma mídia, podemos
ficar cegos para estes efeitos profundos.... No final,
acabamos por fingir que a tecnologia não importa.
É como a usamos que importa. Acreditamos estar
no controle, mas a tecnologia não é uma
ferramenta inerte até que a peguemos, e inerte de
novo quando a deixamos de lado.
Nicholas Carr. A geração Superficial (2011)
Nicholas Carr, 1959
14. Ted Nelson (1937)
Cunhou o termo nos anos 60
Concebeu uma ´economia dos links´
SeiZo Soares
15. hipertexto
Leitura
não linear
Esse infindável texto em movimento os hipertextos interrompem o
fluxo da leitura para conduzir o
leitor a um “vertiginoso delírio
de possibilidades”.
16. Marcas têm
conteúdo e forma
Uma marca é um conjunto de
símbolos, mensagens, atitudes,
experiências e atmosferas que
caracterizam, diferenciam e
posicionam um determinado
produto, serviço ou indivíduos no
contexto das relações de mercado.
SeiZo Soares
17. Sua marca é o que dizem que ela é.
SeiZo Soares
21. Men in the box
Guarde na caixa um ou mais objetos.
Você deverá se apresentar ao nosso
grupo utilizando este conjunto como
ponto de partida para sua narrativa.
Intervalo produtivo...
Prof. Me. SeiZo Soares
Storytelling. Novas narrativas e o ambiente
online
ILADEC 2014. MBA Marketing Digital
22. Meu Mapa de conteúdos* (um exemplo)
Viagens
“línguas,
gastronomia,
cultura, exploração,
aventura
Educador, artista,
roteirista
Pesquisar para construir conhecimento
Inspirar para educar e formar
Criar para se conhecer
Arte joalheria
Arte
“criatividade,
expressão, poesia
escultura”
Filosofia
Educação
“ensino superior,
arte, tecnologias
digitais, inspiração”
Gastronomia
“Criação, experimentação, cultura”
Mercadologia
“Tendências,
mundo digital,
Arte e branding”
Marketing digital”
* Ou uma ferramenta de planejamento para personal branding
SeiZo Soares >>
23. “O que o coração não sente os olhos não veem.”
SeiZo Soares
26. Fãs são pessoas inspiradas por
histórias que circulam através da mídia de
massa, que usam elementos dessas histórias como
matéria prima para sua própria
expressão criativa, e que se aproximam
devido à sua devoção a esses materiais culturais ricos.
A natureza colaborativa das novas formas de
narrativas nos meios interativos sugere uma revisão do
sentido da “autoria” uma vez que as histórias são
construídas e ressignificadas livremente por diferentes
públicos tocados pelo mote original.
SeiZo Soares
Invente uma história
27. Cultura da participação
Convergência midiática
Engajamento social
Henry Jerkins. Cultura da Convergência, 2008
Clique na imagem para ver uma aula do professor
Cada um de nós constrói a própria mitologia
pessoal, a partir de pedaços e fragmentos de
informações extraídos do fluxo midiático e
transformados em recursos através dos quais
compreendemos nossa vida cotidiana.
28. De onde os escritores trazem os temas para suas histórias?
E suas dissidências
com a vida real
SeiZo Soares
Lembrança
Observação
Experiência
A raiz da vocação do romancista é a razão recôndita que o leva a desafiar o mundo real
mediante a operação simbólica de substitui-lo por ficções.
M. V. Llosa
29. Estilo (~forma)
Coerência interna
O tema e a forma são indissociáveis.
<monólogo de Moly Bloom. Joyce>
Sentido de necessidade (Coesão)
Quando percebemos que uma história poderia ter sido contada de
uma outra forma, melhor, ou seja mais persuasiva.
SeiZo Soares
30. Narrador e espaço
• Quem vai contar a história?
– Narrador personagem (está dentro do espaço da
narrativa. Primeira pessoa)
– Narrador onisciente (está fora do espaço da
narrativa. 3ª. Pessoa)
– Narrador ambíguo (escondido atrás de um ‘tu’)
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31. Tempo
a) Tempo do narrador e da narrativa
coincidem (presente)
b) O narrador narra no passado fatos que
ocorrem no presente ou futuro
c) Narrador está no presente ou no futuro
para narrar fatos ocorrido no passado
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32. Tempo
“Quando acordou o dinossauro ainda estava lá.”
Ele acorda e o dinossauro ainda está lá (caso a)
Quando você acordar o dinossauro ainda estará lá. (caso b)
Ao acordar o dinossauro ainda está lá (caso c)
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34. Contar histórias , storytelling
SeiZo Soares
Os mitos antigos e modernos - de
Teseu a Lucky Skywalker -
atendem a uma estrutura comum,
que nos remete a imagens e
sentimentos ancestrais.
Aí está o poder da história do herói,
que é a mesma
da do auto conhecimento, ambição
humana essencial.
Fonte: web
35. Bibliografia e referências
Llosa, Mario Vargas . Cartas a um Jovem Escritor, 2006
Carr, Nicholas. A Geração Superficial - O que a internet está fazendo com nossos cérebros, 2011
Fischer, Ernest. A necessidade da arte, 1973
Campbell, Joseph. O Poder do Mito, 1988
Wachowisky brothers .Matrix, 1999
Medialiteracy.net
Li, Charlene, Bernoff, Jeff. Groundswell no marketing, 2009
monólogo de Moly Bloom. Joyce>
Contre temps
O Velho e o Mar (animação)
One Plastic Beach
36. Prof. Me. SeiZo Soares
Administrador, comunicador, educador, artista visual e escritor
SeiZo Soares
43, Administrador de empresas (FGV-SP),
especialista em gestão educacional, mestre em
Educação (PUC-Campinas), docente no ensino
superior nas áreas de marketing, comunicação,
criatividade e educação. Escritor especializado em
roteirização audiovisual para organizações, ghost
writing e presença online.
Artista com obras publicadas em música,
literatura, fotografia e escultura – esta última
com exposições internacionais realizadas, e
marca própria no segmento de design e arte
joalheria contemporânea (Joya Barcelona 2013 e
2014; Beijing International Art Jewelry Exhibition
2013).
“A mente criativa brinca com os objetos que ama.” K. Jung .
www.seizojoias.com.br
https://www.facebook.com/seizosoares
www.adamvirtual.wordpress.com
seizo@terra.com.br
SeiZo Soares