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Semana Teológica – JMC 2012




                       Rev. Gildásio Reis – 2012
Semana Teológica – JMC 2012




Objetivos e conteúdo:
1. Apresentar o conceito de discipulado, conforme vemos na
   Escritura.
2. Analisar algumas definições de discipulado.
3. Qual é a responsabilidade do pastor na prática do
   discipulado.
4. Algumas maneiras práticas e estratégicas para se fazer o
   discipulado.


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Bibliografia




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“É dever do ministro não apenas ensinar publicamente
o povo confiado a seu encargo, mas também
privadamente admoestar, exortar, reprovar e confortar,
em todas as ocasiões oportunas, tanto quanto o
permitam seu tempo, energia e segurança pessoal”

Diretório de Culto de Westminster




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“Não é suficiente que, do púlpito, um pastor ensine todas as
pessoas conjuntamente, pois ele não acrescenta instrução
particular de acordo com a necessidade e com as
circunstâncias específicas de cada caso”.

   “O que quer que os outros pensem, não consideramos nosso cargo como
   algo dentro de limites tão estreitos como se, quando o sermão estiver
   terminado, pudéssemos descansar como se nossa tarefa tivesse
   terminada. Aqueles cujo sangue será requerido de nós se os perdermos
   por causa de nossa preguiça, devem ser cuidados muito mais de perto e
   de modo mais vigilante”

   Wallace, Ronald. Calvino, Genebra e a Reforma. Editora Cultura Cristã. São Paulo, SP: 2004. p. 147

                                                                                              Rev. Gildásio Reis – 2012
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CONSEQUÊNCIAS DA AUSÊNCIA DE DISCIPULADO

1.   Liderança despreparada
2.   Crentes imaturos (anemia espiritual e esfriamento na fé)
3.   Nominalismo cristão evangélico
4.   Ausência de crescimento da igreja
5.   Decepção no pastorado




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               Pastor
                Diagram
            Discipulador


Discípulo                  Discipular




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II O QUE É SER DISCÍPULO E O QUE É DISCIPULADO?

   1) O que significa ser um discípulo de Cristo? (Mt
      28.19,20; Mt 16.24; Lc 9.23; 14.33)

Jesus afirmou: “E qualquer que não tomar a sua cruz e vier após
mim não pode ser meu discípulo.” (Lucas 14:27)




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Duas expressões:
“Após mim”: A vida cristã (discipulado) começa em Cristo. Se
tirarmos Cristo do cristianismo, não sobrará praticamente nada.
Cristo é o centro; tudo o mais gira ao redor dele.

“Tome a sua cruz”: (Lc 14.27) Esta expressão descreve a
atitude de renúncia – Lc 14.33. O discípulo deve aceitar a morte
para o “eu”. (I Co 15.31; Rm 8.36; Gl 2.19,20)

                                                           Rev. Gildásio Reis – 2012
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Definição:

Um discípulo é alguém que, arrependido de seus
pecados, tomou a decisão de receber a Jesus como
seu Senhor e Salvador, renunciando sua própria
vida e em plena submissão a Jesus, assume um
compromisso radical de continuar crescendo em
sua vida cristã.




                                          Rev. Gildásio Reis – 2012
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   2. O que é discipulado?
O discipulado cristão é uma relação de mestre e aluno, baseada
no modelo de Cristo e de seus discípulos, no qual o mestre
reproduz no estudante a plenitude de vida que ele tem em Cristo,
de tal forma que o discípulo seja então capacitado para ensinar
a outros.




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   OUTRAS DEFINIÇÕES

“discipulado é uma relação comprometida e pessoal onde um discípulo
mais maduro ajuda outros discípulos de Jesus Cristo aproximarem-se
mais dele e assim reproduzirem”.   David Kornfield

“O Discipulado Cristão é um relacionamento do Mestre e aluno, baseado no
modelo de Cristo e seus discípulos, no qual o Mestre reproduz muito bem no
aluno a plenitude da vida que tem em Cristo, de forma que o aluno se torne
capaz de treinar outros para ensinar, ainda, a outros”  Keith Philips

Discipular é “reproduzir a si mesmo e sua fé na vida de outros”
                                                    John Sittema


                                                            Rev. Gildásio Reis – 2012
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QUATRO PRESSUPOSTOS DO DISCIPULADO:

     A. Discipulado    é   essencialmente   relacional             .
        Jo.10.11-15

     Para John Sittema, a prática do discipulado exige
     muito mais que um curso bíblico:

     “Esse processo requer o desenvolvimento de um
     relacionamento de confiança, de exemplo, de revelação
     do nosso coração e da nossa fé ao discípulo que, por
     sua vez deve imitar o padrão de fé do seu mestre”.


                                              Rev. Gildásio Reis – 2012
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B. Discipulado é um relacionamento entre mestre e aluno (os).
Gl 6.1,2
    D. Muller, ao analisar os vocábulos para “mestre” e “discípulo” no Antigo
    Testamento, afirma que

    “As palavras descrevem o relacionamento entre um aluno da Torá e o seu
    professor. O aluno (o Talmid), que escolhe subordinar-se a um rabino segue-
    o em todo o lugar onde este anda, aprendendo dele, sobretudo, servindo a ele
    (mathetes). A obrigação do aluno para servir é uma parte essencial da
    aprendizagem da Lei. O alvo de toda a sua aprendizagem e treinamento é
    um conhecimento da Torá, e a capacidade de praticá-la em toda e qualquer
    situação. Sem isso, a verdadeira piedade dificilmente é considerada
    possível”


                                                                   Rev. Gildásio Reis – 2012
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C. Discipulado é uma dinâmica de reprodução e
multiplicação. 2 Tm 2.1.2; Fl 3.17; I Co 11.1.

“O que de minha parte ouviste através de muitas testemunhas,
isso mesmo transmite a homens fiéis e também idôneos para
instruir a outros” (2 Tm 2.2)



 Para John Sittema, discipular é

 “reproduzir a si mesmo e sua fé na vida de outros”

                                                         Rev. Gildásio Reis – 2012
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Lawrence O. Richards,

“A educação geralmente se preocupa em fazer com que as pessoas
saibam o que seus professores sabem. A educação cristã (discipulado)
quer ajudar as pessoas a se tornarem o que seus mestres são. A ênfase na
vida, que é nosso ponto de partida para a educação cristã, nos ajuda a ter
isso bem claro na mente. Nós queremos transformação. Nós ensinamos a
comunicar e edificar a vida de Deus que é a fé em Cristo implanta
firmemente no crente. A educação cristã quer ajudar no processo de
crescimento; no crescimento gradual do crente em direção a Cristo e a
um exteriorização cada vez mais adequada do Seu caráter. Esta tarefa
única de edificar homens e mulheres para serem iguais a Cristo é:
fazer discípulos”.


                                                              Rev. Gildásio Reis – 2012
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A ênfase que a Escritura dá ao modelo, à imitação (Fl 3.17; 4.9; I
Co 11.1; Mt 10.24; 2 Tm 3.10, I Co 4.16; 11.1; Ef 5.1), deixa claro
para nós que esta é a forma como Deus deseja que nos tornemos
mentores e discipuladores. O modelo e a imitação constituem uma
maneira natural de aprender.
                  Este é ensino de Paulo para nós:

                  “Irmãos, sede imitadores meus e observai os que
                  andam segundo o modelo que tendes em nós” (Fl
                  3:17)

                  “O que também aprendestes, e recebestes e vistes em
                  mim, isso praticai” (Fl 4:9).
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D. Discipulado é imitar ou tornar-se à imagem de Cristo. (Lc 6.40).


Lawrence O. Richards, “o discipulado envolve a reformulação da vida do cristão
em direção à obediência, a fim de que possa tornar-se como Jesus” .

 Em Lucas 6.40, lemos que “todo aquele, porém, que for bem instruído será
como seu mestre”.

O alvo do discipulado é mudar o comportamento das pessoas e não somente
passar informações.Cl 1.28; 2.7

Rm 12:2: “E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela
renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e
perfeita vontade de Deus.”


                                                                 Rev. Gildásio Reis – 2012
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O discipulado não é um programa. Nem mesmo deveria ser
confundido com uma série de lições bíblicas. Não é um curso de
iniciação doutrinária que ocorre em encontros semanais. Como também
não é um novo sistema de culto nos lares. Embora o discipulado recorra
à organização de um programa, o estudo doutrinário, e aconteça em
encontros semanais ele é um princípio de formação e de transformação.

Cl 1:28 diz: “o qual nós anunciamos, advertindo a todo homem e
ensinando a todo homem em toda a sabedoria, a fim de que
apresentemos todo homem perfeito em Cristo”.

Discipular é um princípio de formação, é ensinar um discípulo a viver -
pensar, decidir, interpretar, construir, agir, relacionar, produzir, e tudo
isso com uma mente cristã.

                                                                Rev. Gildásio Reis – 2012
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O discipulado em Paulo: O apóstolo emprega o termo
Manthano várias vezes como sinônimo ou tendo o mesmo
sentido de “receber” alguma coisa pelo ensino, pelo exemplo
ou por escrito.


Paulo discipulou: Silas (At 15.40); Timóteo (At 16.1,2); Áquila
e Priscila (At 18.8); Erasto (At 19.22; Rm 16.33) e outros.

O alvo do “aprender” é chegar ao conhecimento da verdade
(2Tm 3.7).



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IV. A RESPONSABILIDADE DO PASTOR NO
DISCIPULADO - ANÁLISE DE EFÉSIOS 4.11,12

A. UMA DEFINIÇÃO DE TERMOS

Paulo faz uso de três termos que são usados intercambialmente em
suas cartas (Epíscopos, presbíteros e pastor).




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Epíscopos . Literalmente, “supervisor” ( cf. I Tm 3:2, Tt 1:7, Atos 20:28;
Fp1:1) e 1 vez em I Pe 2:25.

Presbítero: Aparece nas epístolas pastorais ( ITm 5:17,19 e Tito 1:5,7).
Transliterado do grego presbíteros, presbus significa: “velho”; teros, grau
comparativo, significa: “mais”. Presbíteros são “os mais velhos, mais
maduros”.

Pastor: A palavra pastor (poimano), pelo menos em sua forma
substantivada, não é usada para designar um ofício na igreja. Como
substantivo, designando o ofício, ela aparece apenas uma única vez no
Novo Testamento em Ef. 4:11 “E ele mesmo concedeu uns para
apóstolos outros para profetas, outros para evangelistas e outros para
pastores (poimenas) e mestres (didaskalos)”.

                                                               Rev. Gildásio Reis – 2012
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O pastor John Drescher,

“Como muitos ministros, comecei supondo que o trabalho da igreja
era minha responsabilidade. Mas, que desafio e alívio tive quando
percebi que meu chamado era para equipar cada crente a viver a
vida de Cristo e a fazer o trabalho de Cristo no mundo, exatamente
onde cada um vivia! Hoje eu preferiria ser o pastor de uma dúzia de
pessoas que estão sendo equipadas e ativas em todos os tipos de
serviço do que ser pastor de mil pessoas que enchem os bancos da
igreja, mas que têm pouca ideia do que significa funcionar como
Corpo de Cristo”.


                                                       Rev. Gildásio Reis – 2012
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V. QUAIS AS MANEIRAS DE SE CUMPRIR A TAREFA DE
DISCIPULAR

  Discipulado Pessoal: (Isaías 41.6, Ec 4.9-12; Paulo com
  Timóteo)

  Discipulado em Grupo


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Alguns modelos ou estratégias de discipulado em grupo:

1. O ensino na classe de Escola Dominical: Cada professor um
   discipulador (um caso de um presbítero)
2. Formar grupos: casais, jovens, líderes, etc.
3. Treinamento: oficiais, professores, líderes, pastores, etc.
4. Mentoria de seminaristas (Manual da JET)
5. Projeto de Pequenos Grupos (Grupos familiares, Koinonia,
   Células, etc): reuniões semanais.
   Objetivos: Intercessão, comunhão, evangelismo e edificação.



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Venha você também
   fazer parte de um
         Grupo




 Escolha seu GRUPO.
Procure um dos líderes
e comece a participar.
Só está faltando você!
PEQUENO GRUPO DA IPMG
• Nos reunimos aos
                            Pequeno Grupo Karisma
  sábados
• Às 17h30




              Igreja Presbiteriana Metropolitana de Guarulhos
                        Rua do Saboó, 32—Centro
                            Fone: (11) 2475.2644
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O pastor e o discipulado jmc

  • 1. Semana Teológica – JMC 2012 Rev. Gildásio Reis – 2012
  • 2. Semana Teológica – JMC 2012 Objetivos e conteúdo: 1. Apresentar o conceito de discipulado, conforme vemos na Escritura. 2. Analisar algumas definições de discipulado. 3. Qual é a responsabilidade do pastor na prática do discipulado. 4. Algumas maneiras práticas e estratégicas para se fazer o discipulado. Rev. Gildásio Reis – 2012
  • 3. Semana Teológica – JMC 2012 Bibliografia Rev. Gildásio Reis – 2012
  • 4. Semana Teológica – JMC 2012 “É dever do ministro não apenas ensinar publicamente o povo confiado a seu encargo, mas também privadamente admoestar, exortar, reprovar e confortar, em todas as ocasiões oportunas, tanto quanto o permitam seu tempo, energia e segurança pessoal” Diretório de Culto de Westminster Rev. Gildásio Reis – 2012
  • 5. Semana Teológica – JMC 2012 “Não é suficiente que, do púlpito, um pastor ensine todas as pessoas conjuntamente, pois ele não acrescenta instrução particular de acordo com a necessidade e com as circunstâncias específicas de cada caso”. “O que quer que os outros pensem, não consideramos nosso cargo como algo dentro de limites tão estreitos como se, quando o sermão estiver terminado, pudéssemos descansar como se nossa tarefa tivesse terminada. Aqueles cujo sangue será requerido de nós se os perdermos por causa de nossa preguiça, devem ser cuidados muito mais de perto e de modo mais vigilante” Wallace, Ronald. Calvino, Genebra e a Reforma. Editora Cultura Cristã. São Paulo, SP: 2004. p. 147 Rev. Gildásio Reis – 2012
  • 6. Semana Teológica – JMC 2012 CONSEQUÊNCIAS DA AUSÊNCIA DE DISCIPULADO 1. Liderança despreparada 2. Crentes imaturos (anemia espiritual e esfriamento na fé) 3. Nominalismo cristão evangélico 4. Ausência de crescimento da igreja 5. Decepção no pastorado Rev. Gildásio Reis – 2012
  • 7. Semana Teológica – JMC 2012 Pastor Diagram Discipulador Discípulo Discipular Rev. Gildásio Reis – 2012
  • 8. Semana Teológica – JMC 2012 II O QUE É SER DISCÍPULO E O QUE É DISCIPULADO? 1) O que significa ser um discípulo de Cristo? (Mt 28.19,20; Mt 16.24; Lc 9.23; 14.33) Jesus afirmou: “E qualquer que não tomar a sua cruz e vier após mim não pode ser meu discípulo.” (Lucas 14:27) Rev. Gildásio Reis – 2012
  • 9. Semana Teológica – JMC 2012 Duas expressões: “Após mim”: A vida cristã (discipulado) começa em Cristo. Se tirarmos Cristo do cristianismo, não sobrará praticamente nada. Cristo é o centro; tudo o mais gira ao redor dele. “Tome a sua cruz”: (Lc 14.27) Esta expressão descreve a atitude de renúncia – Lc 14.33. O discípulo deve aceitar a morte para o “eu”. (I Co 15.31; Rm 8.36; Gl 2.19,20) Rev. Gildásio Reis – 2012
  • 10. Semana Teológica – JMC 2012 Definição: Um discípulo é alguém que, arrependido de seus pecados, tomou a decisão de receber a Jesus como seu Senhor e Salvador, renunciando sua própria vida e em plena submissão a Jesus, assume um compromisso radical de continuar crescendo em sua vida cristã. Rev. Gildásio Reis – 2012
  • 11. Semana Teológica – JMC 2012 2. O que é discipulado? O discipulado cristão é uma relação de mestre e aluno, baseada no modelo de Cristo e de seus discípulos, no qual o mestre reproduz no estudante a plenitude de vida que ele tem em Cristo, de tal forma que o discípulo seja então capacitado para ensinar a outros. Rev. Gildásio Reis – 2012
  • 12. Semana Teológica – JMC 2012 OUTRAS DEFINIÇÕES “discipulado é uma relação comprometida e pessoal onde um discípulo mais maduro ajuda outros discípulos de Jesus Cristo aproximarem-se mais dele e assim reproduzirem”. David Kornfield “O Discipulado Cristão é um relacionamento do Mestre e aluno, baseado no modelo de Cristo e seus discípulos, no qual o Mestre reproduz muito bem no aluno a plenitude da vida que tem em Cristo, de forma que o aluno se torne capaz de treinar outros para ensinar, ainda, a outros” Keith Philips Discipular é “reproduzir a si mesmo e sua fé na vida de outros” John Sittema Rev. Gildásio Reis – 2012
  • 13. Semana Teológica – JMC 2012 QUATRO PRESSUPOSTOS DO DISCIPULADO: A. Discipulado é essencialmente relacional . Jo.10.11-15 Para John Sittema, a prática do discipulado exige muito mais que um curso bíblico: “Esse processo requer o desenvolvimento de um relacionamento de confiança, de exemplo, de revelação do nosso coração e da nossa fé ao discípulo que, por sua vez deve imitar o padrão de fé do seu mestre”. Rev. Gildásio Reis – 2012
  • 14. Semana Teológica – JMC 2012 B. Discipulado é um relacionamento entre mestre e aluno (os). Gl 6.1,2 D. Muller, ao analisar os vocábulos para “mestre” e “discípulo” no Antigo Testamento, afirma que “As palavras descrevem o relacionamento entre um aluno da Torá e o seu professor. O aluno (o Talmid), que escolhe subordinar-se a um rabino segue- o em todo o lugar onde este anda, aprendendo dele, sobretudo, servindo a ele (mathetes). A obrigação do aluno para servir é uma parte essencial da aprendizagem da Lei. O alvo de toda a sua aprendizagem e treinamento é um conhecimento da Torá, e a capacidade de praticá-la em toda e qualquer situação. Sem isso, a verdadeira piedade dificilmente é considerada possível” Rev. Gildásio Reis – 2012
  • 15. Semana Teológica – JMC 2012 C. Discipulado é uma dinâmica de reprodução e multiplicação. 2 Tm 2.1.2; Fl 3.17; I Co 11.1. “O que de minha parte ouviste através de muitas testemunhas, isso mesmo transmite a homens fiéis e também idôneos para instruir a outros” (2 Tm 2.2) Para John Sittema, discipular é “reproduzir a si mesmo e sua fé na vida de outros” Rev. Gildásio Reis – 2012
  • 16. Semana Teológica – JMC 2012 Lawrence O. Richards, “A educação geralmente se preocupa em fazer com que as pessoas saibam o que seus professores sabem. A educação cristã (discipulado) quer ajudar as pessoas a se tornarem o que seus mestres são. A ênfase na vida, que é nosso ponto de partida para a educação cristã, nos ajuda a ter isso bem claro na mente. Nós queremos transformação. Nós ensinamos a comunicar e edificar a vida de Deus que é a fé em Cristo implanta firmemente no crente. A educação cristã quer ajudar no processo de crescimento; no crescimento gradual do crente em direção a Cristo e a um exteriorização cada vez mais adequada do Seu caráter. Esta tarefa única de edificar homens e mulheres para serem iguais a Cristo é: fazer discípulos”. Rev. Gildásio Reis – 2012
  • 17. Semana Teológica – JMC 2012 A ênfase que a Escritura dá ao modelo, à imitação (Fl 3.17; 4.9; I Co 11.1; Mt 10.24; 2 Tm 3.10, I Co 4.16; 11.1; Ef 5.1), deixa claro para nós que esta é a forma como Deus deseja que nos tornemos mentores e discipuladores. O modelo e a imitação constituem uma maneira natural de aprender. Este é ensino de Paulo para nós: “Irmãos, sede imitadores meus e observai os que andam segundo o modelo que tendes em nós” (Fl 3:17) “O que também aprendestes, e recebestes e vistes em mim, isso praticai” (Fl 4:9). Rev. Gildásio Reis – 2012
  • 18. Semana Teológica – JMC 2012 D. Discipulado é imitar ou tornar-se à imagem de Cristo. (Lc 6.40). Lawrence O. Richards, “o discipulado envolve a reformulação da vida do cristão em direção à obediência, a fim de que possa tornar-se como Jesus” . Em Lucas 6.40, lemos que “todo aquele, porém, que for bem instruído será como seu mestre”. O alvo do discipulado é mudar o comportamento das pessoas e não somente passar informações.Cl 1.28; 2.7 Rm 12:2: “E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.” Rev. Gildásio Reis – 2012
  • 19. Semana Teológica – JMC 2012 O discipulado não é um programa. Nem mesmo deveria ser confundido com uma série de lições bíblicas. Não é um curso de iniciação doutrinária que ocorre em encontros semanais. Como também não é um novo sistema de culto nos lares. Embora o discipulado recorra à organização de um programa, o estudo doutrinário, e aconteça em encontros semanais ele é um princípio de formação e de transformação. Cl 1:28 diz: “o qual nós anunciamos, advertindo a todo homem e ensinando a todo homem em toda a sabedoria, a fim de que apresentemos todo homem perfeito em Cristo”. Discipular é um princípio de formação, é ensinar um discípulo a viver - pensar, decidir, interpretar, construir, agir, relacionar, produzir, e tudo isso com uma mente cristã. Rev. Gildásio Reis – 2012
  • 20. Semana Teológica – JMC 2012 O discipulado em Paulo: O apóstolo emprega o termo Manthano várias vezes como sinônimo ou tendo o mesmo sentido de “receber” alguma coisa pelo ensino, pelo exemplo ou por escrito. Paulo discipulou: Silas (At 15.40); Timóteo (At 16.1,2); Áquila e Priscila (At 18.8); Erasto (At 19.22; Rm 16.33) e outros. O alvo do “aprender” é chegar ao conhecimento da verdade (2Tm 3.7). Rev. Gildásio Reis – 2012
  • 21. Semana Teológica – JMC 2012 IV. A RESPONSABILIDADE DO PASTOR NO DISCIPULADO - ANÁLISE DE EFÉSIOS 4.11,12 A. UMA DEFINIÇÃO DE TERMOS Paulo faz uso de três termos que são usados intercambialmente em suas cartas (Epíscopos, presbíteros e pastor). Rev. Gildásio Reis – 2012
  • 22. Semana Teológica – JMC 2012 Epíscopos . Literalmente, “supervisor” ( cf. I Tm 3:2, Tt 1:7, Atos 20:28; Fp1:1) e 1 vez em I Pe 2:25. Presbítero: Aparece nas epístolas pastorais ( ITm 5:17,19 e Tito 1:5,7). Transliterado do grego presbíteros, presbus significa: “velho”; teros, grau comparativo, significa: “mais”. Presbíteros são “os mais velhos, mais maduros”. Pastor: A palavra pastor (poimano), pelo menos em sua forma substantivada, não é usada para designar um ofício na igreja. Como substantivo, designando o ofício, ela aparece apenas uma única vez no Novo Testamento em Ef. 4:11 “E ele mesmo concedeu uns para apóstolos outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores (poimenas) e mestres (didaskalos)”. Rev. Gildásio Reis – 2012
  • 23. Semana Teológica – JMC 2012 O pastor John Drescher, “Como muitos ministros, comecei supondo que o trabalho da igreja era minha responsabilidade. Mas, que desafio e alívio tive quando percebi que meu chamado era para equipar cada crente a viver a vida de Cristo e a fazer o trabalho de Cristo no mundo, exatamente onde cada um vivia! Hoje eu preferiria ser o pastor de uma dúzia de pessoas que estão sendo equipadas e ativas em todos os tipos de serviço do que ser pastor de mil pessoas que enchem os bancos da igreja, mas que têm pouca ideia do que significa funcionar como Corpo de Cristo”. Rev. Gildásio Reis – 2012
  • 24. Semana Teológica – JMC 2012 V. QUAIS AS MANEIRAS DE SE CUMPRIR A TAREFA DE DISCIPULAR Discipulado Pessoal: (Isaías 41.6, Ec 4.9-12; Paulo com Timóteo) Discipulado em Grupo Rev. Gildásio Reis – 2012
  • 25. Semana Teológica – JMC 2012 Alguns modelos ou estratégias de discipulado em grupo: 1. O ensino na classe de Escola Dominical: Cada professor um discipulador (um caso de um presbítero) 2. Formar grupos: casais, jovens, líderes, etc. 3. Treinamento: oficiais, professores, líderes, pastores, etc. 4. Mentoria de seminaristas (Manual da JET) 5. Projeto de Pequenos Grupos (Grupos familiares, Koinonia, Células, etc): reuniões semanais. Objetivos: Intercessão, comunhão, evangelismo e edificação. Rev. Gildásio Reis – 2012
  • 26.
  • 27. Venha você também fazer parte de um Grupo Escolha seu GRUPO. Procure um dos líderes e comece a participar. Só está faltando você!
  • 28.
  • 29.
  • 30. PEQUENO GRUPO DA IPMG • Nos reunimos aos Pequeno Grupo Karisma sábados • Às 17h30 Igreja Presbiteriana Metropolitana de Guarulhos Rua do Saboó, 32—Centro Fone: (11) 2475.2644
  • 31.
  • 32. Semana Teológica – JMC 2012 Rev. Gildásio Reis – 2012