2. “(...) Se o Brasil aprendeu a não ter
vergonha do lado negro de sua cultura,
se o samba virou símbolo de
identidade nacional, não aconteceu,
em paralelo, um esforço do País em
promover social e economicamente
seus cidadãos negros e mestiços.
Repetidas avaliações dos indicadores
sociais demonstram que pretos e
pardos — as categorias que o censo
identifica como afro-descendentes —
estão defasados em relação aos
brancos nos índices de distribuição de
renda, emprego, educação e saúde.”
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3. "O racismo, então, permanece
um fenômeno arraigado na
sociedade brasileira. (...) A
imensa maioria negra
permanece "em seu lugar".
São raros os rostos negros nos
altos escalões do poder
político e econômico. (...) Nos
poderes executivos, a situação
é ainda mais crítica.”
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4. "O discurso e o fenômeno da
miscigenação não resolveu o problema
racial brasileiro, e em grande medida
até mascarou-o e, de alguma forma,
agravou-o. (...) Talvez o dilema da nova
era seja o de buscar o ponto em que
mestiçagem e negritude se encontram
para constituir uma força capaz de
mudar a história. Temos potencial para
isso no País, porque as relações entre
negros, mestiços e brancos ainda não
alcançaram um nível de conflito
insuportável. Mas não há tempo a
perder.”
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5. Algumas Invenções Negras
Alexander Miles, foi o inventor do elevador.
Philip Downing, um homem negro, o inventor da caixa de correio.
William Berry, inventou a máquina de carimbo e de cancelamento
postal.
Lewis Howard Latimer, um homem negro, inventou o filamento de
dentro da lâmpada elétrica.
Charles Drew, um cientista negro, encontrou uma forma para
preservar e estocar o sangue, o que o levou a implantar o primeiro
banco de sangue do mundo.
Dr. Daniel Hale Williams, um médico negro, que executou a primeira
cirurgia aberta de coração.
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6. Algumas Invenções Negras
A máquina de cortar grama foi inventada por um homem negro, John Burr.
Richard Spikes, um homem negro, inventou a mudança automática de
marchas.
Joseph Gammel, inventou o sistema de supercarga para os motores de
combustão interna.
Garret A. Morgan, um homem negro, foi o inventor do semáforo.
John Standard, um homem negro, inventou a geladeira.
Alice Parker, uma mulher negra, inventou a fornalha de aquecimento.
Frederick Jones, um homem negro, inventou o ar condicionado.
Elbert R. Robinson, homem negro, inventou o bonde elétrico.
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7. Sarah Boone, uma mulher negra, inventou a tábua de passar
roupa.
Jan E. Matzelinger, um homem negro, inventou a máquina
de colocar solas nos sapatos.
Lydia O. Newman, uma mulher negra, inventou a escova
Madame C. J. Walker. inventou coisas para cuidar dos
cabelos
Thomas W. Stewart, um homem negro, inventou o esfregão.
George T. Samon, um homem negro, inventou a secadora de
roupas.
Algumas Invenções Negras
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8. John Love, um homem negro, inventou o apontador de lápis.
William Purvis, um homem negro, inventou a caneta-
tinteiro.
Lloyde P. Ray, um homem negro, inventou a pá de lixo.
Lee Burridge, inventou a máquina de datilografia.
W. A. Lovette, a prensa de impressão avançada.
Algumas Invenções Negras
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9. Eles [os movimentos negros a partir da
década de 70] conseguiram emplacar
como a data maior da negritude
brasileira, não a data da Lei Áurea, mas a
da morte de Zumbi, o líder do quilombo
dos Palmares.
O 20 de Novembro ressignificou o
calendário nacional, ganhando adeptos
além das hostes negras. Por outro lado,
no curso de uma geração, pode-se
perceber um importante movimento de
descolonização das mentes dos negros,
que hoje assumem com mais orgulho sua
cor e suas origens.
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10. Não é que não tenhamos
experimentado progresso. O
problema é que os negros têm
progredido menos. Têm hoje
mais escolaridade do que há 30
anos, mas continuam tendo
menos que os brancos.
Alcançaram posições mais altas
na estrutura de trabalho, mas
ganham menos do que os
brancos em ocupações
semelhantes.
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11. 20 de novembro, data
maior da negritude
brasileira
ZUMBI
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12. PARA REFLETIR NO CONTEXTO DE SUAS AULAS
1.Ressaltar a diversidade étnica e cultural do
nosso país,
2.Valorização da cultura negra
3. Não falar só de escravidão, falta de
oportunidades, desigualdades sócias.
4.Trabalhar as contribuições e invenções de
negros que estão presentes até hoje no nosso dia-
dia.
5.Quando falamos de negros lembramos de
escravidão, heranças na culinária, música e
cultura, porém nunca visualizados a pessoa
humana ou personalidades negras.
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13. Há necessidade de conscientizar acerca das práticas e
representações que configuram o racismo, apresentando
aos alunos a verdadeira história e tradição do povo
negro no Brasil, de maneira íntegra, sem estereótipos
que distorcem e não retratam fielmente a trajetória dos
descendentes de africanos, sem mensagens subliminares
que consolidam uma sociedade racista e excludente.
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14. SOMOS LIVRE PARA VIVER DIGNAMENTE ,
CHEGA DE ESCRAVIDÃO!
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