RELATO DE EXPERIÊNCIAS: VIVENCIANDO A EDUCAÇÃO FÍSICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL Relato%20 de%20experi%cancias%20vivenciando%20a%20educa%c7%c3o%20f%cdsica%20na%20educa%c7%c3o%20infantil
Este documento descreve as experiências de alunos do IFCE aplicando aulas de educação física na educação infantil. Os alunos planejaram e ministraram aulas de ginástica, jogos, dança e capoeira em duas escolas. O relato descreve o planejamento, execução e avaliação das aulas, destacando desafios e aprendizados sobre como levar atividades físicas e lúdicas de forma inclusiva e prazerosa para crianças.
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OS CONTEÚDOS DA CULTURA CORPORAL DO MOVIMENTO MINISTRADOS NAS AULAS DE EDUCAÇ...Andria Araujo
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RELATO DE EXPERIÊNCIAS: VIVENCIANDO A EDUCAÇÃO FÍSICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL Relato%20 de%20experi%cancias%20vivenciando%20a%20educa%c7%c3o%20f%cdsica%20na%20educa%c7%c3o%20infantil
1. DEPARTAMENTO DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO E
INOVAÇÃO
Seminário de Iniciação Científica 2017
RELATO DE EXPERIÊNCIAS: VIVENCIANDO A EDUCAÇÃO FÍSICA NA
EDUCAÇÃO INFANTIL
Beatriz Gonçalves de Lira(1)
; Livia Renata Pinheiro Alves Rodrigues ; Josildo De Lima Alencar; Leylane
Silvestre Rocha; IFCE, campus Juazeiro do Norte; beatriizlira@hotmail.com(1)
.
Orientador Marla Maria Moraes Moura(2)
; IFCE, campus Juazeiro do Norte; marlamariam@hotmail.com.
1. RESUMO
Este relato é fruto de uma vivência realizada pelos alunos Beatriz Gonçalves De Lira, Josildo de Lima
Alencar, Leylane Silvestre Rocha e Livia Renata Pinheiro Alves Rodrigues que tornaram possível o
desenvolvimento, na prática dos conhecimentos adquiridos nas aulas, em artigos e livros, favorecendo
assim um contato com a práxis, uma vez que a efetivação das intervenções possibilitou aos
realizadores desenvolver uma atividade diferenciada do cotidiano vivenciado pelos alunos, além de
despertar nos educandos o interesse por esse tipo de luta, a fim de difundir essas modalidades no dia-
a-dia de cada um. A intervenção das aulas possibilitou através de brincadeiras lúdicas, a prática de
atividades físicas, em um ambiente escolar, estabelecendo experiências novas, fortalecendo sua
autoestima e ampliando gradativamente suas potencialidades de comunicação e interação social.
PALAVRAS-CHAVE: Educação Infantil, Educação Física, Capoeira
2. INTRODUÇÃO
O presente trabalho surgiu com o intuito de propiciar a experiência aos alunos da disciplina
Currículos e Programas do Ensino Infantil do Curso de Licenciatura em Educação Física do Instituto
Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará, Campus Juazeiro do Norte (IFCE), diante disso
podemos perceber a sua importância para a vida acadêmico profissional no sentido que através das
aulas vivenciadas teremos respaldo para nos submeter a outras vivencias no ensino infantil.
As realizações das aulas foram em duas escolas de ensino infantil da cidade de Juazeiro do
Norte- Ce, sendo uma da rede pública a Creche Professora Assunção Gonçalves, situada no bairro
Tiradentes, e outra particular a Escola São Pedro, localizada no bairro Salesianos. No período 04 de
abril ao dia 16 de maio de 2017, utilizando as terças-feiras para as seguintes tarefas: planejamento,
visita as escolas, intervenções.
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Segundo a perspectiva de Oliveira (2004) a educação física existe em função do homem
enquanto ser individual e social, sendo assim temos que entender o indivíduo um todo nas suas várias
formas de se relacionar com o mundo. A educação física escolar e um componente curricular tão
necessário, quanto prazeroso promovendo a cultura corporal do movimento como uma pratica escolar
experiência que pode desencadear no aluno não apenas habilidades motoras fundamentais, mas é
antes de tudo despertar para a infinidade de atitudes humanas tomando como ponto de partida as
práticas motoras, a partir dessa visão a educação física é entendida como a cultura corporal do
movimento humano.
A Educação Física escolar não possui a intenção de fazer com que os alunos repitam gestos
estereotipados, automatizando-os e reproduzindo-os, impedindo que os mesmos sejam restringidos
nas descobertas de novos movimentos espontâneos, de habilidades potencialmente individuais,
refletindo suas capacidades corporais e com autonomia construindo uma forma de exercê-la de
maneira social e cultural.
No desenvolvimento da disciplina através de exercícios físicos, atividades recreativas,
esportivas e de ginástica, não basta cumprir o conteúdo proposto, mas como foi proposto esses
conteúdos. O esporte por exemplo, pode acabar em um nível de competição de rendimento, onde será
feita a eugenia de atletas excluindo aqueles que não se encaixam nesse perfil. E se torna meramente
instrumentos de controle social, vinculados a interesses econômicos ou ideológicos. Saber diferenciar
os objetivos da Educação Física escolar e os objetivos do esporte, da dança, da ginastica, das lutas,
por ser ter uma grande tendência a profissionalização, é de grande importância pois o profissionalismo
não pode ser o ideal almejado na escola.
3 METODOLOGIA/RESULTADOS
A referida pesquisa caracteriza-se por ser qualitativa do tipo relato de experiência com
aspectos descritivos e observacionais, onde os instrumentos utilizados foram o diário de campo
durante toda a vivência da disciplina do Currículos e Programas da Educação Infantil. O diário de
campo teve como principal importância o embasamento teórico da disciplina, planejamento das aulas,
caracterização do método de ensino e descrição das aulas vivenciadas durante a intervenção.
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5. RESULTADOS E DISCUSSÃO
A Educação Infantil torna-se assim um espaço fundamental para a construção de novos
conhecimentos, permitindo a interação da criança com outras pessoas e com o mundo dos fatos e dos
objetos socioculturais, sendo essas situações de aprendizagem diferenciadas qualitativamente
daquelas que perpassam a vida fora da escola (SILVA 2005). Sabendo disso, percebemos a
importância de ofertar no Ensino Infantil vivências que proporcione essa construção, por meio do
componente curricular Educação Física aulas foram elaboradas com o propósito de trazer um
conteúdo de qualidade agregando valor na bagagem de aprendizagem das crianças.
Um elemento-chave do ensino eficaz reside no planejamento das atividades de ensino e de
aprendizagem realizadas na escola, particularmente na sala de aula. Esse planejamento deve ser feito
para cada dia de aula e é parte das responsabilidades profissionais do professor. Sem ele, os objetivos
de aprendizagem perdem o sentido. Por isso, um plano de aula deve conter, ainda que de maneira
resumida, as decisões pedagógicas do professor a respeito do que ensinar, como ensinar e como
avaliar o que ensinou.
O planejamento da equipe ocorreu parte em sala de aula e outra parte não presencial via
internet. Nos dias 4 e 11 de abril todas as equipes em sala de aula sob orientação da professora Marla
Maria Moraes Moura elaboraram seus planos de aulas, referente aos conteúdos ginástica, jogos e
brincadeiras populares, dança e capoeira. Aideia partiu de um artigo cujo titulo é: “AEducação Física
Como Componente Curricular Na Educação Infantil: Elementos Para Uma Proposta De Ensino” o
qual trata-se de uma proposta de conteúdos para as aulas de Educação Física na educação infantil,
cada equipe continha quatro membros, após um sorteio dos conteúdos nossa esquipe ficou
responsável por ministrar a capoeira.
Na Educação Física, a capoeira vem sendo sugerida como um conteúdo relevante para a escola
por diferentes autores, como uma das facetas que compõem a cultura corporal, para além dos jogos,
esportes, danças, ginásticas, lutas, ora fazendo parte de lutas, ora separada destas. Apesar disso, a sua
presença na escola ainda não é satisfatória, podendo ser ampliada significativamente (SILVA, 2012
citado por Gonzáles; Darido; Oliveira, 2014, p. 71). O conteúdo que fora nos direcionado foi a
capoeira, o qual trata-se de um rico patrimônio da humanidade, pois os conhecimentos que compõem
a cultura da capoeira, são acontecimentos, fatos, datas, vivências, práticas, valores construídos e
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transformados ao longo do tempo. Através dela é possível trabalhar também com temas transversais,
trazendo reflexões sobre o contexto histórico social brasileiro.
Para melhoria do plano de aula e construção dos materiais a serem utilizados na aula nossa
equipe reuniu-se no IFCE no dia 29 de abril, nesta reunião foi possível compor a música sobre os
movimentos da capoeira (em anexo), e os demais ajustes foram feitos com a comunicação via internet.
Elaboramos um plano que foi desde o resgate histórico até o ensino dos principais golpes e
movimentos coreográficos da capoeira, quesitos os quais foram possíveis executar mediante aos
recursos materiais: plaquinhas de E.V.A (utilizado para a contação de história), caxixe (instrumento
de origem africana), dado exclusivo com os golpes e movimentos coreográficos, entre outros.
No dia 18 de abril foram realizadas pela turma as visitas as escolas com a finalidade de
conhecer o espaço e o público alvo das aulas. Observou-se a presença de um aluno com deficiência
intelectual (Síndrome de Down) no Infantil IV, portanto se fez necessário aplicar a educação inclusiva,
a qual ALONSO (2013) compreende a Educação Especial dentro da escola regular e transforma a
escola em um espaço para todos. Ela favorece a diversidade na medida em que considera que todos
os alunos podem ter necessidades especiais em algum momento de sua vida escolar. Nosso desafio
foi buscar essa inclusão naquela turma, porém não conseguimos êxito, por parte da nossa
inexperiência em lidar com essa adversidade.
No dia 25 de abril deu-se início as intervenções na escola pública pelos grupos responsáveis
pelos conteúdos jogos e brincadeiras populares e ginástica. Iniciou-se com uma aula de ginástica com
a turma do infantil V, uma aula bem planejada cumprindo com o objetivo da aula, notamos que
conseguiram desenvolver as três dimensões: conceitual, procedimental e o atitudinal. Um dos
integrantes da equipe conseguiu que os alunos fiquem comportados com a formatação de uma fila
usando um violão tocando e cantando uma música, notando que os alunos não faziam silêncio
conseguiu uma estratégia usando a orelha do coelho, recebendo um feedback positivo. Um ponto que
nos chamou atenção foi uma corda na hora do circuito que nos deixou apreensivos, pois tinha um
risco de queda, mais o restante a aula fluiu bem os integrantes estavam empenhados e os três
momentos da aula existiu, sendo que os professores tomaram um pouco o tempo da aula seguinte.
Por sua vez da equipe de jogos e brincadeiras com a turma do infantil IV, iniciaram com uma
contação de história, uma aula bem planejada, mas não se preparam para uma turma de crianças muito
novas e cheias de energia, cumprindo parcialmente com o objetivo da aula, com uma dificuldade de
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conter as crianças no circuito como os integrantes estavam empenhados e tentaram fazer o máximo
para que aula der certo, porém os três momentos da aula não existiu, por conta do tempo tomado da
equipe anterior, antes do momento final da aula os pais das crianças já estavam chegando para pega-
las.
No dia 02 de maio dando continuidade à intervenção na escola pública nós do grupo
responsável pela capoeira e os da dança executaram suas aulas. O grupo responsável pelo conteúdo
dança com uma aula interativa com uma bastante participação das crianças, a equipe deixou a desejar
na contextualização do conteúdo dança, porém as demais atividades fluíram bem. Usaram uma dança
adaptada para deficientes físico, bem interessante mais não citaram o intuito da atividade,
desenvolveram também uma quadrilha bem legal, mas faltou alguns passos e os integrantes do grupo
perderam o controle da turma, sendo preciso a professora dar uma ajuda na organização da aula, os
integrantes estavam presentes, mas apenas um integrante se destacava em todas as atividades, os três
momentos da aula existiram.
“Vemos que a ludicidade é uma necessidade do ser humano em qualquer idade, mas
principalmente na infância, na qual ela deve ser vivenciada, não apenas como diversão, mas com
objetivo de desenvolver as potencialidades da criança, visto que o conhecimento é construído pelas
relações interpessoais e trocas recíprocas que se estabelecem durante toda a formação integral da
criança. ISCHKANIAN, (2013, pg.05)”. Partindo desse pressuposto almejamos promover o lúdico
nas nossas aulas, trazendo a capoeira toda envolta nessa dinâmica com objetivo de atrair as crianças,
sendo assim facilitando o processo de ensino e aprendizagem.
Pensando nisso estruturamos a aula da seguinte forma: Iniciamos com uma dinâmica de
apresentação com um microfone em feltro confeccionado nossa equipe, um alongamento divertido,
o qual é indispensável em qualquer aula prática de educação física, uma contação de estória dando
uma contextualização ao tema central da aula, foi usada uma música de autoria do grupo para ajudar
as crianças a conseguirem desenvolver as técnicas, no primeiro contato com a turma que iriamos
pegar notamos que seria muito complicado acontecer a aula que aviamos planejado sendo
indispensável a mudança do plano, com isso surgiu a ideia de um dado contendo as técnicas, com ele
foi possível a vivencia da roda de capoeira. Os alunos foram bem participativos, uma turma bastante
difícil de lidar, pois tinha alunos inquietos, mas a aula conseguiu englobar os alunos a parte conceitual,
procedimental e atitudinal, acontecendo todos os momentos planejados da aula.
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Já no dia 09 de maio deu-se início as intervenções na escola particular, por sua vez os grupos
três e quatro realizaram suas aulas iniciando com o grupo de dança que iniciou contextualizando o
que seria dança, enriquecendo ainda mais a aula, notamos que eles falaram da inclusão de pessoas
deficientes em aulas de dança, outro ponto que melhoraram foi na quadrilha, eles aumentaram o
repertorio de passos na quadrinha e com as músicas adequadas, acontecendo todos os momentos da
aula, os alunos bem participativos, os integrantes da equipe estavam empenhados mais continuava
um dos integrantes se destacando em todas as atividades. A segunda aula foi ministrada por nós ao
infantil IV, novamente a mesma faixa etária, conseguimos alcançar todos os objetivos propostos no
plano de aula, espaço era melhor, por conta desse espaço maior as crianças queria se dispersar e perder
o foco da aula, usamos estratégias para conseguir dar nossa aula, os três momentos da aula existiram,
com os integrantes sempre bem empenhados com a prática, os alunos participaram da aula, exceto
um aluno com deficiência intelectual, tivemos dificuldades de inclui-lo nas atividades, em alguns
instantes até prestou atenção, porém se dispersou rapidamente com outra atividade da escola que
estava ocorrendo no mento da nossa aula.
No dia 16 de maio concluindo assim as vivências no âmbito escolar privado, os grupos um e
dois trabalharam seus respectivos conteúdo. A equipe que apresentou o conteúdo da ginástica,
colocou as crianças em círculo fizeram apresentações pessoais, trabalhou contando uma história que
se passava na floresta, em círculo cantando uma música infantil onde falava de coelho. Foram
colocados cada um em um bambolê para simboliza a toca do coelho e nos comandos certos, sair ou
entrar na toca. Foi feito um trenzinho com os alunos onde eles passeavam pelo pátio movido pelo
som do violão, que determinava a hora de parar e continuar. Foi proposto um circuito para os alunos
imaginarem a travessia do mesmo se passando em uma floresta. Depois foi pedido para que as
crianças fossem de um lado ao outro imitando algum animal, só não deu muito certo imitar a cobra,
pois piso era inviável para tal. Ao final fizeram uma pequena avaliação com as crianças.
A equipe que apresentou o conteúdo de jogos e brincadeiras, colocou as crianças em círculo
fizeram apresentações pessoais, foi proposto uma história onde foi mostrada a imagem de uma
floresta através de um tablete, que permaneceu até o fim da historia para as crianças visualizarem.
Foi tentando adaptar uma música infantil que falava em salvar alguns animais que era mostrado
através de pequenas miniaturas deles. Com um pano e os animais em cima, cantava-se a música e
sacudia o animal respectivo a ser salvo. Houve uma brincadeira parecido com pega-pega, que animou
muito as crianças apesar de um ter caído e se machucado um pouco, nada que não fizesse voltar de
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novo a brincadeira. Fizeram uma brincadeira de roda onde de acordo com os comandos abaixava ou
subia, simbolizando está triste ou alegre. Ao final fizeram uma pequena avaliação com as crianças.
Em todos os quatro encontros ao final das vivências tivemos momentos de discursão com toda
turma com a mediação da professora Marta Maria Morais Moura, esses momentos foram muito
importantes para rever os pontos positivos e negativos das aulas, essas análises partiu do próprio
grupo, dos colegas dos demais grupos e da própria professora sendo que e partir para melhorias nas
aulas seguintes.
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Em relação ao conteúdo a princípio achamos que não seria possível trabalhar nesse nível de
ensino, porém com o estudo sobre o tema e vendo as possibilidades fomos surpreendidos com nossa
criatividade enquanto professores na hora da produção e execução do plano.
O nosso grupo buscou apresentar a Capoeira e suas técnicas para as crianças do ensino infantil,
através de atividades lúdicas e outros recursos educacionais proporcionando uma vivência
diferenciada do contexto escolar das crianças em questão, enriquecendo assim a cultura e estimulando
o aprendizado. Além de despertar o interesse do público-alvo por lutas e difundir esta modalidade na
escola em que as aulas foram realizadas.
As intervenções possibilitaram através do conteúdo capoeira, trabalhado ludicamente, que
alunos tivessem a oportunidade de vivenciar a prática de atividades físicas, em um ambiente escolar,
estabelecendo pequenos vínculos afetivos com as crianças, fortalecendo sua autoestima e ampliando
gradativamente suas potencialidades de comunicação e interação social.
Constatamos na prática que não se deve esperar que um plano de aula sirva, da mesma
maneira, para professores diferentes, pois ele é um instrumento individual de trabalho e deve ser
desenvolvido para atingir os objetivos de cada turma, em separado.
Se não trabalharmos a Educação Física num ambiente de criticidade, tematizando as
manifestações culturais, o esporte “da” escola e não “na” escola, os materiais junto com espaços
adequados serão preponderantes para que uma aula aconteça. Nem todas as escolas terão espaços
suficiente, materiais, condições em perfeita harmonia. A responsabilidade de trabalharmos esses
conteúdos vem antes de avaliarmos espaços, materiais disponíveis e adaptar a realidade com o que se
vai trabalhar, incorporando assim os materiais e locais disponíveis à aula propriamente dita,
complementando a aula e não sendo o próprio conteúdo isolado.
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É preciso entender de modo geral, entre todos os professores e suas disciplinas, que o
profissional de Educação Física, além de mostrar sua importância na escola com sua prática
pedagógica que deveria ser inserida desde a séries iniciais, interdisciplinar realmente de fato e de
direito nas suas discursões e construções.
5. REFERÊNCIAS
ALONSO, Daniela. Os desafios da Educação inclusiva: foco nas redes de apoio. Disponível em
https://novaescola.org.br/conteudo/554/os-desafios-da-educacao-inclusiva-foco-nas-redes-de-apoio Acesso
em 30 de maio de 2017
ISCHKANIAN, Simone Helen Drumond. O Significado do Jogo, Brincadeira e do Brinquedo no
Desenvolvimento e Formação da criança na Educação Infantil. (2013)
OLIVEIRA, C.B. de Mídia Cultura Corporal e Inclusão: Conteúdos da Educação Física Escolar.
Lecturas: Educacion Física y Desportes, Buenos Aires, V.10. n. 77, oct, 2004.
SILVA E. J. S. A Educação Física Como Componente Curricular na Educação Infantil: Elementos
para uma Proposta de Ensino. Revista Brasileira Ciência esporte. Campinas. Vol 26 n.3 p 127-142. Maio
2005
L973 Lutas, capoeira e práticas corporais de aventura / Femando Jaime González; Suraya Cristina
Dando; Amauri Aparecido Batista de Oliveira, Org.; prefácio de Ricardo Garcia cappelli. -Maringá:
Eduem,2014.