1. 26/08/2013
Modelos
Assistenciais
Profa. Dra. Lúcia Giunta
Departamento de Administração e Saúde Coletiva
Escola Paulista de Enfermagem - Universidade Federal de São Paulo
Objetivos
Descrever os modelos assistenciais de enfermagem
Descrever como se dá a delegação de responsabilidades
do Enfermeiro nos diferentes modelos assistenciais
Descrever os elementos de um Modelo de Prática
Profissional
Refletir sobre o impacto dos diferentes modelos
assistenciais sobre:
A satisfação do paciente e do profissional
A qualidade do cuidado prestado
As estratégias de gestão
1
2. 26/08/2013
Florence Nightingale 1859
Diagram of the Causes of Mortality in the Army in the East - 1858. Florence Nightingale.
Mais soldados britânicos morreram por doenças (área azul), de que por outras causas (área vermelha ou
preta). Maior mortalidade no primeiro ano de guerra, antes da Comissão Sanitária de março de 1855 que
instituiu a melhoria das condições de higiene dos campos e hospitais.
http://www.florence-nightingale-avenging-angel.co.uk/Coxcomb.htm
2
3. 26/08/2013
Brasil – 1970: Comissão Especial da ABEn
Inexistência de:
Modelos organizacionais do SE
Padrões brasileiros para cálculo de pessoal
Métodos de assistência para a prática
Modelos de supervisão e avaliação das ≠ categorias
de enfermagem
Padrões mínimos para a assistência
Deficiência numérica de pesquisadores qualificados
Ribeiro CM. Organização de Serviço de Enfermagem. REBEn; 1973 26(3):121-147.
Horr L. Modelo de Organização do Serviço de Enfermagem. Rev Gaúcha de Enferm, 1992 13(2):36-41.
...Nas últimas décadas
Envelhecimento da
População
Usuário consciente dos
seus direitos
Rápidas
Mudanças
3
4. 26/08/2013
PORTARIA Nº 1.820, DE 13 DE AGOSTO DE 2009. Dispõe sobre os direitos e deveres dos usuários da saúde. Diário Oficial da União
Serviço de Enfermagem - Hoje
Lei no 7.498/86 - Função administrativa do Enfermeiro
Artigo 11: cabe privativamente ao Enfermeiro:
planejamento,
organização,
coordenação,
execução e
avaliação dos serviços de enfermagem
Decreto 94.406/87
Regulamenta a Lei nº 7.498, de 25 de junho de 1986, que dispõe
sobre o exercício da Enfermagem, e dá outras providências
Resolução COFEN 293/04:
Fixa e estabelece parâmetros para o dimensionamento do
quadro de profissionais de enfermagem nas unidades
assistenciais das instituições de saúde e assemelhados
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5. 26/08/2013
Serviço de Enfermagem - Hoje
Modelos: Gerencial e Assistencial
Métodos e Jornadas de Trabalho
Carga horária semanal
Absenteísmo
Staff Mix
Índice de Segurança Técnica [IST]
Padrões de desempenho dos profissionais
Dinâmica das unidades nos diferentes plantões
Indicadores de qualidade assistencial de enfermagem
Processo de Trabalho do Enfermeiro
Descobrir novas e
melhores formas de
Assistir, Gerenciar,
Ensinar e Pesquisar
em Enfermagem
PESQUISAR
Promover,
Manter e
Recuperar a
Saúde
Formar, Treinar e
Aperfeiçoar Recursos
Humanos de
Enfermagem
ENSINAR
CUIDAR
Conquistar melhores
condições para operar
os outros processos de
trabalho
GERENCIAR
Coordenar o
Processo de
Trabalho Assistir
em Enfermagem
PARTICIPAR
POLITICAMENTE
Sanna MC, Rev Bras Enferm, Brasília 2007 mar-abr; 60(2):221-4.
5
6. 26/08/2013
Prática Baseada em Evidência
Utilizar as
descobertas na
prática
Produzir
conhecimento
Prática
clínica de
qualidade
“É a integração da
melhor evidência
de pesquisa com
PREFERÊNCIAS
E VALORES DO
PACIENTE
+
HABILIDADES
CLÍNICAS
Identificar
questões
e/ou
problemas
clínicos
as habilidades
clínicas e os
valores do
paciente para
Pesquisas
Científicas
facilitar a decisão
clínica”
Sackett et al., 2000
Cullum, Ciliska, Marks, Haynes. 2010.
Pensamento Crítico
Habilidade para analisar, avaliar, calcular e tirar
conclusões que podem afetar o paciente
To Err is Human: The Accountability of Leaders & Staff. IOM, 1999
6
7. 26/08/2013
Identificar
Problemas
Riscos
Prioridades
Determinar
Diagnóstico de Enfermagem
Objetivos
Intervenções
Avaliar
Necessidades
de Cuidado
Elaborar
Plano
Assistencial
Processo de
Enfermagem
Resultado
das
Intervenções
Avaliar
Respostas do
Rever o Plano
Paciente
Implementar
Intervenções
Implementar
Plano
7
8. 26/08/2013
Farmácia
Recursos
Humanos
Gerenciamento da
Assistência
Almoxarifado
Enfermagem
Farmácia
Clínica
Fisioterapia
Informática
SADT
Nutrição e
Dietética
Manutenção
Paciente
e Família
Medicina
Fonoaudiologia
Terapia
Ocupacional
Internação
Psicologia
Engenharia
Clínica
SAC
Hospitalidade
Fato
Cortes no Orçamento em
2012
Na Saúde, foram cortados
R$ 5,473 bilhões. O volume
de recursos foi reduzido de
R$ 77,582 bilhões para R$
72,110 bilhões.
“Sabemos que a saúde
precisa de mais recursos,
mas, no papel de ministro,
tenho que fazer mais com o
que nós temos”[...]
Ministro da Saúde - Alexandre Padilha
16/02/2012
http://www.brasil.gov.br/noticias/arquivos/2012/02/16/orcamento-da-saude-em2012-e-17-maior-que-no-ano-passado-diz-ministro
O orçamento para saúde não é infinito; não é acrescido e
sim redividido
8
9. 26/08/2013
Operadoras de Saúde
“Não é possível conciliar
escolha ilimitada de
médicos e tratamentos,
amplas coberturas e,
ainda por cima, custos
razoáveis”.
Robert J. Samuelson – Washington Post http://www.washingtonpost.com/robert-j-samuelson/2011/02/24/ABSZV8O_page.html
Cenário da Assistência À Saúde
Médicos
Governo
Legislativo
Equipe
Assistencial
e de Apoio
Paciente /
Usuário
Associações
de
Pacientes
Indústria
Judiciário
Planos de
Saúde
Conflitos: ninguém está confortável!!!
9
11. 26/08/2013
“Cuidar envolve atos humanos no processo de
assistir ao indivíduo, grupo ou comunidade.”
Intencionais,
Racionais,
Dotados de sentimentos,
É Processual
Requer Relacionamento Interpessoal
Valores humanísticos
Conhecimento Científico.
ARRUDA; MARCELINO (1997)
Cuidado Profissional de Enfermagem
“comportamentos
cognitivos e
culturalmente
aprendidos; técnicas e
processos para
promover ou
recuperar a saúde e
assistir no processo
de morte”
Arruda & Marcelino, 1997
11
12. 26/08/2013
MODELOS ASSISTENCIAIS
Modelo Assistencial
“um método ou sistema de organização e prestação de
cuidados de enfermagem, incluindo a forma em que os
cuidados são organizados a fim de proporcionar os cuidados
necessários para atender às necessidades dos pacientes.
O sistema abrange a delegação de tarefas, utilização de
recursos, metodologias de comunicação, processos de
tomada de decisão clínica e estrutura de gestão”
PATIENT DELIVERY CARE MODEL
“a method or system of organizing and delivering nursing care, including the
manner in which nursing care is organized in order to deliver the care necessary
to meet the needs of the patients. The delivery system encompasses work
delegation, resource utilization, communication methodologies, clinical
decision-making processes, and management structure”
Porter-O’Grady T, Malloch K. Leadership in Nursing Practice, 2012
12
13. 26/08/2013
Nursing Care Delivery Models
Modelos
Assistenciais de
Enfermagem
Sistemas de
Prestação/ Entrega
de Cuidados
Modelos de Cuidados
do Paciente
Estrutura
Organizar e
Prover Cuidado
aos Pacientes
Relacionamento
Terapêutico
Assistência ao
Paciente
Respeito valores
Hoffart N, Woods CQ. E. Journ Profess Nurs; 1996 12(6); Nov-Dec:354-364; Shirey MR. Crit Care Nurs Clin N Am 20(2008):365-373; Tran DT, Johnson M, Fernandez R, Jones S. Int J Nurs Pract (2010);16:148-158; Erickson JI, Ditomassi M. Nurs
Clin N Am 46(2011):35-44; Fernandez R, Johnson M, Tran DT, Miranda C. Int J Evid Based Healthc 2012;10:324-337; Sullivan EJ. 8th ed. 2012.
Sistemas de prestação de cuidados são marcos
conceituais ou filosóficos que descrevem
como as organizações entendem o
atendimento prestado aos seus pacientes.
É importante identificar os conceitos de
enfermagem que mantém, ou impedem, que
a prestação de cuidados seja centrada no
paciente e sua família.
13
14. 26/08/2013
POR QUE UM MODELO
ASSISTENCIAL PARA A ENFERMAGEM
Porque o Modelo Assistencial
Complexidade dos Pacientes
Resultados Esperados
Cultura e Filosofia
Qualidade do cuidado e as práticas
seguras ao paciente
Demandas: pacientes, médicos,
outros
Nível de serviço
Disponibilidade de Recursos
Tempo médio de permanência
Experiência e qualificação dos
profissionais
Resultados clínicos e financeiros
Organiza a prestação do cuidado de enfermagem de acordo com
Hoffart N, Woods CQ. E. Journ Profess Nurs; 1996 12(6); Nov-Dec:354-364; Shirey MR. Crit Care Nurs Clin N Am 20(2008):365-373; Tran DT, Johnson M, Fernandez R, Jones S. Int J Nurs Pract (2010);16:148-158; Erickson JI, Ditomassi M. Nurs
Clin N Am 46(2011):35-44; Fernandez R, Johnson M, Tran DT, Miranda C. Int J Evid Based Healthc 2012;10:324-337; Sullivan EJ. 8th ed. 2012.
14
15. 26/08/2013
MA definem a enfermagem como uma
profissão em vez de um trabalho baseado em
tarefas.
MA também fornecem estruturas que
permitem ao enfermeiro ser um profissional,
atuar como um colega da equipe
multiprofissional, além de apoiar a
organização e o uso eficaz dos recursos
Modelo Assistencial
Define
Número
Qualificação de
Profissionais
Detalha
Atribuições
Responsabilidades
Autoridade
Atender às
Necessidades de
Assistência
ao Paciente
Otimiza
Alocação RH
(staff mix e nº de
profissionais)
Hoffart N, Woods CQ. E. Journ Profess Nurs; 1996 12(6); Nov-Dec:354-364; Shirey MR. Crit Care Nurs Clin N Am 20(2008):365-373; Tran DT, Johnson M, Fernandez R, Jones S. Int J Nurs Pract (2010);16:148-158; Erickson JI, Ditomassi M. Nurs
Clin N Am 46(2011):35-44; Fernandez R, Johnson M, Tran DT, Miranda C. Int J Evid Based Healthc 2012;10:324-337; Sullivan EJ. 8th ed. 2012.
15
16. 26/08/2013
Quais
Profissionais
REALIZARÃO
quais Tarefas
Modelos
Assistenciais
DESCREVEM
Quem tem a
AUTORIDADE
para...
TOMAR
DECISÕES
sobre os
Cuidados
Prestados
Quem É
RESPONSÁVEL
por...
Hoffart N, Woods CQ. E. Journ Profess Nurs; 1996 12(6); Nov-Dec:354-364; Shirey MR. Crit Care Nurs Clin N Am 20(2008):365-373; Tran
DT, Johnson M, Fernandez R, Jones S. Int J Nurs Pract (2010);16:148-158; Erickson JI, Ditomassi M. Nurs Clin N Am 46(2011):35-44;
Fernandez R, Johnson M, Tran DT, Miranda C. Int J Evid Based Healthc 2012;10:324-337; Sullivan EJ. 8th ed. 2012.
Tomada de Decisão
“um processo cognitivo complexo que envolve a
escolha de um determinado curso de ação entre as
alternativas. Tomada de decisão é um componente
essencial do processo de resolução de problemas.”
Decision Making
a complex cognitive process that involves choosing a particular course of
action from among alternatives. decision making is an essential component
of the problem-solving process.
Porter-O’Grady T, Malloch K. Leadership in Nursing Practice, 2012
16
17. 26/08/2013
Delegação
“a transferência da autoridade, para uma pessoa
competente, para executar uma determinada tarefa de
enfermagem em uma situação selecionada/específica”
Delegation
the transferring to a competent individual of the authority to perform a selected
nursing task in a selected situation
Porter-O’Grady T, Malloch K. Leadership in Nursing Practice, 2012
Premissas para um Modelo Assistencial
Resultados
Esperados
Políticas
Modelos de
Práticas de
Gestão
Clínicos
Administrativos
Financeiros
RH
Necessidades e
Qualidade
Nível de
Serviço
Expectativas
Cultura
Clientes /
Organizacional
Profissionais
Tipo da Unidade
de Trabalho
Número e
Complexidade
dos Paciente
Satisfação - Paciente
Médico, Equipe e
Instituição
Recursos
Disponíveis
Tecnológicos
Materiais
Econômicos
Hoffart N, Woods CQ. E. Journ Profess Nurs; 1996 12(6); Nov-Dec:354-364; Shirey MR. Crit Care Nurs Clin N Am 20(2008):365-373; Tran
DT, Johnson M, Fernandez R, Jones S. Int J Nurs Pract (2010);16:148-158; Erickson JI, Ditomassi M. Nurs Clin N Am 46(2011):35-44;
Fernandez R, Johnson M, Tran DT, Miranda C. Int J Evid Based Healthc 2012;10:324-337; Sullivan EJ. 8th ed. 2012.
17
18. 26/08/2013
Premissa Básica - ALINHAR
ECONOMIA
Número de
Profissionais
Necessário
Qualificação
Profissional
QUALIDADE
Demanda
de Cuidados
dos
Pacientes
Hoffart N, Woods CQ. E. Journ Profess Nurs; 1996 12(6); Nov-Dec:354-364; Shirey MR. Crit Care Nurs Clin N Am 20(2008):365-373; Tran
DT, Johnson M, Fernandez R, Jones S. Int J Nurs Pract (2010);16:148-158; Erickson JI, Ditomassi M. Nurs Clin N Am 46(2011):35-44;
Fernandez R, Johnson M, Tran DT, Miranda C. Int J Evid Based Healthc 2012;10:324-337; Sullivan EJ. 8th ed. 2012.
Modelos Assistenciais
Cuidado Integral
Funcional
Time ou Modular
Tradicionais
Primary Nursing
Prática Compartilhada
Gerenciamento de Caso
Critical Pathways
Integrados
Prática Diferenciada
Cuidado Centrado no Paciente
Cuidado Sinérgico
Microsistemas Clínicos
Inovadores
Cuidados Crônicos
18
19. 26/08/2013
Componentes de um MA
Filosofia do SE
articula a visão e estabelece as crenças e valores que
direcionarão a prática
Relacionamento Enfermeiro/Paciente
Pontual ou Contínuo [relacional / terapêutico]?
Tomada de Decisão
Quem tem a autoridade e responsabilidade?
Comunicação entre a equipe
Hierárquica ou direta [integradora e coordenada]?
Ambiente e Processo de trabalho – Foco:
No paciente ou na tarefa?
Supervisionar a tarefa ou promover o relacionamento E/P?
Modelo de Cuidado Integral ao Paciente
Coordenador
Enfermeiro
Paciente
Neste
Modelo
a
Enfermeira
é
responsável por todos
os
aspectos
do
cuidado de um ou mais
pacientes.
A meta é ter uma
enfermeira prestando
cuidados
ao(s)
mesmo(s) paciente(s)
durante um mesmo
turno.
Tran DT, Johnson M, Fernandez R, Jones S. A shared care model vs. A patient allocation model of nursing care delivery: comparing nursing staff satisfaction and stress outcomos. Int J Nurs Pract (2010);16:148-158
Erickson JI, Ditomassi M. Professional Practice Model: strategies for translating models into practice. Nurs Clin N Am 46(2011):35-44
Fernandez R, Johnson M, Tran DT, Miranda C. Models of care in nursing>: a systematic review. Int J Evid Based Healthc 2012;10:324-337
Shirey MR. Nursing Practice Models for Acute and Critical Care: overview of care delivery models. Crit Care Nurs Clin N Am 20(2008):365-373
Hoffart N, Woods CQ. Elementes of Nursing Professional Practice Model. Journ Profess Nurs; 1996 12(6); Nov-Dec:354-364
19
20. 26/08/2013
Modelo de Cuidado Integral ao
Paciente
Vantagens:
Cuidados holísticos, contínuos e especializados pelo
enfermeiro
Total responsabilidade com mais autonomia:
Responde integralmente pela prestação de cuidados a
seus pacientes durante o turno de trabalho
Continuidade da comunicação com o paciente, família,
médicos e demais equipes assistenciais
Desvantagens:
Enfermeiros consomem seu tempo em atividades de
menor complexidade encarece o modelo
Tran DT, Johnson M, Fernandez R, Jones S. A shared care model vs. A patient allocation model of nursing care delivery: comparing nursing staff satisfaction and stress outcomos. Int J Nurs Pract (2010);16:148-158
Erickson JI, Ditomassi M. Professional Practice Model: strategies for translating models into practice. Nurs Clin N Am 46(2011):35-44
Fernandez R, Johnson M, Tran DT, Miranda C. Models of care in nursing>: a systematic review. Int J Evid Based Healthc 2012;10:324-337
Shirey MR. Nursing Practice Models for Acute and Critical Care: overview of care delivery models. Crit Care Nurs Clin N Am 20(2008):365-373
Hoffart N, Woods CQ. Elementes of Nursing Professional Practice Model. Journ Profess Nurs; 1996 12(6); Nov-Dec:354-364
Modelo Funcional
TE 1
Medicações
TE 3
TE 2
Sinais Vitais
Higiene
TE 4
Curativos
TE 5
Transporte
Focado na realização de tarefas.
Assistência é dividida em atividades e realizada por vários profissionais
Vantagem:
Desvantagem:
desempenho eficiente e efetivo do profissional pois realiza a mesma tarefa
desempenho ineficiente e inefetivo quando o profissional é deslocado para
realizar tarefa diferente
Fragmentação do cuidado. Impacto na continuidade e na visão total da
assistência prestada
20
21. 26/08/2013
Modelo de Times/Modular
Coordenador
Líder de Equipe
Enfermeiro
TE e AE
Habilidades em delegar,
comunicar-se e solucionar
problemas são essenciais
ao líder de equipe [CNS]
para ser efetivo.
Um aspecto chave é que o
líder
revise
com
os
membros da equipe os
planos de cuidado e
evolução dos pacientes.
Paciente
Modelo de Times/Modular
Vantagens:
Os membros do time prestam cuidados orientados pelo líder da equipe.
Visão holística das necessidades do paciente ação conjunta
O líder é porta-voz do paciente
Permite a incorporação de membros menos experientes, que não
requeiram a expertise de uma enfermeira.
Desvantagens:
A comunicação efetiva demanda maior tempo do líder:
Planejamento, supervisão e coordenação dos cuidados prestados pela equipe
Pode impactar negativamente a continuidade do cuidado:
Nas mudanças de liderança / membros do time / pacientes
Pode dificultar a visão do paciente como um todo:
Pela atribuição de tarefas a cada membro do time,
Tran DT, Johnson M, Fernandez R, Jones S. A shared care model vs. A patient allocation model of nursing care delivery: comparing nursing staff satisfaction and stress outcomos. Int J Nurs Pract (2010);16:148-158
Erickson JI, Ditomassi M. Professional Practice Model: strategies for translating models into practice. Nurs Clin N Am 46(2011):35-44
Fernandez R, Johnson M, Tran DT, Miranda C. Models of care in nursing>: a systematic review. Int J Evid Based Healthc 2012;10:324-337
Shirey MR. Nursing Practice Models for Acute and Critical Care: overview of care delivery models. Crit Care Nurs Clin N Am 20(2008):365-373
Hoffart N, Woods CQ. Elementes of Nursing Professional Practice Model. Journ Profess Nurs; 1996 12(6); Nov-Dec:354-364
21
22. 26/08/2013
Primary Nursing
Equipe
Multiprofissional
Primary
Nurse
Coordenador
Associado
Associado
Paciente
A tomada de decisão descentralizada pelas enfermeiras da
equipe é o principal ponto de apoio do Primary Nursing [PN].
A responsabilidade e autoridade pela assistência de
enfermagem estão alocadas na equipe de enfermagem à beira
do leito do paciente.
Primary Nursing
Vantagens:
Reconhece a enfermagem como uma prática profissional baseada em
conhecimentos próprios e não em “tarefas”.
Permite desenvolvimento profissional baseado em conhecimentos:
decisões assistenciais descentralizadas
a responsabilidade e a autoridade pelo cuidado pertencem à equipe.
Aumento da satisfação do médico e do paciente
PN é responsável pelo paciente nas 24 horas
Desvantagens:
Requer excelente comunicação entre PN e EA
Requer habilidade de envolver as EAs na implementação do PC
Requer grande número de enfermeiros mais oneroso
Pode haver quebra da continuidade vista em pacientes críticos, pela
frequente mudança de unidades
Tran DT, Johnson M, Fernandez R, Jones S. A shared care model vs. A patient allocation model of nursing care delivery: comparing nursing staff satisfaction and stress outcomos. Int J Nurs Pract (2010);16:148-158
Erickson JI, Ditomassi M. Professional Practice Model: strategies for translating models into practice. Nurs Clin N Am 46(2011):35-44
Fernandez R, Johnson M, Tran DT, Miranda C. Models of care in nursing>: a systematic review. Int J Evid Based Healthc 2012;10:324-337
Shirey MR. Nursing Practice Models for Acute and Critical Care: overview of care delivery models. Crit Care Nurs Clin N Am 20(2008):365-373
Hoffart N, Woods CQ. Elementes of Nursing Professional Practice Model. Journ Profess Nurs; 1996 12(6); Nov-Dec:354-364
22
23. 26/08/2013
Prática Compartilhada
Primary
Nurse
Paciente
Enfermeiro
Associado OU TE
/ AE
Modelo mais recentemente introduzido por Marie Manthey, pode ser
aplicado ao Primary Nursing e usado em outros modelos de
prestação de cuidados tais como o Modelo Modular e Modelo de
Cuidado Integral ao Paciente.
Profissionais seniores e juniores compartilham responsabilidades na
prestação de assistência de enfermagem ao paciente.
Tran DT, Johnson M, Fernandez R, Jones S. A shared care model vs. A patient allocation model of nursing care delivery: comparing nursing staff satisfaction and stress outcomos. Int J Nurs Pract (2010);16:148-158
Erickson JI, Ditomassi M. Professional Practice Model: strategies for translating models into practice. Nurs Clin N Am 46(2011):35-44
Fernandez R, Johnson M, Tran DT, Miranda C. Models of care in nursing>: a systematic review. Int J Evid Based Healthc 2012;10:324-337
Shirey MR. Nursing Practice Models for Acute and Critical Care: overview of care delivery models. Crit Care Nurs Clin N Am 20(2008):365-373
Hoffart N, Woods CQ. Elementes of Nursing Professional Practice Model. Journ Profess Nurs; 1996 12(6); Nov-Dec:354-364
Prática Compartilhada
Vantagens:
Oferece um modo eficiente de uso de uma equipe de profissionais de diferentes graus
de especialização
Responde à verticalização das organizações e a necessária redução de custos
Enfermeiros, técnicos e auxiliares trabalham em parceria com um mesmo grupo de
pacientes.
Oferece continuidade de cuidado e accountability pela assistência de enfermagem.
Desvantagens:
As organizações tendem a aumentar o número de pessoal técnico e auxiliar e diminuir o
número de enfermeiros especialistas.
Pode ocorrer de uma enfermeira inexperiente assumir mais responsabilidade que o
apropriado para sua condição:
Enfermeiros seniores devem ter cuidado ao delegar tarefas impróprias ao seu nível de
experiência.
Tran DT, Johnson M, Fernandez R, Jones S. A shared care model vs. A patient allocation model of nursing care delivery: comparing nursing staff satisfaction and stress outcomos. Int J Nurs Pract (2010);16:148-158
Erickson JI, Ditomassi M. Professional Practice Model: strategies for translating models into practice. Nurs Clin N Am 46(2011):35-44
Fernandez R, Johnson M, Tran DT, Miranda C. Models of care in nursing>: a systematic review. Int J Evid Based Healthc 2012;10:324-337
Shirey MR. Nursing Practice Models for Acute and Critical Care: overview of care delivery models. Crit Care Nurs Clin N Am 20(2008):365-373
Hoffart N, Woods CQ. Elementes of Nursing Professional Practice Model. Journ Profess Nurs; 1996 12(6); Nov-Dec:354-364
23
24. 26/08/2013
Gerenciamento de Caso
(Case Management)
É direcionado a identificar, coordenar
e monitorar a implementação de
serviços necessários para alcançar
os resultados assistenciais desejados
em um determinado período de
tempo.
Case
Manager
Organiza os cuidados por grupos de
diagnósticos com foco no alcance de
resultados
determinados
por
protocolos ou planilhas específicas.
Pacientes /
Casos
Elementos Essenciais: colaboração
da equipe assistencial, identificação
dos resultados esperados, melhoria
contínua da qualidade, análise da
variância e promoção da prática
profissional
Profissionais de Saúde
Tran DT, Johnson M, Fernandez R, Jones S. A shared care model vs. A patient allocation model of nursing care delivery: comparing nursing staff satisfaction and stress outcomos. Int J Nurs Pract (2010);16:148-158
Erickson JI, Ditomassi M. Professional Practice Model: strategies for translating models into practice. Nurs Clin N Am 46(2011):35-44
Fernandez R, Johnson M, Tran DT, Miranda C. Models of care in nursing>: a systematic review. Int J Evid Based Healthc 2012;10:324-337
Shirey MR. Nursing Practice Models for Acute and Critical Care: overview of care delivery models. Crit Care Nurs Clin N Am 20(2008):365-373
Hoffart N, Woods CQ. Elementes of Nursing Professional Practice Model. Journ Profess Nurs; 1996 12(6); Nov-Dec:354-364
Cuidado Centrado no Paciente
Assistentes para
cuidados de
higiene e
deambulação
Enfermeira
Coordenadora
do Cuidado
Pacientes
Suporte
Administrativo
TE / AE
Responsáveis por
Cuidados de
Enfermagem
Sullivan ERJ. Effective Leadership and Management in Nursing. Part 1, chapter 3. Delivering Nursing Care. 2012
24
25. 26/08/2013
Cuidado Centrado no Paciente
Papel da Enfermeira
Coordenar time multiprofissional na unidade
Admissão, diagnóstico, tratamento, serviços de suporte
Foca na descentralização e na promoção de
Eficiência, qualidade, controle de custos
Há redução do número de profissionais e ampliação de
suas responsabilidades
Redução do tempo de espera e de realização das
intervenções
Sullivan ERJ. Effective Leadership and Management in Nursing. Part 1, chapter 3. Delivering Nursing Care. 2012
Sullivan EJ. 2012
Modelo Sinérgico [Synergy Model]
O modelo Sinérgico foi formulado pela Associação Americana de
Enfermeiros de Terapia Intensiva (AACN) Sonya Hardin e Roberta
Kaplow em 2005.
O modelo enfatiza um sistema de competências e características
enfermeira-paciente. O objetivo é atingir uma relação sinérgica,
garantindo que as características dos pacientes são atendidas pelas
competências dos enfermeiros.
25
26. 26/08/2013
Características dos Pacientes
1. Estabilidade
capacidade de manter o equilíbrio
2. Complexidade
interação de dois ou mais sistemas (corpo, família, terapias)
3. Previsibilidade
características do paciente que implica uma certa trajetória da doença
4. Resiliência
capacidade restauradora via mecanismos compensatórios e de enfrentamento
5. Vulnerabilidade
susceptibilidade ao estresse, reais ou potenciais afetando adversamente os
resultados
6. Participação na tomada de decisões e cuidados
Envolvimento do paciente e família no processo de cuidados de tomada de
decisão
7. Disponibilidade de recursos
pessoal, psicológico, social, técnico, recursos econômicos do paciente, da
família ou da comunidade levam a uma situação de cuidados
Competências dos Enfermeiros
1. Julgamento Clínico
inclui o raciocínio clínico e tomada de decisão, pensamento crítico, e uma compreensão global da
situação juntamente com as habilidades adquiridas.
2. Advocacia
é a capacidade de representar os interesses do paciente, família e comunidade e para ajudar a
resolver questões e preocupações éticas e clínicas.
3. Práticas de Cuidado
Resposta a singularidade do paciente, envolve cuidar do paciente e a família, criando um
ambiente de compaixão e terapêutico.
4. Colaboração
promove e incentiva a contribuição de cada pessoa para alcance de metas ideais e realistas, tanto
para os pacientes e colegas.
5. Pensamento Sistêmico
Reconhecer as inter-relações holísticas que existem entre os sistemas de saúde no contexto do
ambiente de cuidado
6. Resposta à diversidade
é a capacidade de reconhecer e valorizar as crenças individuais, culturais, étnicas, espiritual,
racial e socioeconômica e valores de pacientes, familiares e colegas.
7. Investigação clínica
é o processo contínuo de questionamento e avaliação prática por meio de pesquisa e
aprendizagem experiencial.
8. Facilitador da aprendizagem
para o paciente, a família e colegas
26
27. 26/08/2013
Modelo Sinérgico [Synergy Model]
O modelo sinérgico delineia três níveis de
resultados:
os derivados a partir do paciente,
os derivados da enfermeira,
os obtidos a partir do sistema de cuidados de saúde
A Sinergia ocorre quando as necessidades e
características do paciente, de uma unidade
clínica ou sistema são combinados com
competências de uma enfermeira.
Reproduzido do American Journal of Critical Care. Patient-Nurse Synergy: Optimizing Patient's Outcomes; 1998, v7 (1) p69
Lembrar...
Nenhum modelo é perfeito
Tampouco permanente
Os Sistemas de Saúde e as Organizações de
Saúde se adaptam às mudanças na
Remuneração
Demandas por Qualidade
Inovações Tecnológicas
Modelos Assistenciais estão em
permanente evolução
27
28. 26/08/2013
Como escolher um Modelo Assistencial
Alinhamento com a Missão, Visão, Valores
Organização
Necessidades e expectativas dos consumidores e
profissionais.
Qualidade da assistência
estrutura processo resultado
Relação custo – efetividade,
Produtividade,
28
29. 26/08/2013
ADMINISTRAR
Processo de Tomar e
Colocar em Prática
Decisões Sobre
Objetivos e
Utilização de
Recursos.
Chiavenato, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração. 7ª. edição, rio de Janeiro, Elservier, 2003.
ROBBINS, Stephen; COULTER, Mary. Administração: 5ª. ed. Rio de Janeiro: Prentice-Hall do Brasil, 1998
Processo de Trabalho e Cultura Organizacional
A cultura de uma organização de saúde,
determinada pela missão, visão e valores
Fluxos de Trabalho
Procedimentos e
Rotinas Assistenciais
Mecanismos de Prevenção e Redução de Erros
Notificação e Análise de Eventos
Estabelecimento de Ações - Corretivas e Preventivas
Feedback
Programa de Melhoria Contínua
Investimentos em Educação Permanente e Pesquisa
Foco no Cliente
da instituição, influencia no desenho dos
processos de trabalho e no ambiente
profissional
29
30. 26/08/2013
Gerenciar
Responsabilidade
Responsabilidade pelos
pelo trabalho dos
resultados
outros
Estabelecer Objetivos
Prever
Organizar
Controlar ou Avaliar
Motivar
Assegurar a Colaboração
Comandar
Requer Habilitações Conceituais
e Técnicas
Requer Habilidades Humanas
Fatores Críticos de Sucesso
O Gerenciamento Organizacional
Definição de competências dos profissionais para o
Alcance das metas / resultados que deve estar
Conectado ao ambiente de mudanças e inovações
ORGANIZAÇÃO (missão, visão e valores)
Planejamento Estratégico Organizacional
Metas e Competências atuais e futuras
Gestão de Competências
Gestor
•Gestão de metas
•Mapear função
•Mapear competências
•Plano de avaliação
•Plano de Capacitação
Gestão de Performance
•Gestão através de Avaliação
Colaborador
•Feedback, coaching,
mentoring
•Avaliação e pesquisa de
clima
•Incentivo
Desenvolvimento do Colaborador
Gestão do Conhecimento e Aprendizagem
30
31. 26/08/2013
Elementos do Modelo de Prática Profissional
SISTEMA
VALORES
Autonomia do enfermeiro
Desenvolvimento profissional
Accountability
Qualidade de Excelência e no Cuidado
Hoffart N, Woods CQ. Journ Profess Nurs; 1996 12(6); Nov-Dec:354-364
Modelo de Prática Profissional
Relações Profissionais
Trabalho em Time
Colaboração Interdisciplinar
Comunicação efetiva
Modelo de Prestação de Cuidados
Primary Nursing
Mais encontrados
Case Management
Abordagem Gerencial
Descentralização da tomada de decisão
Expansão do escopo e responsabilidades do coordenador
de unidade
Mudanças estruturais para sustentação da prática
profissional
Hoffart N, Woods CQ. Elementes of Nursing Professional Practice Model. Journ Profess Nurs; 1996 12(6); Nov-Dec:354-364
31
32. 26/08/2013
Modelo de Prática Profissional
Remuneração e Reconhecimento
Salário
Reforça os
valores e a
responsabilidade
sobre a prática
Expansão do Foco:
Realizações individuais e do time de trabalho
Contribuições para os resultados dos pacientes
Alcance de metas organizacionais
Produtividade da unidade
Contribuições à profissão
Hoffart N, Woods CQ. Elementes of Nursing Professional Practice Model. Journ Profess Nurs; 1996 12(6); Nov-Dec:354-364
Pontos Críticos de Decisão para o
Desenvolvimento da Prática de Enfermagem
Modelo
Assistencial
Papel
do Enfermeiro
[configuração e
desenvolvimento]
Gerenciamento
de Caso
Expectativas
da Prática
[Teorias de
Enfermagem]
Recursos Disponíveis
Sistema alocação de
Recursos
Salário
Equipe
Escala
Flexibilidade
Estabilidade
Recrutamento
Retenção
=
Qualidade
do Cuidado
Filosofia de
Gerenciamento
[uso dos recursos]
Prática
Diferenciada
Continuidade do Cuidado
Custo Efetividade
Manthey M. Delivry Systems and Practice Models: A Dynamic Balance. Nurs Management, 1991
32
33. 26/08/2013
Valores
Filosofia
MGH professional model, 1996
Tomada de Decisão
Colaborativa
Credenciamento
Privilégios
Revisão por Pares
Padrões
de
Prática
Modelo de
Cuidado
Pesquisa
Modelos Teóricos
Descritivos
Erickson JI, Ditomassi M. Professional Practice Modelo: Strategies for Translating Models into Practice. Nurs Clin N Am, 2011 46:35-44
Visão e
Valores
MGH professional model, 2006
Reconhecimento
Clínico e
Promoção
Tomada de Decisão
Colaborativa
Padrões
de
Prática
Inovação e
Emprendedorismo
Trabalho
em
Times
Pesquisa
65
Modelo de Cuidado
Cultura
Narrativa
Desenvolvimento
Profissional
Erickson JI, Ditomassi M. Professional Practice Modelo: Strategies for Translating Models into Practice. Nurs Clin N Am, 2011 46:35-44
33
35. 26/08/2013
O Brasil possui 190.732.694 Habitantes*
A Enfermagem conta com 1.480.653**
profissionais
7,76 profissionais /100.000 habitantes.
A Organização Mundial da Saúde
2,0 Enfermeiros/100.000
Em todo país temos 1,43/100.000
*Censo 2010
**Cofen 2010
Distribuição de Enfermeiros nos Estados Brasileiros. [n=271.809]
Brasil-2010
0
São Paulo
Rio de Janeiro
Minas Gerais
Rio Grande do Sul
Bahia
Paraná
Pernambuco
Ceará
Santa Catarina
Goiás
Maranhão
Pará
Distrito Federal
Paraíba
Espírito Santo
Rio Grande do Norte
Amazonas
Mato Grosso
Piauí
Mato Grosso do Sul
Alagoas
Tocantis
Sergipe
Rondônia
Acre
Amapá
Roraima
10.000
20.000
30.000
40.000
50.000
60.000
70.000
80.000
73.088
32.706
27.207
22.486
18.542
13.990
8.843
8.812
8.020
6.019
5.742
5.466
5.385
5.019
4.450
3.424
3.256
3.245
3.031
2.876
2.306
1.837
1.767
1.741
1.355
1901ral
1901ral
Fonte: Conselhos Regionais
Estatística atualizada em: Julho/2010
http://www.portaldaenfermagem.com.br/estatisticas.asp
35
36. 26/08/2013
Estados
São Paulo
R$ 2.582,00
Bahia
ENFERMEIROS
Remuneração Média
R$ 2.249,00
Rio Grande do Sul R$ 2.088,00
Rio de Janeiro
R$ 2.050;00
Ceará
R$ 1.819,00
Paraná
R$ 1.628,00
Minas Gerais
R$ 1.611,00
Especialidades
Remuneração Média
Offshore
R$ 5.200,00
Intensivista
R$ 3.600,00
Obstetra
R$ 3.800,00
Trabalho
R$ 3.200,00
Auditor
R$ 3.100,00
Centro Cirúrgico
R$ 2.500,00
Estomaterapeuta R$ 2.300,00
http://www.salariometro.sp.gov.br/
Exemplo de uma Proposta para
Adequação de Pessoal
• Imediato [4 meses] = 25 TE e 30 ENFERMEIROS + R$ 350.000 / mês
• Média de admissão = 12 – 13 profissionais mês
• 6 meses = 31 TE e 32 Enfermeiros
• Média de admissão = 10 – 11 profissionais/mês
+ R$ 397.600 / mês
+ R$ 747.600 / mês
36
37. 26/08/2013
“...Cuidado acessível e de alta qualidade não
pode ser obtido sem excepcional liderança e
cuidado de enfermagem.”
IOM. 2011. The Future of Nursing: Leading Change, Advancing Health. Washington,
DC: The National Academies Press.
37
39. 26/08/2013
ENFERMAGEM
São o maior grupo de
profissionais do sistema
de saúde
Constituem um sistema de
vigilância para segurança
e bem-estar do paciente
Influenciam os resultados
de saúde do paciente
IOM. 2011. The Future of Nursing: Leading Change, Advancing Health. Washington,
DC: The National Academies Press.
Enfermagem - Momento de Mudança Cenário da Saúde
Redução da hospitalização
Crescente gravidade dos pacientes
Pressões contínuas de contenção de custos
Aumento da complexidade dos casos ambulatoriais
Demanda por serviços de enfermagem nos lares de idosos
Implicações:
Educação e formação de profissionais
Dificuldades de suprir os ambientes hospitalares
Número crescente de hospitais em reestruturação
Redesenhar prestação de cuidados sem comprometer a qualidade
Menores proporções de enfermeiros
Provável impacto negativo sobre a qualidade da assistência
1996
O dimensionamento precisa ser específico [número e
formação] para diferentes tipos de cuidados
Gooloo S. Wunderlich, FS, Carolyne KD. IOM,1996 available from : http://www.nap.edu/catalog/5151.html
39
40. 26/08/2013
1998
Conclusão
Quanto maior o
conjunto de
habilidade dos
Enfermeiros
menor é a
incidência de
ocorrências
adversas nas
unidades de
internação
2002
799 hospitais; 11 estados; 6.180.628 saídas hospitalares; clínica
médica e cirúrgica
forte associação entre número de horas de cuidados,
realizados por enfermeiros, e significativa redução de
resultados adversos ao paciente:
tempo de hospitalização; infecção urinária; sangramento do
trato gastrintestinal superior; pneumonia; choque; parada
cardíaca; “failure to rescue”
40
41. 26/08/2013
2002
Clara relação entre dimensionamento [número e formação ] e resultados do paciente:
> 4 pac/enf = 7% risco de morte/paciente adicionado
6 pac/enf = 14% risco de morte
8 pac/enf = 31% risco de morte em comparação hospitais com 4 pac/enf
10% enfermeiros associou-se a redução de 5% no risco de falha na recuperação
de pacientes graves e de morte dentro de 30 dias da admissão
Em escala nacional tais diferenças podem resultar em cerca de 20.000 mortes
desnecessárias a cada ano
Aiken, Clarke, Sloane, Sochalski, Silber. 2002
2003
Relação enfermeiro-paciente de 1:8 = risco 30% maior de
morte após procedimentos cirúrgicos comuns, do que em
hospitais com relação de 1:4 enfermeiro-paciente.
Aumento de 10% na proporção de enfermeiros, na
composição da equipe de enfermagem, foi associado com a
redução de 5% no risco de falha na recuperação de pacientes
graves e de morte dentro de 30 dias da admissão.
41
42. 26/08/2013
Keeping Patients Safe Transforming The Work Environment Of Nurses
2004
Objetivos - Identificar
Os principais aspectos do ambiente de
trabalho dos enfermeiros que, provavelmente,
têm impacto na segurança do paciente.
Quais as possíveis melhorias nas condições de
trabalho que resultariam em provável aumento
da segurança do paciente
Análise das evidências sobre:
Ambiente e trabalho de enfermeiros
Pesquisas de Enfermagem e de serviços relacionados com a saúde
Pesquisas organizacionais, comportamentais
Estudos de engenharia de fatores humanos e
Estudos de segurança em outras indústrias
Page A, [editor]. IOM. Keeping patients safe: transforming the work environment of nurses. Committee on the Work Environment for Nurses and Patient Safety,
Board on Health Care Services. Washington, DC: National Academies Press; 2004.
Keeping Patients Safe Transforming The Work Environment Of Nurses
Resultados
O ambiente de trabalho típico de enfermeiros é caracterizado por diversas e
graves ameaças para a segurança do paciente.
Encontradas nos quatro componentes básicos de toda as organizações:
Práticas de gestão organizacionais
Práticas de desenvolvimento da força de trabalho
Modelo Assistencial [estrutura do trabalho]
Cultura organizacional
“Bons cuidados de saúde requerem uma força de trabalho de
enfermagem apropriada em tamanho e experiência, e sem
restrições em sua capacidade de fornecer atendimento ao
paciente com segurança.”
PPage A, [editor]. IOM. Keeping patients safe: transforming the work environment of nurses. Committee on the Work Environment for Nurses and Patient Safety,
Board on Health Care Services. Washington, DC: National Academies Press; 2004.
42
43. 26/08/2013
2011
Estudo transversal, retrospectivo
43 unidades hospitalares
197.961 admissões
176.696 turnos de
enfermagem
Objetivo - Associação entre
mortalidade e sobrecarga
de trabalho de enfermagem
mortalidade e rotatividade
pacientes admissões,
altas, transferências
Quando a carga de trabalho
de enfermagem é alta, a
vigilância dos pacientes é
prejudicada, e o risco de
eventos adversos aumenta
Conclusão
Alta rotatividade de
pacientes associa-se a
aumento de 4% na
mortalidade
Sobrecarga de trabalho
associa-se a 2% de aumento
na mortalidade
Recomendação
É Importante adequar
dimensionamento de pessoal com
as necessidades de cuidados de
enfermagem dos pacientes
2011
2013
43
44. 26/08/2013
Aspectos do ambiente de trabalho de enfermagem e
seu impacto na segurança do paciente.
ASPECTO
EVIDÊNCIA
Informação
para
assistência
Aumenta a segurança do paciente: enfermeiros que
recebem informações sobre seu trabalho e o que
se espera deles no trabalho, são mais satisfeitos.
1A
Blegen MA. Nurse´s job satisfaction: a metaanalysis of related variables. Nursing research
1993;42(1):36-41.
Quanto maior a satisfação, maior a produtividade e
eficiência.
Prática
Aumenta a segurança do paciente: visitas clínicas
interdisciplinar
estruturadas e a tomada de decisão em conjunto,
e
diminuem o tempo de permanência de pacientes
relacionamento
internados e consequentemente custos envolvidos.
profissional
1A Zwarenstein M, Bryant W. Interventions to promote collaboration between
nurses and doctors (Cochrane Review). The Cochrane Library 2004(4)
Aspectos do ambiente de trabalho de enfermagem
e seu impacto na segurança do paciente.
ASPECTO
EVIDÊNCIA
Dimensionamento de
quadro
Aumenta a segurança do paciente: o
dimensionamento de maior número de
enfermeiros está associado a um menor número
de complicações e eventos adversos a
pacientes, e a um menor tempo de permanência
de pacientes internados 1A
Curtin LL. An integrated analysis of nurse staffing and related variables:
effects on patients outcomes. In: Online J Issues Nurs; 2003
Processo de trabalho e A presença de um processo justo e imparcial no
cultura organizacional
julgamento de erros está relacionada
diretamente com a satisfação dos enfermeiros
no trabalho (1A) e consequentemente com sua
produtividade e eficiência.
Blegen MA. Nurse´s job satisfaction: a metaanalysis of related variables.
Nursing research 1993;42(1):36-41.
44
45. 26/08/2013
O Papel das Lideranças
Comportamento e atividade das lideranças influcenciam os enfermeiros:
Facilitam o uso de diretrizes clínicas [guidelines]
Criam um ambiente positivo de melhores práticas
Influenciam as estruturas organizacionais e processos.
Liderar a implantação de diretrizes inclui comportamentos como:
compromisso de suporte,
modelar o comportamento profissional
reforçar as políticas organizacionais e metas consistentes com cuidado
baseada em evidências
45
46. 26/08/2013
2011
Objetivos
Explorar o efeito dos modelos de cuidados de enfermagem sobre o paciente e
equipe, no ambiente hospitalar
Identificar qual modelo se associa com melhores resultados para os pacientes
do hospital
Identificar qual modelo se associa com com melhores resultados para equipe
Resultados Pesquisados
Mortalidade dos pacientes
Mortalidade ajustada ao risco do paciente
Óbito hospitalar
Tempo de permanência do paciente
Taxas de afastamento por doença
Rotatividade de pessoal
Resultado:
6.202 estudos
15 selecionados
Não há evidência que incluir EE à
equipe reduza
mortalidade
readmissões ou
atendimento de emergência
dentro de 30 dias da admissão
Mas é provável que resulte em
menor tempo de internação do
paciente, e reduções de úlceras
de pressão
Sensitive Nursing Outcomes:
Infecções
Quedas
Úlcera por Pressão
Complicações ou erros de
medicação
Conclusão:
intervenções relativas aos
modelos de cuidado de
enfermagem podem
melhorar alguns resultados
dos pacientes
particularmente a
introdução de Primary
Nursing e Self-Scheduling
Estes resultados devem ser
tratados com extrema
cautela devido a limitadas
evidências disponíveis até
o momento
46
47. 26/08/2013
2012
Objetivo:
Estudar o efeito dos modelos assistenciais e diferentes composições
da equipe sobre os resultados para o paciente e para a enfermagem
Método
Estudos sobre os resultados do paciente e de enfermagem, modelos
de cuidados que contemplavam profissionais com diferentes níveis de
habilidade.
Medline (1985-2011), CINAHL (1985-2011), EMBASE (1985 a atual) e
Cochrane Controlled Studies Register (Issue 3, 2011, Cochrane
Library).
Lista de referência de estudos relevantes e anais de conferências.
Dois revisores independentes.
14 estudos foram incluídos
O Modelo de Time resultou em
incidência significativamente
menor de:
erros de medicação
resultados adversos TIV
< escores de dor
unidades que adotaram modelo
híbrido melhoria significativa na
qualidade do atendimento
Resultados
Não houve efeito do modelo sobre
incidência de quedas
incidência de úlceras por pressão
taxas de infecção.
resultados de enfermagem
relacionados à clareza de papéis
satisfação no trabalho
taxas de absenteísmo de enfermagem
Conclusões: Com base na evidência disponível, observa-se:
Predominância do modelo de Time
Pouco benefício nas comparações entre Primary Nursing e o modelo de Time
A relação custo-eficácia sobre outros modelos permanece discutível
No entanto, o modelo de time parece ser melhor para desenvolver profissionais
inexperientes, um aspecto fundamental em unidades onde há profissionais com
habilidades ou experiências diversas
Fernandez R, Johnson M, Tran DT, Miranda C. Models of care in nursing>: a systematic review. Int J Evid Based Healthc 2012;10:324-337
47
48. 26/08/2013
Implicações para a Prática...
Que combinação de pessoal é necessária?
Quem e Como será organizado o trabalho?
Pelas tarefas?
Pelos pacientes?
Como será a comunicação?
Quem vai tomar decisões?
Quem será o responsável?
Atende as demandas da unidade / instituição /
diretrizes organizacionais?
Hoffart N, Woods CQ. E. Journ Profess Nurs; 1996 12(6); Nov-Dec:354-364; Shirey MR. Crit Care Nurs Clin N Am 20(2008):365-373; Tran DT, Johnson M, Fernandez R, Jones S. Int J Nurs Pract (2010);16:148-158; Erickson JI, Ditomassi M. Nurs
Clin N Am 46(2011):35-44; Fernandez R, Johnson M, Tran DT, Miranda C. Int J Evid Based Healthc 2012;10:324-337; Sullivan EJ. 8th ed. 2012.
Implicações para a Prática
Como Avaliar o Modelo Escolhido...
O resultados alcançados são oportunos e custoefetivos?
Os Pacientes e suas famílias estão satisfeitos com o
cuidado prestado?
Os membros da equipe estão satisfeitos com os
cuidados?
Há boa comunicação entre todos os membros da
equipe?
Os enfermeiros estão alocados e desafiados de forma
adequada?
Hoffart N, Woods CQ. E. Journ Profess Nurs; 1996 12(6); Nov-Dec:354-364; Shirey MR. Crit Care Nurs Clin N Am 20(2008):365-373; Tran DT, Johnson M, Fernandez R, Jones S. Int J Nurs Pract (2010);16:148-158; Erickson JI, Ditomassi M. Nurs
Clin N Am 46(2011):35-44; Fernandez R, Johnson M, Tran DT, Miranda C. Int J Evid Based Healthc 2012;10:324-337; Sullivan EJ. 8th ed. 2012.
48
49. 26/08/2013
Implicações para a Pesquisa
Destaca-se
Limitações das pesquisas sobre o tema
Apesar do grande número de estudos os desenhos utilizados
não são uma fonte adequada de evidências sobre o impacto
dos modelos nos resultados para o paciente e equipe
Há necessidade de mais estudos e financiamento,
preferencialmente para RCT, CCT ou CBA
Investigar as possíveis relações entre as intervenções, nível de
escolaridade, composição da equipe [formação] e
Finalmente, a variação entre desenhos dos estudos realizados
em diferentes países isoladamente, sugere ser importante
a colaboração internacional para condução de investigações
nesta área
Butler M, Collins R, Drennan J, Halligan P, O’Mathúna DP, Schultz TJ, Sheridan A, Vilis E. Hospital nurse staffing models and patient and staff-related outcomes. Cochrane Database of Systematic Reviews 2011,
Issue 7. Art. No.: CD007019. DOI: 10.1002/14651858.CD007019.pub2.
49
50. 26/08/2013
O importante é se os resultados e análises são
úteis e de valor para um tomador de decisões.
DADOS
INFORMAÇÃO
DECISÃO
AÇÃO
Ver a organização
com os olhos do
cliente
Grau de Impacto
Priorizar Processos Críticos
Analisar Resultados
Insatisfatórios
50
51. 26/08/2013
O que é importante para o paciente?
• Eu tenho escolha?
• O tratamento é seguro?
• As minhas
necessidades são
entendidas?
• Quem me ouve?
• Que valores são
considerados no meu
tratamento?
Um exemplo de transformação
“A CLÍNICA DE CLEVELAND tem uma sólida reputação de excelência médica e custos
baixos. Mas, em 2009, Delos “Toby” Cosgrove, seu CEO, examinou o desempenho da
clínica e concluiu que a experiência dos pacientes com a bandeira era negativa “
“Uma história sobre um paciente da Clínica: entre outras coisas, sentiu as
enfermeiras indiferentes e seu médico não foi visitá-lo todos os dias. Ele
morreu no hospital achando que aquele era o pior lugar do mundo.”
Artigo - Fanáticos Pelo Paciente . James I. Merlino Anand P. Raman. Harvard Business Review Brasil - 7 agosto, 2013
http://www.hbrbr.com.br/materia/fanaticos-pelo-paciente
51
52. 26/08/2013
Primeiros Passos
Liderando a mudança
mudar significativamente o modo
como trabalhava.
pressão sobre os custos forçou os
hospitais a cortar equipes de
apoio
Admitindo o problema
publicamente
Os funcionários ficaram chocados
e entenderam que o problema
era importante.
Contudo, estavam confusos sobre
o que, pessoalmente, podiam
fazer para melhoria
Artigo - Fanáticos Pelo Paciente . James I. Merlino Anand P. Raman. Harvard Business Review Brasil - 7 agosto, 2013
http://www.hbrbr.com.br/materia/fanaticos-pelo-paciente
Compreendendo as necessidades dos
pacientes
Os pacientes não queriam estar no hospital. Tinham
medo, por vezes ficavam aterrorizados, com frequência
confusos e, sempre, ansiosos.
Queriam ter a segurança de que seus cuidadores
compreendiam o significado de ser um paciente. Suas
famílias sentiam o mesmo.
Os pacientes também queriam uma melhor
comunicação.
Queriam informações sobre o plano de saúde e até
sobre procedimentos rápidos e simples.
Criação de sistemas para detectar e analisar as causas
raiz, das queixas dos pacientes com divulgação em
tempo real para os líderes
Artigo - Fanáticos Pelo Paciente . James I. Merlino Anand P. Raman. Harvard Business Review Brasil - 7 agosto, 2013
http://www.hbrbr.com.br/materia/fanaticos-pelo-paciente
52
53. 26/08/2013
Compreendendo as necessidades dos
pacientes
Em síntese, queriam uma melhor coordenação
de seu atendimento
Quando médicos e enfermeiras não se
comunicavam, os pacientes sentiam como se
ninguém era responsável por eles
Importância do comportamento de médicos e
enfermeiras: mais satisfeitos quando seus
cuidadores estavam felizes.
Isso não significava que queriam interagir com
funcionários felizes. Tinham apenas duas
hipóteses: ou cuidadores estavam infelizes
porque o paciente os deixava naquele estado
ou algo grave estava acontecendo e os
cuidadores não queriam revelar
Artigo - Fanáticos Pelo Paciente . James I. Merlino Anand P. Raman. Harvard Business Review Brasil - 7 agosto, 2013
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Tornando todos cuidadores
aos olhos do paciente, todas as interações são
importantes
5 dias de internação = 8 médicos, 60 enfermeiras e
muitos outros profissionais
o relacionamento centrado no médico deveria ser
substituído por um relacionamento centrado em
cuidadores
compartilhar histórias sobre o que fizeram — e o que
poderiam fazer melhor — para colocar o paciente em
primeiro lugar e para ajudar a Clínica a prover um
tratamento impecável
Os participantes também compartilharam frustrações por
não viverem em um ambiente acolhedor
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Incorporando mudanças
Queixa comum dos potenciais pacientes que optaram por outro hospital
era o tamanho da Clínica, grande e de difícil acesso.
Criação de um único número de telefone para marcar consultas e
centralização dos agendamento
Criação de um departamento de “melhores práticas”
Cuidadores não se comunicavam nem se coordenavam bem
Reunião semanal – equipe de líderes clínicos e administrativos da
unidade: discutir queixas e preocupações dos pacientes
Informação e Coordenação do Cuidado
Pacientes em jejum para procedimentos passavam sede ou fome caso o procedimento
atrasasse. Pior, procedimentos eram adiados sem que o paciente fosse informado —
deixando-o não apenas faminto, mas confuso. Finalmente, os médicos não conversavam com
as enfermeiras depois de suas visitas, que elas não sabiam quais seriam os tratamentos a
serem dispensados aos pacientes durante o dia.
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Ajustando as expectativas do paciente
O paciente nem sempre está certo.
Alguns pacientes têm expectativas que nem
sempre atendem aos seus interesses.
Preferem não ser perturbados durante a noite.
Mas, às vezes, precisam ser acordados por razões
clínicas. Como não entendiam a razão de tais
incômodos, reclamavam do incômodo
Chamadas de Enfermagem: o paciente
reconhecia que seu chamado não era urgente,
A falta de uma resposta imediata os deixava
ansiosos —temiam que numa emergência,
ninguém viria.
Não sabiam que os chamados eram priorizados
de acordo com a urgência do pedido
Informação na admissão solucionou a queixa
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Considerações Importantes
É preciso lembrar que mudar a cultura de processos para melhorar a
experiência do paciente no hospital pode levar a um aumento substancial da
segurança e da qualidade dos serviços.
Uma abordagem centrada no cuidado com o paciente, propiciando-lhe uma
excelente experiência, não é uma opção: é uma necessidade.
Apesar do progresso da Clínica, seus líderes sabem que ainda não podem
proclamar vitória.
Algumas deficiências, como o baixo grau de engajamento, permanecem.
No fundo, dirigir uma organização verdadeiramente centrada no paciente não
é um programa: é um estilo de vida.
Fazer o melhor para os pacientes significa analisar, continuamente, o que pode
ser feito melhor e de que forma.
Sempre haverá itens a melhorar.
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Benefícios
Segurança
Pacientes / Profissionais
Construção de equipe
Instrumentos de
Gerenciamento
Q
melhoria contínua.
Critérios e objetivos concretos
adaptados à realidade brasileira
Qualidade
https://www.ona.org.br/Pagina/27/O-que-e-Acreditacao
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56. 26/08/2013
O Maior Desafio...
Compor uma
equipe com
profissionais
competentes,
bem treinados,
comprometidos
em oferecer
cuidados
seguros e de alta
qualidade,
dentro das
restrições
orçamentárias
da organização.
“[...] Este não é o
momento para se
senir a salvo da
tecnologia [...]
Trabalhos repetitivos
estão em risco,
mesmo que você use
sua voz ou seus
sentidos. Os mais
protegidos têm a ver
com a criatividade, a
inovação, ou a
procura por novas
oportunidades [ ...]”
Andrew McAfee
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