2. Ementa: Teorias de Enfermagem. Sistematização da
Assistência de Enfermagem e Processo de Enfermagem.
Diagnósticos de Enfermagem (NANDA), NOC, NIC e
CIPE/CIPESC.
Competências :
• Unidade I –
Teorias de Enfermagem
• Conhecer os modelos teóricos para a atuação das práticas de enfermagem
• Compreender a influência das Teorias de Enfermagem nos processos cuidativos
• Conhecer a CIPE/CIPESC.
• Unidade II– SAE X Processo de Enfermagem: aspectos gerais
• Explicar como o processo de enfermagem oferece uma forma dinâmica de promover o
pensamento crítico;
• Identificar os benefícios do uso da SAE;
• Reconhecer as qualidades exigidas ao enfermeiro para ser competente na SAE;
• Descrever os princípios éticos e sua aplicabilidade na defesa dos direitos do indivíduo;
• Aplicar o Processo de Enfermagem;
• Desenvolver o raciocínio crítico com a identificação dos Diagnósticos de Enfermagem.
3. Programa das aulas
Data Atividade Professor
04/12/
ABCD- IJKL
Processo de Enfermagem e SAE- Etapas do processo
de Enfermagem
Diagnóstico de Enfermagem- Definições e
Classificações (NANDA)
Socorro
Carneiro
05/12
ABCD- IJKL
Teorias de Enfermagem Rosemiro
06/12
ABCD- IJKL
Teorias de Enfermagem X SAE Rosemiro
10/12
ABCD
Classificação da Classificação dos Resultados (NOC)
e Intervenções de Enfermagem (NIC)
Implementação e Avaliação da SAE
Socorro
Carneiro
11/12
ABCD
IJKL
Diagnóstico de Enfermagem- Definições e
Classificações CIPE/CIPESC.
Integração da SAE –NANDA-NIC-NOC e
CIPE/CIPESC (Avaliação)
Socorro
Carneiro
15/01/2020
ABCD
Seminário de Avaliação da SAE-Estudo de casos com
SAE
Socorro
Carneiro
4. METODOLOGIA
Exposições dialogadas; Oficinas de trabalho; Estudos dirigidos;
Seminários.
AVALIAÇÃO
Avaliações com questões objetivas conforme as provas do ENADE,
Estudo de Caso com base na SAE e Teorias de Enfermagem
1ª AP – Prova escrita, questões aberta e fechadas.
2ªAP – Trabalho de grupo (Teorias de enfermagem)
3ª AP – Estudo com aplicação da SAE.(casos identificados nas
vivências da AESI)
Avaliação por frequência: 75% de presença e cumprimento de
atividades programadas
5. Bibliografia
• GEORGE, JULIA B. Teorias de Enfermagem - Os fundamentos à prática profissional – 4ª ed. Artmed.2000
• HORTA, W.A. Processo de enfermagem. São Paulo, EPU, 2002.
• CHANES,MARCELO. SAE Descomplicada - Sistematização da Assistência De Enfermagem.1ª. Ed.
Guanabara Koogan.2018
• ALFARO-LEFEVRE, R. Aplicação do processo de enfermagem: fundamentos para o raciocínio clínico.Porto
Alegre: Artmed, 2014. 8 ed. 271 p.
• TANNURE, M. C.; GONÇALVES, A. M. P. SAE - Sistematização da Assistência de Enfermagem: guia
prático. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2 ed. 2010.
• Diagnósticos de enfermagem da NANDA: definições e classificação 2018 – 2020 / [NANDA Internacional].
Porto Alegre: Artmed, 11 ed. 2018.
• CARPENITO-MOYET, L.J. Manual de diagnósticos de enfermagem. 10ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2006.
• MOORHEAD, S. et al. NOC - Classificação dos Resultados de Enfermagem. Elsevier. 5 ed. 2016. 172p.
• GARCIA, Tela Ribeiro e EGRY, Emiko Yoshikawa. Integralidade da Atenção no SUS e Sistematização da
Assistência de Enfermagem. Porto Alegre: Artmed.2010
• BRAGA, Criatiane Giffoni; SILVA, José Vitor da Silva. (Org.). Teorias de enfermagem no processo de cuidar.
2ed.São Paulo: Iátria, 2016.
• MARION JOHNSON... [et al.; Ligações NANDA - NOC - NIC: condições clínicas: suporte ao raciocínio e
assistência de qualidade/ tradução de Soraya Imon de Oliveira... et al.]. - Rio de Janeiro: Elsevier,
2012.422p.: 23 cm
• MOHALLEM, ANDREA GOMES DA COSTA; FARAH, OLGA GUILHERMINA DIAS .. . et al . Enfermagem
pelo método de estudo de casos. Barueri, SP: Manole, 2011
• Processo de enfermagem: guia para a prática / Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo ; Alba
Lúcia B.L. de Barros... [et al.] – São Paulo : COREN-SP, 2015.
6. Bibliografia
(complementar)
• ANDRIS, D.A. et.al. Semiologia: bases para a prática assistencial. Trad.
Carlos Henrique Cosendey. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
• CARPENITO, L. J. Planos de cuidados de enfermagem e documentação:
diagnósticos de enfermagem e problemas colaborativos. Porto Alegre:
Artmed, 2006.
• POSSO, M.B.S. Semiologia e Semiotécnica de Enfermagem. São Paulo:
Atheneu, 2004.
• MARIA, V.L.R; MARTINS I; PEIXOTO, MSP. Exame Clínico de Enfermagem
do Adulto. 1ª Ed.São Paulo: Iátria, 2003.
7. A enfermagem como profissão, sua identidade e
autonomia e o uso da Sistematização da Assistência
de Enfermagem
Profa Socorro Carneiro-2019.2
9. Vamos analisar
• “Sou enfermeiro, trabalho em uma unidade de
oncopediatria e asseguro a humanização no
atendimento à criança por meio da brinquedoteca,
espaço no qual, de maneira lúdica, dramatizo os
procedimentos aos quais a criança será submetida
no dia seguinte. Isso facilita a adesão ao
tratamento. Ainda com orientações simples, mas
objetivas e clara, oriento, educo os pais para que
estejam seguros de que os procedimentos são
necessários para a criança e de que a equipe está
capacitada para realizá-los.”
10. Situou o contexto do
trabalho
Sou enfermeiro, trabalho em uma unidade de
oncopediatria
Compromisso asseguro a humanização no atendimento à
criança
Recurso por meio da brinquedoteca
Método do trabalho de maneira lúdica, dramatizo os procedimentos
aos quais a criança será submetida no dia
seguinte
Meta Isso facilita a adesão ao tratamento
Método e Recursos Ainda com orientações simples, mas objetivas
e clara
Método do trabalho e
expressão de quem vai
além do compromisso
Oriento e educo os pais para que estejam
seguros de que os procedimentos são
necessários
Meta para a criança e de que a equipe está
capacitada para realizá-los
11. CEPE (2007) ; Horta (1979)
> Profissão comprometida
com saúde do ser humano
e coletividade.
> Atua na promoção,
prevenção, recuperação e
reabilitação das pessoas.
> Respeito aos princípios
éticos e legais.
> Ciência e arte de cuidar
do ser humano no
atendimento de suas
necessidades humanas
básicas.
> Torná-lo independente
da assistência pelo ensino
do autocuidado
12. O tripé da enfermagem
Enfermagem
Identidade
Profissão
Disciplina
Saberes(valores)
Conhecimentos(apropria-se de
ados, fatos, conceitos,
investigação- “Como e por que?)
Domina os saberes; utiliza
métodos e recursos para
atingir as metas
Autoconceito de
quem é como
profissional, de suas
habilidades e
possibilidades
13. Enfermagem como profissão
• A enfermagem nos primórdios
era exercida por leigos e
marginalizado.
• Florence Nightingale elaborou
modelo de enfermagem,
ensinando entre outras funções,
o raciocínio crítico, a atenção às
necessidades individuais e o
respeito aos direitos do
paciente.
• Assim a enfermagem deixou de
ser uma ocupação para ser uma
profissão.
Florence Nightingale
(12.05.1820 - 13.08.1910
14. • A Sistematização de Assistência
Enfermagem (SAE) e o Processo
de Enfermagem(PE) configuram-
se como sistema e instrumentos
exclusivos da profissão e auxiliam
no alcance das metas
15. Enfermagem como ciência
• Para a enfermagem se definir como ciência foi
necessário a produção de Teorias de Enfermagem.
• As teorias de enfermagem procuram definir o cuidado
e o processo de cuidar, bem como os recursos e
métodos mais adequados para tanto.
• Elas surgiram por uma necessidade de busca de
identidade próprias, como resultado de uma reflexão
feita por algumas enfermeiras norte americanas que
tentavam entender suas próprias práticas.
16. 1ª teorista da enfermagem
Florence Nightingale (12.05.1820 - 13.08.1910
Descreveu o papel do enfermeiro como alguém que deveria
colocar o paciente na melhor condição possível para a natureza
restaurar ou preservar a sua saúde
17. O enfermeiro dentro da
equipe de saúde...
• Cada profissão na área da saúde tem uma maneira de
descrever “o que” conhece e “como” age em relação ao que
conhece.
• Uma profissão pode ter uma linguagem comum empregada
para descrever e codificar seus conhecimentos.
o CID (médicos) e Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM).
o Os enfermeiros tratam as respostas humanas a problemas de saúde e/ou processos da
vida e usam a Taxonomia de diagnósticos de enfermagem da NANDA International,
Inc. (NANDA-I).
Classifica, organiza e
descreve os problemas de
enfermagem
18. Processo de Enfermagem
• É um instrumento que orienta o cuidado
de enfermagem, caracterizando uma
afirmação da prática profissional e deve
ser baseado em uma teoria que oriente
suas etapas
19. PROCESSO DE ENFERMAGEM
“É um instrumento metodológico que orienta o cuidado
profissional de Enfermagem e a documentação da prática
profissional”
(Resolução COFEN 358/09)
Histórico
Diagnóstic
o
Planejament
o
Implementaçã
o
Avaliação
22. PROCESSO MÉDICO PROCESSO DE ENFERMAGEM
Abordagem comparativa mais
limitada que investiga órgãos e
sistemas e busca mantê-los
funcionando normalmente
Abordagem ampla e holística que
investiga corpo, mente e espírito e busca
maximizar a capacidade das pessoas para
realizarem as atividades que são
importantes para elas
Considera, principalmente,
problemas com o funcionamento
de órgãos e sistemas.
Considera, principalmente, como as
pessoas são afetadas pelos problemas
Enfoca o ensino de como as
doenças e os traumas são
tratados.
Enfoca o ensino de como maximizar o
funcionamento e ser independente.
Consulta a medicina para o
tratamento de doenças ou
traumatismos.
Consulta a enfermagem para o
planejamento das atividades da vida
diária.
Principalmente envolvido com os
indivíduos, às vezes com grupos
e famílias.
Envolve-se com os indivíduos, as familias
e comunidade.
23. Sistemático
Dinâmico
Humanizado
Dirigido a
resultados
PROCESSO DE ENFERMAGEM
Agiliza diagnóstico e tratamento de problemas em saúde reais e potenciais
reduzindo estadias hospitalares
Cria um plano com eficácia de custos: sofrimento humano e financeiro
Melhora documentação prevenindo erros, omissões e repetições
desnecessárias
Promove flexibilidade e pensamento independente
Elabora intervenções para a pessoa e não para doença
24. Autonomia Benefícios
As pessoas tem
o direito de
tomar suas
decisões
Fazer o maior
bem e evitar
danos
Tratar as pessoas
de forma
igualitária e justa
Manter as
promessas
Ser honesto
Respeitar
privacidade
Comprometer-
se com os atos
PROCESSO DE ENFERMAGEM
25. PROCESSO DE ENFERMAGEM
Histórico de Enfermagem
Entrevista
clínica
•Coleta de informações subjetivas, objetivas,
pregressas e atuais (problemas e
potencialidades)
Exame físico •Avaliação geral pelos
métodos propedêuticos
Exames
diagnósticos
•Evidências que
ajudam a
determinar estado
de saúde
(Alfaro; Lefevre, 2009)
INTRODUÇÃO
CORPO
FECHAMENTO
27. Necessidades Humanas Básicas
27
NECESSIDADES FISIOLÓGICAS
Oxigenação
Nutrição
Hidratação
Higiene
Eliminações
Segurança
Conforto
Sono e repouso
Sexualidade
NECESSIDADE DE PROTEÇÃO E SEGURANÇA
NECESSIDADE DE AMOR E GREGÁRIA
NECESSIDADE DE AUTOESTIMA
NECESSIDADES DE AUTO-REALIZAÇÃO
28. • É uma metodologia de organização ,
planejamento e execução das ações
coerentes, pensadas e significadas pelo
enfermeiro no período em que o
paciente , família, ou comunidade se
encontra sob os cuidados de
enfermagem
O que é a SAE
29. FINALIDADES DA SAE
Cientificidade a profissão
Organizar o cuidado a partir de um método sistemático
Integrar ensino, pesquisa e assistência
Autonomia no cuidado
Modelo de cuidado centrado na pessoa
30. SAE e a AUTONOMIA PROFISSIONAL
• Entende-se autonomia profissional a
capacidade que o enfermeiro tem de
autodeterminar dentro da equipe, no exercício
legal de suas atribuições profissionais, de
acordo com o sistema de saúde vigente de um
país, uma região ou uma comunidade.
• A autonomia dos enfermeiro é possibilitada pela
Sistematização da Assistência de enfermagem
(SAE) pois o indivíduo tem o poder e a
habilidade de decidir ou agir sobre si mesmo e
ser reconhecido pela qualidade da assistência
que presta.
31. 31
PE e SAE –Evolução
Histórica
1854
•Florence
Nightingal
e
1937
•Henderson –
Plano de cuidados
Dec. 50
•Hall – Papel enfermagem
•Fry – Diagnóstico de
enfermagem
Dec 60
•Primeiro livro
PE
Dec. 70
•PE – marco
conceitual
•Teoristas
•Horta
Dec 80
•NANDA
•NIC
Dec. 90
•NOC
•CIPE
•CIPESC
2000...
•Regulamentação
•Eventos
•Produção científica
32. RESOLUÇÃO COFEN No 159 / 1993 - Dispõe
sobre a Consulta de Enfermagem
RESOLUÇÃO COFEN No 358/2009 - Dispõe
sobre a Sistematização da Assistência de
Enfermagem e a implementação do Processo
de Enfermagem em ambientes, públicos ou
privados, em que ocorre o cuidado
profissional de enfermagem...
LEI No 7.498 / 1986 – Regulamenta o
Exercício Profissional da Enfermagem ...
BASES LEGAIS
33. Diferenças entre PE e a SAE
• Enfermeiro à beira
do leito
• Frase: “Estou
realizando PE”
• Enfermeiro nos
minutos entre à beira
do leito e ao
prontuário.
• Frase: “Estou
refletindo sobre SAE”
• Enfermeiro junto ao
prontuário
• Frase: “Estou
documentando o
cuidado”
Documentação
SAE
PE
O enfermeiro precisa aprender que primeiro se
realiza o processo, depois s e reflete e propõe-se a
SAE e, por último, documenta-se o PE e o SAE
34. Vamos ver um vídeo para
compreender melhor
diferença entre PE e SAE