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Análise de risco sobre a biota
           do solo


   Christiane Abreu de Oliveira Paiva

        Embrapa Milho e Sorgo
Porque devemos zelar
 pela saúde do solo ?
   POPULAÇÃO MICROBIANA SOLO
   • FUNGOS, BACTÉRIAS, ALGAS
   • MACRO E MESO FAUNA

   SOLO
   • Fração física, Química
   • FRAÇÃO BIOLÓGICA

   CULTURAS
   • INTERAÇÃO PLANTA-SOLO-MICRORGANISMOS
   • NUTRIÇÃO
Porque nos devemos zelar pela saúde
             do solo ?

            1. Nos solos ocorrem processos chave para
               equilíbrio da vida no planeta, em sua
               maioria mediados por comunidades
               microbianas

                  •   Purificação e armazenamento de
                      água

                  •   Decomposição/Mineralização

                  •   Fixação biológica de Nitrogênio

                  •   Ciclagem de Nutrientes
2.       Tipicamente,
  existem          40
  milhões de células
  bacterianas/g    de
  solo (Whitman et      www.agencia.cnptia.embrapa.br
                        Foto: Dr Itamar Soares de Melo




  al.          1998),
  totalizando    uma
  massa que excede
  a    biomassa    de
  plantas e animais
  no planeta (Hogan
         2010)
  3.     Fonte     de
     biodiversidade
Principais funções dos
       microrganismos do solo
• Fixação Biológica de Nitrogênio
• Micorrizas
• Microrganismos Promotores do
  Crescimento de Plantas : fitohormonios
• Controle Biológico
• Solubilizadores de Rochas
• Atividade Enzimática
• Banco de Germoplasma
Porque devemos monitorar as
comunidades microbianas no solo ?

     1. Microrganismos são praticamente onipresentes e
        reagem rápido à alterações químicas e físicas no
        ambiente

     2. Alterações em comunidades microbianas são muitas
        vezes precursoras de mudanças na saúde e na
        vitalidade do ambiente como um todo.

     3. Comunidades microbianas exercem funções
        essenciais para a funcionamento do sistema solo-
        planta

     4. Existem metodologias bem estabelecidas para o estudo
        de comunidades microbianas
• Acesso a diversidade microbiana

 – Domínio de metodologia clássicas,
   baseadas em técnicas dependentes
   de cultivo;

 – Domínio de técnicas moleculares –
   independentes de cultivo
•Avaliação da atividade microbiana no
 solo – bioindicação da saúde do solo

 (Medição do impacto ambiental no solo)

 •   Biomassa - coeficiente metabólico
 •   Biolog
 •   DGGE, técnicas moleculares
 •   Enzimas
Biota


Solo
          Análise
          de Risco
           OGMs
Resolução
Normativa
            Não trata especificamente de
09          bioindicadores do solo relacionados
CTNBIO      a microrganismos

            Artigo 11: Monitoramento em geral:
            questionários, relatórios de artigos
            publicados, outras ferramentas

            Não existem normas específicas de
            técnicas e metodologias
Tipo de
               evento
 Natureza                   Tipo de
    da                       solo e
substância                  cultura
             Avaliação do
             Impacto de
             plantas GMs
                no solo
Analise de risco Pré
liberação

  Indicadores de
  processos

     Indicadores de
     abundância

        Indicadores de
        persistência da proteína
METODOLOGIAS SUGERIDAS PARA ANÁLISE
DE RISCO:
  –Pré-liberação:

• Indicadores de processos:

  – Métodos enzimáticos,
  – métodos específicos (depende do evento, ex.:
    fixação de N),
  – PCR em tempo real,
  – Atividade metabólica,
  – Coeficiente metabólico ??
METODOLOGIAS SUGERIDAS PARA ANÁLISE DE RISCO:

   – Pré-liberação:

• Indicadores abundância
   – Quantificação da população de microrganismos do solo
     (biota do solo, invertebrados também), biomassa
   – Indicadores de biodiversidade
   – Caracterização de grupos específico: métodos
     moleculares de fingerprint de comunidade (ex.: DGGE, T-
     RFLP, ...)
   – Uso de metagenômica para caracterização

• Indicadores de persistência da proteína (se for o caso) ou
  outra substância, como enzimas.
   – Quantificação por ELISA, quantificação da taxa de
     decomposição e liberação de nutrientes.
–   Pós-liberação:

• Menor número de indicadores – seria feito
  uma correlação múltipla e tentar sugerir os
  melhores indicadores para pós
  monitoramento.
Resultados de pesquisa Embrapa
         Milho e Sorgo
     Embrapa Agrobiologia
Projetos
• Impacto da utilização do milho Bt em lepidopteros-
  praga, predadores e organismos não-alvo
   – Líder: Simone Martins Mendes
      • 2010-2012




• Impacto ambiental de milho transgênico expressando
  toxinas de Bacillus thuringiensis sobre a
  entomofauna, microbiota do solo e produção de
  grãos
   – Líder: Fernando Hercos Valicente
      • 2/1/2011 a 30/12/2014
Projeto 1: Impacto da utilização do milho Bt em
     lepidopteros praga, predadores e organismos não-
                            alvo
• Objetivos/Hipóteses
    •   Hipótese 1: A utilização de plantas de milho Bt não afeta a
        incidência e atividade de organismos não-alvo
        •   Impactos de toxinas Bt sobre a estrutura e função de
            comunidades bacterianas na rizosfera
            •   Diversidade funcional da comunidade bacteriana do
                solo
            •   Diversidade genética da microbiota através de
                eletroforese em gel de gradiente desnaturante
                (DGGE)
    •   Hipótese 2: Restos vegetais de plantas Bt podem afetar a
        comunidade microbiana do solo e apresentar distintas
        taxas de decomposição, alterando a ciclagem de
        nutrientes
        •   Decomposição e ciclagem de nutrientes a partir de
            resíduos de plantas Bt
Projeto 1: Impacto da utilização do milho Bt em
     lepidopteros praga, predadores e organismos não-
                            alvo

• Qualidade biológica do solo rizosférico de plantas
  transgênicas de milho, expressando proteínas CryAb e
  Cry1F
    • Atividade Enzimática
    • Perfil Metabólico de Comunidades
Qualidade biológica do solo rizosférico de plantas transgênicas de
milho, expressando proteínas CryAb e Cry1F


Efeito local predominante, não ocorrendo diferença significativa
    entre as variedades de Milho Bt avaliadas e sua isolínea
Qualidade biológica do solo rizosférico de plantas transgênicas de
milho, expressando proteínas CryAb e Cry1F


Efeito local predominante, não ocorrendo diferença significativa
    entre as variedades de Milho Bt avaliadas e sua isolínea
Tabela 1. Atividade metabólica (Total – BIOLOG - Ecoplates),
Número de substratos utilizados (S), Diversidade metabólica
(Índice de Shannon - H) em 72 horas de incubação para
amostras de solo não rizosférico e rizosférico de 3 genótipos
de milho transgênicos e não transgênicos, em solo de várzea
e cerrado
• Projeto 2: Impacto ambiental de milho transgênico
   expressando toxinas de Bacillus thuringiensis sobre a
   entomofauna, microbiota do solo e produção de
   grãos

• Objetivos
    • A utilização de plantas de milho Bt não afeta a a
      estrutura e a função de comunidades microbianas
      do solo incidência e atividade de organismos não-
      alvo
       • Impactos de toxinas Bt sobre a estrutura e
         função de comunidades bacterianas na rizosfera
          • Diversidade funcional da comunidade
            bacteriana do solo
          • Diversidade genética da microbiota através de
            eletroforese em gel de gradiente (DGGE), T-
            RFLP e clonagem/sequenciamento
• Projeto 2: Delineamento Experimental

Blocos casualizados com 4 repetições
   • Ano 1 Safra 2010/2011 – 12 tratamentos
   • Ano 2 Safra 2011/2012 – 18 tratamentos
      • (Janeiro de 2012)
      • O experimento plantado na mesma posição ano após
        ano
   • Duas Localidades – Sete Lagoas e Janaúba
   • Duas épocas de amostragem – 30 e 45 dias após
     plantio
   • Tratamentos
       • Milho Bt
       • Isolinha
       • Isolinha + tratamento químico
Experimento Janúba ano 2 – Safra 2011/2012
• Projeto 2: Parâmetros Avaliados

Micorrizas
   • Taxa de colonização radicular
   • Diversidade molecular da comunidade colonizando
     raízes (T-RFLP)
Fixadores de Nitrogênio
   • Diversidade molecular genes Nif (DGGE)
Comunidade Bacteriana Total
   • Diversidade molecular da comunidade por 16S rRNA
     (DGGE)
Decomposição palhada Milho Bt
   • Ensaios in vitro
Perfil Metabólico da Comunidade Bacteriana
    • BIOLOG – Ecoplates
Tabela 2. Atividade metabólica (Total – BIOLOG - Ecoplates),
  Diversidade metabólica (Índice de Shannon - H) e Equitabilidade – E de
  amostras de solo rizosférico de 6 genótipos de milho transgênicos e não
  transgênicos,       no       Município       de       Sete      Lagoas
  Ano 2 – Safra 2011/2012
                               Atividade                               H                                    E
      Genótipo      Coleta 1           Coleta 2        Coleta 1            Coleta 2        Coleta 1        Coleta 2
     MON 810         16.59      Aa       21.71    Bb    3.30      ns        3.38      ns    0.97      ns     0.98     ns
   Isolinha 1 + Q    18.89      Aa       18.04    Aa    3.38      ns        3.40      ns    0.98      ns     0.99     ns
     Isolinha 1      16.55      Aa       20.43    Ab    3.33      ns        3.39      ns    0.97      ns     0.99     ns
         Bt11        16.92      Aa       21.50    Ab    3.29      ns        3.41      ns    0.96      ns     0.99     ns
   Isolinha 2 + Q    16.94      Aa       21.26    Ab    3.28      ns        3.39      ns    0.96      ns     0.99     ns
     Isolinha 2      21.59      Aa       18.27    Aa    3.38      ns        3.37      ns    0.99      ns     0.99     ns
    HERCULEX         16.72      Aa       21.20    Ab    3.32      ns        3.38      ns    0.97      ns     0.99     ns
   Isolinha 3 + Q    18.94      Aa       22.05    Ab    3.36      ns        3.40      ns    0.98      ns     0.99     ns
     Isolinha 3      17.65      Aa       16.75    Aa    3.33      ns        3.39      ns    0.97      ns     0.99     ns
     MON8034         15.22      Aa       21.52    Bb    3.32      ns        3.41      ns    0.97      ns     0.99     ns
   Isolinha 4 + Q    18.29      Aa       19.83    Ab    3.30      ns        3.42      ns    0.96      ns     1.00     ns
     Isolinha 4      21.09      Aa       23.12    Ab    3.37      ns        3.40      ns    0.98      ns     0.99     ns
  DKB390 CINCO       14.89      Aa       16.25    Aa    3.19      A         3.39      B     0.94      ns     0.99     ns
     Isolinha 5      17.62      Aa       16.25    Aa    3.36      ns        3.42      ns    0.98      ns     1.00     ns
   Isolinha 5 + Q    20.33      Aa       20.13    Ab    3.38      ns        3.39      ns    0.98      ns     0.99     ns
IMPACTO VIPTERA      17.27      Aa       18.53    Aa    3.32      ns        3.39      ns    0.97      ns     0.99     ns
     Isolinha 6      10.87      Aa       17.65    Ba    3.14      ns        3.38      ns    0.92      A      0.98     B
   Isolinha 6 + Q    19.35      Aa       20.64    Ab    3.37      ns        3.38      ns    0.98      ns     0.99     ns

   Letras maiúsculas comparam médias entre coletas – Scott-Knott a 5%
   Letras minúsculas comparam médias entre colunas (genótipos) – Scott-Knott a 5%
Tabela 3. Atividade metabólica (Total – BIOLOG - Ecoplates),
   Diversidade metabólica (Índice de Shannon - H) e Equitabilidade – E de
   amostras de solo rizosférico de 6 genótipos de milho transgênicos e não
   transgênicos,       no       Município       de      Janaúna,       MG
    Ano 2 – Safra 2011/2012
                               Atividade                              H                                    E
      Genótipo      Coleta 1           Coleta 2       Coleta 1            Coleta 2        Coleta 1        Coleta 2
     MON 810         16.66       A       21.01    B     3.42     ns        3.39      ns    1.00      ns     0.99     ns
   Isolinha 1 + Q    17.17       A       19.76    A     3.41     B         3.37      A     0.99      ns     0.98     ns
     Isolinha 1      13.19       A       20.58    B     3.38     A         3.41      B     0.99      ns     0.99     ns
         Bt11        14.12       A       18.09    B     3.41     B         3.37      A     0.99      ns     0.98     ns
   Isolinha 2 + Q    14.38       A       20.93    B     3.42     ns        3.41      ns    1.00      ns     0.99     ns
     Isolinha 2      15.39       A       18.83    A     3.40     ns        3.38      ns    0.99      ns     0.98     ns
    HERCULEX         16.92       A       20.45    A     3.42     ns        3.40      ns    0.99      ns     0.99     ns
   Isolinha 3 + Q    14.90       A       20.02    B     3.40     ns        3.39      ns    0.99      ns     0.99     ns
     Isolinha 3      15.55       A       19.21    A     3.40     ns        3.40      ns    0.99      ns     0.99     ns
     MON8034         13.89       A       20.57    B     3.40     ns        3.40      ns    0.99      ns     0.99     ns
   Isolinha 4 + Q    14.31       A       19.98    B     3.41     ns        3.41      ns    0.99      ns     0.99     ns
     Isolinha 4      15.06       A       22.15    B     3.40     ns        3.41      ns    0.99      ns     0.99     ns
  DKB390 CINCO       16.14       A       18.70    A     3.41     ns        3.39      ns    0.99      ns     0.99     ns
     Isolinha 5      15.23       A       21.02    B     3.40     ns        3.41      ns    0.99      ns     0.99     ns
   Isolinha 5 + Q    17.46       A       20.02    A     3.41     ns        3.40      ns    0.99      ns     0.99     ns
IMPACTO VIPTERA      18.03       A       20.46    A     3.41     ns        3.41      ns    0.99      ns     0.99     ns
     Isolinha 6      13.62       A       20.27    B     3.39     ns        3.41      ns    0.99      ns     0.99     ns
   Isolinha 6 + Q    16.85       A       21.17    B     3.40     ns        3.39      ns    0.99      ns     0.99     ns




    Letras maiúsculas comparam médias entre coletas – Scott-Knott a 5%
Conclusões
• Projeto 1: O cultivo de milho Bt, nas condições avaliadas,
  não tem causado mudanças significativas na atividade
  das enzimas Arginase, Fosfatase ácida e alcalina e
  Urease;
• Projeto 1: O cultivo de milho Bt, nas condições avaliadas,
  não causou mudanças significativas no perfil metabólico
  de comunidades microbianas amostradas da rizosfera das
  plantas;
• Projeto 2: O cultivo de milho Bt, nas condições avaliadas,
  causou mudanças significativas no perfil metabólico de
  comunidades microbianas amostradas da rizosfera das
  plantas no município de Sete Lagoas, mas não em
  Janaúba.
     • Em sua maioria causando aumento na atividade
       metabólica da comunidade microbiana
Equipe
• Dra. Christiane Abreu de Oliveira Paiva
• Dra. Eliane Aparecida Gomes
• Dr. Francisco Adriano de Souza
• Dr. Ivanildo Evódio Marriel
• M.Sc. Ubiraci Gomes de Paula Lana
Avaliação comparativa da Biota do Solo em Feijoeiro
Olathe Pinto e Olathe 5.1 modificado geneticamente
        para resistência ao mosaico dourado



              Maria Elizabeth Fernandes Correia
              Embrapa Agrobiologia
Impacto do feijoeiro 5.1
 sobre a biota do solo        Componentes investigados

                           Simbiose Feijoeiro/Rhizobium tropici


                                 Micorrizas arbusculares


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                                   feijoeiro

                                   Macro e mesofauna
                                   Biomassa microbiana
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                                   Atividade respiratória
                                   Atividade enzimática
Análise da rizosfera do feijoeiro


Exsudados radiculares e tecidos
vegetais senescidos podem
alterar quantitativamente e
qualitativamente os organismos
do solo, e os processos em que
estão envolvidos



                                  www.agencia.cnptia.embrapa.br
                                  Foto: Dr Itamar Soares de Melo
Locais de estudo
              áreas de cultivo de feijão
   (2 ensaios em cada localidade – 2008/2009)




                                          Santo Antônio de Goiás

Área em ha
    0-42
    43-108                           Sete Lagoas
    109-245
    246-679
    > 680

    outros                     Londrina
Conclusão
   O feijoeiro 5.1, modificado geneticamente para
    resistência ao mosaico dourado, não afeta as
    simbioses com fungos micorrízicos e bactérias
fixadoras de N2, assim como a quantidade, qualidade
       e atividade da biota do solo rizosférico,
 comparativamente ao feijoeiro convencional Olathe
Obrigada!!!

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Análise de Risco Biota Solo

  • 1. Análise de risco sobre a biota do solo Christiane Abreu de Oliveira Paiva Embrapa Milho e Sorgo
  • 2. Porque devemos zelar pela saúde do solo ? POPULAÇÃO MICROBIANA SOLO • FUNGOS, BACTÉRIAS, ALGAS • MACRO E MESO FAUNA SOLO • Fração física, Química • FRAÇÃO BIOLÓGICA CULTURAS • INTERAÇÃO PLANTA-SOLO-MICRORGANISMOS • NUTRIÇÃO
  • 3. Porque nos devemos zelar pela saúde do solo ? 1. Nos solos ocorrem processos chave para equilíbrio da vida no planeta, em sua maioria mediados por comunidades microbianas • Purificação e armazenamento de água • Decomposição/Mineralização • Fixação biológica de Nitrogênio • Ciclagem de Nutrientes
  • 4. 2. Tipicamente, existem 40 milhões de células bacterianas/g de solo (Whitman et www.agencia.cnptia.embrapa.br Foto: Dr Itamar Soares de Melo al. 1998), totalizando uma massa que excede a biomassa de plantas e animais no planeta (Hogan 2010) 3. Fonte de biodiversidade
  • 5. Principais funções dos microrganismos do solo • Fixação Biológica de Nitrogênio • Micorrizas • Microrganismos Promotores do Crescimento de Plantas : fitohormonios • Controle Biológico • Solubilizadores de Rochas • Atividade Enzimática • Banco de Germoplasma
  • 6. Porque devemos monitorar as comunidades microbianas no solo ? 1. Microrganismos são praticamente onipresentes e reagem rápido à alterações químicas e físicas no ambiente 2. Alterações em comunidades microbianas são muitas vezes precursoras de mudanças na saúde e na vitalidade do ambiente como um todo. 3. Comunidades microbianas exercem funções essenciais para a funcionamento do sistema solo- planta 4. Existem metodologias bem estabelecidas para o estudo de comunidades microbianas
  • 7. • Acesso a diversidade microbiana – Domínio de metodologia clássicas, baseadas em técnicas dependentes de cultivo; – Domínio de técnicas moleculares – independentes de cultivo
  • 8. •Avaliação da atividade microbiana no solo – bioindicação da saúde do solo (Medição do impacto ambiental no solo) • Biomassa - coeficiente metabólico • Biolog • DGGE, técnicas moleculares • Enzimas
  • 9. Biota Solo Análise de Risco OGMs
  • 10. Resolução Normativa Não trata especificamente de 09 bioindicadores do solo relacionados CTNBIO a microrganismos Artigo 11: Monitoramento em geral: questionários, relatórios de artigos publicados, outras ferramentas Não existem normas específicas de técnicas e metodologias
  • 11. Tipo de evento Natureza Tipo de da solo e substância cultura Avaliação do Impacto de plantas GMs no solo
  • 12. Analise de risco Pré liberação Indicadores de processos Indicadores de abundância Indicadores de persistência da proteína
  • 13. METODOLOGIAS SUGERIDAS PARA ANÁLISE DE RISCO: –Pré-liberação: • Indicadores de processos: – Métodos enzimáticos, – métodos específicos (depende do evento, ex.: fixação de N), – PCR em tempo real, – Atividade metabólica, – Coeficiente metabólico ??
  • 14. METODOLOGIAS SUGERIDAS PARA ANÁLISE DE RISCO: – Pré-liberação: • Indicadores abundância – Quantificação da população de microrganismos do solo (biota do solo, invertebrados também), biomassa – Indicadores de biodiversidade – Caracterização de grupos específico: métodos moleculares de fingerprint de comunidade (ex.: DGGE, T- RFLP, ...) – Uso de metagenômica para caracterização • Indicadores de persistência da proteína (se for o caso) ou outra substância, como enzimas. – Quantificação por ELISA, quantificação da taxa de decomposição e liberação de nutrientes.
  • 15. Pós-liberação: • Menor número de indicadores – seria feito uma correlação múltipla e tentar sugerir os melhores indicadores para pós monitoramento.
  • 16. Resultados de pesquisa Embrapa Milho e Sorgo Embrapa Agrobiologia
  • 17. Projetos • Impacto da utilização do milho Bt em lepidopteros- praga, predadores e organismos não-alvo – Líder: Simone Martins Mendes • 2010-2012 • Impacto ambiental de milho transgênico expressando toxinas de Bacillus thuringiensis sobre a entomofauna, microbiota do solo e produção de grãos – Líder: Fernando Hercos Valicente • 2/1/2011 a 30/12/2014
  • 18. Projeto 1: Impacto da utilização do milho Bt em lepidopteros praga, predadores e organismos não- alvo • Objetivos/Hipóteses • Hipótese 1: A utilização de plantas de milho Bt não afeta a incidência e atividade de organismos não-alvo • Impactos de toxinas Bt sobre a estrutura e função de comunidades bacterianas na rizosfera • Diversidade funcional da comunidade bacteriana do solo • Diversidade genética da microbiota através de eletroforese em gel de gradiente desnaturante (DGGE) • Hipótese 2: Restos vegetais de plantas Bt podem afetar a comunidade microbiana do solo e apresentar distintas taxas de decomposição, alterando a ciclagem de nutrientes • Decomposição e ciclagem de nutrientes a partir de resíduos de plantas Bt
  • 19. Projeto 1: Impacto da utilização do milho Bt em lepidopteros praga, predadores e organismos não- alvo • Qualidade biológica do solo rizosférico de plantas transgênicas de milho, expressando proteínas CryAb e Cry1F • Atividade Enzimática • Perfil Metabólico de Comunidades
  • 20.
  • 21. Qualidade biológica do solo rizosférico de plantas transgênicas de milho, expressando proteínas CryAb e Cry1F Efeito local predominante, não ocorrendo diferença significativa entre as variedades de Milho Bt avaliadas e sua isolínea
  • 22. Qualidade biológica do solo rizosférico de plantas transgênicas de milho, expressando proteínas CryAb e Cry1F Efeito local predominante, não ocorrendo diferença significativa entre as variedades de Milho Bt avaliadas e sua isolínea
  • 23. Tabela 1. Atividade metabólica (Total – BIOLOG - Ecoplates), Número de substratos utilizados (S), Diversidade metabólica (Índice de Shannon - H) em 72 horas de incubação para amostras de solo não rizosférico e rizosférico de 3 genótipos de milho transgênicos e não transgênicos, em solo de várzea e cerrado
  • 24. • Projeto 2: Impacto ambiental de milho transgênico expressando toxinas de Bacillus thuringiensis sobre a entomofauna, microbiota do solo e produção de grãos • Objetivos • A utilização de plantas de milho Bt não afeta a a estrutura e a função de comunidades microbianas do solo incidência e atividade de organismos não- alvo • Impactos de toxinas Bt sobre a estrutura e função de comunidades bacterianas na rizosfera • Diversidade funcional da comunidade bacteriana do solo • Diversidade genética da microbiota através de eletroforese em gel de gradiente (DGGE), T- RFLP e clonagem/sequenciamento
  • 25. • Projeto 2: Delineamento Experimental Blocos casualizados com 4 repetições • Ano 1 Safra 2010/2011 – 12 tratamentos • Ano 2 Safra 2011/2012 – 18 tratamentos • (Janeiro de 2012) • O experimento plantado na mesma posição ano após ano • Duas Localidades – Sete Lagoas e Janaúba • Duas épocas de amostragem – 30 e 45 dias após plantio • Tratamentos • Milho Bt • Isolinha • Isolinha + tratamento químico
  • 26. Experimento Janúba ano 2 – Safra 2011/2012
  • 27. • Projeto 2: Parâmetros Avaliados Micorrizas • Taxa de colonização radicular • Diversidade molecular da comunidade colonizando raízes (T-RFLP) Fixadores de Nitrogênio • Diversidade molecular genes Nif (DGGE) Comunidade Bacteriana Total • Diversidade molecular da comunidade por 16S rRNA (DGGE) Decomposição palhada Milho Bt • Ensaios in vitro Perfil Metabólico da Comunidade Bacteriana • BIOLOG – Ecoplates
  • 28. Tabela 2. Atividade metabólica (Total – BIOLOG - Ecoplates), Diversidade metabólica (Índice de Shannon - H) e Equitabilidade – E de amostras de solo rizosférico de 6 genótipos de milho transgênicos e não transgênicos, no Município de Sete Lagoas Ano 2 – Safra 2011/2012 Atividade H E Genótipo Coleta 1 Coleta 2 Coleta 1 Coleta 2 Coleta 1 Coleta 2 MON 810 16.59 Aa 21.71 Bb 3.30 ns 3.38 ns 0.97 ns 0.98 ns Isolinha 1 + Q 18.89 Aa 18.04 Aa 3.38 ns 3.40 ns 0.98 ns 0.99 ns Isolinha 1 16.55 Aa 20.43 Ab 3.33 ns 3.39 ns 0.97 ns 0.99 ns Bt11 16.92 Aa 21.50 Ab 3.29 ns 3.41 ns 0.96 ns 0.99 ns Isolinha 2 + Q 16.94 Aa 21.26 Ab 3.28 ns 3.39 ns 0.96 ns 0.99 ns Isolinha 2 21.59 Aa 18.27 Aa 3.38 ns 3.37 ns 0.99 ns 0.99 ns HERCULEX 16.72 Aa 21.20 Ab 3.32 ns 3.38 ns 0.97 ns 0.99 ns Isolinha 3 + Q 18.94 Aa 22.05 Ab 3.36 ns 3.40 ns 0.98 ns 0.99 ns Isolinha 3 17.65 Aa 16.75 Aa 3.33 ns 3.39 ns 0.97 ns 0.99 ns MON8034 15.22 Aa 21.52 Bb 3.32 ns 3.41 ns 0.97 ns 0.99 ns Isolinha 4 + Q 18.29 Aa 19.83 Ab 3.30 ns 3.42 ns 0.96 ns 1.00 ns Isolinha 4 21.09 Aa 23.12 Ab 3.37 ns 3.40 ns 0.98 ns 0.99 ns DKB390 CINCO 14.89 Aa 16.25 Aa 3.19 A 3.39 B 0.94 ns 0.99 ns Isolinha 5 17.62 Aa 16.25 Aa 3.36 ns 3.42 ns 0.98 ns 1.00 ns Isolinha 5 + Q 20.33 Aa 20.13 Ab 3.38 ns 3.39 ns 0.98 ns 0.99 ns IMPACTO VIPTERA 17.27 Aa 18.53 Aa 3.32 ns 3.39 ns 0.97 ns 0.99 ns Isolinha 6 10.87 Aa 17.65 Ba 3.14 ns 3.38 ns 0.92 A 0.98 B Isolinha 6 + Q 19.35 Aa 20.64 Ab 3.37 ns 3.38 ns 0.98 ns 0.99 ns Letras maiúsculas comparam médias entre coletas – Scott-Knott a 5% Letras minúsculas comparam médias entre colunas (genótipos) – Scott-Knott a 5%
  • 29. Tabela 3. Atividade metabólica (Total – BIOLOG - Ecoplates), Diversidade metabólica (Índice de Shannon - H) e Equitabilidade – E de amostras de solo rizosférico de 6 genótipos de milho transgênicos e não transgênicos, no Município de Janaúna, MG Ano 2 – Safra 2011/2012 Atividade H E Genótipo Coleta 1 Coleta 2 Coleta 1 Coleta 2 Coleta 1 Coleta 2 MON 810 16.66 A 21.01 B 3.42 ns 3.39 ns 1.00 ns 0.99 ns Isolinha 1 + Q 17.17 A 19.76 A 3.41 B 3.37 A 0.99 ns 0.98 ns Isolinha 1 13.19 A 20.58 B 3.38 A 3.41 B 0.99 ns 0.99 ns Bt11 14.12 A 18.09 B 3.41 B 3.37 A 0.99 ns 0.98 ns Isolinha 2 + Q 14.38 A 20.93 B 3.42 ns 3.41 ns 1.00 ns 0.99 ns Isolinha 2 15.39 A 18.83 A 3.40 ns 3.38 ns 0.99 ns 0.98 ns HERCULEX 16.92 A 20.45 A 3.42 ns 3.40 ns 0.99 ns 0.99 ns Isolinha 3 + Q 14.90 A 20.02 B 3.40 ns 3.39 ns 0.99 ns 0.99 ns Isolinha 3 15.55 A 19.21 A 3.40 ns 3.40 ns 0.99 ns 0.99 ns MON8034 13.89 A 20.57 B 3.40 ns 3.40 ns 0.99 ns 0.99 ns Isolinha 4 + Q 14.31 A 19.98 B 3.41 ns 3.41 ns 0.99 ns 0.99 ns Isolinha 4 15.06 A 22.15 B 3.40 ns 3.41 ns 0.99 ns 0.99 ns DKB390 CINCO 16.14 A 18.70 A 3.41 ns 3.39 ns 0.99 ns 0.99 ns Isolinha 5 15.23 A 21.02 B 3.40 ns 3.41 ns 0.99 ns 0.99 ns Isolinha 5 + Q 17.46 A 20.02 A 3.41 ns 3.40 ns 0.99 ns 0.99 ns IMPACTO VIPTERA 18.03 A 20.46 A 3.41 ns 3.41 ns 0.99 ns 0.99 ns Isolinha 6 13.62 A 20.27 B 3.39 ns 3.41 ns 0.99 ns 0.99 ns Isolinha 6 + Q 16.85 A 21.17 B 3.40 ns 3.39 ns 0.99 ns 0.99 ns Letras maiúsculas comparam médias entre coletas – Scott-Knott a 5%
  • 30. Conclusões • Projeto 1: O cultivo de milho Bt, nas condições avaliadas, não tem causado mudanças significativas na atividade das enzimas Arginase, Fosfatase ácida e alcalina e Urease; • Projeto 1: O cultivo de milho Bt, nas condições avaliadas, não causou mudanças significativas no perfil metabólico de comunidades microbianas amostradas da rizosfera das plantas; • Projeto 2: O cultivo de milho Bt, nas condições avaliadas, causou mudanças significativas no perfil metabólico de comunidades microbianas amostradas da rizosfera das plantas no município de Sete Lagoas, mas não em Janaúba. • Em sua maioria causando aumento na atividade metabólica da comunidade microbiana
  • 31. Equipe • Dra. Christiane Abreu de Oliveira Paiva • Dra. Eliane Aparecida Gomes • Dr. Francisco Adriano de Souza • Dr. Ivanildo Evódio Marriel • M.Sc. Ubiraci Gomes de Paula Lana
  • 32. Avaliação comparativa da Biota do Solo em Feijoeiro Olathe Pinto e Olathe 5.1 modificado geneticamente para resistência ao mosaico dourado Maria Elizabeth Fernandes Correia Embrapa Agrobiologia
  • 33. Impacto do feijoeiro 5.1 sobre a biota do solo Componentes investigados Simbiose Feijoeiro/Rhizobium tropici Micorrizas arbusculares Solo sob influência do feijoeiro Macro e mesofauna Biomassa microbiana Alfa-proteobactérias Atividade respiratória Atividade enzimática
  • 34. Análise da rizosfera do feijoeiro Exsudados radiculares e tecidos vegetais senescidos podem alterar quantitativamente e qualitativamente os organismos do solo, e os processos em que estão envolvidos www.agencia.cnptia.embrapa.br Foto: Dr Itamar Soares de Melo
  • 35. Locais de estudo áreas de cultivo de feijão (2 ensaios em cada localidade – 2008/2009) Santo Antônio de Goiás Área em ha 0-42 43-108 Sete Lagoas 109-245 246-679 > 680 outros Londrina
  • 36. Conclusão O feijoeiro 5.1, modificado geneticamente para resistência ao mosaico dourado, não afeta as simbioses com fungos micorrízicos e bactérias fixadoras de N2, assim como a quantidade, qualidade e atividade da biota do solo rizosférico, comparativamente ao feijoeiro convencional Olathe