2. LESÕES DE PELE
LESÕES DE PELE
A pele está constantemente exposta a
estímulos patológicos internos e
externos. Entretanto, o seu número de
respostas a tais estímulos é bastante
limitado. Essas respostas se
manifestam clinicamente como lesões.
3. CLASSIFICAÇÃO EM CINCO GRANDES GRUPOS:
ALTERAÇÃO DA COR DA PELE
Cor da pele irregular ocorre quando
há mudanças da coloração natural
da pele. A cor da pele, dos olhos e
do cabelo é determinada pela
melanina, sua função confere a
pigmentação.
4. CLASSIFICAÇÃO EM CINCO GRANDES GRUPOS:
CAUSAS
Alterações genéticas
Calor
Exposição solar
Escoriações ou ferimentos
Alterações hormonais.
5. LESÕES DE PELE
MANCHAS OU MÁCULAS VASCULOS
SANGÜINEAS
Mácula, ou mancha na pele, é uma área
plana, sem alteração de textura ou
espessura, que se difere do resto do corpo
pela sua cor. Elas podem ser mais claras ou
mais escuras que o tom natural da pele da
pessoa e normalmente têm menos de dez
milímetros de largura.
7. CLASSIFICAÇÃO EM CINCO GRANDES GRUPOS:
ERITEMA
É uma mancha de tonalidade avermelhada, do róseo que
se deve à vasodilatação. Desaparece quando submetido
a dígito ou vitropressão. Dependendo de sua tonalidade,
pode ser subdividido em:
Rubor--É um eritema rubro devido à vasodilatação
arterial. Acompanha-se de aumento local de temperatura.
Enantema--É um eritema localizado em mucosa.
Exantema-- um eritema generalizado, agudo, geralmente
de evolução rápida, que pode ser difuso ou mostrar áreas
de pele normal de primeiro. Ex: Escarlatina
(streptococcus pyogenes, rubéola, sarampo...)
9. CLASSIFICAÇÃO EM CINCO GRANDES GRUPOS:
PÚRPURA
É uma mancha de tonalidade
avermelhada, decorrente do
extravasamento de hemácias na derme.
Pode tornar-se arroxeada e amarelada,
dependendo do tempo transcorrido
desde a hemorragia.
11. CLASSIFICAÇÃO EM CINCO GRANDES GRUPOS:
CIANOSE
É a coloração arroxeada
regional da pele e de
mucosas, decorrente da
excessiva concentração de
hemoglobina reduzida no
sangue.
13. CLASSIFICAÇÃO EM CINCO GRANDES GRUPOS:
LESÕES SÓLIDAS
Decorrem da presença de processo inflamatório,
hiperplásico, neoplásico ou de acúmulo circunscrito de
metabólitos. Podem ser subdivididas nos seguintes tipos:
PÁPULA--É uma lesão elevada, sólida, menor ou igual a
1 cm em tamanho, que resulta da presença de
metabólitos ou de infiltrado celular na derme ou de
hiperplasia dos componentes epidérmicos.
NÓDULO--É uma lesão sólida, visível ou apenas
palpável, de 1 a 3 cm de tamanho, que resulta da
presença de infiltrado celular ou de acúmulo de
metabólitos na derme profunda ou no tecido celular
subcutâneo.
15. CLASSIFICAÇÃO EM CINCO GRANDES GRUPOS:
LESÕES DE CONTEÚDO LÍQUIDO
VESÍCULA-É uma coleção circunscrita de líquido seroso ou sero-
hemorrágico, menor ou igual a 1 cm, de localização intra ou
subepidérmica.
PÚSTULA--É uma coleção circunscrita de pus, menor ou igual a
1 cm. Nem sempre sua presença é sinal de processo infeccioso.
BOLHA--É uma coleção circunscrita de líquido seroso,
hemorrágico ou purulento, maior que 1 cm. Pode ter localização
intradérmica, dérmica.
ABSCESSO--É uma coleção circunscrita de pus na derme ou no
tecido celular subcutâneo.
HEMATOMA--É uma coleção circunscrita de sangue na derme
ou no tecido celular subcutâneo, elevada ou não, de tamanho
variável.
17. ALTERAÇÕES DE ESPESURAS
EDEMA--É uma distensão dá pele que tem cor
normal, rósea ou esbranquiçada, causada pelo
extravasamento de líquido para o espaço extra
vascular.
INFILTRAÇÃO-É um aumento da consistência e da
espessura da pele, com limites imprecisos e cor
normal, rósea ou eritematosa. Resulta da presença
de infiltrado celular na dorme.
ESCLEROSE--É um endurecimento da pele que se
apresenta mais firme, aderente aos planos
profundos, plana ou ligeiramente deprimidos de cor
variável e limites precisos. Resulta de proliferação do
colágeno.
18. ATROFIA--É uma diminuição da espessura da
pele, que se torna delgada, deprimida e às
vezes pregueada. É causada por diminuição do
número e/ou volume dos elementos
constituintes da pele.
CICATRIZ--É uma lesão de superfície lisa, sem
os sulcos, poros, pelos e saliências da pele
normal. É uma sequela que resulta de um
processo de reparação conjuntiva e/ou epitelial.
Pode ser atrófica ou hipertrófica e tem a forma
da lesão da qual se origina.
19. PERDAS TECIDUAIS
São as lesões oriundas da eliminação
exagerada ou da destruição dos tecidos
cutâneos.
EROSÃO OU EXULCERAÇÃO--Consiste em
perda superficial de substância da pele,
acometendo apenas a epiderme. Ao regredir
não deixa cicatriz.
ULCERAÇÃO—É uma perda de substância da
epiderme, da derme às vezes até da
hipoderme. Cura-se deixando cicatriz. O nome
úlcera é utilizado quando a ulceração é crônica.
20. FISSURA --É uma perda de substância
linear da epiderme e às vezes também da
derme.
CROSTA--É uma lesão caduca decorrente
do ressecamento de secreção serosa pus
(purulenta) ou sangue (hemorrágica).
ESCARA--É um tecido cutâneo necrosado,
de cor negra.
21. HERPES SIMPLES
Causada por um vírus, o herpes simplex 1 (HSV), essa
infecção recorrente começa com um formigamento nos lábios e
segue com uma coceira até que, finalmente, eclodem as
bolhas. Por fim, elas se transformam em feridas.
22. CURIOSIDADE
Estima-se que cerca de 90% da população mundial tenha o
vírus do herpes alojado no organismo. Mas apenas de 10 a
15% manifesta os sintomas.
23. TRANSMISSÃO
A transmissão é feita por gotículas de saliva, beijo, objetos
contaminados levados à boca e por aí vai. Por isso, é bem
comum que o primeiro contato com o HSV aconteça ainda na
infância.
24. HSV-2
Normalmente transmitido sexualmente, o HSV-2 provoca
coceira e bolhas ou mesmo úlceras e feridas genitais.
Entretanto, algumas pessoas com HSV-2 não apresentam
quaisquer sinais (latência).
25. CURIOSIDADE
O herpes genital é mais comumente transmitido
pelo contato com a pele de uma pessoa infectada
que tem lesões visíveis, bolhas ou erupções
(uma crise ativa), mas você também pode
contrair herpes a partir do contato com a pele de
uma pessoa infectada mesmo quando NÃO há
lesões visíveis (e a pessoa pode nem saber que
está infectada) ou pelo contato com a saliva ou
com fluidos da vagina de uma pessoa infectada.
26. SINTOMAS
Herpes genital pode causar feridas no pênis, saco escrotal,
coxas e na uretra, bem como na vagina, vulva e colo do útero.
Feridas também podem aparecer nas nádegas, boca e no ânus.
OUTROS SINTOMAS:
Linfonodos aumentados e sensíveis na virilha durante uma crise
Dor ao urinar
As mulheres podem ter corrimento vaginal ou, ocasionalmente,
não podem esvaziar a bexiga e precisam de um cateter urinário
27. PROBLEMAS MAIS GRAVES
Infecção de recém-nascidos por meio do contato do bebê com o vírus
durante o trabalho de parto. O contágio de herpes por bebês recém-
nascidos pode resultar em danos cerebrais, cegueira e pode levar até
mesmo à morte em casos mais severos
Problemas de bexiga, resultantes da presença de feridas na região da
uretra, obstruindo-a e impedindo a saída da urina. Nesses casos, é
necessário o uso de um cateter para fazer a drenagem da bexiga
Meningite está entre as possíveis complicações do herpes genital,
causada pela inflamação das membranas e do líquido
cefalorraquidiano presente no sistema nervoso
Outro problema que pode ser causado é a retite – inflamação do reto,
provocada muitas vezes por sexo anal.
28. HERPES ZOSTER
HERPES ZOSTER
É uma infecção viral que provoca
vesículas na pele e geralmente é
acompanhada de dor intensa. Ela
pode acometer qualquer parte do
seu corpo, porém é mais frequente
no tronco e no rosto.
29. HERPES ZOSTER
CAUSAS
É causado pelo vírus varicela-zoster – o
mesmo agente da catapora – e acomete
pessoas que tiveram catapora em algum
momento da vida e ficaram com vírus latente
(adormecido) em gânglios do corpo. Anos
mais tarde, esse vírus pode reativar na
forma de herpes zoster.
30. HERPES ZOSTER
CONTÁGIO
Ainda que raro, uma pessoa com herpes zoster pode
transmitir o vírus varicela-zoster para quem não está
imune à catapora.
Ocorre por meio do contato direto com as lesões da
pele. Uma vez infectada, a pessoa poderá
desenvolver catapora, correndo o risco de
desenvolver herpes-zoster no futuro.
Qualquer um que tenha um sistema imunológico
debilitado
Recém-nascidos (principalmente prematuros)
Grávidas.
31. HERPES ZOSTER
FATORES DE RISCO
Quem já teve varicela pode desenvolver herpes
zoster.
Idade, quanto maior a idade maior é o risco.
Doenças que debilitam o sistema imunológico,
tais como HIV/AIDS e câncer.
Tratamentos para câncer.
Medicamentos contínuos que reduzem a
imunidade.
32. HERPES ZOSTER
SINTOMAS
Herpes zoster se desenvolve em fases:
Período de incubação (antes das erupções)
Dor
Ardor e sensação de cócegas e/ou
formigamento na área em torno dos nervos
afetados
Calafrios
Distúrbio gastrointestinal
33. HERPES ZOSTER
Fase ativa
A erupção aparece.
O fluído dentro das vesículas é claro no início, mas
pode tornar-se turvo após três ou quatro dias.
Podem ocorrer na testa, bochecha, nariz ou em torno
de um dos olhos (chamado também de herpes zoster
oftálmico).
Pode ser acompanhada de dor, descrita como
"agulhas penetrantes na pele".
As vesículas vão regredir gerando uma crosta que
persiste por cinco dias em média.
34. HERPES ZOSTER
Fase crônica
Queimação e pontadas na área
onde ocorreram as erupções.
Dor persistente no local, que pode
durar anos.
Extrema sensibilidade ao toque.
35. HERPES ZOSTER
TRATAMENTO
Não há cura para o herpes zoster, mas o tratamento pode
reduzir a duração da doença e prevenir complicações.
Medicamentos antivirais, para reduzir a dor e a duração
das lesões.
Medicamentos para a dor, para ajudar a reduzir a dor
durante a duração da doença.
Prevenção das infecções secundárias das lesões da
pele.
Banhos frios ou frescos e fazer compressas úmidas na
região das lesões podem ajudar a aliviar a coceira e dor.
36. EXAMES
CULTURA DE VÍRUS
EXAME DE REAÇÃO DE POLIMERASE EM
CADEIA
EXAME DE SANGUE
37. TRATAMENTO
Não há cura para o herpes zoster, mas o tratamento pode
reduzir a duração da doença e prevenir complicações.
Medicamentos antivirais, para reduzir a dor e a duração
das lesões.
Medicamentos para a dor, para ajudar a reduzir a dor
durante a duração da doença.
Prevenção das infecções secundárias das lesões da
pele.
Banhos frios ou frescos e fazer compressas úmidas na
região das lesões podem ajudar a aliviar a coceira e dor.
44. PSORÍASE
A psoríase é uma doença comum da pele
caracterizada por lesões avermelhadas e
descamativas, normalmente em placas, que
mais frequentemente aparecem no couro
cabeludo, cotovelos e joelhos. É crônica,
porém não contagiosa, surge principalmente
entre os 30 e os 50 anos, mas em 15% dos
casos pode aparecer ainda na infância.
45. PSORÍASE
CAUSAS
Infecções de garganta e de pele.
Lesões na pele, como feridas, machucados,
queimaduras de sol e picadas de inseto.
Estresse, tempo frio.
Fumo, consumo excessivo de álcool.
Medicamentos, como alguns prescritos para
transtorno bipolar, pressão alta e malária.
50. DERMATITE DE CONTATO
É uma reação inflamatória que ocorre na
pele devido à exposição a um componente
que causa irritação ou alergia.
Diagnóstico
Exame físico completo e análise de histórico
de saúde.
Teste de alergia ou hipersensibilidade.
51. DERMATITE DE CONTATO
TRATAMENTO
No momento do contato, lavar o local com
água corrente, de forma a não deixar
nenhum vestígio do agente alérgeno ou
irritante em sua pele.
Evitar o agente que causa dermatite de
contato.
Compressas úmidas podem ajudar a aliviar a
vermelhidão e coceira.
52.
53.
54. DERMATITE SEBORRÉICA
É uma inflamação na pele que
causa descamação e
vermelhidão principalmente em
algumas áreas da face, como
sobrancelhas e cantos do nariz,
além de afetar couro cabeludo.
55. DERMATITE SEBORRÉICA
CAUSAS
Causas exatas da dermatite seborreica
ainda não são conhecidas. Parece ser
uma combinação de vários fatores, tais
como:
Tendência individual (tipo de
pele),estresse., certas condições
médicas e medicamentos ,tempo frio e
seco.
56.
57. IMPETIGO
É uma infecção bacteriana superficial da pele
muito comum, altamente contagiosa, vista
mais frequentemente na face ou extremidades
da pele de crianças.
MILICÉRIAS (crostas)
58. CAUSAS
Infecção cutânea, altamente contagiosa,
causada por dois diferentes germes:
Staphylococcus aureus, uma bactéria gram-
positiva, com o formato aproximado de um
cacho de uva, que pode formar colônias na pele
e nas narinas de pessoas saudáveis;
Streptococcus pyogenes (estreptococos beta-
hemolíticos do grupo A) que habita
normalmente nossa pele, boca e trato
respiratório superior.
59. MICROBIÓTA/ SISTEMA IMUNE
De maneira geral, essas bactérias não fazem mal
nenhum ao hospedeiro. No entanto, uma queda no
sistema de defesa do organismo, um ferimento
superficial na pele (um pequeno corte, um arranhão,
a picada de um inseto) ou mesmo lesões provocadas
por outras doenças de pele que possam servir de
porta de entrada para o micróbio, são fatores
favoráveis para a manifestação da doença.
Portadores de diabetes ou com o sistema
imunológico comprometido correm risco maior de
desenvolver impetigo.
60. CONTÁGIO
O contágio pode ocorrer através do contato
direto com as feridas ou com gotículas da
secreção nasal das pessoas infectadas ou,
ainda, por objetos contaminados (roupas
pessoais, de cama, de banho, brinquedos, etc.).
O período de incubação varia de quatro a dez
dias, fase em que o paciente pode transmitir a
doença, apesar de não apresentar nenhum
sinal visível da infecção.
61. TIPOS E SINTOMAS
As manifestações cutâneas do
impetigo variam de acordo com o
tipo do agente infeccioso.
62. IMPETIGO COMUM OU NÃO BOLHOSO
o agente infeccioso costuma ser a bactéria
estreptococos. A principal manifestação da doença é
o aparecimento de pequenas bolhas parecidas com
espinhas cheias de pus (pápulas eritematosas),
especialmente ao redor do nariz e da boca, mas que
também podem surgir nos braços e nas pernas.
Quando rompem e vazam, essas bolhinhas dão lugar
a feridas avermelhadas que, depois, são cobertas
por uma crosta cor de mel, que cai sem deixar
cicatrizes.
63. IMPETIGO BOLHOSO
é causado pelo Staphylococcus aureus, que produz
toxinas que favorecem o aparecimento de vesículas
maiores, cheias de líquido amarelado.
Em geral, elas se instalam no peito, braços, abdômen e
nádegas, principalmente de bebês e crianças na idade
pré-escolar, e podem vir acompanhadas de febre e mal-
estar.
Quando rompem, deixam no lugar uma lesão vermelho-
vivo, inflamada e úmida, que não dói, mas pode coçar e
desaparece sem deixar marcas. Segundo dados
publicados pela Anvisa, o impetigo bolhoso é responsável
por 10% dos casos da doença.
64. ECTIMA
É considerada a forma mais grave do impetigo, porque
acomete as camadas mais profundas da pele.
Geralmente é causada pelo Streptococcus pyogenes,
embora possa ocorrer uma infecção simultânea pelo
Staphilococus aureus.
As lesões (uma ou várias) – úlceras profundas, dolorosas
e cheias de pus – aparecem sobretudo nas pernas e
deixam cicatrizes depois de curadas.
Outro sinal de ectima é a presença de linfonodos
(gânglios linfáticos) aumentados na cadeia próximas das
feridas, como resposta do sistema de defesa do
organismo contra o agente agressor.
65. DIAGNÓSTICO
O diagnóstico baseia-se na avaliação clínica
das lesões que aparecem na pele. No
entanto, é possível recorrer a exames
laboratoriais para determinar o agente
patogênico, o que ajuda a estabelecer o
diagnóstico diferencial com outras doenças de
pele e a selecionar o tipo de tratamento mais
indicado para o caso.
66. COMPLICAÇÕES
Em geral, o impetigo é uma doença benigna que evolui favoravelmente,
desde que receba o tratamento adequado. Em alguns poucos casos,
porém, podem ocorrer as seguintes complicações:
Glomerulonefrite pós-estreptocócica – doença renal grave produzida
pelo estreptococo beta-hemolítico do grupo A, o mesmo causador de
infecções em órgãos da orofaringe;
Celulite infecciosa – doença grave, potencialmente fatal, que afeta os
tecidos sob a pele e pode alcançar os nódulos linfáticos, a corrente
sanguínea e disseminar-se pelo organismo.
Observação: não confundir a celulite infecciosa com a lipodistrofia
ginoide (também conhecida popularmente por celulite), distúrbio
que afeta mais as mulheres e é causado pelo acúmulo do tecido
gorduroso, água e toxinas sob a pele, que adquire uma aparência
característica.
67. TRATAMENTO
O tratamento do impetigo deve começar tão logo seja feito o diagnóstico da
doença ou, no máximo, 48 horas depois do aparecimento dos primeiros
sintomas para evitar complicações. Ele inclui a indicação de antibióticos por via
oral ou em forma de cremes e pomadas de uso tópico, isto é, aplicados
diretamente sobre as lesões cutâneas, depois que as crostas foram amolecidas
com água morna e retiradas.
Mesmo que os sintomas tenham melhorado com as primeiras doses ou
aplicações do antibiótico, é fundamental que seu uso seja mantido nos horários
e prazo prescritos pelo médico para evitar que as bactérias desenvolvam
resistência aos remédios.
Os cuidados com a higiene pessoal e com a área infectada, somados ao
tratamento medicamentoso, além de acelerar o processo de cura, são medidas
fundamentais para reduzir os casos de contágio e possíveis recidivas da
doença.
68.
69.
70.
71. RECOMENDAÇÕES/PREVENÇÃO
Nunca se descuide dos cuidados básicos de higiene, como lavar as mãos com
frequência, especialmente antes das refeições e depois de usar o banheiro;
Não compartilhe com as pessoas doentes objetos de uso pessoal, como
toalhas, lençóis, pentes e escova de cabelo, por exemplo;
Evite tocar nas feridas, se elas já apareceram na pele, para não espalhar a
infecção por outras partes do corpo;
Lave as lesões com água e sabão, seque bem e cubra com gaze ou outro tipo
de curativo;
Use lenços de papel para assoar o nariz ou quando espirrar e depois descarte-
os.
Acima de tudo, não se automedique. Procure o dermatologista ou o pediatra tão
logo apareça qualquer problema na pele.