3. Como a rubéola surgiu?
Em 1815, a rubéola foi reconhecida como doença com a descrição de
"exantema confundível com a escarlatina". O nome rubella foi mencionado
pela primeira vez em 1866. Em 1938, foi demonstrado que a infecção tem
origem virótica e em 1966, começaram os primeiros estudos para a fabricação
de uma vacina a partir de vírus atenuado. Em 1970, as vacinas começaram a
ser utilizadas em escala comercial em diversos países.
4. Definição
⧫ A Rubéola também conhecida como
sarampo
alemão é uma doença infecto-contagiosa
causada pelo Togavírus.
⧫ Sua característica mais marcante são as
manchas vermelhas que aparecem primeiro
na face e atrás da orelha e depois se espalham
pelo corpo inteiro.
5. — Ministério da Saúde
A transmissão da rubéola acontece diretamente de pessoa a
pessoa, por meio das secreções nasofaríngeas expelidas pelo
doente ao tossir, falar ou respirar. O período de transmissibilidade é
de 5 a 7 dias antes e depois do início do exantema, que é uma
erupção cutânea. A maior transmissibilidade ocorre dois dias antes
e depois do início do exantema.
6. Transmissão Rubéola congênita
Observação sobre a transmissão
É pouco frequente a
transmissão através do
contato com objetos
recém- contaminados por
secreções de nariz, boca e
garganta, sangue, urina e
fezes dos doentes.
A rubéola congênita
acontece quando a mulher
grávida adquire rubéola e
infecta o feto porque o
Vírus atravessa a placenta.
7. Sintomas
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O período de incubação do vírus é de cerca de 15
dias e os sintomas são parecidos com os da gripe:
⧫ Dor de cabeça;
⧫ Dor ao engolir;
⧫ Dores no corpo (articulações e músculos);
⧫ Coriza;
⧫ Aparecimento de gânglios (ínguas);
⧫ Febre;
⧫ Exantemas (manchas avermelhadas)
inicialmente no rosto que depois se espalham
pelo corpo todo.
8. Como é feito o diagnóstico?
Para o diagnóstico da rubéola são feitos exames
laboratoriais, disponíveis na rede pública em todos os
estados, para confirmação ou descarte de casos, como
titulação de anticorpos IgM e IgG para rubéola.
Na situação atual de eliminação da rubéola, identificar
precocemente um caso suspeito e realizar as ações de
vigilância de forma adequada com uma correta
investigação epidemiológica, a realização do diagnóstico
diferencial é muito importante para classificar
adequadamente qualquer caso suspeito.
9. Como é feito o diagnóstico?
A leucopenia é um achado frequente. O diagnóstico laboratorial é realizado por meio da sorologia
para detecção de anticorpos IgM específicos para rubéola, desde o início até o 28º dia após o
exantema. A sua presença indica infecção recente. A detecção de anticorpos IgG ocorre,
geralmente, após o desaparecimento do exantema, alcançando pico máximo entre 10 e 20 dias,
permanecendo detectáveis por toda a vida. São utilizadas as seguintes técnicas: inibição da
hemaglutinação, que apesar do baixo custo e simples execução, seu uso vem sendo substituído
por outras técnicas mais sensíveis, como aglutinação do látex, imunofluorescência,
hemaglutinação passiva, ensaio imunoenzimático (ELISA). Os laboratórios de referência para o
diagnóstico da rubéola, realizam de rotina, somente a pesquisa de anticorpos IgM, pelo método
ELISA, no caso de rubéola pós-natal. Coletar uma amostra de sangue no primeiro contato com o
caso suspeito. As amostras de sangue coletadas após 28 dias são consideradas tardias, mas
mesmo assim, devem ser aproveitadas e encaminhadas ao laboratório de referência estadual para
a realização da pesquisa de IgM. É importante ressaltar que resultados não reagentes para IgM não
descartam a possibilidade de infecção recente pelo vírus da rubéola.
10. Tratamento
e Prevenção
O tratamento é sintomático. Antitérmicos e analgésicos
ajudam a diminuir o desconforto, aliviar as dores de
cabeça e do corpo e baixar a febre.
Recomenda-se também que o paciente faça repouso
durante o período crítico da doença.
Criança que nasce com rubéola pode transmitir o vírus
por até um ano. Por isso, devem ser mantidas afastadas
de outras crianças e de gestantes.
11. Crianças com Rubéola
⧫ Crianças que nasceram com rubéola congênita
devem ser acompanhadas por uma equipe de
médicos, pois pode aparecer diversas
complicações.
⧫ Além do pediatra as crianças devem ser vistas
por especialistas e por fisioterapeutas que
podem ajudar no seu desenvolvimento motor
e cerebral.
12. Vacina e prevenção
A vacina é a única medida preventiva e para ser segura é
importante que o esquema de vacina esteja completo. A
vacina existente hoje é a tríplice, feita da combinação contra a
rubéola, caxumba e sarampo.
Ainda existe a vacina tetra viral que também protege contra a
catapora.
Para as crianças acima de 2 anos de idade administrar a
segunda dose com a vacina tríplice viral observando o
intervalo mínimo de 30 dias entre as doses.
Considerar “vacinada a criança que
comprovadamente tenha 2 (duas) doses de vacina com
componente sarampo, caxumba e rubéola.
13. Vigilância
Epidemiológica
Objetivos: Identificar a circulação do vírus da Rubéola
com vistas a adotar medidas de contenção.
Detectar e investigar os casos suspeitos da SRC.
Doença de notificação compulsória e de investigação
obrigatória.